quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Marisa Letícia continua na UTI


Dona Marisa Letícia continua na UTI

Dona Marisa Letícia continua na UTIFoto: Reprodução/Internet
A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, segundo boletim médico divulgado na quita (26) pela instituição. Ela está sedada e com a pressão intracraniana controlada.

Leia mais: Marisa Letícia passa por cirurgia e está em tratamento intensivo em SP

Nesta quarta-feira (25), Marisa Leícia foi submetida a nova avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral. Em seguida, foi realizada a passagem de um cateter ventricular para monitoramento da pressão intracraniana.

A ex-primeira-dama deu entrada na tarde de terça-feira (24) no Sírio-Libanês com uma hemorragia cerebral em razão da ruptura de um aneurisma. Segundo o hospital, ela foi imediatamente submetida a atendimento de emergência, seguido de cirurgia endovascular (embolização) e oclusão do aneurisma e deve seguir em tratamento intensivo por tempo indeterminado. Fonte:Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O suspense histórico das conspirações

Não há como observar que a história é transparante. Sempre existiram dúvidas. Temos recursos tecnológicos imensos, mas também suspeitas indefiníveis. A escravidão trouxe atmosferas de violências. Desde o início, havia tensões. Ser colonizado é um peso. Isso não passou. Continuamos navegando nas turbulências, com desenganos frequentes. A proclamação da República foi uma surpresa? A renúncia de Jânio foi um drama? As ditaduras eram nacionalistas? Por que se fala tanto que o fascismo está voltando? E os golpes são preparados com articulações internacionais? Quem governa possui alguma referência ética?
Não vamos ficar envolvidos com as perguntas. O Brasil não é privilegiado. Mussolini e Franco tinham boas relações com a Igreja Católica. Os anarquistas foram perseguidos em 1917. A bomba atômica revelou compromissos obscuros.O assassinato de Kennedy se transformou numa novela policial. Conspirar é se infiltrar na cultura política. Mostra as desconfianças. Há sociabilidades, porém circulam armadilhas, emboscadas e a democracia segue cheia de atropelos. As salvações religiosas estão virando um comércio habitado por máfias que apelam para o divino. E o futebol, grande divertimento, não negocia com milhões vindos de estranhos mercados?
Portanto, é preciso não particularizar. As sociedades se sentem ameaçadas por mistérios intransponíveis. Morreu Teori, as penitenciárias explodem, os partidos cogitam construir novas alianças, Temer não perde oportunidades de apresentar suas gentilezas. Não despreze o cotidiano. Centenas de ônibus são assaltados, pessoas se escondem na madrugada, passear transformou-se numa aventura. Não chore só pelos  mendigos que estendem as mãos nos sinais. Já soube dos massacres na Síria ou prefere assistir as fantasias do Big Brother? Há escolhas e apatias, acompanhadas de sacos de pipocas e pizzas especiais. As televisões precisam de férias remuneradas.
Os impasses são pedras que assustam todos. O medo escapa no ritmo de cada coração. Quanto tempo para pensar nas revoluções que arrebentaram o mundo prometendo igualdade e fixaram autoritarismos medonhos? A história não é um conjunto de ações preparadas para reforçar a boa convivência. Quem a criou deve  ser um andarilho mágico, arquiteto de labirintos, solitário. A humanidade inventa para tentar desfazer os sufocos. Conspiram nos paraísos, nas rebeliões socialistas, nos gabinetes do Congresso, nas pesquisas dos professores titulares. Tudo está desprogramado de forma esquisita. Nada garante que os anjos nunca conversaram com os demônios.
Risque os manuais de filantropia, espie na gaveta do armário antigo, fofoque com seu vizinho. Mantenha os olhos abertos, visite as praças, ouça os latidos dos cachorros. Os ruídos anunciam alguma coisa. Escreva sobre suas dores, não represente no meio da rua, rasgue os jornais de ontem. Não acredite que o sossego será soberano. Muita gente, disputas gerais, cansaço e ineficiência dos governos cínicos ampliam o ir e vir. A imprensa adora notícias sensacionais. Conspira para que haja conspiração. Largue a impaciência e se desfaça das sabedorias expostas. Hostilizar é doentio quando aprofunda a agressividade e joga fora as chaves do afeto. Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Trump assina ordem executiva para contrução de muro com México


