Nesta segunda-feira, uma imagem do cão Sully, que pertencia ao ex-presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush, viralizou na internet e em sites de notícias. Na fotografia, o labrador aparece deitado em frente ao caixão onde estava o corpo de Bush, que morreu no sábado aos 94 anos.
Sully é um "cão de serviço", tem dois anos e foi doado ao ex-presidente neste ano. Como Bush usava uma cadeira de rodas, o cachorro o ajudava a fazer algumas tarefas, como abrir portas e buscar o telefone quando ele tocava. Seu nome foi inspirado no piloto de avião Chesley "Sully" Sullenberger, que pousou um jato de passageiros no rio Hudson em 2009, salvando todos os 155 passageiros e tripulantes a bordo.
Com a morte do dono, Sully trabalhará a partir de agora como um cão de serviço, auxiliando na terapia para soldados feridos. Sully tem até uma conta própria no Instagram; nas redes sociais, muitos internautas agradeceram o cão por seus serviços e enalteceram a lealdade dos cães para com seus donos.
O labrador de Bush, no entanto, não é o único cachorro famoso por acompanhar autoridades ou ex-políticos.
No mês passado, por exemplo, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou um cão no Estado americano de Delaware. Biden ocupou o cargo de vice-presidente durante a gestão de Barack Obama, entre 2009 e 2017.
Segundo a Associação Humanitária de Delaware, o político ficará com o pastor alemão de forma permanente. Não é a primeira ação parecida do ex-vice-presidente. Em 2008, ele adotou um filhote chamado Champ depois de prometer à esposa que faria isso caso ele e Obama ganhassem a eleição presidencial.
Líderes e seus cães
O próprio Obama também é um amante de cachorros. Ele tem dois, Bo e Sunny, da raça cão de água português. Em 2016, a polícia prendeu um homem sob suspeita de planejar sequestrar um dos animais.
No Brasil, Michel Temer (MDB) tem dois cachorros, Picoly e Thor. O primeiro é da raça jack russel e, no ano passado, foi salvo pela primeira-dama, Marcela Temer, quando entrou em um lago no Palácio da Alvorada, em Brasília, para correr atrás de patos.
Na Coreia do Sul, o presidente Moon Jae-in também adotou um cão, Tory, em um abrigo de animais. Aos quatro anos, Tory virou o primeiro cachorro presidencial da Coreia vindo de um abrigo - ele se juntou a outros dois pets do presidente: um cachorro chamado Maru e um gato chamado Jing-jing, que foi adotado pela filha de Moon.
O presidente recebeu elogios por adotar um cão de abrigo. Sua antecessora, Park Geun-hye, foi duramente criticada por abandonar nove cães no palácio presidencial depois de sofrer um processo de impeachment.
Já o presidente da França, Emmanuel Macron, tem um labrador, o Nemo. No ano passado, ele ficou famoso ao ser flagrado fazendo xixi em uma lareira durante uma reunião de seu do dono no palácio presidencial.
Nemo não foi o único cachorro presidencial francê a aprontar. Os cães do ex-presidente Nicolas Sarkozy danificaram móveis valiosos do palácio, enquanto o maltês de Jacques Chirac, Sumo, ficou infeliz por ter de deixar os amplos jardins da residência oficial e começou a atacar o dono.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, é outro amante dos cães. Ele já recebeu cachorros de presente do Japão e do Turcomenistão.
Em 2016, no entanto, ele se recusou a receber outra fêmea da raça Akita para acompanhar a primeira. Em 2007, durante uma reunião com a chanceler alemã Angela Merkel, seu labrador Connie entrou na sala. Merkel tem um profundo medo de cães - Putin negou que tenha deixado o cachorro entrar de propósito.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, tinha um "Primeiro Gato", Paddles, que morreu em novembro.
Já Tsai Ing-wen, líder de Taiwan, é conhecida por adorar felinos. Ela adotou dois gatos, Think Think e Ah Tsai.
Fonte: BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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