sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Flores, cartazes e objetos homenageiam vítimas em Santa Maria



Amigos e familiares de vítimas do incêndio prestam homenagens no prédio.
Incêndio no local causou 236 mortes em festa na madrugada de domingo.

Iara LemosDo G1

Flores e cartazes em homenagem às vítimas em frente ao prédio onde funcionava a boate Kiss (Foto: Iara Lemos/G1)Flores e cartazes em homenagem às vítimas onde funcionava a boate Kiss (Foto: Iara Lemos/G1)
Flores de todos os tipos colorem a fachada do prédio onde funcionava a boate Kiss, em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. Centenas de pessoas têm ido ao local desde o incêndio que causou 236 mortes na madrugada de domingo (27) durante uma festa universitária, para prestar homenagem às vítimas.
Pessoas observam a fachada do prédio onde funcionava a boate Kiss (Foto: Iara Lemos/G1)Pessoas observam a fachada do prédio onde funcionava a boate Kiss (Foto: Iara Lemos/G1)
Algumas pessoas rezam no local. Outras, mais distantes, parecem perplexas diante da dor que toma conta de familiares e amigos.
Cartaz pede justiça após 236 mortes na boate Kiss (Foto: Iara Lemos/G1)Cartaz pede justiça após 236 mortes na boate Kiss (Foto: Iara Lemos/G1)
Kalyne Pereira deixou um prendedor de gravatas em meio ás flores e cartazes (Foto: Iara Lemos/G1)Kalyne Pereira deixou um prendedor de gravatas em meio
a flores e cartazes (Foto: Iara Lemos/G1)
O jovem Kalyne Pereira, de 15 anos, nem consegue contar nos dedos os amigos que perdeu na tragédia. A festa também era a comemoração do aniversario de um amigo. Sua irmã foi uma das que conseguiu escapar com vida. Nesta tarde, Kalyne trouxe um prendedor de gravatas para prestar uma homenagem às vitimas.
"Eles sempre brincavam comigo porque eu gostava de usar gravatas. Foi a forma que encontrei de fazer minha homenagem", disse.
Cartaz pede justiça após 236 mortes na boate Kiss (Foto: Iara Lemos/G1)Cartaz pede justiça após 236 mortes na boate Kiss (Foto: Iara Lemos/G1)
Entenda
O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, região central do Rio Grande do Sul, deixou 236 mortos na madrugada do último domingo (27). O fogo teve início durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira, que fez uso de artefatos pirotécnicos no palco. De acordo com relatos de sobreviventes e testemunhas, e das informações divulgadas até o momento por investigadores:
- O vocalista segurou um artefato pirotécnico aceso.
- Era comum a utilização de fogos pelo grupo.
- A banda comprou um sinalizador proibido.
- O extintor de incêndio não funcionou.
- Havia mais público do que a capacidade.
- A boate tinha apenas um acesso para a rua.
- O alvará fornecido pelos Bombeiros estava vencido.
- Mais de 180 corpos foram retirados dos banheiros.
- 90% das vítimas fatais tiveram asfixia mecânica.
Equipamentos de gravação estavam no conserto.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

0 >-->Escreva seu comentários >-->:

Postar um comentário

Amigos (as) poste seus comentarios no Blog