Não se trata de apenas escolher práticas e defender ideias. Os governos deveriam ficar atentos aos direitos fundamentais, não se descuidar do meio ambientes, lutar contra violências e responder sem cinismo às demandas da sociedade. As ações de Jair parecem cômicas e fora de qualquer previsão. Não passam confiança e criam uma atmosfera trágica com contradições e gestos perversos. Os acontecimentos mostram que não há cuidado. Quem estaria interessado em tantas turbulências? Por que se atacam maiorias e se derrubam as invenções culturais? As hipocrisias são propositais?
Os mares estão poluídos de forma brutal. Há protestos, mobilizações, desempregos, sofrimentos e o governo sacode fora as providências para reverter os danos. Os ministros culpam a Venezuela, não se ligam nos pareceres técnicos. O desastre é imenso. Dói e afeta uma região inteira com prejuízos amplos e permanentes. O governo procura disfarces. Busca negar os impactos. Despreza sentimentos, destrói futuros, mostra a sobrevivência de ressentimentos eleitorais. Desenham mistérios, intriga-se com defensores da ecologias e usa as máscaras de sempre.
Temos uma tragédia de dimensões assustadoras. Jair come miojo e afirma que a China é uma pais capitalista. Sorri como uma hiena para uma plateia selecionada. Seguem as denúncias de negligências, de total antipatias pelo Nordeste. Os abismos são profundos. Não há prazos para contornar os desmantelos. Os grupos políticos tergiversam, pouco observam a questão social. A vida está exposta numa morte anunciada. As portas estão abertas para o imprevisível diante de tantas imagens de desespero e incógnitas multiplicadas.
As resistências não se foram. O governo abandona seus deveres, mas a sociedade se inquieta e luta para desfazer a repercussão do desastre no equilíbrio do meio ambiente. Muitos afirmam que o fascismo se reinventa, com opressões dantescas e armadilhas variadas. O mundo se preocupa com a expansão do consumo e o aumento das especulações financeiras. Há perplexidades que circulam e empurram os afetos par o territória da depressão. Não só no Brasil os desfazeres se ampliam. A história traça travessias desafiantes. Há que visualize o caos e convoquem os deuses para compor a sinfonia do juízo final. Não se pode negar as tensões. Ela trazem medos e pesadelos. Paulo Rezende. A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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