A proposta do Orçamento Geral da União de 2012 prevê investimentos recordes de R$ 165,3 bilhões. O montante é 8,3% maior que o disponível neste ano. Desse total, R$ 58,5 bilhões vêm do Orçamento Fiscal e da Seguridade e R$ 106,8 bilhões vêm do orçamento das estatais. A meta de inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8%. O valor é maior que o centro da meta de inflação, que é 4,5%. O Orçamento prevê ainda crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), taxa de câmbio média de R$ 1,64 e taxa de juros Selic de 12,5% ao ano. A massa salarial nominal deverá crescer 9,8% no próximo ano.
A meta de superavit primário do setor público - a economia de recursos da União, estados e municípios para pagar os juros da dívida pública - aumentará para R$ 139,8 bilhões no próximo ano. O valor é cerca de R$ 9 bilhões maior que a meta de R$ 128 bilhões prevista para este ano. Se o Governo abater parte dos gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no entanto, o esforço fiscal será R$ 114,2 bilhões, equivalente a 2,5% do PIB. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tinha autorizado o Governo a descontar até R$ 40,6 bilhões da meta de superavit primário. A proposta de Orçamento, no entanto, autoriza o abatimento de um valor menor, R$ 25,6 bilhões.
O total de receitas e despesas corresponde a R$ 2,1 trilhões. Desse total, 89,1% estão destinados a gastos obrigatórios, como benefícios da Previdência, juros, encargos e amortização da dívida pública. Só 10,9% poderão ser usados para despesas discricionárias (não obrigatórias), de custeio (manutenção da máquina pública) e investimento.
Fonte: Folhape Por Professor Edgar Bom Jardim-PE
0 >-->Escreva seu comentários >-->:
Postar um comentário
Amigos (as) poste seus comentarios no Blog