domingo, 15 de outubro de 2023

Homenagem do Museu de Bom Jardim no Dia do Professor





"📚🍎 No Dia do Professor, celebramos os verdadeiros heróis que moldam o futuro através da educação. Na essência da sala de aula, encontramos a base da evolução humana. Paulo Freire nos lembra: 'A leitura do mundo precede a leitura da palavra.' É a literatura, a leitura e o estudo que nos capacitam a transformar nossas vidas e o mundo ao nosso redor. 🌍💡

Hoje, honramos não apenas os professores, mas todos que defendem o direito básico à educação. O Museu de Bom Jardim se une a essa causa, promovendo o conhecimento e a cultura. Juntos, construímos um amanhã mais brilhante. 👏👩‍🏫👨‍🏫 #DiaDoProfessor #Educação #PauloFreire #Leitura #MuseuDeBomJardim

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 8 de outubro de 2023

Governo vai repatriar brasileiros que estão em Israel e na Palestina



Governo vai repatriar brasileiros que estão em Israel e na Palestina
Foto: Agência Brasil

 

O Governo Federal vai repatriar cidadãos brasileiros que estão em Israel e na Palestina, informou em nota o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Para isso, serão enviados aviões da Força Aérea Brasileira ao Oriente Médio. Confira a nota:

Frente ao recrudescimento da situação securitária em Israel e na Palestina, o Governo brasileiro planeja a repatriação de nacionais que se encontram na região.

Os voos da Força Aérea Brasileira destinam-se, prioritariamente, a repatriar brasileiros residentes no Brasil.

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está publicando, em seu sítio eletrônico (https://www.gov.br/mre/pt-br/embaixada-tel-aviv), formulário para inscrição de interessados nos eventuais voos de repatriação e transmitirá instruções para deslocamento ao aeroporto de Ben-Gurion à medida que se confirmem os voos.

Face à incerteza quanto ao momento em que poderá ocorrer o primeiro voo de repatriação, recomenda-se que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais disponíveis, do aeroporto de Ben-Gurion, que continua a operar.

Em relação aos brasileiros na Palestina, o Governo busca viabilizar as condições necessárias que permitam a implementação de plano de evacuação dos nacionais que queiram deixar a Faixa de Gaza ou a Cisjordânia.

O Governo brasileiro montou no Itamaraty estrutura para o acompanhamento da situação dos brasileiros na região. Os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com “Whatsapp”, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.

O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Ministério das Relações Exteriroes (MRE)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Governadora Raquel Lyra sanciona leis que garantem apoio financeiro do Estado para a educação dos municípios




A governadora Raquel Lyra sancionou, nessa sexta-feira (6), a lei que institui o Programa Estadual de Incentivo a Novas Turmas de Educação Infantil e a alteração da legislação que criou o Programa Estadual de Transporte Escolar (PETE), para dobrar os repasses financeiros que o Estado efetua aos municípios. As sanções, publicadas na edição deste sábado (7) do Diário Oficial, efetivam compromissos firmados pela gestora no programa Juntos pela Educação, que prevê investimentos de mais de R$ 5 bilhões no setor até 2026.

Com a sanção do Programa Estadual de Incentivo a Novas Turmas de Educação Infantil, o Governo de Pernambuco fica autorizado a auxiliar financeiramente as cidades contempladas com novas creches e pré-escolas, para expansão da rede pública para alunos de zero a cinco anos. A iniciativa será posta em prática através de convênios entre o Estado, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, e as prefeituras selecionadas "obedecendo a critérios, metodologia e prazos definidos em decreto", segundo o texto.

"Com essa lei nós estamos autorizados a custear essas crianças dentro da escola dos municípios, das creches, como garante o Juntos pela Educação. É assim que nós vamos transformar Pernambuco. E isso, claro, tem que ser feito em colaboração com os municípios e, sobretudo, cuidando dos nossos meninos", afirmou a governadora Raquel Lyra.

Entre os objetivos da lei está a ampliação do atendimento em creches e pré-escolas às crianças que vivem, majoritariamente, em localidades com maior vulnerabilidade social e déficit na oferta de vagas para esta etapa da educação básica. A transferência dos recursos para os cofres municipais será feita a partir do mês e ano de funcionamento da nova unidade escolar durante 12 meses, ou até o mês anterior à remuneração das respectivas matrículas pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), o que ocorrer primeiro.

