TRT vai decidir se a paralisação dos 51 mil operários das obras da refinaria e da petroquímica é ilegal ou não
Do JC Online
Manifestação dos funcionários no dia em que aderiram à greve
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
Sem acordo entre patrões e empregados na audiência de conciliação realizada ontem no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a legalidade da greve nas obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e na PetroquímicaSuape (PQS) será julgada na próxima segunda-feira, dia 12.
Se for considerada abusiva pela Justiça, os trabalhadores deverão retornar imediatamente ao trabalho e poderão ter desconto dos dias paralisados. Os 51 mil operários cruzaram os braços desde o último dia 30, reivindicando equiparação salarial nos canteiros de obras dos dois empreendimentos, que pertencem à Petrobras.
A reunião de ontem no TRT foi rápida e aconteceu mais por formalidade do que para uma tentativa de conciliação. Isso porque na última segunda-feira, representantes do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) passaram horas no Ministério Público do Trabalho (MPT) discutindo um acordo, que no dia seguinte foi rejeitado pelos operários no canteiro de obras.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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