Candidata do PSB se reuniu nesta quarta com líderes sindicais em SP.
Ela assegurou aos sindicatos que não mexerá em direitos adquiridos.
A candidata do PSB ao Palácio do Planalto, Marina Silva, prometeu nesta quarta-feira (24) a um grupo de líderes sindicais que, se vencer a eleição de outubro, revisará as regras do fator previdenciário. O fim do mecanismo criado para inibir as aposentadorias precoces se tornou uma das principais reinvindicações das centrais sindicais. Durante o encontro com os sindicalistas, em São Paulo, a presidenciável destacou ainda que não mexerá em direitos adquiridos de trabalhadores se for eleita.
"A nossa coligação não vai retroceder em um milímetro nas conquistas alcançadas, mas é preciso avançar, revisitar o fator previdenciário, que o PT criticou e depois manteve. Nós estamos dizendo, sem demagogia, que nós queremos revisitar para encontrar uma forma correta que não penalize o aposentado, que não penalize o trabalhador, porque a corda sempre rompe para o lado mais fraco", declarou a candidata do PSB em seu discurso no evento eleitoral.
Ela, no entanto, não detalhou que mudanças pretende fazer nas regras do fator previdenciário. O dispositivo previdenciário foi criado durante o governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Nesta terça (23), em visita da Florianópolis, Marina já havia afirmado que pretende encontrar uma fórmula alternativa para substituir o fator previdenciário se ela assumir a Presidência. Ela, contudo, ressaltou que pretende promover a mudança no sistema previdenciário "em um ambiente em que não haja contaminação por disputas eleitorais".
O presidenciável do PSDB, Aécio Neves, também destacou nesta semana que, se vencer a disputa presidencial, pretendebuscar uma alternativa ao fator previdenciário.
'Vexame' do IBGE
Em meio à agenda eleitoral, Marina Silvavoltou a criticar a administração da presidente DIlma Rousseff, citando o erro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na elaboração da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013.
Em meio à agenda eleitoral, Marina Silvavoltou a criticar a administração da presidente DIlma Rousseff, citando o erro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na elaboração da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2013.
Marina classicou de "vexame" as falhas nos cálculos da Pnad sobre a concentração de renda, analfabetismo e desigualdade social no país. Para ela, os "erros do governo" estão acabando com as instituições brasileiras e "exterminando" o país, com "crescimento pífio, inflação alta e juros altos".
"Nós não vamos ser complacentes com os erros. Erros como aqueles que estão acabando com a Petrobras, acabando com a Eletrobras e que agora estão desmoralizando, além das agências reguladoras, uma instituição tão respeitada para o planejamento das políticas públicas brasileiras que é o IBGE", enfatizou.
"Até o IBGE, com técnicos respeitados, agora tem que passar o vexame. Engraçado, quando as coisas dão certo nas instituições, imediatamente são aparelhadas", complementou Marina.
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