quinta-feira, 9 de maio de 2019

Debate tenso:“Quando a gente diz ‘cadê o Queiroz’



São Paulo – Em clima tenso, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados realizou hoje (8) uma audiência pública na qual o ministro da Justiça, Sergio Moro, compareceu para falar de seu projeto de lei “anticrime” (PL 882/19). Ele foi questionado por deputados de oposição.
O deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ), autor do pedido para que a sessão fosse realizada, e o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), falaram da fragilidade do projeto e exigiram efetividade do governo no combate às milícias.
“O senhor classifica milícias como uma das facções listadas (no projeto). Milícia não é uma facção originária do sistema penitenciário. Milícia é máfia. Milícia tem uma estrutura de poder”, disse Freixo. “Eu lhe entreguei o relatório da CPI (da Assembleia Legislativa do Rio) das milícias em mãos. É o único grupo no Rio de Janeiro que transforma domínio territorial em domínio eleitoral, elege gente, elegeu senadores. É preciso que aprofunde o debate”, acrescentou o deputado do Psol.
“Nós temos um projeto que pioneiramente nomina milícia como organizações criminosas. Foi uma bandeira que o senhor defendeu todo o tempo. Que endurece contra essas organizações criminosas”, respondeu Moro. Segundo ele, o projeto reconhece as milícias como grupos criminosos organizados. “Podem ter um perfil sociológico diferente, mas o tratamento rigoroso para ela está lá na legislação.”
Pimenta também comentou a questão das milícias e seu poder. “O crime organizado – e o dr. Sergio Moro sabe disso – e a milícia, mais do que qualquer outra organização, só pode existir se tiver tentáculos na estrutura de poder do Estado.”
Segundo o petista, combater o crime organizado requer inteligência, investimento, valorização da atividade policial. “Nada disso está presente neste plano. O Brasil quer paz e segurança, mas não com utilização do Ministério Público e do Judiciário para fazer disputa política e fortalecer projeto de poder.”
Para ilustrar a falta de atenção à inteligência, Pimenta usou ironia. "Bolsonaro mora num condomínio. Lá estava o Exército, a Abin, a Polícia Federal, e ninguém sabia que tinha um bandido – um dos assassinos da Marielle – morando do lado da casa dele? Nenhum órgão de inteligência detectou isso?”
O parlamentar mencionou ainda a ligação da família Bolsonaro com milicianos. “Quando a gente diz ‘cadê o Queiroz’, é porque a família dos milicianos estava nomeada no gabinete do filho do presidente da República. O presidente da República tinha nomeado no seu gabinete em Brasília a filha de uma pessoa envolvida com a milícia”, disse Pimenta.
“Estamos falando do crime organizado no coração do poder. Com depósitos de milicianos na conta da esposa do presidente da República. Isso é uma questão de Estado”, acrescentou. “O ministro da Justiça diria: isso não me diz respeito?”
Depois de defender o projeto, o ministro da Justiça se esquivou na questão de Bolsonaro. “Outras afirmações, aqui, vou pedir venia para não responder, porque me parece que foram ofensivas ao governo.”
Pimenta também falou do “episódio patético do governador do Rio de Janeiro que atirou de helicóptero e atingiu uma tenda de evangélicos”, sobre a participação de Wilson Witzel em uma operação militar a partir de uma aeronave. “Tinha miliciano dentro do helicóptero, um chefe de milícia da região onde o governador atacou de dentro do helicóptero! Os órgãos de inteligência não detectam isso? Ou isso é uma seletividade?”
O ministro disse que sua proposta não trata de inteligência porque “não pode tratar de tudo”, mas afirmou que o governo está investindo em inteligência.
“Criamos uma diretoria de inteligência no Departamento Penitenciário Nacional. Estamos investindo firmes nisso. Estamos identificando essas pessoas (criminosos), criando instrumentos”, afirmou.
Segundo ele, está em desenvolvimento no Depen um dispositivo para celular para fazer reconhecimento facial de pessoas que já tiveram passagem pela polícia. “Estamos investindo em tecnologia e inteligência de maneira firme”, garantiu.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Preso DJ dad, celebridades que protestava contra a corrupção e contra Dilma na Av. Boa Viagem