A respeito da alteração na Lei nº 13.463, de 9 de junho de 2008, que institui o PETE, a partir de agora os municípios participantes do programa receberão valores reajustados em 100% pelo Estado, possibilitando que a iniciativa mantenha a sua efetividade. "Estamos dobrando o valor que a gente repassa para o transporte escolar municipal, e para este ano vamos pagar o retroativo a fevereiro, garantindo uma injeção de mais de R$ 100 milhões nos municípios pernambucanos, que a gente sabe que têm sofrido muito com a queda de arrecadação", declarou Raquel Lyra.

A partir de agora, nos municípios com extensão territorial até 500 km², será repassado o valor de R$ 2.319,56 por aluno transportado. Nas cidades com mais de 500 km² até 1.000 km², será transferido o valor de R$ 2.783,44 por aluno. Aos municípios que possuem mais de 1.000 km² até 1.500 km² de extensão territorial será repassado o valor de R$ 3.479,34, enquanto que para as cidades com mais de 1.500 km² será repassado o valor de R$ 4.523,14 por aluno. O valor retroativo a ser pago aos municípios será transferido em parcela única até 15 de outubro de 2023.

O programa Juntos pela Educação, lançado em junho pelo Executivo, propõe uma série de ações para promover uma educação abrangente, relevante e eficaz, que garanta direitos com foco no desenvolvimento intelectual, social e emocional dos estudantes das redes estadual e municipal. A iniciativa tem a intenção, ainda, de garantir infraestrutura digna e adequada à comunidade escolar, recuperando e construindo novos espaços e possibilitando uma jornada escolar acolhedora.

Fonte: Secom

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Conflito Israel-Hamas






Cinquenta anos depois da Guerra do Yom Kippur, que começou com uma invasão surpresa de Israel por parte do Egito e da Síria, militantes palestinos lançaram um novo grande ataque no sábado (7/10).

O ato foi inesperado, e aconteceu durante um feriado judaico.

As tensões aumentaram recentemente na Faixa de Gaza, mas a opinião geral era que nem o Hamas, o grupo islâmico que governa a região, nem Israel queriam uma escalada.

O Hamas, no entanto, planejava uma operação sofisticada e coordenada.

Na manhã de sábado (7/10), quando uma intensa sequência de mísseis foi lançada, alguns deles atingindo lugares tão distantes como Jerusalém e Tel Aviv, os combatentes palestinos entraram no sul de Israel por mar, terra e ar.

Os combatentes mantiveram cidades e postos militares israelenses sob cerco durante horas, mataram muitas pessoas e levaram um número desconhecido de civis e soldados israelenses como reféns para Gaza.

O drama se desenrolou ao vivo nas redes sociais e na imprensa.

Milhares de israelenses que tinham saído para uma rave durante a noite em campos perto de Gaza se viram rapidamente sob fogo cerrado. As imagens mostraram pessoas correndo para salvar as próprias vidas.

Depois que o parceiro foi procurá-la, Gili Yoskovich contou à BBC como ela havia se escondido dos combatentes fortemente armados no meio da mata.

“Eles andavam de árvore em árvore e atiravam para todos os lados. Vi pessoas morrendo por toda parte.”

"Eu pensei: 'Ok, vou morrer, está tudo bem, apenas respire e feche os olhos', porque [ouvia] tiros por toda parte. Estava muito, muito perto de mim."

O jornal Israel HaYom citou Ella, uma residente de Be'eri, que teme pelo pai. O homem foi para um abrigo depois que as sirenes dispararam para alertar sobre o lançamento de mísseis.

“Ele me escreveu dizendo que os terroristas estavam no abrigo. Depois, vi a foto dele no Telegram dentro da Faixa de Gaza”, relatou ela.

Muitos israelenses expressaram choque pelo fato de as forças de segurança não terem agido mais rapidamente para os ajudar. Entretanto, imagens compartilhadas nos canais do Hamas mostraram que soldados em postos do Exército de Israel e um tanque foram rendidos.

Também foram várias as imagens de celebrações em Gaza, onde veículos militares israelenses capturados foram conduzidos pelas ruas.

