sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Paulo Câmara faz reunião com entidades estaduais do meio ambiente


Associação Brasileira se reuniu com o governador no Palácio do Campo das Princesas
Associação Brasileira se reuniu com o governador no Palácio do Campo das PrincesasFoto: Hélia Scheppa/SEI
O governador Paulo Câmara (PSB) fez a abertura da 91ª reunião da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), no Salão das Bandeiras do Palácio do Campo das Princesas. O gestor estadual deu as boas vindas aos participantes e ressaltou a importância da discussão sobre o tema durante esta semana em que se realiza a Conferência Brasileira do Clima, e após o desastre ambiental que ocorreu no litoral nordestino com o derramamento de óleo nas praias.

“Muito bem pensado fazer essa discussão aqui em Pernambuco, diante do desafio que é a questão do meio ambiente e da agenda da sustentabilidade, e dos desafios do desenvolvimento da humanidade, do desenvolvimento econômico e da clara necessidade de preservação do meio ambiente. Nossa discussão é em favor do Brasil, do nosso planeta, uma discussão que, com certeza, poderá surtir frutos para as futuras gerações de brasileiros”, afirmou Paulo Câmara.

Ao lado do secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Bertotti, Paulo Câmara falou ainda sobre os desafios atuais e futuros na área. “Discussões que envolvem o clima, acordos internacionais, planejamento das próximas décadas, a questão do carbono zero, os gases do efeito estufa, tudo isso é uma agenda que nós precisamos priorizar. Vemos exemplos como esse das manchas de óleo que chegaram e podem ainda chegar às nossas praias e aos nossos estuários. São questões que tiveram condições de avançar quando houve a capacidade de se discutir uma ação conjunta que envolvesse todos os autores”, comentou o governador.

Sobre as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Governo do Estado, após o desastre ambiental no litoral nordestino, Bertotti afirmou que o monitoramento segue sendo feito, mesmo sem nenhuma identificação concreta da origem do óleo. “Mesmo depois de 60 dias, ainda não se sabe a fonte causadora desse vazamento. Existe um trabalho específico sendo feito na entrada dos estuários, inclusive com mergulhadores atuando para retirar óleo que ficou preso pela densidade no fundo. Há também o monitoramento dos nossos arrecifes, que são as áreas mais sensíveis”, argumentou o secretário, que falou sobre outras preocupações do Estado, como a situação dos pescadores já cobrada ao Governo Federal.

Bertotti lembrou que desde o início do mês de setembro, quando a primeira mancha surgiu, o governo do Estado vem atuando. “Ainda existem muitas questões a serem esclarecidas que nos mantém em alerta, sob a coordenação do governador, mas atuando junto com os órgãos federais, que coordenam essa ação de contenção e de identificação”, finalizou.

Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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