sábado, 1 de janeiro de 2022

Luciana faz defesa da federação partidária




Durante entrevista ao programa Folha Política da Rádio Folha FM 96,7, ontem, a vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoBLuciana Santos, comentou sobre o andamento das conversas sobre a possível federalização entre seu partido com o PT, PSB, PSOL e PV. 

União estável

De acordo com a dirigente nacional, a federalização é uma ferramenta que irá inovar a política brasileira e vai ajudar no exercício da unidade política do País. Sobre a união de partidos, que não será válida apenas nas eleições de 2022,, mas posteriormente, Luciana classificou a federalização como “união estável''. 

“A federalização não é simples de se formar, porque esse sempre foi um dos grandes problemas da nossa perspectiva, do nosso projeto de País. É que a gente nunca conseguiu organizar um núcleo estratégico do nosso campo, ou seja, de que campo for. E nós, mesmo com as dificuldades de unidade política, de ter unidade de ação, e isso tem atrapalhado muito”, avaliou.

PT era o partido que estava com ressalvas quanto à junção. No entanto, nas últimas semanas, o diretório nacional petista aprovou a abertura das conversas com PSB, PCdoB, PV e PSOL para a formação para as eleições de 2022. Agora, conforme adiantou a coluna Folha Política de ontem, no entendimento do PT, o PSB tenta recuar da federação. Essa percepção ocorre, entre outras coisas, por conta das prioridades apresentadas pelos socialistas que estão conflitando as prioridades dos petistas.

Na perspectiva da comunista, a falta de unidade no campo possibilitou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse o vencedor das eleições presidenciais de 2018. “Eu considero que foi uma das coisas que possibilitou esse reverso em nível nacional. É que nós nunca conseguimos fazer um núcleo estratégico mais coeso, mais afinado. E a federação vai exigir mais esse esforço porque precisa ser um programa único, ela precisa ter um estatuto único e isso força a unidade e isso é bom para o Brasil. E i não é só para a esquerda. Isso é bom para direito, é bom para o centro, o que importa é que isso dá mais nitidez, é mais pedagógico, inclusive, aos olhos do povo para que entenda melhor como se dá a dinâmica da política”, pontuou.

Junção dos partidos

Ainda na entrevista, Luciana afirmou que seria “extraordinário” a junção dos partidos e destacou que formações políticas partem da dinâmica regional.  “Acontece que a dinâmica da luta política se dá muito a partir da dinâmica regional e como a federação tem prazo porque ela tem que dar entrada em fevereiro não é o mesmo tempo político que se resolve a equação majoritária”, explicou.

Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

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