A temporada das tempestades não terminou. A política não morre com as eleições. As intrigas estão armadas, as vaidades desfilam e o poder seduz. Jair buscar criar forças, agradar aos seus seguidores. Parece que está decepcionando alguns. Faz parte da ambiguidade. Nada será como antes. Já houve contactos com Moro e a gritaria foi geral. Ela assume o Ministério. Tudo mostra trama. Quem ganha privilégios? A história continua com os tremores do Supremo contra censura. Não é fácil. O projeto, com ares fascistas, sofre ataques. Jair virou uma vitrine de grande valor e se alimenta das bajulações. Sente-se confortável com tantas homenagens.
A imprensa não se contenta com as grossuras de Paulo Guedes. O poderoso economista fez um curso de indelicadeza. Não poupa ninguém. Põe-se como dono da verdade, promete atiçar o desenvolvimentos, elogia os saltos do mercado. Encontra obstáculos. Não se trata do reino de Mussolini. Há resistências claras, inclusive dos jornalistas da Globo. As surpresas metem medo. E a aposentadoria se torna uma utopia? A situação do Chile chama todos para uma reflexão. Que garantias existem? O capitalismo esquece que precisa consumir o que produz.
A lutas internas são grandes, porém há dramas homéricos. Ciro resolveu largar todas sua mágoas. Não perdeu tempo. Largou a chibata em Lula, desmereceu o PT, estava mesmo com o vocabulário preso. Pânico total. Muitas fragmentações, arrepios no corpo das aliança possíveis. O que se passa nos bastidores? Por que tanta agonia e ambição? Ciro possui algum plano pessoal para voltar ao cenário? Ele se meteu numa confusão imensa. Não sei o que o futuro aguarda, porém as brigas são estruturais e deixam a perplexidade acesa.
As profecias não fogem da arena. Muitos prometem derrubar Jair, imitar o processo que aconteceu com Dilma. Há quem jure defesa das leis, combate ao autoritarismo, ficar nas trincheiras de espada na mão. Circulam análises, desesperos, perdas de ânimos. Não é brincadeira. Jair gosta do militarismo e curte amizades ferozes. Na política, tudo se insere num universo de muitas alternativas. A exatidão não existe, O que será o Brasil em 2019? As perguntas não cessarão, nem as insatisfações. Nada é divino e maravilhoso. O circo também pega fogo.
Por Paulo Rezende. A astucia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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