segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Presidente Biden telefona para Lula: a reação de líderes mundiais às invasões terroristas em Brasília





Sombra de policial diante de vidraça estourada

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Líderes mundiais repudiram a invasão que aconteceu em Brasília

As ações de bolsonaristas em Brasília no domingo (8) tiveram repercussão mundial — e foram repudiadas por representantes de vários países e organismos internacionais.

Um deles foi o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que telefonou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta segunda-feira.

Segundo uma nota do governo federal, "o presidente Biden transmitiu o apoio incondicional dos Estados Unidos à democracia do Brasil e à vontade do povo brasileiro, expressa nas últimas eleições do Brasil".

"O presidente Biden condenou a violência e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica do poder", declarou a gestão petista


De acordo com a nota divulgada na noite desta segunda-feira, Biden convidou Lula para visitar Washington em fevereiro. Ambos "comprometeram-se a trabalhar juntos em temas enfrentados pelo Brasil e pelos EUA, entre os quais mudança do clima, desenvolvimento econômico, paz e segurança", declarou a Presidência da República.

Além do presidente americano, a invasão e a depredação de prédios públicos, como o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, geraram manifestações de diversos líderes mundiais.

Confira a seguir um resumo das principais postagens divulgadas por representantes estrangeiros nas últimas horas.

Estados Unidos

No domingo, o próprio Joe Biden declarou no Twitter que "condena o ataque à democracia e à transferência pacífica de poder no Brasil".

"As instituições democráticas do Brasil têm nosso apoio total e a vontade do povo brasileiro não deve ser minada", escreveu.

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Ainda nos EUA, vários congressistas do Partido Democrata pediram a expulsão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está na Flórida desde 31 de dezembro.

"Nós devemos nos solidarizar com o governo democraticamente eleito de Lula. Os Estados Unidos devem parar de conceder refúgio a Bolsonaro na Flórida", afirmou Alexandria Ocasio-Cortez, deputada por Nova York.

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Rússia

Dimitry Peskov, porta-voz do governo russo, disse que o Kremlin condena "de forma veemente" o que aconteceu em Brasília.

O representante ainda assegurou que a Rússia apoia o presidente Lula.

Reino Unido

O primeiro-ministro Rishi Sunak escreveu no Twitter que "condena qualquer tentativa de minar a transferência de poder pacífica e a vontade democrática do povo do Brasil".

"O presidente Lula e o governo dele têm o apoio total do Reino Unido e espero fortalecer os laços estreitos entre nossos países nos próximos anos."

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França

O presidente da França, Emmanuel Macron, postou uma declaração em francês e em português nas redes sociais.

Ele afirmou que "a vontade do povo brasileiro e das instituições democráticas deve ser respeitada".

"O presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França."

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Portugal

Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República de Portugal, disse querer "exprimir o mais veemente repúdio pelo ataque ao Congresso do Brasil".

"Toda a solidariedade às instituições democráticas brasileiras e, em particular, ao Senado e à Câmara dos Representantes", disse.

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O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, emitiu uma nota em que afirma ter conversado por telefone com Lula logo após a invasão.

"Esses atos, além de inconstitucionais e ilegais, são inadmissíveis e intoleráveis na democracia, reforçando o apoio e a total solidariedade de Portugal para com o poder legitimamente eleito no Brasil."

Itália

A primeira-ministra Giorgia Meloni também expressou preocupação com a invasão de Brasília.

"O que está acontecendo no Brasil não pode nos deixar indiferentes. As imagens da irrupção nos gabinetes institucionais são inaceitáveis e incompatíveis com qualquer forma de dissidência democrática", escreveu no Twitter.

"O retorno à normalidade é urgente e nos solidarizamos com as instituições brasileiras", completou.

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China

O porta-voz do Ministério de Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, afirmou numa entrevista coletiva nesta segunda (9) que o país se opõe ao que aconteceu em Brasília.

"A China está acompanhando a situação cuidadosamente e se opõe firmemente ao violento ataque contra as autoridades federais ocorrido no Brasil", disse.

Além disso, Wenbin disse que o governo chinês "apoia as medidas tomadas pelo governo brasileiro para acalmar a situação, restaurar a ordem social e preservar a estabilidade nacional".

América Latina

Alberto Fernandez, presidente da Argentina, escreveu que "a democracia é o único sistema político que garante liberdades e nos obriga a respeitar o veredicto popular".

"Quero expressar meu repúdio ao que está acontecendo em Brasília. [Declaro] meu apoio e o apoio do povo argentino a Lula diante dessa tentativa de golpe de Estado que está enfrentando", escreveu.