Mapa de Israel com territórios palestinos (Gaza e Cisjordânia) pontilhados; a cidade de Sderot foi um dos epicentros do ataque surpresa do Hamas
Legenda da foto,

Mapa de Israel com territórios palestinos (Gaza e Cisjordânia) pontilhados; a cidade de Sderot foi um dos epicentros do ataque surpresa do Hamas

Palestinos procuram vítimas sob os escombros de uma casa destruída em ataques israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Palestinos procuram vítimas sob os escombros de uma casa destruída em ataques israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza

“Estou feliz com o que o Hamas fez até agora, vingando-se das ações israelenses em al-Aqsa”, disse um jovem morador da cidade de Gaza à BBC, referindo-se ao recente aumento de visitantes judeus ao complexo em Jerusalém Oriental, anexada por Israel, durante feriados importantes.

A Mesquita de al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do Islã e também o lugar mais importante para os judeus, conhecido como Monte do Templo.

Ainda assim, o homem expressou medo pelo que aconteceria a seguir, após avisos de que as ações militares israelenses iriam começar.

“Estamos preocupados, a minha família já perdeu a nossa loja quando a Torre Shorouk foi atingida por Israel na guerra de 2021”, disse ele.

"A atitude que o Hamas tomou desta vez foi grande, por isso haverá uma resposta israelense ainda maior."

Os hospitais palestinos já estão sobrecarregados pelas vítimas dos ataques aéreos israelenses, que causaram grande destruição.

A Faixa de Gaza — um pequeno enclave costeiro que alberga cerca de 2,3 milhões de palestinos — foi tomada pelo Hamas em 2007, um ano depois de o grupo ter vencido as eleições parlamentares locais.

À época, Israel e Egito reforçaram ainda mais o bloqueio ao território.

A Faixa de Gaza continua a ser uma região empobrecida, com desemprego na faixa dos 50%.

Após o grave conflito entre Israel e o Hamas em 2021, negociações indiretas mediadas por Egito, Qatar e Nações Unidas ajudaram a garantir milhares de autorizações para que os habitantes de Gaza pudessem trabalhar em Israel.

Também foram relaxadas outras restrições em troca de uma relativa tranquilidade.

No mês passado, quando centenas de palestinos começaram a se juntar aos protestos — numa recordação das manifestações em massa que começaram há cinco anos — presumia-se que esse crescimento das animosidades acontecia com o aval do Hamas e tinha como objetivo extrair mais concessões de Israel e ajuda financeira do Qatar.

Os protestos agora parecem uma pista falsa. Alguns especulam se eles foram de fato uma oportunidade de inspecionar as barreiras antes da infiltração realizada no sábado (7/10).

A partir da mais recente operação, o Hamas parece interessado em polir mais uma vez as suas credenciais como organização militante. Tudo indica que a missão do grupo continua comprometida com a destruição de Israel.

No início da ofensiva, o obscuro comandante militante do Hamas, Mohammed Deif, apelou aos palestinos e a outros árabes para se juntarem à ação que tinha como objetivo "varrer a ocupação [israelense]".

Faixa de Gaza, território palestino, foi alvo de uma série de ataques aéreos israelenses nas últimas horas
Legenda da foto,

Faixa de Gaza, território palestino, foi alvo de uma série de ataques aéreos israelenses nas últimas horas

Palestinos inspecionam mesquita destruída em ataques israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Palestinos inspecionam mesquita destruída em ataques israelenses em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza

Uma grande questão agora é se os palestinos na Cisjordânia ocupada, em Jerusalém Oriental ou em qualquer outro lugar da região atenderão ao apelo.

Israel vê, sem dúvida, potencial para uma guerra que poderá abrir-se em múltiplas frentes.

O pior cenário é o que poderia atrair para a batalha o poderoso grupo militante libanês, o Hezbollah.

Entretanto, os militares israelenses ordenaram um reforço maciço nas tropas. Para além dos intensos ataques aéreos a Gaza, as forças armadas do país indicaram que planejam uma operação terrestre no local.

A captura de soldados e civis israelitas, que os militantes palestinos esperam utilizar como escudos humanos ou moeda de troca, é uma complicação grave neste cenário.

“Atualmente estamos ocupados em recuperar o controle da região, com ataques amplos e cuidado com a área ao redor da Faixa de Gaza”, disse o porta-voz das forças israelenses, o contra-almirante Daniel Hagari.

"Faremos uma revisão muito precisa e completa."

Embora uma revisão completa possa estar ainda um pouco distante, não há dúvidas de que o sistema de inteligência e de segurança de Israel será questionado sobre por que não previu o ataque surpresa — e como não conseguiu evitar as enormes consequências dele.

