As surpresas inquietam e trazem incertezas. O mundo está pesado e a exploração estimula crueldade. As quarentena se espalham, há sustos e as datas confundem. Celebrar o quê? As mortes transitam, as misérias se propagam, mas existem fanatismos que desfazem o saber científico e debocham com cinismo imenso. Complexidades smepre presente e perturbadoras.
Cada no seu canto, esperando que o tempo passe, vendo de longe o corpo do outro, com saudades do passado e impressionado com a insegurança. Lança-se um enigma que acompanha o mito do juízo final.Do meu quarto, procuro escutar, visualizo generosidades raras. Será que os sonhos estão presos? Voar é com os pássaros? Por que multiplicar as intrigar isolar a dor? Com dividir e ampliar o cheiro da solidariedade?
Expulsar as intrigas e os narcisismos é um ação política. Não há como desculpar quem rir dos outros e faz da rua um espetáculo para curtir sua vaidade. Se a convivência não se estreita, a estrada da história se enche de curvas e os milicianos nutrem sua violência e fortalecem desgovernos. Há templos construídos para desfazer e minar as orações sinceras. Os labirintos possuem saídas desde que as mentiras não dominem o desejo de unir.
A memória não morre, nem se afasta das madrugadas mais estranhas. Imagine sempre a transformação ou a ousadia de cortar da vida o cinismo. Ha quem sirva para acumular e formalizar, Voluntariamente, inventam messias que cospem armadilhas e juntam-se aos animais predatórios. Os animais racionais são ficções? É preciso que a saudade não se entregue ao vazio. O outro é meu espelho mais sagrado.
Por Paulo RezendeProfessor Edgar Bom Jardim - PE
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