domingo, 25 de março de 2012

Diario revela interesse de Rufino por apoio de Noé Souto Maior

Noé Souto Maior: "Quando quis, o povo nos tirou do poder. E teve razão. não há império que não caia um dia"


Diário de Pernambuco também afirmou ser mentira aquela história de Rufino, de que a oligarquia de Noé comandou Bom Jardim por 64 anos. Foram 26 anos, afirma o jornal. 
No passado,  o DP publicou por diversas vezes ser 64 anos, o domínio  da oligarquia de Noé em Bom Jardim. 


O cenário político das eleições  municipais de Bom Jardim apresenta três partidos com candidaturas: PSOL, PSB e PP. Quais serão os candidatos? Ainda não há definições. Talvez Rufino, talvez Miguel e Professor Edgar ou uma mulher candidata. 


Será que João Lira vai passar o comando da prefeitura para Orlando em 7 de abril, para ser candidato a vereador?


 Será que Orlando renunciaria  ser prefeito? Seria candidato a vereador ? Valéria Lira assumiria  a   prefeitura até o final do ano?


Miguel vai entregar o cargo no dia 7 de abril para ser candidato ?


Será que Rufino já  negociou com Ricardo os votos das eleições de 2014, como dizem ... ? Estaria Rufino disposto a apoiar outros nomes do PT, PTC, PRB, PT do B, PSOL ?


Para garantir a eleição de seu sucessor João Lira ,buscará alianças com quais partidos ?


Ninguém pode contar vitória antes das eleições. O jogo é duro. Uma terceira opção pode vencer as eleições e desbancar os candidatos governistas em Bom Jardim. João Lira(PP) e Rufino(PSB), ambos são líderes de partidos governistas no município. 


PSOL, A Nova Política em Bom Jardim é o diferencial que  cresce perante milhares de eleitores enjoados com o jeito  Rufino e João Lira  de governar e fazer política.

Leia abaixo matéria publicada no DP deste domingo






Por décadas, as decisões políticas em Bom Jardim, no Agreste do estado, passavam obrigatoriamente pelo crivo dos Souto Maior. Sinais desse poder estão em escolas, de ruas e bairros da cidade, nominados com o sobrenome. A família e seus aliados deixaram o poder em 1989, com a posse de Sebastião Rufino. No PSB, Rufino é apontado como provável candidato das oposições na cidade, mas, segundo analistas, precisará dos Souto Maior caso queira vencer. Um dos motivos seria que o clã, ao contrário do neosocialista, sempre esteve ligado às forças de esquerda, como o ex-govenador Miguel Arraes e o atual governador Eduardo Campos (PSB).
O peso eleitoral da família atende por dois nomes: Noé Souto Maior e Noé Souto Maior Júnior, advogado. Pai e filho comandaram a prefeitura por três mandatos, totalizando 16 anos. O grupo coordenado por Noé Souto Maior exerceu o poder em Bom Jardim por 26 anos. “Quando quis, o povo nos tirou do poder. E teve razão. Não há império que não caia um dia”, entende. Curiosamente, a derrota do grupo, em 1988, aconteceu quando contava pela primeira vez, desde o golpe militar, com o apoio de um governo estadual. No caso, o de Arraes. Rufino, na ocasião, derrotou o ex-prefeito Jarbas de Andrade Borges, que tinha o apoio de Noé Júnior.
Como em política os acordos surpreendem, Noé Souto Maior admite a possibilidade de apoiar uma candidatura de Rufino contra o candidato do prefeito João Francisco de Lira (sem partido). “Sou capaz de votar nele”. Rufino prefere não falar, por enquanto, em alianças, mas sinaliza que o apoio seria bem-vindo. “Sempre tive respeito pela família”, afirmou. Noé Souto Maior foi tabelião de Bom Jardim por quase 50 anos. O cargo o fez conhecido e conhecedor do município. Em 1998, ele se aposentou compulsoriamente, mas nunca deixou de trabalhar. Em casa, no centro da cidade, a leitura de jornais é obrigatória e duas máquinas de datilografar são instrumentos usados pelo ex-tabelião. “São meus computadores”, brinca.
Atualmente sem filiação partidária, Noé Souto Maior costuma ser consultado por algumas lideranças políticas da cidade antes de tomarem decisões. Conta em seu favor a experiência e a ligação com nomes do passado. Perseguido pelo regime militar, participou da reunião secreta, em 1964, para se criar um partido de oposição à ditadura. Muitas vezes, o falecido ministro da Agricultura do governo João Goulart, Oswaldo Cavalcanti da Costa Lima Filho, de quem teve apoio para se eleger prefeito em 1962. A sua segunda gestão foi entre 1972 e 1976. Antes dele, outro Souto Maior, Manoel Gonçalves, tinha sido prefeito da cidade por duas vezes.
Fonte: Diario de Pernambuco

Acesse:Professor Edgar Bom Jardim - PE

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