BBC - Yolande Knell


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sábado, 7 de outubro de 2023

Nagorno-Karabakh: conflito entre Armênia e Azerbaijão

Como tudo começou?

O território montanhoso de Nagorno Karabakh, uma região de cerca de 11,5 mil km2 com população predominantemente armênia, é alvo de disputa há décadas entre o Azerbaijão, onde está localizado, e os habitantes do enclave, que são apoiados pela vizinha Armênia.

Em 1988, perto do fim do domínio soviético, forças do Azerbaijão e separatistas armênios começaram uma guerra violenta na qual entre 20 mil e 30 mil pessoas morreram após o parlamento regional de Nagorno-Karabakh ter votado para se tornar parte da Armênia.

O Azerbaijão tentou então sufocar o movimento separatista, enquanto os armênios o apoiavam.

Isso desencadeou, inicialmente, uma série de conflitos étnicos. Depois de a Armênia e o Azerbaijão terem declarado independência de Moscou, começou uma guerra em larga escala.

Mapa sobre o conflito entre Armênia e Azerbaijão

A primeira guerra terminou com um cessar-fogo mediado pela Rússia em 1994, depois de as forças armênias assumirem o controle da região e de áreas adjacentes.

Nos termos do acordo, o território permaneceu parte do Azerbaijão, mas desde então tem sido em grande parte governado por uma autoproclamada república separatista, liderada por armênios étnicos e apoiada pelo governo armênio.

Como pano de fundo está uma controversa divisão territorial de fronteiras estabelecida durante a época da União Soviética





Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bienal Internacional do Livro acontece entre os dias 6 e 15 de outubro, das 10h às 21h, no Centro de Convenções.






Começou nesta sexta-feira (6) a 14ª edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. A feira literária segue até o dia 15 de outubro, das 10h às 21h, no pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda, no Grande RecifeA programação está disponível no site do evento


Com o tema "Fome de quê? Você é o que você lê!", a edição deste ano tem como homenageados o escritor e geógrafo Josué de Castro e a cirandeira Lia de Itamaracá. A feira conta com painéis, debates, lançamentos de livros e venda de obras literárias.

A gratuidade será concedida a professores da rede pública e privada, estudantes da rede pública de ensino uniformizados, estudantes da rede privada com agendamento prévio, caravanas escolares agendadas, escritores filiados à UBE, policiais civis, militares e bombeiros, crianças até 10 anos e pessoas com deficiência.

Segundo a organização da Bienal, entre os convidados que confirmaram presença na programação, estão escritores como Xico Sá, Eliane Brum, Lira Neto, Cannibal e Micheliny Verunschk, além da influenciadora Pequena Lo e da homenageada, Lia de Itamaracá.

As atividades da feira, que acontece num pavilhão de mais de 9 mil metros quadrados, são realizadas em seis espaços:


  • Artist Alley: local exclusivo para apresentações de artistas, quadrinistas e ilustradores independentes;
  • Bienalzinha: ambiente voltado ao público infantil, com oficinas, contação de histórias e espetáculos;
  • Auditório Círculo das Ideias: espaço para palestras e debates sobre temáticas diversas;
  • Palco Sesc Além das Letras: palco para apresentações artísticas, recitais poéticos, saraus e apresentações escolares, de K-Pop e cosplays;
  • Plataforma de lançamentos: local para lançamentos de livros e quadrinhos e discussões literárias;
  • Espaço Diálogos: ambiente voltado para a realização painéis, conversas e debates sobre literatura.

Entradas pagas e gratuitas

Para o público geral, as entradas variam de R$ 10 a R$ 20 e estão à venda na internet. Alguns grupos podem retirar o ingresso gratuitamente. São eles:

  • Professores das redes pública e particular;
  • Estudantes da rede pública uniformizados;
  • Estudantes da rede particular com agendamento prévio;
  • Caravanas escolares agendadas;
  • Autores filiados à União Brasileira de Escritores (UBE);
  • Policiais civis, militares e bombeiros;
  • Crianças de até 10 anos;
  • Pessoas com deficiência.

Serviço

📖 14ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

📅 De 6 a 15 de outubro, das 10h às 21h

📍 Centro de Convenções de Pernambuco: Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda

🎟️ Ingressos: R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira), à venda na internet.

Fonte:G1

Professor Edgar Bom Jardim - PE