domingo, 26 de fevereiro de 2012

"Rio" - o filme, concorre ao Oscar de melhor canção


A canção do filme foi uma parceria de varias mãos. O compositor Sérgio Mendes contou que se inspirou nas cenas do Rio de Janeiro para compor a música. Carlinhos Brown foi coautor e teve um papel decisivo na parte rítmica.

Neste domingo (26), ocorre entrega do Oscar, o maior prêmio da indústria do cinema. E tem brasileiro na disputa. O filme “Rio” concorre na categoria melhor canção original.
A coreografia era perfeita, mas foi a música que deu o ritmo de flashdance. O sucesso rendeu um Oscar de melhor canção original.
É em estúdios como o mostrado em vídeo, em Hollywood, que são produzidas as músicas. Uma boa canção original pode enriquecer um filme bem feito e até salvar um filme sem ritmo. Este ano, apenas duas músicas foram indicadas para concorrer ao Oscar de melhor canção original. É que apenas elas conseguiram nota acima de 8,25, determinada pela academia. É hora de torcer pelo Brasil!
A música que anima Blu, a ararinha azul do filme "Rio", pode levar a estatueta. Ela concorre com outra música: “Homem ou Muppet”. Bret Mckenzie compôs a canção que anima os bonecos. Ele disse que o processo de criação foi fácil, inspirado em baladas poderosas.
Bret viu o filme “Rio” e prestou bastante atenção na canção original. "É muito boa. Vai ser uma briga difícil!", ele diz.
A canção do filme “Rio” foi uma parceria de varias mãos. O compositor Sérgio Mendes contou que se inspirou nas cenas do Rio de Janeiro para compor a música. “A ideia era mostrar um Rio alegre, um Rio ensolarado, sensual, um Rio que a gente conhece”, conta.
O diretor do filme, Carlos Saldanha, explicou para ele que a primeira cena do filme era com o nascer do sol da cidade: “Eu vi de cara a floresta, o mar, a Mata Atlântica, o ritmo que está na rua, no sangue de todo mundo”, diz Sérgio Mendes.
Sérgio Mendes chamou a cantora Siedah para escrever a letra em inglês. Ela já ganhou um Grammy e compôs para Michael Jackson. A letra é uma declaração de amor ao Rio.
Carlinhos Brown foi coautor e teve um papel decisivo na parte rítmica. “A primeira coisa foi o “Ela batuca” e aí trouxe um instrumento, um ‘pio de caça’, que faço o som de pássaro, gorjeando, posso fazer melodias. E, assim, fui fazendo. Os executivos amaram, falavam ‘amazing’. Não falo inglês direito, mas já entendi que eles estavam amando”, conta Carlinhos Bown.
Uma fusão de ritmos e idiomas para animar Hollywood. A disputa pelos prêmios mais cobiçados, os de melhor filme, melhor ator e melhor atriz promete ser acirrada. 
Sobre a expectativa para o Oscar, o correspondente Jorge Pontual disse que os produtores garantem que o show reviverá os tempos de glória de Hollywood, o que combina com o favorito para levar o oscar de melhor filme. “O Artista” é um candidato surpreendente. Mudo e em preto e branco, é uma volta às origens do cinema, assim como outro concorrente, “A Invenção de Hugo Cabret”, de Martin Scorsese. E há muita expectativa para a escolha do Oscar de melhor atriz, entre a veterana Meryl Streep e a atriz negra Viola Davis. 
Com Informações do G1

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