Frequentador assíduo das colunas sociais e dos rega-bofes da elite pernambucana, o DJ e empresário João Piteiro Filho, mais conhecido como DJ Jopin, preso hoje pela Draco rm operação conjunta com a Sefaz, por sonegar, junto com o pai e um primo mais de R$ 65 milhões, também fez parte da trupe de paneleiros que iam à Praia de Boa Viagem fazer protestos, juntamente com o movimento Vem Pra Rua, ligado ao Democratas, contra a corrupção e pedir a queda da ex-presidente Dilma. Quem terá sido o candidato a presidente do DJ Jopin? Confiram a foto do DJ nas manifestações do Vem Pra Rua e tirem suas conclusões
Com informações de noeliabritoblog.blogspot.com
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Ex-ministros do Meio Ambiente contra o desmonte de Bolsonaro

Sete ex-ministros do meio ambiente, reunidos nesta quarta na USP.
Sete ex-ministros do meio ambiente, reunidos nesta quarta na USP.  AFP
Todos os ex-ministros do meio ambiente vivos desde que a pasta foi criada, em 1992, assinaram um comunicado conjunto e se reuniram nesta quarta-feira em São Paulo para lançar um alerta para a sociedade brasileira. E para o mundo. Rubens Ricupero, Gustavo Krause, José Sarney Filho, José Carlos Carvalho, Marina Silva, Carlos Minc, Izabella Teixeira e Edson Duarte acusaram o Governo do ultradireitista Jair Bolsonaro (PSL) de colocar em prática em pouco mais de quatro meses uma "política sistemática, constante e deliberada de desconstrução e destruição das políticas meio ambientais" implementadas desde o início dos anos de 1990, além do desmantelamento institucional dos organismos de proteção e fiscalizadores, com o Ibama e o ICMbio. A imagem de unidade que ofereceram por cima de suas diferenças ideológicas, incluindo a que foi prejudicada e o que foi beneficiado pelo dramático impeachment de Dilma Rousseff, dá uma ideia da gravidade de sua denúncia


O grupo acusa o presidente e o atual ocupante da pasta, Ricardo Salles (NOVO), de estarem revertendo todos as conquistas das últimas décadas. Conquistas que "não são de um governo ou de um partido, mas de todo o povo brasileiro", segundo destacou mais de uma vez Marina Silva, que ocupou o Ministério entre 2003 e 2008, além de ter sido candidata a presidência da República nas últimas três eleições. Silva e seus seis colegas que compareceram à reunião desta quarta (Gustavo Krause não pôde estar presente) destacaram que, ao contrário do que prega Bolsonaro, a defesa da natureza, da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas não são compatíveis com o desenvolvimento econômico. Todo o contrário. Silva afirmou que o Brasil "depende do meio ambiente para ser a potência agrícola e mineradora que é", destacando que o país crescia uma média de 3% e impulsionava o agronegócio ao mesmo tempo que reduzia em 80% o desmatamento da Amazônia.
O atual ministro Ricardo Salles lançou uma nota rebatendo seus colegas. "O atual governo não rechaçou, nem desconstruiu, nenhum compromisso previamente assumido e que tenha tangibilidade, vantagem e concretude para a sociedade brasileira", destacou. "Mais do que isso, criou e vem se dedicando a uma inédita agenda de qualidade ambiental urbana, até então totalmente negligenciada".

Esforço "destrutivo"

