quarta-feira, 18 de julho de 2018

Colonizar é o feitiço de cada dia


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Dizem que tudo tem sua época. Não sei. Vejo muitas repetições na história. Muda-se a roupa, mas o corpo continua o mesmo. Houve colonizações gigantescas. A Espanha assassinou muita gente. Portugal não perdeu tempo na escravização e divulgação do catolicismo mais conservador. E os imperialismos mais agressivos? Nem se esqueça da União Soviética, da Bélgica, dos Estados Unidos. Não existiu paz, harmonia. Os confrontos são frequentes e a vaidade se amplia. Mesmo com transformações jurídicas, reformulações sociais, a história não se despediu dos conflitos. As escritas brincam com verdade e mentiras.
A colonização não é apenas a ocupação física. Ele se faz presente. Há pessoas que assimilam culturas diferentes e propagam o discurso da servidão voluntária. Miram-se nos exemplos dos poderosos. Tornam-se pequenos, mesquinhos, subordinados. Os exemplos são muitos, vejam os fascínios de alguns pelas Revoluções Burguesas ou mesmo adoração por ídolos políticos. Há quem curta genocídios, querem imitar figuras deploráveis. Coisa de adolescente? Nada, circulam pela sociedade figuras que gostam de vitrines e acham formas de aparecer. Alguns se parecem inocentes, generosos, horrorizados com a Globo, porém no seu cotidiano suprimem liberdade.
É importante analisar com se fabricam ídolos. Não se descuide. Uns se fazem de vítimas, perseguidos. a psicopatia possui lugares surpreendentes. Escondem-se e conseguem admiradores. O fetiche não é miragem. a contemporaneidade cultiva os seus. A academia não moradia de pesamentos puros. As ambiguidades persistem. Segue-se o discurso de autores rebeldes, contudo a pedagogia é do tempo de Adão e Eva. Portanto, Narciso arquiteta sua emboscadas e desfila sua embriaguez nos discursos mais luminosos. Basta observa a Copa do Mundo.
A história é complexa. Sempre será? Os donos da verdades alimentam odes. Acreditam que a tecnologia  desmontará os tropeços. O futuro é outro tempo ou está nos seguindo? No vasto mundo, as habitações estranham-se, as milícias atuam, as hipocrisias não se aquietam  Há previsões. Talvez, a genética se reinvente radicalmente. Quem sabe se os deuses não renunciarão aos seus domínios? Há segredos. As esfinges se acomodam, criam labirintos. Os que imitam os outros, apostam na fuga da responsabilidade. O caminho quebra horizontes, mas tento defini-lo. Os colonizadores são mestres em simular generosidades. A terra gira e a bola rola. A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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