segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Maurício Rands para governador do PROS em Pernambuco



O nome de Maurício Rands (PROS) foi lançado neste domingo à noite como candidato a governador por uma coligação que reúne o PDT, PROS e Avante. As articulações para a formação do grupo surgiu a partir dos últimos acontecimentos, com a retirada pelo PT da candidatura de Marília Arraes. 
 
A chapa majoritária terá a ex-vereadora do Recife Isabella de Roldão como vice e Silvio Costa (Avante) em uma das duas vagas para o Senado. O segundo nome ainda depende de articulações entre os apoiadores da coligação para ser definido.
 
O grupo se apresenta como uma "terceira via" - uma alternativa à polarização das eleições no estado, que estará dividida entre o palanque do governador Paulo Câmara (PSB), que tenta a reeleição,  e do senador e candidato pelo PTB, Armando Monteiro Neto.  
 
A definição do bloco, que deve ser palanque para Ciro Gomes no estado, só foi confirmada depois de um dia inteiro de reuniões e telefonemas entre dirigentes do PROS, Avante, PDT e ainda do PSB. A Frente Popular, liderada pelo por Paulo Câmara tinha a esperança de manter os pedetistas na coalizão. "Se não vierem, vamos para a disputa democrática", disse Câmara no fim da convenção com os pessebistas.  Na coligação, no entanto, Silvio Costa (Avante) apoia Lula, e o PROS nacional já definiu aliança com o OPT.  

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, havia determinado o desembarque da legenda da base de Câmara depois que declarou apoio ao ex-presidente Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato. Os petistas fecharam um acordo com o PSB para que o partido optasse pela neutralidade na disputa nacional, em troca rifaram a candidatura da vereadora do Recife, Marília Arraes (PT). O PSB, por sua vez, tenta impedir que o ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda concorra com o governador mineiro, Fernando Pimentel (PT), que tenta a reeleição.

 A princípio, cogitava-se nos bastidores a participação também da Rede, mas o partido pretende manter a candidatura de Júlio Lóssio a governador. 
 
Segundo a Agência Estado, a vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), que teve a candidatura retirada pelo partido, daria apoio ao bloco. A reportagem do Diario não conseguiu falar com a vereadora.  

Pela manhã, Tulio Gadêlha, que deve concorrer a deputado federal pelo PDT, disse que com a saída de Marília da disputa pelo governo, "se faz necessário a criação de um grupo no campo da centro-esquerda" para tentar romper a polarização entre Paulo Câmara (PSB), que tenta a reeleição, e Armando Monteiro Neto (PTB).  
Com informações de Diario de Pernambuco  
 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Polícia Federal aponta falha mecânica como causa do acidente que vitimou Eduardo Campos

Foto: Renato Araújo / Creative Commons
Foto: Renato Araújo / Creative Commons
A conclusão do inquérito que investiga as causas do acidente que vitimou o ex-governador Eduardo Campos e mais seis pessoas, ocorrido em 2014, aponta que houve falha mecânica na aeronave Cessna 560XL. As informações foram apresentadas às famílias do ex-governador e de outras vítimas do acidente, na manhã desta segunda-feira (6), em uma reunião ocorrida no Aeroporto Internacional do Recife-Guararapes/Gilberto Freyre.

De acordo com o advogado Antônio Campos, irmão de Eduardo, o relatório do delegado Rubens Maleiner apresentado aos familiares diz que houve uma falha mecânica no compensador do profundor. Localizada nas asas traseiras, a peça é essencial para manter a inclinação correta da aeronave. “O relatório discorda da análise apresentada pelo Cenipa. Entre dez hipóteses inicialmente levantadas, restaram quatro, das quais a da falha mecânica foi a mais forte”, explica Campos. As outras possibilidades, segundo o advogado, eram a desorientação espacial dos pilotos, perda de controle após colisão com algum animal ou defeito exclusivamente no profundor. 