Os antigos ministros deixaram claro que o panorama atual é desolador. Todos fizeram questão de sublinhar que, apesar de diferenças ideológicas, cada um deles manteve o legado de seus antecessor e o rumo das políticas ambientais ao mesmo tempo que trabalhava em novas políticas e diretrizes para preservar a riqueza ecológica brasileira. Rubens Ricupero, ministro do Governo Itamar Franco entre 1993 e 1994, descreveu que o atual governo faz um esforço "malévolo e destrutivo contra algo que o Brasil construiu com tanto esforço".
As medidas "retrógradas" tomadas pelo Governo Bolsonaro neste assunto são muitas e diversas: transferir para o Ministério da Agricultura a demarcação de terras indígenas e o Serviço Florestal Brasileiro, a perda da Agência Nacional de Águas para o Ministério de Desenvolvimento Regional, a extinção da Secretaria de Mudança Climática, o assédio aos fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), responsáveis por aplicar multas ambientais para poluidores e desmatadores, além das ameaças de desmantelar áreas protegidas, reduzir o Conselho Nacional do Meio Ambiente eliminar o Instituto Chico Mendes (ICMbio). Além disso, o governo Bolsonaro passou a indicar militares e policiais militares para os cargos de chefia do IBAMA e do ICMbio com a desculpa de que podem conferir um maior poder de política para os organismos. "Nada contra eles, mas são pessoas que não possuem a agenda ambiental", disse Izabella Teixeira (2010-2016). Tudo isso compromete, segundo o documento assinado, o papel de protagonista exercido globalmente pelo país e indica retrocessos nos esforços realizados para reduzir as emissões de gás carbônico.
Sem uma mudança de rumo, advertiu Silva, "vão transformar nosso em país em um exterminador do futuro. Isso não podemos permitir". Já Ricupero incentivou que os jovens ocupem ruas e praças, como vem acontecendo na Europa e nos Estados Unidos, para pressionar o Governo contra o desmantelamento das políticas ambientais. Teixeira afirmou, por sua vez, que "o Brasil não pode ser a rainha má do Game of Thrones do meio ambiente". As consequências das ações e inações do atual mandatário "serão dramáticas e irreversíveis" para a ecologia, a economia e a sociedade, afirmou Silva. Os mais jovens são os que irão sofrer de maneira mais intensa.
Os ex-ministros explicaram que este "não é um ponto de chegada, mas sim um ponto de partida". Querem aproveitar a crescente sensibilização planetária com a crise climática e as greves de adolescentes na Europa para estabelecer um diálogo com a sociedade civil que estabeleça uma frente contra essas políticas regressivas. E dizer basta.


Marina Silva apelou para a cidadania que, recordou, deu a vitória a um candidato que prometeu durante a campanha eleitoral acabar com a gestão ambiental. "Agora é o povo brasileiro que tem que avaliar se quer um país sem suas florestas". Os ministros incluíram o Governo Bolsonaro em seus constantes apelos ao diálogo e a unidade diante de um tema crucial para o futuro.
Bolsonaro anunciou na campanha que eliminaria o Ministério do Meio Ambiente e prometeu que, assim como Donald Trump, tiraria o país do Acordo de Paris contra as mudanças climáticas. O ultraconservador finalmente não cumpriu com as duas promessas. Contudo, com suas decisões posteriores, conseguiu esvaziar o Ministério: nomeou Ricardo Salles, "um ministro anti-meio ambiente", debilitou notavelmente os sistemas de proteção florestal dos povos indígenas, essenciais na preservação da biodiversidade. Como se fosse pouco, em palavras de Carlos Minc (2008-2010), "colocou uma pistola na mão dos agressores, poluidores e desmatadores, enquanto que os defensores do meio ambiente tiveram suas mãos atadas".
Minc também advertiu que o atual Governo "está autorizando diariamente novos agrotóxicos cancerígenos que já estão proibidos nos Estados Unidos e na Europa". E que podem, além de tudo, acabar com as abelhas, "essenciais para manter a biodiversidade". Outro exemplo dado foi o arquipélago de Abrolhos, uma área de mais de 900 quilômetros quadrados próxima do Estado da Bahia que é protegida, o que permitiu que as baleias Jubarte pudessem sair da lista de animais em perigo de extinção. Porém, o Governo quer liberar a extração de Petróleo na região.
Os ex-ministros também garantiram que irão manter diálogo com instituições e organismos internacionais e que, se necessário, poderão acionar a Justiça para tentar impedir algumas ações do Governo. Advertiram também que as consequências para o Brasil no campo internacional podem ser graves: vão desde a perda de credibilidade e de poder de articulação até o fechamento de mercados para os produtos brasileiros. Algo que já começa a acontecer: recentemente, Salles cancelou um giro pela Europa devido às críticas dirigidas ao Brasil por causa da atual gestão ambiental
Fonte: El País
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 7 de maio de 2019

Mota Silveira e Raimundo Honório vivenciam Dia Nacional da Matemática


Para marcar a data em que se comemora o Dia Nacional da Matemática, nesta segunda-feira (6), as escolas da Rede Estadual promoveram uma série de atividades para tornar a disciplina mais atrativa. A data é uma homenagem ao matemático, escritor e educador brasileiro Júlio César de Mello e Souza, mais conhecido como Malba Tahan.

A Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Cândido Duarte, localizada em Apipucos, proporcionou um dia especial com o objetivo de enfatizar a importância da matemática no cotidiano dos estudantes. Pela manhã, os alunos do 3º ano participaram de um aulão de matemática no auditório da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). No segundo momento, uma gincana com diversas modalidades foi desenvolvida como, por exemplo, desafios de tangrans, brincando com palitos, mesa de jogos e desafios, quiz da matemática, caça ao tesouro e torta na cara.
Para o estudante Mateus Manoel, a Gincana envolveu muitas atividades dinâmicas onde os alunos conseguiram desenvolver seu raciocínio lógico de acordo com o tempo para responder a pergunta. “É bem legal aprender matemática dessa forma. Tem estudante que não tem proximidade com a disciplina e a partir dos jogos e das brincadeiras terminaram criando um afeto”, ponderou.
Na EREM Maria do Céu Bandeira, localizada no distrito de Bonança, em Moreno, os estudantes comemoram a data com a exposição do Centro de Educação Matemática, na Praça da Bandeira, região central do município. Na ocasião, a unidade de ensino disponibilizou todos os jogos matemáticos gigantes como trilha (com perguntas de matemática e do dia a dia), jogo da velha tridimensional, jogo da velha baseado nos semáforos, circuito (estratégia), jogo da serpente (também envolvendo perguntas), jogos de lógica e desafios.
Já a EREM Nossa Senhora Auxiliadora, em João Alfredo, promoveu o projeto Calculando. A ação consistiu em buscar e utilizar estratégias de cálculo mental para resolução de problemas simples a partir do conhecimento das propriedades do sistema de numeração e das quatro operações. Ao final do evento, os três melhores estudantes receberam troféus, medalhas e premiações.
Enquanto isso, estudantes da EREM Dr Mota Silveira, em Bom Jardim, foram convidados para apresentar seus projetos matemáticos na Universidade de Pernambuco (UPE), Campus Nazaré da Mata. Raciocínio lógico, frações equivalentes, porcentagem, volume, área e Teorema de Pitágoras, foram alguns trabalhos expostos, na oportunidade. Durante o evento, os jovens também participaram de oficinas.
Por:assessoria de Comunicação.
*Também na cidade de Bom Jardim, estudantes do Ensino Médio da Escola Raimundo Honório, fizeram muito bonito, mobilizaram todas as turmas para participar com sucesso do evento. Estudantes do Travessia também apresentaram trabalhos.

Com informações de:http://www.educacao.pe.gov.br 
http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

"Esta linda imagem continuará intocável",diz João Lira

Diante de muitas críticas que recebeu nas redes sociais  por demolido um dos prédios do conjunto de construções históricas do Colégio Sant'Ana (Bom Jardim), o cidadão João Lira, proprietário do imóvel declarou: 
"Gente fiquem tranquilos, esta linda imagem continuará intocável, bem cuidada, preservada,com mas segurança. A história do Colégio Sant’Ana vai continuar em armonia com a modernidade e servindo o povo bonjardinense. Acredite..., eu sei o que faço !" 🙏👏👏

Comentários,diferentes  opiniões nas redes sociais(Facebook):
Elaine Canto Meu Deus! Como deixaram isso acontecer? Tô indignada;

Adriana Andrade CHO - CA - DA!
;
Maria De Fatima Fatima Luto!!! Adeus colégio ;

Edilson Soares uma história sendo destruída. quantas lembranças boas vivi nesse Educandário. Ficará agora só registrada na memória e em fotos;
Marcilene Barbosa Barbosa O auditório do colégio Santana meu deus grandes formaturas inesquecíveis tou sem palavras;

Maria Santana Angela Fonseca Andrade mas com tantos outros lugares para se construir? Então porque não reformou ele, sem necessariamente derrubar? A estrutura já era para escola, muitas salas . Só precisava reformar, não demolir. Muitos anos, muitas histórias e tudo no chão. Sem contar com o desrespeito às freiras que tinham toda sua história de vida alí e foram retiradas de lá sem sequer levarem seus pertences. Desumano.

