EX-PREFEITO foi agraciado com Medalha do Mérito José Mariano, em sessão solene, na Câmara do Recife, ontem
No entanto, João Paulo não descartou a possibilidade de deixar a sigla que ajudou a fundar. “Minha formação é marxista e dialética, nada para mim é definitivo. Eu digo sempre que, no dia em que não puder colocar meus sonhos e objetivos, eu vou sair de qualquer partido. Mas eu não vou sair por uma coisa tão pequena como para disputar a eleição”, colocou. O tom foi o mesmo que permeou o seu discurso, na tribuna da Câmara do Recife. “Cargo de poder não é uma coisa que você queira a qualquer custo, desrespeitando companheiros, mas o compromisso com o povo, independente de cargo ou conjuntura política”, bradou.
Durante o discurso, João Paulo ainda declarou que “nunca impôs nada a ninguém”. “Eu acredito na democracia e é por isso que, na minha condição de militante político e prefeito, eu nunca impus nada a ninguém, nunca impus candidato, porque sempre tive um compromisso com a democracia”, colocou. No entanto, durante as costuras para a formação do pleito de 2008, o então prefeito bancou a candidatura de João da Costa, mesmo contra a vontade de aliados. O assunto chegou a ser motivo de duas reuniões de João Paulo com Lula, que, inclusive, chegou a marcar um encontro na época da “lua da transformação” para convencer o ex-presidente de que o secretário do Orçamento Participativo seria o melhor nome para a disputa.
Com relação às declarações do vereador Múcio Magalhães (PT) de que ele deveria ser ouvido sobre a escolha do candidato petista para as disputas majoritárias municipais, João Paulo concordou. “Uma pessoa que sai da Prefeitura com mais de 80% de aprovação é muito importante o partido ouvir, isso é uma observação importante feita pelo Múcio. Mas isso não tem nada a ver com quem eu vou apoiar”, colocou. Fonte:folhape.com