O relatório da PF discordou da conclusão do Cenipa, apresentada em janeiro de 2016. Na ocasião, o órgão havia apontado que a queda foi ocasionada por falha humana somada às condições meteorológicas no local. Para Antônio Campos, no entanto, a hipótese de sabotagem não pode ser descartada. “Quando o relatório for apresentado ao Ministério Público Federal e perante o juiz da 5ª Vara de Santos (SP), vou fazer questões suplementares nesse sentido para serem respondidas pelo delegado”. O advogado disse que vai apresentar alguns documentos que embasam a suspeita. “Temos vários elementos fáticos que mostram que o avião esteve em oficinas e em hangares sem segurança. É possível que uma falha mecânica seja provocada (intencionalmente)”.

A Polícia Federal ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso. Entre os familiares de Eduardo Campos presentes na apresentação estavam a viúva do ex-governador, Renata Campos, e os filhos.
Com informações do Diario de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Quem não ver o exílio e a ditadura de cada dia?



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A modernidade trouxe referências do passado, mas prometia mudar. Queria revoluções, mas aconteceram genocídios. A violência tomou outra forma. A política não conseguiu navegar no mar da liberdade. Os tempos produziam  máquinas, ciências, urbanizações. O grito do progresso parecia apagar os sinais de desigualdades. A modernidade não cumpriu seu projeto. Acenou com democracias e nem se desfez das ditaduras. O fim do absolutismo não transformou a história como se esperava. Os totalitarismos se consolidaram. Riem das farsas.
A sociedade vive num exílio, faltam utopias, sobram discursos. Ninguém possui a varinha mágica, para negar que a humanidade se sufoca. Alguns afirmam que as possibilidades de criar outros valores estão abertas. Mas observem como as promessas não saíram da imaginação. As religiões caminham, junto com os pecadores, pedindo perdão aos deuses e ajoelhadas diante dos poderes de tiranos. Fazem alianças, inventam demônios, silenciam. Os mandamentos são princípios carentes de práticas.
Nietzsche padeceu de ataques medonhos. Esteve na galeria dos nazistas. Porém condenou os farsantes, mostrou a dificuldade de se descolar das fraquezas. Condenou o capitalismo. Ele aprofundava a miséria, Não se conseguiu alijá-la, concentrou  poderes. O  fascínio do individualismo se choca com a rebeldia. Ser animal social e apagar a solidariedade ou permitir que a desigualdade se globalize é um sinal de decomposição. A doença social deprime.
Portanto, o medo se alarga, porque não há como se segurar nas paredes que impedem  a violência. A história muda suas roupas, mas age para além de qualquer generosidade. A lei não é o limite, justifica a opressão. Desenhou-se um futuro que nunca existiu ou salvações que morreram. Fala-se no caos, na crise, como se eles fossem acidentais. Não se contempla o que aconteceu, não se percebe que as repetições têm o perfume da moda. O muro se mantém. A solidez do descaso fere a cultura. Ironia cruel. Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 5 de agosto de 2018

Paulo Câmara e Luciana Santos formam a chapa da Frente Popular


Sem surpresa, a Frente Popular anunciou, neste domingo (05), achapa majoritária, encabeçada pelo governador Paulo Câmara(PSB), com a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), na vice, e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) e o senador Humberto Costa (PT) nas vagas ao Senado. A convenção estadual do PSB ocorre no Clube Internacional do Recife.

A coligação é formada por PSB, PT, MDB, PCdoB, PSD, PR, PP, Solidariedade, PPL, PMN, Patriotas e PRP. O grupo ainda tentar segurar o PROS e PDT, que estão tentando articular uma terceira via.

