sexta-feira, 21 de junho de 2019

A lógica do mercado dita ritmos históricos


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O capitalismo não nega que procura fortalecer a acumulação. A montagem das instituições visa facilitar armadilhas que prejudicam as maiorias. Nada é feito de forma muito explícita. Há muitos disfarces e o governo precisa de um discurso articulado para estimular ingenuidades. Elas circulam com ajuda de estruturas  de divulgação bem profissionalizadas. A grande imprensa embarca, várias vezes, em esquemas nada democráticos. Nem tudo são flores, pois brechas se formam e intrigas prevalecem. O capitalismo incentiva disputas, gosta de coveiros. Quer lucros e atiçar os ambiciosos. Portanto, as inquietações agudizam lutas e desadormecem apatias.
O Brasil vive momentos bastante inseguros. Jair não tem medidas.Está junto com a minoria querendo consolidar um capitalismo de crueldade sem igual. Para ele, não existem censuras que o calem. Consegue plateias. Apoia-se em crenças messiânicas, mas não é invulnerável. Sente que há abismo. As mentiras não se fixam para sempre. Destroem-se direitos, ameaça-se a educação. Jair possui aliados fortes. Parece ser parceiro de virtudes e se diz incompreendido. Enquanto mantiver seu jogo, não deixa de empurrar a sociedade para o caos contínuo.
Sem interrupções, o mundo gira também consagrando desigualdades. Os ritmos são diferentes. Não estamos na Inglaterra, nem na Suiça. Porém, a globalização multiplicou fantasias e expandiu guerras  econômicas assustadoras. Isso inquieta os donos do capital e desmonta estratégias antigas, valores tradicionais e acelera a conquista de tecnologias. O mercado se abre, reclama, mostra caminhos com interesses definidos para assegurar privilégios. Os países se digladiam exaltando soluções nada amigas. As desconfianças marcam  e reduzem pactos.
No Brasil, a tensão é grande. Temos um Congresso com práticas pouco saudáveis. O capitalismo ensaia reformas que podem significar mais garantias para quem acumula suas riquezas. Surgem delações, brigas midiáticas, golpes cotidianos. É incrível como grupos se afirmam neutros como anjos vindos do infinito. Esperam a hora de afiar as garras e movimentar sua falas astuciosas. Portanto, a fragmentação acompanha a rapidez das decisões. Quem controla não cede e inventa artimanhas. Buscam-se santos, massificações, esconder as falcatruas. As luzes se apagaram, contudo as armas estão engatilhadas.
Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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