terça-feira, 21 de agosto de 2018

Quem esvazia quem nas sombras políticas?


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Temos uma campanha eleitoral seguindo e muitas conversas. As redes de televisão promovem debates com muita pompa. Pouco se aproveita politicamente. Resgata-se o que foi engraçado, as valentias de alguns, as chamadas bíblicas. Os evangélicos resolveram investir . O Jair, o Cabo. a Marina são figuras ativas. Possuem perfis desiguais. Marina se encontra abatida, mas não deixou de sacudir sua defesa das mulheres. Jair se encontra em estágio de mutação, diante das histerias do Cabo. Teremos um presidente abençoado pela força divina?  Será que há algum ateu na disputa? Acredito que muitas orações propõem o fim de tanto vazio. O Refrotil fortalece sua marca.
As aprendizagens estão sendo raras. Muita gente foge dos debates. Escondem-se no travesseiro e vão sonhar com as dívidas. Mas há quem se divirta. Comédia de sucessivas afirmações curtas e leves. A política se despede das famosas ideologias radicais? Estamos numa sociedade que elogia o consumo. Fala de produção, lança novidades tecnológicas, porém adora comprar, mostrar da marca da moda. Os candidatos se tornam decorativos, modelos. Comportamento premeditado, vozes treinadas, plano para o futuro. Haverá um juízo ético de alguma coisa?
As redes sociais desfilam comentários. Montam cenas, criticam, sem grande entusiasmo. Os carros de som percorrem as ruas. Música, ruídos, falta de equilíbrio. Na minha rua, há um comitê, colorido, cheio de jovens, com um som terrível. Parece ser de um proponente do PSB, defensor de Paulo. Segundo os entendidos possui , de novo, possibilidades de ser deputado federal. Vamos ver. É uma eleição que tem estranhos procedimentos e máscaras avulsas. Não faltam pedidos de aumento no judiciário, com discursos de Temer tentando livrar-se do pesadelo.
Muito delírio, numa sociedade que se massifica aceleradamente, caminhando na globalização, sem deixar as guerras nem a escravidão. Promete-se uma onda radical de privatização, com uma obscuridade avassaladora. Muitas tensões trazem pessimismos. As questões urgentes são desprezadas, porque o poder do negócio, as licitações, os privilégios da minoria prevalecem. Não adianta chorar. É preciso não chutar a memória. As informações garantem o controle da imprensa. Sinta-se desconfortável num país repleto de miséria e exploração. Não apague a luz, mas desconfie das sombras.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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