sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Tubarão capturado em Olinda

Maíra Baracho /Paulo Trigueiro.

O tubarão cabeça-chata pescado na manhã desta quinta-feira (15), próximo a Igreja de Rio Doce, em Olinda, já está sendo cortado e pesado para a venda. O peixe, de cerca de 2 metros, foi capturado perto do quebra-mar por dois pescadores locais, que já conseguiram um comprador para a carne do animal.
                                                                 Foto: G1.

O tubarão ficou preso em um espinhel, uma esturutra de anzol e náilon que havia sido colocado na noite anterior perto do quebra-mar, a cerca de 300 metros da praia. “Sentimos um peso muito grande no anzol. Na hora não senti medo, agimos automaticamente. Laçamos o bicho, prendemos a parte de trás no barco e arrastamos até a areia”, explicou Fabiano Oliveira, 22, um dos responsáveis pela pesca. 

“Vemos tubarões de todos os tipos com muita frequência. Quase sempre que saímos para o mar nos deparamos com um. Eu pesco desde os 12 anos com meu pai aqui em Rio Doce e não é a primeira vez que pegamos, também”, explicou Fabiano. “Dessa vez, vimos o tubarão pouco antes das 5h da manhã e antes das 8h já tínhamos combinado com um comprador o valor de R$8 por cada quilo do bicho.”

Fabiano comemorou a pesca principalmente porque acredita que as pessoas não levam a sério quando ele diz que vê tubarões quando sai de barco com o pai. “Pescador fala muito, né? Assim, ninguém pode duvidar”, brincou.

O comerciante André Lima, 45, é morador do bairro e viu o momento em que o tubarão foi retirado da água. "Juntaram umas 30 pessoas para olhar. Os próprios pescadores estavam surpresos, esperavam um peixe grande, mas não um tubarão", contou. 

O morador Cláudio Costa, 32, costuma nadar na praia e ficou impressionado com a pesca. “De vez em quando nado até o quebra-mar, normalmente quando a maré está mais seca, e nunca tinha visto nada assim por aqui”, explicou.

No dia 28 de dezembro, um tubarão-azul foi encontrado na praia de Marinha Farinha, em Paulista. O animal, de uma espécie pouco comum no litoral pernambucano, foi encontrado por banhistas, puxado para a areia e maltratado com pedradas e pauladas. Fonte:Diário de Pernambuco.Professor Edgar Bom Jardim - PE

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