Imagine um mundo sem deuses, anjos, demônios, mitos e
sinta a morte da fantasia, o flutuar da objetividade vazia.
As mentiras e as verdades se confundem nas fronteiras frágeis do azul.
Conte os desperdícios da razão e despreze o fogo assassino das armas,
e caminhe na estrada que fugiu do sangue inútil da conversa sem fim.
Não há tempo definido, nem juízo final no horizonte das estrelas vermelhas.
Os corpos caem como acasos perdidos e tristezas inventadas para mascarar o cinismo.
A história da cada mão está cheio de afetos e barbáries, mas ruínas são os espelhos do mundo,
e a vida prossegue nos espaços da melancolia e nas distrações das dores surpreendentes.
Os enganos se abraçam com as esfinges, sem respostas para fechar a porta do desespero.
Por Paulo Rezende.Professor Edgar Bom Jardim - PE
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