domingo, 28 de maio de 2017

Paulo Maluf, a politica tonta, a tensão de Brasília

As manchetes estão na onda tonta. Quem curte novidades não se cansa. O delírio entre a verdade e a mentira é incomum. Não é fim do mundo, mas as fantasias se encontram levantando a imaginação. Maluf foi condenado. Sua rede de advogados não consegui mantê-lo no reino da ingenuidade. Nunca pensei que ele caísse. Parecia invulnerável. Irônico, não esquecia o ar de prepotente. Já li muitas acusações contra ele. Faz tempo. Firmava sempre sua posição  como político de valor. Não se abalava com as denúncias. Conhecia os caminhos das construções curvas e concretos pesados. Curtia viadutos imensos e sujos. Era admirado pelos taxistas que rodavam em São Paulo. Ná [é síntese, mas professor de magias impróprias.
As profecias falham e a história desafia. O ar está pesado e a umidade causa agonia. Aécio também dançou. O grande amigo de Gilmar pede perdão, trata-se de um garoto minado, boêmio, mentiroso. Maluf era campeão da impunidade. Fugia das denúncias com habilidade. Chegou a pousar com Lula. Nunca temia polêmicas. Não sabia que a situação está tão desconfortável. Acordou-se num pesadelo. Com 85 anos assustou-se. Será que voará de novo? Possui fôlego? Vamos ver. Nada se torna estranho nas sentenças supremas e na pose armada de Raul.  É fogo sem água ardente! Raul é figura carimbada, manobra como um motoqueiro no final de tarde. Gosta de capacetes e de esconderijos jurídicos.
Ninguém sabe a trilha do Brasil. Messi foi punido na Espanha.No mundo do capitalismo as suspeitas não cessam. Tudo depende das cifras. A Copa do Mundo foi um exemplo de propinas fantásticas. Passou. A ressaca, no entanto, chegou. Os governadores mostraram poderes para abrir espaços e as corporações não vacilaram. Imagine Maluf no meio de uma transação dessa. O Brasil perdeu em tudo. O circuito da ambição ampliou-se. Observe o que aconteceu no Rio de Janeiro. Sérgio Cabral desfilou com negociatas imensas.Não faltam políticos  que abusam com fraldas descartáveis. Os patos de plástico escondem monstros da corrupção. Desvios renascem com força e fatalidade. Está proibido consultar cartomantes em Brasília.
O dinheiro encheu malas, fabricou sorrisos, estimulou mesquinhez. Há delações que lembram o tempo das histórias de Ali Babá. Impera o reino do mal? Não sei. Os astros devem brigar para que as situações se esclareçam. Júpiter não entende mais nada. Talvez, necessite de uma ajuda de Prometeu. A carne é fraca, porém quem a vende é forte. Correm pelo mundo iates e belezas milionárias. Quem descobriu o Brasil não foi Pedro Álvares Cabral, no entanto se balança no túmulo depois de tantos séculos Há pessoas que tremem quando o telefone toca. Compram passagens para Vênus ou se escondem no boteco da esquina. As minas explodem. Não conte vantagens. Assuste-se, porem não  tropece na calçada esburacada. Pertença-se para firmar o que resta da afetividade efêmera.  Por Antônio Rezende. 
 Música X Realidade.Só tem  ladrão de Caju e Castanha https://www.youtube.com/watch?v=GiZQyGcTJ1k
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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