Anita da Conceição Deveria te sido tombado. Uma fachada histórica como aquela não se coloca abaixo desse jeito. Hoje em dia a arquitetura e engenharia são tão avançadas, se é possível construir verdadeiros arranha céus e manter a história da cidade. Um lugar onde o velho seja respeitado, o novo aceito. Isso sim seria evolução;

Lanny Sousa Todo mundo sabia que o Colégio estava em crise, ninguém ajudou não.
Vai ser por algo melhor;


Edilson Galdino Muitos se preocupam com o prédio. Mas se esquecem que história quem faz somos nós. Bom Jardim terá muita história pra ser contada por nossos jovens que terão um diploma nas mãos futuramente em nome de Jesus;

Maricleide Silva João lira sabe o que faz certamente vem algo de bom pra BOM JARDIM;

Breno Andson Nunca fui a favor de demolir algum que faz parte da nossa história. Vejos diferentes faculdades ocupando prédios históricos aqui na cidade do Recife. Adaptação e restauração de alguns espaço sabermos que é necessário. Mas por que logo demolir, demolir é apagar uma parte da nossa história ou até mesmo da nossa Cultura;

Ana Andrade Parabéns nossos jovem agora terão um lugar p estudá sem precisa se locomover p outras cidades;

Solange Andrade Tantos patrimônios foram destuidos ninguém falaram nada.o melhor vêm pra Bom jardim.agente se acaba imagine prédio. Melhor rezar.do que criticar;

Mayane Aguiar E essa faculdade vai ser pública ou ele comprou o lugar e vai ser partícula?
Ele demoliu um prédio histórico da nossa cidade,fazendo lembranças se apaguarem em minutos,acho q ele não pensou nas pessoas q cultivaram esse lugar,se ele queria tanto fazer o bem,pq não pagou as contas da escola e não à tornou pública?


Ruth Santos: Uma faculdade surgirá,a escola estava em falência há anos, alunos, professores, ex alunos, sociedade em geral não conseguiu ajudar. A situação tornou-se insustentável!! As lembranças ficam no coração!! Nossos jovens terão oportunidade de cursar uma faculdade em nossa cidade graças a nosso Prefeito!
Colégio Sant'Ana
Qual oásis num imenso deserto,
Foste tu dessas plagas ao surgir
Desafios de um alvorecer
Honra e Glória do nosso povir
Benço amigo, altaneiro
Pioneiro da luz do saber
Mensageiro da viva doutrina
e das beneditinhas Razão de um viver.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

O vexame do dia:mais um capítulo da novela "o Pesadelo do Brasil"



