Construção civil em Pernambuco
Publicação: 20/07/2012 22:30 Atualização: 20/07/2012 23:03
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Mirtes Souza tem 25 anos. Antes de chegar à construção, foi recepcionista, atendente de padaria, auxiliar de salão de beleza e professora de informática |
Acabou a reserva de mercado masculina. Agora os canteiros de obras da Região Metropolitana do Recife (RMR) têm o toque feminino. São serventes, carpinteiras, ajudantes de obras, pedreiras. Elas se misturam aos homens com naturalidade, e o melhor, em condições de igualdade de posição e salarial. As construtoras se renderam à falta de mão de obra qualificada fruto do boom na construção civil e passaram a contratar mulheres para as funções antes ocupadas só pelos homens (
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Ainda é cedo para quantificar a presença das mulheres nos canteiros de obras, mas uma coisa é certa: aos pouquinhos elas estão invadindo a praia dos homens. Diretor de pesquisas socioeconômicas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães diz que essa movimentação de mão de obra á natural em momentos de crescimento da atividade econômica. “Quando se esgota a força de trabalho masculina, a tendência é se incorporar as mulheres”, pontua.
Para enfrentar a dificuldade de recrutar trabalhadores para as obras em andamento, a construtora Conic decidiu investir na formação e qualificação das mulheres. “Desde o boom em Suape e a explosão da construção civil em Pernambuco, o nosso segmento vem encontrando dificuldade de quantidade e qualidade de mão de obra”, destaca Florence Olsen, gerente de recursos humanos da construtora. O tempo médio de preenchimento de uma vaga passou de uma semana para 15 dias em determinadas funções.
Professor Edgar Bom Jardim - PE/diariodepernambuco.com
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