quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Pernambuco apresenta menor número de endividamento




Pernambuco está com as contas sob controle, segundo o Relatório de Gestão Fiscal do segundo quadrimestre de 2020, que corresponde aos meses de  maio, junho, julho e agosto. Os dados foram apresentados pelo secretário da Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, para à Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Um dos dados de destaque é a capacidade de endividamento do Estado, abaixo de 50%. 

Segundo o secretário Décio Padilha, a receita corrente líquida do Estado apresenta um crescimento, chegando ao nível de R$ 26,4 bilhões. “A receita vem crescendo desde o primeiro quadrimestre de 2019. É um aumento significativo e importante. Pernambuco está com o menor endividamento histórico da trajetória democrática de estado, nunca houve um endividamento tão pequeno. A gente só deve 49,9% da receita corrente líquida total. O estado de São Paulo, que é rico, tem endividamento de 180%, lembrando que Pernambuco desde 2017 ele não pode fazer novas operações de crédito, o que fazemos é pagar dívida”, disse. 

Quanto aos restos a pagar, que são as despesas orçamentárias empenhadas pela Administração Pública na vigência do exercício financeiro corrente e que não foram pagas até 31 de dezembro deste mesmo exercício, Pernambuco também apresenta um desempenho positivo. 

Décio conta que resta apenas um saldo de R$ 293 milhões, que serão pagos já no próximo mês de outubro. “Em 2019 pagamos as correntes e as que tínhamos e em janeiro de 2020, deu um pulo grane numa melhoria de balanço fiscal, poupança corrente, organizando finanças. Os restos chegaram à R$ 718 milhões, teve capacidade financeira de pagar as dívidas e finalizou 2019 com R$ 640 milhões a menos. Vamos encerrar no dia 30 de outubro, e não terá mais restos a pagar, o saldo de R$ 293 milhões”, declarou. 

De acordo com o deputado estadual e presidente da Comissão, Aluísio Lessa (PSB), destaca que a capacidade de organização financeira do estado contribui para atração de investimentos, já que o Estado não pode conseguir empréstimos, por conta da classificação C na Capacidade de Pagamento (Copag). 

“Os deputados acompanharam, e está sendo bem conduzido no caminho de superar essa crise. Pernambuco está com as contas sob controle, não significa que estamos com mil maravilhas, mas com controle, comissão correta, monitoramento do governador. O ICMS começou a reagir, e a nossa economia dá sinais de uma boa recuperação”, declarou. 

Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

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