Fernandez também afirmou que, como presidente do Mercosul, colocará em alerta os países-membros do bloco. Ele disse que o objetivo é "união diante dessa inaceitável reação antidemocrática que tenta se impor no Brasil".

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Gustavo Petro, presidente da Colômbia, prestou "toda solidariedade a Lula e ao povo brasileiro"

"A direita não conseguiu manter o pacto de não violência. É hora urgente de reunir a OEA [Organização dos Estados Americanos] se ela quiser seguir viva como instituição para aplicar a carta democrática", pontuou.

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O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, compartilhou uma nota oficial do Ministério de Relações Exteriores do país, e disse "lamentar e condenar as ações que ocorreram no Brasil que atentam contra a democracia e as instituições".

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Nações Unidas

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, escreveu que condena "os ataques às instituições democráticas brasileiras".

"A vontade do povo brasileiro e das instituições do país devem ser respeitadas."

"Estou confiante que isso vai acontecer. O Brasil é um grande país democrático", concluiu.

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Confira o antes e depois dos prédios públicos vandalizados

Edifício do Congresso Nacional em março de 2020 e em 8 de janeiro de 2023, tomado por bolsonaristas vestidos de verde e amarelo
Plenário do STF em agosto de 2021, com seu auditório de cadeiras beges, e as mesmas cadeiras destruídas em 8 de janeiro de 2023
Ambiente interno do edífício do STF em agosto de 2021 e com móveis destruídos em 8 de janeiro de 2023

Fonte: BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Terrorismo no Brasil - 'Ataque à democracia': imprensa internacional repercute invasão de Brasília por bolsonaristas



Invasão do Congresso

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Invasão do Congresso, Planalto e STF em Brasília foi comparada ao ataque ao Capitólio nos EUA em 2021

A invasão de Brasília por bolsonaristas que depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto foi destaque da imprensa internacional nesta segunda-feira (9/1). O tema foi o principal destaque nas capas de praticamente todos os grandes veículos internacionais de imprensa, como New York Times, Wall Street Journal, Financial Times, Economist e El País — entre outros.

O jornal espanhol El País publicou um editorial intitulado "Ataque à Democracia no Brasil" em que opina que "Lula terá que impor a lei e punir sem atenuantes os culpados da agressão".

O El País criticou Bolsonaro, dizendo que o ex-presidente "esperou várias horas antes de falar da Flórida, para onde foi para evitar comparecer à cerimônia de transferência de poder".

"Só após o fracasso do ataque ele afirmou que 'invasão de prédios públicos está fora de regra' e repudiou as acusações que o implicavam no atentado. Foram palavras tardias, mesquinhas diante da gravidade dos acontecimentos e que mostram, mais uma vez, o perigo que Bolsonaro sempre representou para a democracia", afirma o jornal espanhol em seu editorial



"Por trás do que aconteceu [em Brasília] está, em última análise, não apenas a incapacidade de Bolsonaro de aceitar a derrota, mas o veneno de uma estridente extrema-direita que, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil e em outros países, não é capaz de aceitar as regras do jogo democrático e procura por todos os meios, incluindo a força bruta, tomar o poder."

"O episódio vivido neste domingo em Brasília, como o ataque ao Capitólio (nos EUA) há dois anos, deve servir como lembrete do enorme perigo que representam esses movimentos radicais e da necessidade de as forças democráticas permanecerem unidas e evitarem dar-lhes oxigênio."

O editorial conclui que Lula não terá uma "jornada fácil" pela frente para lidar com a crise política no Brasil.


"Seu antecessor deixou um país quebrado e a gravíssima crise deste domingo só aprofundou essa fratura. Para superá-la, Lula terá que impor a lei e punir os culpados sem atenuantes, mas também apelar para os valores que lhe permitiram vencer nas urnas e avançar em um caminho que permita aos brasileiros recuperar a normalidade democrática."

A revista britânica The Economist comparou a invasão de Brasília ao ataque ao Capitólio em 2021 por apoiadores do ex-presidente Donald Trump.

"Mas se os distúrbios em Washington revelaram lapsos na inteligência e na coordenação da polícia, a versão brasileira sugere que há algo mais sinistro. Embora não haja evidências de que a polícia foi cúmplice da insurreição, eles foram, no mínimo, passivos. Logo após o início da invasão do Congresso em Brasília, um grupo de policiais foi flagrado conversando com manifestantes, tirando selfies e filmando o caos, em vez de agir para detê-lo", escreveu a revista.