Apesar do PSB ter anunciado neste domingo (05), durante suaconvenção nacional, que se manterá neutro e não irá apoiar nenhuma candidatura específica à presidência da República, Humberto Costa declarou que o integrantes da chapa estão “unidos em prol da candidatura de Lula”. “Decidimos ficar com a esquerda, com a unidade das forças populares, unidos com Pernambuco e Brasil”, disse ele. “A luta continua e a Frente Populartem a reintegração do PT”.
Humberto Costa afirmou que o momento que Pernambuco mais cresceu foi com a parceria entre o ex-governador Eduardo Campos e o presidente Lula, e que Paulo Câmara sofreu discriminação do governo Temer. “Em Brasília, jamais faltei a um chamamento seu. Juntos, vamos construir um governo ainda melhor”, declarou.

O petista acrescentou que muitos questionam como “pessoas diferentes” (Jarbas e ele) possam estar juntos. “Estamos juntos por Pernambuco e pelo Brasil”, finalizou. "Estamos aqui para dizer que é fundamental reunir as forças de todas as tendências para fazer Paulo vitorioso", afirmou por sua vez Jarbas Vasconcelos.

Luciana Santos
 disse em seu discurso que "a parceria entre Eduardo Campos e o presidente Lula foi o tempo em que Pernambuco mudou a sua matriz econômica, e trouxe a Refinaria Abreu e Lima, a Hemobras e muitas outras obras importantes para o Estado". "Apesar da perseguição de que você, Paulo, foi vítima, você está aqui governador, lutando por Pernambuco. Queriam tirar a refinaria, a Hemobras e privatizar a Chesf. Mas você lutou", destacou ela.

O primeiro-secretário nacional do PSB e prefeito do Recife, Geraldo Julio, não veio à Convenção Estadual, porque foi à Convenção Nacional do partido, em Brasília, que consolidou a neutralidade da legenda na disputa presidencial. Isso, inclusive, foi parte do acordo entre PT e PSB.


Com informações da Folha de Pernambuco


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Economia:As quatro poderosas armas que a China tem para atacar os EUA na guerra comercial


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China Xi JinpingDireito de imagemAFP
Image captionDonald Trump e Xi Jinping estão em meio a uma guerra comercial que poderia empregar armas muito mais prejudiciais do que tarifas
Até agora, a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China foi restrita à disputa em tarifas entre as duas maiores economias do mundo. Há, no entanto, outras armas que podem prejudicar seriamente o inimigo.
Representantes de Washington e Pequim têm ameaçado continuar impondo encargos sobre seus produtos, em meio a uma escalada que não dá sinais de afrouxamento.
Os confrontos ocorrem em meio à incerteza sobre a negociação nuclear dos EUA com a Coreia do Norte e, nesse contexto, Donald Trump tem atribuído grande parte do impasse à China, principal aliada do regime norte-coreano.
Mas seriam as tarifas apenas a ponta do iceberg? Além delas, há outras "armas" que o presidente chinês Xi Jinping tem para enfrentar Trump?
Aqui, mostramos quatro delas:

1. Tornar a vida mais difícil para as empresas dos EUA

Se o objetivo é complicar a vida de uma empresa, é possível fazê-lo de várias maneiras. Algumas opções são dificultar procedimentos na alfândega, complicar a regulamentação ou aumentar os custos. Alguns pesquisadores alertam para a possibilidade de a China adotar uma dessas táticas, mas, até agora, não há registros de que algo esteja ocorrendo em grande escala.
"A China tem histórico com esse tipo de comportamento e é claramente uma preocupação para os negócios americanos", disse à BBC News Mundo Mary Lovely, professora de economia da Universidade de Syracuse, de Nova York, e pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional, dos EUA, especializado em estudos e discussões de política econômica internacional.
Imagem mostra dois punhos fechados, um representando os Estados Unidos e outro a China, pintados nas cores das bandeiras desses dois paísesDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionSegundo analista, "a China está mais focada em tentar isolar os Estados Unidos do que em irritar os investidores estrangeiros"
"Embora tenha havido relatos sobre esse tipo de barreira contra duas empresas americanas, não há razão para acreditar que isso esteja acontecendo em uma escala maior, ao menos não por enquanto", diz Lovely, que afirma que estratégias não tarifárias têm um grande custo para ambas as partes.
Esses tipos de medidas, segundo ela, "reduzem a probabilidade de os exportadores fazerem os investimentos necessários para os mercados dos EUA e da China", diz.
"Elas reduzem a concorrência, aumentam os preços e diminuem as opções dos consumidores".
Tais medidas, porém, não são as únicas nem as mais prováveis.
"A China está mais focada em tentar isolar os Estados Unidos do que em alterar o tipo de troca ou irritar os investidores estrangeiros", acrescentou ela.

