segunda-feira, 23 de maio de 2016

Paulo Paim comenta denúncias contra Jucá e questiona flexibilização da CLT


“A situação está muito pior do que eu imaginava”, afirmou o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, ao comentar reportagem desta segunda-feira (23) do jornal Folha de S.Paulo sobre conteúdo de gravação de telefonema entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Para o senador, a gravação deixa claro que o objetivo do processo de impeachment é abafar as investigações da Operação Lava Jato. O objetivo era tirar a presidente Dilma Rousseff do cargo para que a investigação continue, explicou Paulo Paim.
Ele também considerou preocupantes as notícias de que o governo Temer quer flexibilizar as leis trabalhistas, mexendo em direitos como férias, Fundo de Garantia, Previdência e décimo terceiro salário, por exemplo.
— Vão mexer de forma, para mim, até covarde. Por que não disseram isso na hora da votação do impeachment? Duvido que muitos senadores votariam se eles dissessem o que estão dizendo hoje nos jornais e tivesse surgido essa gravação bomba. Era esse o objetivo? Eu não acredito que os senadores que votaram pelo impeachment votariam novamente se soubessem que o objetivo era travar a Lava Jato. A Lava Jato não pode parar.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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