"Os pedidos de reforço do chefe da polícia do Senado ao governador do Distrito Federal, que é aliado de Bolsonaro, foram ignorados até o final da tarde. (Em uma aparente tentativa de livrar sua cara mais tarde, ele demitiu seu secretário de segurança, que foi ministro da Justiça de Bolsonaro.)"

A revista afirma que o governo Lula precisará concentrar seus esforços em lidar com essa crise, adiando qualquer outro plano.

"A intervenção federal dá ao governo de Lula amplos poderes para investigar e demitir qualquer policial que tenha violado seus deveres por causa de suas convicções políticas. Isso poderia dar início a esforços de reforma semelhantes em outros Estados brasileiros. Isso pode desviar a atenção de outros assuntos urgentes, como uma série de reformas econômicas urgentes. Quaisquer reformas que exijam mudanças constitucionais terão que esperar até que a intervenção federal termine."

"Depois de anos de tumulto político e econômico, os brasileiros estão desesperados por estabilidade. Eles vão ter que esperar um pouco mais", diz a Economist.

O jornal americano The New York Times disse que a invasão de Brasília "foi o ápice violento de incessantes ataques retóricos aos sistemas eleitorais do país por parte de Bolsonaro", que fez falsas alegações contra a eleição de outubro, quando foi derrotado por Lula.

O New York Times afirma que Bolsonaro está "entocado há milhares de milhas na Flórida", enquanto a violência ocorria em Brasília. Em outro artigo, o jornal americano comparou a invasão de Brasília com o ataque ao Capitólio. Em ambos os casos, segundo o jornal, os movimentos foram fomentados por líderes derrotados nas urnas que acusaram fraudes eleitorais sem provas — Donald Trump e Jair Bolsonaro.

O jornal americano Washington Post destacou o papel das redes sociais na depredação de Brasília por bolsonaristas.

"Nas semanas que antecederam os violentos ataques de domingo ao Congresso do Brasil e outros prédios do governo, os canais de mídia social do país estavam cheios de apelos para que se atacasse postos de gasolina, refinarias e outras infraestruturas, bem como para que as pessoas viessem a uma 'festa do grito de guerra' na capital, de acordo com pesquisadores brasileiros de mídia social."

"Pesquisadores brasileiros disseram que entre os apoiadores de Bolsonaro, uma contranarrativa começou a circular no domingo, culpando o governo Lula e pessoas do partido de Lula por se infiltrarem em manifestações pacíficas e democráticas para virar o país contra os apoiadores de Bolsonaro. A contranarrativa também lembra a insurreição de 6 de janeiro, na qual muitos apoiadores de Trump culparam ativistas de esquerda pela violência."

O britânico Financial Times destacou que "embora os prédios do governo estivessem desocupados e o Congresso não estivesse em sessão, as violações provavelmente levantarão dúvidas sobre a segurança das instituições políticas e judiciais do Brasil. O incidente também apresenta escolhas difíceis para Lula, que assumiu a presidência há apenas uma semana prometendo unir a nação, mas estará sob pressão para reprimir os apoiadores radicais de Bolsonaro".


Professor Edgar Bom Jardim - PE

ATENTADO TERRORISTA NO BRASIL - Como Steve Bannon e outros aliados de Trump estimularam invasões de bolsonaristas em Brasília






Manifestantes quebrando janelas ao invadir o Palácio do Planalto, protagonizando cenas que lembram a invasão do Capitólio dos EUA em janeiro de 2021

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Manifestantes quebraram janelas ao invadir o Palácio do Planalto, protagonizando cenas que lembram a invasão do Capitólio dos EUA em janeiro de 2021

As cenas de bolsonaristas invadindo as sedes dos três Poderes da República, em Brasília, no domingo (08/01) lembram de forma desconcertante o que aconteceu no Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021 — e há também conexões mais profundas entre os dois eventos.

"A coisa toda cheira mal", disse um convidado do podcast de Steve Bannon, principal estrategista do ex-presidente americano Donald Trump, um dia após o primeiro turno das eleições no Brasil em outubro do ano passado.

A corrida presidencial havia ido para o segundo turno, e o resultado final não estava nem perto de ser conhecido. Mas Bannon espalhou rumores infundados sobre fraude eleitoral, como vinha fazendo havia semanas.

Em vários episódios do seu podcast e postagens de rede social, ele e seus convidados alimentaram as alegações de uma "eleição roubada" e forças sombrias.