2. Deixar os Estados Unidos de fora das alianças

Outra possibilidade é que a China poderia tentar ganhar tempo. Como Xi Jinping tem planos de permanecer no poder, ele não tem a pressão de outros líderes para conseguir resultados imediatos.
Assim, o país pode ir lentamente construindo alianças comerciais com outros parceiros, tentando isolar os EUA.
Isso explicaria, em parte, dizem os analistas, a aproximação de Pequim com a Europa, com outros países asiáticos e com a América Latina.
Xi Jinping, presidente da China, encara Donald Trump, presidente dos EUADireito de imagemREUTERS
Image captionXi Jinping poderia estar apostando em ganhar tempo
O país poderia, inclusive, aderir ao Acordo de Cooperação Econômica Transpacífico, do qual Washington se retirou, entre outras opções de associação comercial.
E, desde que Trump entrou em disputas comerciais com a União Europeia, Canadá e México, Pequim olha com interesse a possibilidade de abertura de novos acordos.

3. Desvalorizar o yuan

Se a China decidisse lançar um ataque frontal, poderia desvalorizar sua moeda, o yuan. Essa, no entanto, é uma decisão muito difícil de tomar.
Alguns analistas acreditam que uma guerra cambial tem efeitos mais rápidos e efetivos, embora outros alertem para o fato de que ela pode se tornar uma faca de dois gumes.
Cédula de YuanDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionUma das possíveis armas da China poderia ser a desvalorização de sua moeda, o yuan, mas a medida não é tão simples de tomar
"A China pode injetar dinheiro em sua economia para apoiar suas empresas ou pode desvalorizar sua moeda", disse à BBC News Mundo Bryan Borzykowski, escritor especializado em investimentos, finanças pessoais e negócios.
"Acredito que as armas comerciais chinesas podem causar mais danos", acrescenta. "A questão é se eles realmente vão fazer isso".
Se o yuan cai, as tarifas têm um impacto menor. Nesse caso, os EUA teriam que aumentar o nível das taxas que impôs aos produtos chineses. E assim a disputa continua aumentando.

4. Deixar de comprar títulos do Tesouro

Embora os títulos do Tesouro sejam um investimento seguro, se o governo chinês se encontrar sob muita pressão poderá vender parte de seus títulos ou parar de comprar novos.
Isso teria um forte impacto na economia dos EUA, mas também teria efeitos em Pequim.
Imagem mostra dragão chinês em meio a prédiosDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA China possui títulos do Tesouro, mas vendê-los traz grandes riscos
Isso porque se a China inundasse o mercado com esses títulos, o preço cairia. E, é claro, isso faria com que os próprios títulos que possui perdessem valor e não existe uma alternativa tão segura de investimento em outro lugar, dizem analistas.
Com todos os problemas que uma medida desse tipo teria, essa arma é uma das mais danosas.
"Isso levaria receitas públicas em um momento em que o governo tem um grande déficit", diz Kristina Hooper, estrategista de mercados globais da empresa norte-americana Invesco.