Presidente dos EUA ,assinou ordem executiva
Presidente dos EUA ,assinou ordem executivaFoto: Nicholas Kamm/AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (25) um decreto sobre o reforço do controle migratório que contém a diretiva para iniciar a construção de um muro na fronteira com o México. Ele defendeu a decisão, afirmando que "uma nação sem fronteiras não é uma nação".

"O secretário de Segurança Interna, trabalhando em conjunto comigo e com a minha equipe, começará imediatamente a construção de um muro na fronteira. Precisamos muito", disse o presidente. A construção do muro constitui uma das propostas mais polêmicas da campanha eleitoral de Trump, que insiste que de alguma forma o México terá que pagar pela obra.

O decreto assinado por Trump se refere, em geral, ao reforço do controle na fronteira e, segundo o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, inclui medidas para a criação de mais instalações de detenção de imigrantes na zona fronteiriça. Também veta a libertação de imigrantes ilegais presos e mantém a prioridade de deportação para os que tiverem antecedentes criminais.

Spicer disse que a construção do muro "não é apenas uma promessa de campanha, mas um primeiro passo de sentido comum para assegurar nossa fronteira porosa".

Sem fundos para as "cidades santuários"
O presidente também assinou nesta quarta um segundo decreto que propõe o reforço da vigilância migratória no interior do país. De acordo com Spicer, o governo "eliminará recursos federais para as chamadas 'cidades santuários' e cidades que dão abrigo a imigrantes ilegais".

Tratam-se de cidades onde as autoridades se negam a prender e entregar para deportação imigrantes em situação irregular. Esses "santuários" chegam a 300 e estão espalhados por praticamente todo o país.

No início da manhã, durante declarações à emissora ABC, Trump havia dito que a construção do muro começará "logo que pudermos fazê-lo", possivelmente nos próximos meses, ainda que tenha acrescentando que "seguramente o planejamento começará de imediato".

Partes da fronteira já têm uma cerca e, inclusive, existem trechos com uma enorme barreira, mas Trump pretende cumprir sua promessa de campanha de fazer um "belo muro" em toda a extensão dos 3.200 quilômetros com o objetivo de frear a entrada de imigrantes ilegais.

Trump também disse à ABC que os Estados Unidos "receberão de volta o dinheiro (da construção do muro) em uma data posterior mediante qualquer transação que façamos com o México".

A assinatura desse decreto coincide com a presença do ministro mexicano das Relações Exteriores, Luis Videgaray, em Washington, para preparar uma visita do presidente Enrique Peña Nieto, prevista para o fim de janeiro.

O ministro mexicano de Economia, Ildefonso Guajardo, também se encontra em Washington, e, ao embarcar rumo aos Estados Unidos, disse à imprensa que "há claríssimas linhas vermelhas que devem ser pintadas desde o início".

Oposição mexicana pede cancelamento de reunião
Políticos de oposição no México pediram nesta quarta-feira ao presidente Enrique Peña Nieto que cancele sua visita a Washington - na próxima terça-feira (31) - diante da "ofensa" de seu homólogo Donald Trump de autorizar a construção de um muro ao longo da fronteira. "É um ato que se manifesta com certa raiva", considerou o senador Armando Ríos Piter, do Partido da Revolução Democrática, em comunicado.

Apesar da "boa disposição" por parte do governo mexicano de "ter um diálogo para uma negociação integral com os Estados Unidos, me parece que neste momento não há condições pertinentes", acrescentou, ao pedir que Peña Nieto "cancele a reunião que tinha prevista".

Consultado pela AFP, o porta-voz de Peña Nieto não fez comentários.