O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (7) um decreto que flexibiliza as regras de transporte de armas para colecionadores, atiradores esportivos e caçadores, conhecidos pela siga CAC.
O ato foi feito no salão nobre do Palácio do Planalto, na presença de ministros, parlamentares e de representante de caçadores e colecionadores.
O porte de armas para atiradores esportivos já foi flexibilizado em março de 2017, quando uma portaria do Exército estabeleceu que essas pessoas podem eleger uma de suas armas para ser transportada municiada entre o seu local de guarda e o local de treinamento ou competição e vice-versa.
Um outro ponto que será alterado com o texto é maior possibilidade de importação de armas, antes restrita.
O presidente disse ainda que o governo atuou "no limite da lei" para elaborar o decreto.
"Fomos no limite da lei, não inventamos nada e nem passamos por cima da lei. O que a lei abriu possibilidade fomos no limite", afirmou.
Em todas as outras situações, os CAC devem levar a arma separada da munição, de forma que ela não possa ser prontamente usada na rua para disparar.
Ao assinar o texto, Bolsonaro disse que "ninguém está liberando a caça no Brasil, antes que peguem isso para dizer", afirmou, acrescentando que caça no país só está autorizada mediante a lei.
O Palácio do Planalto ainda não divulgou a íntegra do decreto. Em seu discurso, o presidente falou sobre alguns pontos que foram revistos como o aumento de munição de 50 para 1000 cartuxos por ano, a autorização para que caçadores possam ir e voltar à prática de tiro com a arma municiada e autorização para que praças das Forças Armadas possam ter direito ao porte de arma de fogo.
Esses pontos não foram esclarecidos pelo governo.
O presidente criticou ainda gestões anteriores por incentivarem o desarmamento, argumentando que essa política não contribuiu para melhoras na segurança pública do país. Segundo ele, o decreto em si não é uma política voltada à segurança pública.
"Eu sempre disse que a segurança pública começa dentro de casa", afirmou. "É com muita satisfação, muito orgulho, que assinei esse decreto na presença de pessoas maravilhosas quanto vocês."
O presidente disse ainda que a elaboração do texto contou com a participação dos ministros Fernando Azevedo (Defesa), Sergio Moro (Justiça) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil), a quem se referiu como alguém que chegou "meio perdido" à discussão.
A flexibilização para a posse de armas é uma bandeira antiga de Bolsonaro, que foi eleito com forte apoio da bancada da bala.
Depois de assumir a Presidência da República, um de seus primeiros atos como presidente foi a edição de um decreto para facilitar a posse de armas de fogo, uma promessa de campanha.
Na última terça (30), o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, já havia anunciado que o presidente preparava um decreto sobre o tema para esta semana.
"Desde a campanha, o presidente vem imaginando permitir uma certa abertura no transporte [das armas] para caçadores, atiradores e colecionadores de armas. Especialmente dos atiradores, da sua casa para o estande de tiro, onde ele vai realizar o seu treinamento esportivo", disse o porta-voz.
A confirmação foi feita pelo próprio Bolsonaro no último domingo (5).
Para o especialista em segurança pública Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o decreto presidencial vem para ser uma norma mais forte do que a portaria do Exército, e representa um passo na direção da legalização do porte de armas no país.
"É uma flexibilização no controle de armas, é um passo para o porte e, o mais preocupante, cria um privilégio, um atalho [para algumas categorias]. Pode ser questionado na Justiça, porque, no fundo, isso viola o espírito do controle de armas que está previsto no Estatuto do Desarmamento", disse Lima.
"Vou assinar [o decreto] na terça-feira, às 16h, pode ficar tranquilo. CAC não vai ter quantidade de munição. Vai poder transportar arma municiada. Quebrando o monopólio também", disse Bolsonaro ao apoiador.
Charge de gospelplanet.com.br
Com informações de Folha PE.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Edilson Silva deixa o PSOL


