segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Quem aposta na política?

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Se o escândalo ganha espaço no mundo, a história se torna parceira do inesperado. As instituições criam regras, mostra que existem limites. No entanto, há agonias marcantes. O movimento não dispensa as transgressões. A cultura busca equilíbrios. Eles são passageiros. Como fica o medo do inesperado? Vivemos a política numa sociedade que fermenta disputas. Ela não se livra da violência, tolera preconceitos e gosta de consumir. Portanto, cultiva novidades, ganha o território da superficialidade, brinca de sacudir a responsabilidade no lixo.
A política se envolveu com corrupções imensas. Prisões, julgamentos, acusações , surpresas. Muita irritação, divisões e falta de projetos. Não conseguimos visualizar diálogos, soluções, encontros. A tensão está presente em tudo. Tentaram matar Bolosonaro que havia, antes, falado de armas e torturas. O perfil do possível assassino é incrível. Parece que tudo acontece sob o efeito de um feitiço. Não esqueçamos que a violência não está . apenas, na política. Ela apodrece possibilidades e ameaça esperanças, invade moradias e planejamentos.
A sociedade consumista atiça performances. A sua mídia é extravagante,Tudo se transfere para uma competição sofisticada. As obscuridades arruínam reflexões. Como debater ideias, traçar planos, mover sentimentos? Ganham o interesse e a grana. Quem está a serviço de quem? Muitos desacreditam que haja saídas. Preferem carregar no pessimismo. Muitos desempregado ouvem o desespero tumultuar sua loucura. Portanto, as inimizades prosperam junto com as hipocrisias. O retorno é a suspeita. A mesquinharia empurra para desconfiança. A imagem é a sedução.
As eleições estão aprofundando uma dissonância que se espalha pela história. As ideias fascistas se consolidam em determinados grupos. A inquietude se firma e a insegurança se amplia. Não é à toa que as eleições se tornem um cenário de fantasmas e assombrações. Os acontecimentos agudizam os destroçamentos da reconstrução. O Brasil é sufocado por autoritarismos. Seu ídolo ,Vargas, fundou o Estado Novo. A censura não se foi e sinais evidentes de escravidões não abandonaram as relações de trabalho. Como respirar a dignidade poluída cotidianamente? Mais além do atentado, há tiros no ar, raivas reprimidas, curvas traiçoeiras.
A astúcia de Ulisses

Professor Edgar Bom Jardim - PE

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