segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Trump is Trump


Não se engane. Os governantes manipulam bem seus discursos e adoram criar situações para mostrar seu poderio. A política tem se viciado em farsas.Surgem palavras com dimensões imensas que confundem. Quem não fica perplexo com o significado de terrorismo? Ele se multiplica e serve aos senhores que querem intimidar o mundo. Trump é um deles.Assessora-se com armadilhas preparados por espertos e perversos intelectuais. Portanto, o cuidado na leitura das notícia é detalhe fundamental.
As riquezas são disputadas de forma bélica. Montam-se estratégias, criam -se drones, derrubam-se aviões e todos querem ser inocentes. A tensão é geral, agita o capitalismo, provoca dissidências. O imperialismo não se foi. As intrigas religiosas escondem alicerces monetários. Não é toa que a inquietação deixa a opinião pública atônita. Há terrorismos em todos os cantos. Quem pode negar que a miséria não acede mesquinharia e violência? Quem pode negar que capitalismo se consolida salvando os privilégios da minoria?
Nada afirma que a paz chegará e a comunhão guardará afetos. Desfilam manchetes pesadas no jornais, misturam-se os anseios ditos de direita e esquerda com orações. Os fanatismo se firmam e buscam justificativas. Elegem-se razões, quando existe um aflorar permanente de questões colonialistas. A turbulência nem produz estranhamentos e a indústria fatura inventando perigos e espalhando medos.É a contabilidade pragmática que renega as possibilidades de reduzir as desigualdades e celebra a acumulação.A banalização da morte se estende como uma imagem fatal.
Trump não é o único a dançar no baile das farsas. O cinismo mora nas relações internacionais, finge e transforma o cotidiano num conjunto de abismos. Os Estados Unidos nunca renunciaram a prepotência. Já sofreram perdas, porém seguem abalando interesses e formando parcerias. Por aqui, há quem se entusiasme com o espetáculo da sofisticação bélica. Fecham-se os olhos para a naturalização das violências. Muitos não observam que as fragmentações e os ressentimentos entorpecem e reproduzem infernos. Desandam-se as relações sociais como se tudo se resolvesse com uma bala e as mentiras nas redes sociais..
Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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