Amigos/as, estou deixando o PSOL após 15 anos de militância. As razões estão abaixo. Antes de divulgar qquer informação, tomamos o cuidado de reunir com o Presidente Nacional do partido, o amigo Juliano Medeiros, com quem sempre mantemos e manteremos fraternais e respeitosas relações.
PORQUE SAÍMOS DO PSOL E PARA ONDE VAMOS
Os que assinamos este manifesto somos fundadores/as do PSOL, dirigentes e militantes militantes que nos somamos no transcorrer da caminhada de construção deste partido em nível nacional e em Pernambuco.
No momento em que o PSOL pode e deve exercitar sua máxima generosidade política, frente ao crescimento da extrema direita no país e no mundo, e quando o partido aumenta substancialmente seu fundo partidário e eleitoral, lamentavelmente a direção do partido em Pernambuco faz o oposto, voltando suas energias para perseguir militantes e lideranças do próprio partido. A intenção com estas perseguições e menosprezo por lideranças que sempre se colocaram à disposição do partido tem o nítido propósito de criar um ambiente inabitável para os que supostamente ameaçam a hegemonia dos que hoje formam o condomínio de poder neste partido no Estado.
A falta de espaço no processo eleitoral de 2018, constrangendo uma liderança histórica do partido como Albanise Pires; uma liderança e referência emergente como Gaby Conde; o então deputado Edilson Silva, que teve a aparição de seu nome e número negados pela direção do partido nas propagandas na TV e Rádio e não recebeu da direção estadual nenhum recurso para desenvolver sua campanha, somado ao fato desta mesma direção estadual buscar na Justiça o pagamento de débitos irreais do agora ex-deputado, são fatos que demonstram uma mesquinhez que não se coaduna com a palavra de ordem “ninguém solta a mão de ninguém”. No PSOL em Pernambuco estão decepando mãos. No caso, de referências negras e mulheres.
O balanço eleitoral de 2018, feito pela direção partidária, demonstra também que um dos objetivos desta maioria política que se instalou, em sua amplíssima maioria recém chegados ao PSOL, é apagar a história do partido no Estado e com isso apagar também a memória das referências políticas desta história. Querem apagar rostos, biografias, estabelecendo narrativas em que jogam na lata do lixo da história os duros momentos de construção deste partido em Pernambuco, quando não se tinha fundo partidário, quando era quase impossível se fazer uma oposição à esquerda à avassaladora hegemonia local da Frente Popular, com lideranças como João Paulo na Prefeitura do Recife, Luciana Santos em Olinda, Eduardo Campos no governo estadual e Lula na presidência.
O PSOL em Pernambuco tornou-se assim um ambiente tóxico para os que estão desalinhados com esta postura. Membros da direção alardeiam que há resolução interna, secreta, pois não publicada, que torna o ex deputado Edilson Silva inelegível pela legenda.
Diante de tais posturas, principalmente, mas também por compreender que isto revela uma limitação estratégica, de não visualizar os ataques que a extrema direita e a direita tradicional estão desferindo contra o povo, como a reforma da previdência, a guerrilha cultural e institucional contra a educação pública e laica, a reforma eleitoral que estabelece cláusulas de barreira que impõe aos partidos menores zelar pelos seus quadros públicos, dentre tantos outros pontos, decidimos nos afastar do PSOL, nos desfiliando.
Apesar de tudo, deixamos no partido grandes amizades e respeito enorme por muitas de suas lideranças, sobretudo nacionais. E reconhecemos os esforços da Direção Nacional no sentido de dirimir atritos, mas também reconhecemos a sua impotência diante de um partido que se digladia em lutas internas autofágicas, que estão fazendo o partido experimentar perda de quadros políticos importantes. Não fosse o destempero e miopia da direção partidária em Pernambuco, sabemos que teríamos condições de seguir militando, mesmo com diferenças, no PSOL. Por isso seguimos entendendo o PSOL como um partido importante da esquerda brasileira e uma organização com a qual nos encontraremos nas lutas sociais e nos arranjos políticos necessários para a ampla unidade dos que pugnam por justiça social e liberdade.
Seguiremos na luta, pois esta é nossa essência. Vamos sugerir inicialmente aos que conosco caminham a criação de um Coletivo, cuja proposta de nome é COLETIVO REFAZENDO, com o qual seguiremos militando, dialogando com a população, com a militância, produzindo análises, nos somando à resistência popular e encontrando caminhos para a construção de uma democracia adequada ao nosso tempo, uma sociedade humanista e libertária.
A denominação REFAZENDO sugere para nós repensar as estratégias da esquerda diante de uma sociedade que se digitalizou e cuja conseqüência mais visivel até aqui foi colocar em discussão a própria marcha civilizatória da humanidade, com forças de extrema direita emergindo em todos os continentes, o que exige de nós refazer diagnósticos e caminhos. Sugere também refazer posturas na micro e macro política, na disputa de hegemonia, sem os conhecidos preconceitos e arrogâncias das esquerdas mais radicais. Este é o início do debate ideológico e político que queremos e vamos fazer com os que conosco militam e que nos dão audiência.
Recife, 06 de maio de 2019
Albanise Pires - Ex Executiva Nacional e Ex Presidente do PSOL PE
Edilson Silva - Ex Executiva Nacional e Ex Presidente do PSOL PE
Gabrielle Conde - Ex Executiva Estadual PSOL PE
George Souza - Ex Executiva PSOL Recife
Gilberto Borges (Gojoba) - Ex Executiva Estadual PSOL PE
facebook.com/EdilsonRacionalPsol
Professor Edgar Bom Jardim - PE