Bannon promoveu ainda a hashtag #BrazilianSpring ("primavera brasileira", que seria uma referência à primavera árabe, onda de protestos contra ditaduras históricas em países no Oriente Médio e Norte da África) — e continuou a incitar a oposição mesmo depois que o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pareceu aceitar os resultados da eleição, que elegeu o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Bannon, ideólogo da nova direita radical populista, foi apenas um dos vários aliados importantes de Trump que adotaram a mesma estratégia usada para lançar dúvidas sobre os resultados das eleições presidenciais de 2020 nos Estados Unidos.

E, como aconteceu em Washington em 6 de janeiro de 2021, esses relatos falsos e rumores não comprovados ajudaram a exortar uma multidão que quebrou janelas e invadiu prédios do governo na tentativa de promover sua causa.

'Façam o que for necessário!'

Um dia antes da invasão do Capitólio, Bannon disse a seus ouvintes do podcast: "A coisa vai pegar fogo amanhã."

Explosão causada pela polícia em frente a prédio do Capitólio em Washington, em 6 de jajneiro de 2021

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Em Washington em 6 de janeiro de 2021, relatos falsos e rumores não comprovados ajudaram a exortar multidão que quebrou janelas e invadiu prédios do governo contestando eleição

Ele foi condenado a quatro meses de prisão por se recusar a cumprir uma ordem para testemunhar perante um comitê do Congresso que investigou o ataque, mas está em liberdade enquanto aguarda recurso.

Assim como outros assessores proeminentes de Trump que espalharam rumores de fraude, Bannon não demonstrou consternação no domingo, mesmo quando surgiram imagens da destruição generalizada em Brasília.

"Lula roubou a eleição... os brasileiros sabem disso", ele escreveu repetidamente na rede social Gettr. E chamou as pessoas que invadiram os prédios de "lutadores pela liberdade".

Ali Alexander, um ativista que emergiu após a eleição de 2020 como um dos líderes do movimento pró-Trump "Stop the Steal" ("parem de roubar", em tradução livre) , insuflou a multidão, escrevendo: "Façam o que for necessário!", e alegando ter contatos no Brasil.

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Os militantes apoiadores de Bolsonaro protestaram online sobre uma crise existencial e uma suposta "dominação comunista" — exatamente o mesmo tipo de retórica que conduziu os manifestantes em Washington há dois anos.

Lançar dúvidas sobre o sistema eleitoral

Uma reunião em novembro entre o ex-presidente e um dos filhos de Bolsonaro no resort de Trump na Flórida expôs os laços entre o ex-presidente e o movimento de Trump.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro entraram em confronto com forças de segurança durante invasão do Congresso

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Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro entraram em confronto com forças de segurança durante invasão do Congresso

Durante essa viagem, Eduardo Bolsonaro também conversou com Bannon e Jason Miller, ex-assessor de Trump, de acordo com reportagens publicadas pelo jornal The Washington Post e outros meios de comunicação.

Assim como nos EUA em 2020, negacionistas eleitorais concentraram sua atenção nos mecanismos de votação. No Brasil, eles lançaram suspeitas sobre as urnas eletrônicas.

Um cartaz exibido pelos manifestantes no domingo declarava em português e inglês: "Queremos o código-fonte" — uma referência aos rumores de que as urnas eletrônicas foram de alguma forma programadas ou hackeadas para prejudicar Bolsonaro.

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Várias contas brasileiras proeminentes do Twitter que espalharam rumores negacionistas sobre as eleições foram restabelecidas após Elon Musk comprar a plataforma, de acordo com uma análise feita pela BBC. As contas haviam sido banidas anteriormente.

O próprio Musk sugeriu que alguns dos próprios funcionários do Twitter no Brasil eram "fortemente tendenciosos politicamente" sem dar detalhes ou provas.

Militantes apoiadores de Bolsonaro quebraram janelas e destruíram escritórios do governo

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Militantes apoiadores de Bolsonaro quebraram janelas e destruíram escritórios do governo

Alguns dos adversários de Trump nos EUA foram rápidos em culpar o ex-presidente e seus assessores por encorajar os distúrbios no Brasil.

Jamie Raskin, membro do Partido Democrata da Câmara dos Representantes e membro do comitê que investigou a invasão do Capitólio, chamou os manifestantes brasileiros de "fascistas que se espelharam nos desordeiros de Trump de 6 de janeiro" em um tuíte.

A BBC tentou entrar em contato com Bannon e Alexander para comentar o caso.

Com reportagem da equipe de desinformação da BBC.


  • Mike Wendling
  • BBC News

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