Nave russa M-27M que seguiria para a Estação
Espacial Internacional apresentou problemas
(Foto: AFP).
Espacial Internacional apresentou problemas
(Foto: AFP).
A aeronave espacial não tripulada Progress se desintegrou completamente ao reentrar na atmosfera da Terra sobre o Oceano Pacífico na madrugada de sexta (8), às 5h04, horário de Moscou - noite de quinta (7), às 22h04, horário de Brasília - segundo agências.
A queda ocorreu uma semana depois que os operadores russos perderam o controle da aeronave.
"A nave espacial Progress M-27M deixou de existir às 5h04 de Moscou em 8 de maio de 2015. Sua entrada na atmosfera foi realizada sobre o Oceano Pacífico central", disse a agência espacial russa Roscosmos em um comunicado.
Ainda não há informação sobre fragmentos.
Problema na telemetria
A Roscosmos afirma que o voo desde o Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, até o espaço, ocorreu normalmente. Porém, 1,5 segundo antes da separação da nave do veículo lançador, houve perda de dados do sistema de telemetria (responsável por enviar informações para a Terra).
A Roscosmos afirma que o voo desde o Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, até o espaço, ocorreu normalmente. Porém, 1,5 segundo antes da separação da nave do veículo lançador, houve perda de dados do sistema de telemetria (responsável por enviar informações para a Terra).
"Quando os dados foram recuperados, o tempo para a separação já havia passado", explicou a agência, que tentou ancorar de forma segura a nave não-tripulada na Estação Espacial, mas o plano foi descartado por apresentar riscos.
As naves Progress, usadas há 35 anos, estão entre os grandes orgulhos da indústria aeroespacial russa, com um histórico praticamente imaculado: até agora só tinham sofrido um acidente, em agosto de 2011, por uma falha do foguete portador.
As naves Progress, usadas há 35 anos, estão entre os grandes orgulhos da indústria aeroespacial russa, com um histórico praticamente imaculado: até agora só tinham sofrido um acidente, em agosto de 2011, por uma falha do foguete portador.
Um relatório será elaborado até 13 de maio e nele estará a conclusão sobre o que provocou a falha em um dos processos do lançamento.
Com 2,5 toneladas de suprimentos, a nave deveria chegar à plataforma internacional seis horas depois de sua decolagem. Ela carrega combustível, oxigênio, alimentos, equipamentos científicos para os astronautas. Após a perda, cujo custo é estimado em até US$ 90 milhões, o próximo cargueiro em direção à ISS sairá da Terra no 3º trimestre deste ano.
De qualquer forma, os astronautas têm provisões suficientes para continuar com sua vida no espaço, apesar do incidente com a Progress.
Fonte: G1.Professor Edgar Bom Jardim - PE
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