terça-feira, 1 de setembro de 2015

Reforma Política debatida no Senado é a afirmação do retrocesso, diz Cristovam Buarque.


O Senado está debatendo a proposta de reforma política elaborada por uma comissão especial: votarei contra o conjunto, porque não é está a reforma que o Brasil precisa, é tímida, insuficiente e carrega retrocessos democráticos e mantém financiamento de campanhas por pessoas jurídicas, ignorando tudo que a Lava-Jato está mostrando das entranhas do processo eleitoral.
Além disto, não contém determinações que me parecem fundamentais,natais como:
1. Limitar financiamento de campanha apenas aos cidadãos/cidadãs simpatizantes do candidato ou do partido, dentro de limites financeiros determinados a cada eleição,pelo TSE/TRE.
2. Eliminar coligações o que fortalece a linha ideológica de cada partido, reduz o número de partidos, sem precisar de cláusula de barreira.
3. Nas cidades pequenas os conselheiros municipais serão trabalho voluntário, em tempo parcial e sem remuneração.
4. Fim sigilo bancário e fiscal para todo político com mandato.
5. Todo político cassado deve devolver ao Estado os recursos que recebeu do Fundo Partidário.
6. Possibilidade do chamado "recall", cassação de mandato pelo eleitor.
7.Renúncia do mandato por aqueles que ocuparão cargos no executivo, ministro, secretário.
Caso minha posição contraria ao conjunto da proposta não prevalecer e o plenário do Senado aprovar a reforma insuficiente, votarei a favor de alguns pontos, como:
Fim da contratação de cabos eleitorais,
Reserva de vagas para mulheres candidatas nas eleições proporcionais
Propaganda eleitoral sem marketing
Limitaçao de gastos com publicidade governamental
Restrição do acesso de recursos do fundo partidário aos partidos que tenham ao menos um parlamentar eleito. De Cristovam no Facebook.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

0 >-->Escreva seu comentários >-->:

Postar um comentário

Amigos (as) poste seus comentarios no Blog