sexta-feira, 21 de junho de 2013

Simon espera pronunciamento de Dilma à nação sobre manifestações nas ruas




Da Redação

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse esperar que a presidente Dilma Rousseff fale à Nação a respeito do quadro político após as manifestações no país. Em pronunciamento na tribuna, nesta sexta-feira (21), Simon avaliou que esse será o mais importante pronunciamento de Dilma, estando seu prestígio e mesmo sua reeleição amarrados ao que dirá em resposta ao recado que está vindo das ruas.
- É hora de ela se identificar com esse povo que está nas ruas - afirmou.
Simon destacou ainda a reunião da presidente com um grupo de ministros para avaliar a situação. Para o senador, ela deve assumir papel de comando, não pelo “grito”, mas no “diálogo”, mas deixar claro que acabou a tolerância com a política de barganhas. Disse que a mensagem deverá ser também transmitida aos partidos da base governista.
- Seria ridículo de minha parte pedir que Dilma rompesse com as alianças. Não digo isso, mas que ela pode reunir os partidos para mostrar as manchetes que estão percorrendo o mundo inteiro – disse.
Além da crença em que as manchetes sirvam como elemento de convencimento, ele também manifestou confiança na capacidade pessoal de Dilma Rousseff para enfrentar a situação. O senador lembrou que a presidente mostrou força para, ainda jovem, superar a tortura. Também mencionou suas qualidades como gestora, desde que participou do governo do Rio Grande do Sul e como chefe da Casa Civil de Lula. Agora, assinalou, Dilma deve tomar posição a favor de uma nova forma de fazer política.
- Ou continua com a política do ‘troca-troca, vota comigo’ e as emendas serão atendidas ou com a política da grandeza – afirmou.
O senador também comentou a condenação de Dilma ao fato de o PT, em São Paulo, ter orientado a militância a participar dos protestos. Líderes e manifestantes estão rejeitando a presença organizada de partidos. Simon lembrou que a iniciativa ocorreu depois da reunião de Dilma com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT e o marqueteiro João Santana. A seu ver, isso acabou estimulando a interpretação de que a ideia nasceu da reunião.
Simon condenou ainda a ação de manifestantes que, na contramão da maioria, praticaram atos de vandalismo durante os protestos.
Agência Senado
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