domingo, 21 de agosto de 2011

Nove vereadores com aviso- prévio

Com pouco mais de um mês para o prazo de filiações, pelo menos nove integrantes da Câmara do Recife deverão trocar de partido se quiserem disputar a reeleição. Isso porque seus dirigentes já negaram legenda aos mesmos. E não são poucos os “vereadores do aviso-prévio”, expressão que tem circulado no Legislativo. O PHS negou espaço a Estéfano Menudo e Jairo Britto. O PTC adotou a mesma tática com Marcos Di Bria, Alexandre Lacerda e Sérgio Magalhães - este último já fincou sua adesão ao PSD, assim como Gilvan Cavalcanti (PMN). Outros que estariam sem apoio de suas legendas foram Amaro Cipriano, o Maguari (PDT); Vicente André Gomes (PCdoB) e Rogério de Lucca (PSL).

As justificativas para as decisões variam em cada partido. O PTC alega que os três parlamentares já estavam negociando com outras legendas. Como Magalhães será um dos fundadores do PSD, não corre risco de ter o mandato solicitado pelos dirigentes, privilégio do qual não gozam Bria e Lacerda. Ligados ao PTdoB e PRTB, respectivamente, os dois têm suas situações indefinidas. Nos bastidores, circulou a versão de que o partido queria a saída de ambos para pedir o mandato, já que o primeiro suplente é o dirigente municipal, Marco Aurélio Medeiros.

No PHS, o vereador e presidente municipal Edmar de Oliveira alega que os dois vereadores “não entraram em sintonia” com a sigla. “Eles não ajudaram os candidatos do partido a deputado, não participaram efetivamente da vida partidária. Por isso, o PHS achou por bem alertá-los, e eles vão tomar os destinos deles”, explicou Edmar. Segundo informações de bastidores, Menudo iria para o PP, enquanto Jairo estaria de malas prontas para o PT.

Quando os partidos negam legenda, os vereadores têm que correr atrás de espaço - ou abdicar da reeleição. Maguari argumenta que não foi avisado oficialmente de que não interessaria mais ao PDT, mas já ouviu “versões oficiosas” de que seria sacado. “Vou conversar, na próxima semana, com o presidente estadual do PDT, o prefeito (de Caruaru) José Queiroz. Se for o caso de ter que sair, vou conversar com outros partidos para ver o meu futuro. Mas não é fácil, pois com a votação que tive em 2008 (7.493 votos), os partidos que estão montando suas chapinhas, com candidatos de dois mil votos, me rejeitam. Não entrarei em partido para atropelar ninguém. Se não tiver jeito, posso até não ser candidato”, lamenta. Fonte: folhape.com

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