A China é "muito mais vulnerável"

Apesar das possibilidades, alguns especialistas não consideram muito provável que a China use outras armas para a guerra comercial além das tarifas.
"A China é muito mais vulnerável em uma guerra comercial do que os Estados Unidos. A economia americana é muito maior e está anos-luz em eficiência", disse à BBC News Mundo Scott Kennedy, diretor do Projeto sobre Negócios na China e Economia Política do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais em Washington.
Imagem mostra navios carregados de contêineresDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAlguns analistas avaliam que a China não tem muitas opções além das tarifas
"A China não pode criar uma crise financeira vendendo os títulos do Tesouro americano. Se Pequim fizesse algo assim, os Estados Unidos responderiam imediatamente com tarifas maiores para compensar", analisa Kennedy.
Por outro lado, Pequim poderia efetivamente tornar a vida das empresas americanas mais difícil, mas seriam "casos isolados", complementa ele. Opiniões divergentes se somam a um debate internacional, que acompanha de perto os efeitos globais do confronto, cujas consequências vão muito além de suas fronteiras e que põe em risco o equilíbrio dos mercados em âmbito global.
A partir de outra perspectiva, o vencedor do Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, tem dito que a China se encontra em "uma melhor posição para resistir à tempestade".
"(A China) tem ferramentas e recursos para ajudar aos que são prejudicados pelas consequências de uma guerra comercial", diz ele.
"A China está sentada sobre US$ 3 trilhões (o equivalente a R$ 11,25 trilhões) de reservas para ajudar a esses afetados".
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 4 de agosto de 2018

REDE lançou Júlio Lóssio candidato a governador de Pernambuco



Agora é pra valer! A Rede Sustentabilidade lançou  oficialmente a candidatura de Júlio Lóssio ao Governo de Pernambuco. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Armando Monteiro oficializa campanha com DNA do Governo Temer

Candidatura ao governo de pernambuco foi oficializada com ex-ministros da gestão Temer.
Convenção acontece no Classic Hall, em Olinda. Fotos: Divulgação (Convenção acontece no Classic Hall, em Olinda. Fotos: Divulgação)
Convenção acontece no Classic Hall, em Olinda. Fotos: Divulgação
Armando Monteiro (PTB) teve sua candidatura ao governo oficializada neste sábado, em convenção realizada no Classic Hall, em Olinda, com a participação de 15 mil pessoas, segundo os organizadores. Na ocasião foi apresentado seu slogan de campanha: "Pronto para mudar". O ato confirmou também os demais integrantes da chapa majoritária: o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC) para vice, e os deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB)) para o Senado. A aliança em torno de Armando tem 13 partidos: PTB, PSDB, DEM, PSC, PPS, PRB, Podemos, PV, PSL, PRTB, PHS, PSDC e PMB. 
Em seu discurso, Armando criticou a "letargia" do governo de Paulo Câmara (candidato à reeleição). "Sabemos que a eleição de 2014 não foi uma eleição em que apenas se elegeu um governador. Foi uma homenagem ao ex-governador Eduardo Campos", disse o candidato, emendando: "Mas essa justa homenagem de seguiu uma grande decepção. Esse governo tem a marca da omissão: falhou na saúde, na educação, na segurança." 

O presidente estadual do PTB José Humberto Cavalcanti afirmou que “a partir de hoje vamos para as ruas percorrer todas as cidades levando a mensagem de fé e crença em Pernambuco”. Disse que o estado “quer e vai mudar em outubro, com Armando, Fred, Mendonça, Bruno e todos os partidos que integram esse grupo”.

O pré-candidato a deputado estadual Antônio Campos (Podemos) afirmou que irá lutar “24 horas por dia para fazer Armando governador, Fred vice e Mendonça e Bruno senadores”. “Aqui é madeira que cupim não rói, é Arraes, e não nos curvamos à truculência dos poderosos que tiraram a candidatura de Marília Arraes (PT). Foram as mesmas forças que me combateram em Olinda. Essas forças serão varridas pelas urnas. Pernambuco perdeu o rumo com um governador sem liderança, mas vai mudar em outubro”, afirmou Antônio Campos.

