segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A partida do sonho


A violência parte os sonhos e desfaz os afetos no fluir do cotidiano.
Parece que a história não se movimenta, nem busca o fim dos limites.
Há angústias que se somam e desesperos que inibem a rebeldia.
Cada canto do mundo se enche de ruídos e fantasmas inesperados.
corta-se o corpo, quebra-se o encanto, maltrata-se a esperança.
Não há como adivinhar o amanhã, nem esconder pesadelos,
o mundo gira com se abraçasse um infinito desfigurado.
Sei do tempo a memória que chega como um consolo do existir,
não deixe que a queda legitime o desgoverno que assombra e intimida.
Todos se tocam num exílio que é comum e insistente.
Por Antônio Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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