terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mais um morre depois de aguardar vaga em hospital. É o Brasil Campeão dos Impostos e da Corrupção !

Aposentado é baleado por traficantes no Rio e morre por falta de UTI
Valdemiro dos Santos foi baleado após entrar por engano em rua próxima à favela no subúrbio. Aposentado foi socorrido, mas morreu depois de aguardar uma vaga na UTI por quase 24 horas.
No Rio, um aposentado foi vítima duas vezes: de um bandido, e do sistema de saúde público. Depois de baleado, ao entrar por engano em favela, o aposentado morreu sem ter recebido atendimento adequado.

O hino do time foi como última homenagem dos filhos. Valdemiro dos Santos, de 74 anos, foi enterrado durante a tarde desta segunda-feira (17). Os parentes estavam revoltados.

Em menos de 24 horas, por duas vezes o enfermeiro aposentado foi vítima de deficiências da administração pública.

Tudo começou com um engano que muitos moradores de grandes cidades têm medo de cometer. O carro em que Valdomiro estava errou o caminho e entrou numa região que poucos se arriscam a entrar, principalmente depois que anoitece.

Às 20h da última sexta-feira, Valdemiro e mais duas pessoas voltavam da Baixada Fluminense para o Rio.

O carro entrou numa rua próxima à favela do Chapadão, em Costa Barros, no subúrbio, e foi cercado por homens armados. O motorista deu meia volta, mas os bandidos atiraram. O idoso estava no banco de trás e foi atingido nas costas.

Ele foi levado para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes. Passou por uma cirurgia de cinco horas, mas aí começou outro drama: a falta de estrutura do hospital público.

Depois da operação, Valdemiro deveria ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Só que o hospital não tinha vagas. A família entrou na justiça e conseguiu um mandado que obrigava o estado a encontrar um leito. A transferência só aconteceu quase um dia após o fim da cirurgia, às 22h de sábado.

Ele foi levado para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, a mais de 50 quilômetros do Hospital Carlos Chagas.

Valdomiro chegou ao Alberto Torres ainda com vida. Pouco depois, teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.

Segundo a Central de Regulação de Leitos do estado, o número de vagas de CTI hoje é suficiente e atende o que recomenda o Ministério da Saúde. O subsecretário de Atenção à Saúde, Alfredo Scaff, garante que enquanto esperou, o paciente recebeu tratamento como se estivesse num CTI.

“Durante o período que ele ficou esperando, entre 12 e 20 horas, ele ficou assistido numa sala vermelha (...). Com cuidados intensivos, ele não estava numa enfermaria, ele não estava desassistido”, explica o subsecretário.

“Esse homem que morreu aqui era enfermeiro, trabalhava no CTI e o que aconteceu, o bandido deu o primeiro tiro e o estado com a inoperância deu o segundo tiro de misericórdia. Morreu porque não tinha um CTI, um homem que salvou tantas vidas morreu porque não tinha um CTI”, diz o filho da vítima, Lázaro dos Santos.
Com Informações do g1.com
Por Blog Professor Edgar Bom Jardim-PE

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