Fotos: Leo Caldas e Ricardo Labastier/Divulgação (Fotos: Leo Caldas e Ricardo Labastier/Divulgação)
Fotos: Leo Caldas e Ricardo Labastier/Divulgação
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) destacou que o Estado precisa mudar “porque está decepcionado com o resultado de um governo tímido e acanhado”. “Nesses últimos quatro anos, Pernambuco vai investir metade do que investiu nos anos anteriores, ficará atrás da Bahia, Ceará. Isso se expressa nos indicadores da saúde, nos hospitais que foram prometidos e não construídos. A falta de investimento é evidente nos alarmantes indicadores de segurança do nosso Estado. O Pacto pela Vida, que era uma referência, foi destruído. Não tenho dúvidas que a mudança vai prevalecer com Armando”, enfatizou.

O candidato a senador Mendonça Filho ressaltou, em seu discurso, a capacidade de liderança do candidato Armando Monteiro.  “Armando não será liderado. Ele vem de uma raiz forte, vem da raiz de Agamenon Magalhães e essa raiz vai falar alto aqui em Pernambuco”, avisou Mendonça. 
Com informações do Diario de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Convite para vacinação contra o Sarampo e Poliomielite


 A Secretaria de Saúde de João Alfredo montou uma ampla estrutura para mais uma campanha de vacinação. Vamos unir forças contra o Sarampo e a Polio. Atenção, pais ou responsáveis: não deixem de proteger seus filhos. Todas as unidades de saúde estão com as equipes prontas para a vacinação. Ah, não esquecer de levar o cartão de vacinação. 


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Bolsonaro não está no vazio


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A grande ilusão de se achar dono da verdade traz ameaças. Não se descuide de Jair. Ele faz das tripas coração e possui poder de convencimento. Não esqueça que a mídia seduz. Há quem aposte nas suas concepções. Os torcedores do autoritarismo conseguem espaço e reforçam barbaridades. A sociedade divide-se, não se esconde do fascismo, nem apaga a ditadura. Para muitos é uma questão de sobrevivência. O ser humano não é angelical. Bate forte. Observe as guerras e o cinismo que encobre as corrupções. A atmosfera é pesada.
Dizer que Jair é uma aberração é condenar muitos com discursos passadistas. Portanto, os feitos democráticos possuem seus inimigos e os ressentimentos não deixam de estar presentes. Ele salta obstáculos, mostra atrevimentos, mas há quem fique calado e o aplauda com entusiamo. Análise as alianças, as dificuldades de Ciro, os discursos do PSDB. A confusão é imensa, porque os projetos procuram responder aos valores do mercado; PSB, PC do B, PT estão tropeçando. Lula se torna uma voz que parece purificar tudo. Há complexidades até nas pesquisas eleitorais.
Há quem apague o cotidiano.Estamos numa sociedade que exalta o consumo, não respeita a solidariedade, concentra riqueza. Querer que Bolsonaro não tenha público é uma ingenuidade. É preciso mostrar que ele  é um produto. Ele forma seu circo,  agrega  intelectuais, vive dramas bem ensaiados. Mete medo, pois espalha coerências confusas como se desejasse salvar o mundo. Para os que o admiram se fez um mito, celebra tradições, merece cantos e elogios. Não é apenas ignorância.Interesses ganham religiões, partidos, latifundiários. Os ruídos estão em toda parte.
As eleições caminham sobre o obscuro. Não podiam ser diferentes da convivência que nos cerca. O passado histórico conta muita coisa. Ficar no agora é uma tolice. Já houve ameaças fascistas em outros tempos e o autoritarismo assanha muita gente. A insegurança sacode as ideias, bestializa, inquieta. Na hora das escolhas a tremedeira convence que é fundamental prestigiar quem alimenta um discurso de destemor. Os enganos acontecem, as minorias não se cansam dos privilégios. Bolsonaro não é o demônio do apocalipse. Reúne quem gosta da  opressão. Eles são muitos. A astúcia de Ulisses.
Por Paulo Rezende
Professor Edgar Bom Jardim - PE