quarta-feira, 24 de julho de 2019

A busca de salvações, o medo das ruínas


Resultado de imagem para salvação

A confusão política constrange.  Há apelos totalmente desproporcionais. Muda-se na manipulação dos valores, para se produzir uma atmosfera  de polarizações. Portanto, a insegurança se estende e a violência ganha lugares insperados. Observe o que falam os políticos. Os oportunismos são frequentes. Muito se colocam como salvadores do mundo, se sentem abençoados pelas religiões. Um jogo de falsificações que diminui as possibilidades de diálogo. Uma fábrica de tensões , nada ingênua. Ela consegue aliciar e indicar futuros, mas obscurece a reflexão e escancara o cinismo.
Não vamos afirmar que a história é um desfile de notícias. Elas possuem peso e desnorteiam. Mas há golpes e ensaios que visam inibir rebeldias. O importante, para os salvadores, é privilegiar alguns e oprimir a maioria. Tudo feito com sutilezas, com medidas ilusórias, cheias de intenções de consagrar a banalidade com disfarces especializados. Que a sociedade se utiliza de máscaras na suas ações não é novidade. Porém com as tecnologias aceleradas, os enganos ganham força. O presidente promete nomear seu filho, o procurador provoca poderes, os chefes religiosos exercita malícias.O medo faz calar críticas e desfazer autonomias. Todos sentem ares de intimidação.
Fica-se no culto da dúvida. As reações fortalecem ruídos, sem contudo conseguir superar o império da ilicitude, Torna-se difícil retirar as pedras do caminho. As relações de poder se vestem de negatividades e se justificam burlando leis.Parece que o território das hienas prevalece. Não cogitam que somos a soma de todos os animais, com destaques para tipos mais estranhos? Cada época inquieta fantasias e denuncia fraquezas. A nossa corre em busca de saídas, pois o desemparo nos empurra para pântanos imensos. Estamos longe daqueles ideias iluministas.
As circunstâncias alertam para sinais crescentes de ruínas. Não é à toa que surgem messias. Existe a pós-verdade? O juízo final se aproxima? O tempo brinca. Os entrelaçamentos mostram as memórias  e as suas agonias. Consolidam-se lembranças opressoras. Há nostalgias de sociedades ditas  primitivas. Coloniza-se como antes, mas com ajuda de máquinas poderosas e espetáculos atraentes. As multidões exigem ruídos, brilhos, drogas, ídolos. Quando tudo vai se esgotar? Os salvadores não escondem seus pragmatismos. Não se cansam. Há desperdícios constantes e escravidões sempre ocupando as vitrines. Expandem-se gritos preconceituosos próximos das violências mesquinhas.
Por Paulo Rezende - Aastúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

0 >-->Escreva seu comentários >-->:

Postar um comentário

Amigos (as) poste seus comentarios no Blog