O anúncio de Trump "é algo insultante" para Videgaray, Guajardo, para o presidente do México "e para todos os mexicanos", considerou Jorge Castañeda, chanceler do México durante o mandato do ex-presidente Vicente Fox (2000-2006).

Fraude, a nova polêmica
Trump começou nesta quarta-feira uma nova polêmica ao anunciar no Twitter que solicitará uma investigação sobre uma suposta fraude nas eleições presidenciais de novembro.

"Vou solicitar uma grande investigação sobre fraude eleitoral, incluindo as pessoas que estavam registradas para votar em dois estados, as que estão ilegais e, inclusive, as que estão mortas (algumas há muito tempo). Segundo os resultados, reforçaremos os procedimentos de votação", escreveu.

A polêmica começou na terça-feira (24), quando Spicer disse em coletiva de imprensa que Trump estava convencido de que até cinco milhões de pessoas teriam votado ilegalmente.

"Acho que o presidente acredita há um tempo (que houve fraude) baseando-se em pesquisas e informações que possui", declarou, acrescentando que Trump teve acesso a uma pesquisa que sugeria que 14% das pessoas que votaram "não eram cidadãos".

Em 8 de novembro passado, Trump obteve 2,9 milhões de votos a menos que sua adversária, a democrata Hillary Clinton, no voto popular. No entanto, foi vencedor nos estados mais importantes para o colégio eleitoral.

Um dos mais influentes dirigentes do Partido Republicano, o senador John McCain, não escondeu seu desconforto com a atitude do presidente: "Não vejo nenhum indício ou evidência de que tenha havido fraude eleitoral", afirmou nesta quarta. Fonte:Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Os azares da vida quebrada

Não conto os números que a anunciam a miséria,
detesto estatísticas de economistas considerados profetas.
Não consigo entender o encanto dos privilégios,
nem acreditar que Deus é construtor de paraísos.
Há espelhos sem imagens e quebrados com fúria,
há sedes alimentadas com as águas do pântano.
Os azares do mundo se envolvem com gravidades obscuras,
olho a vida mal dita e desprossigo palavras que enganam.
O mundo apaga as imagens sem pertencimentos,
mas não acode os fugitivos dos exílios das tristezas contínuas.
Queria saber quem fez o barro, quem pintou a maçã,
quem inventou a culpa e o medo, sem se abraçar com o perdão.
O ponto final se balança no colo da última estrela que perdeu a luz.
 Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Começou a festa de São Sebastião em Bom Jardim

 Terça-feira (24), dia da abertura do novenário da 91ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião
Fotos: Paróquia de Sant'Ana - Bruno Araújo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Por que a primeira batalha de Trump como presidente é contra a imprensa

Trump no Salão OvalDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionDonald Trump disse que os jornalistas estão entre as pessoas mais 'desonestas do planeta'
O primeiro fim de semana de Donald Trump como presidente dos EUA começou com um confronto aberto com a mídia americana.
Funcionários do governo se envolveram em uma guerra de palavras e números desde o sábado, quando o próprio Trump condenou a cobertura que a imprensa fez de sua posse.
E a disputa foi pelo número de participantes da cerimônia, a partir da publicação de duas fotos que comparavam a presença do público na sexta-feira e na primeira posse de Barack Obama, em 2009 - as imagens mostram que a solenidade do antecessor atraiu mais pessoas para as ruas de Washington do que a do republicano.
Após forte mensagem de Trump contra a cobertura da mídia, o Chefe de Gabinete da Casa Branca (um dos postos mais importantes do governo), Reince Priebus, disse: "Frente a essa obsessão de deslegitimar este presidente, não vamos nos sentar e deixar passar".
"Este governo vai lutar com unhas e dentes, todos os dias, contra esta tentativa de deslegitimar as eleições", disse Priebus à rede americana Fox no domingo.
Então veio a troca de opiniões sobre números precisos de público, já que não se divulga um número oficial depois da cerimônia de posse.
Durante uma visita à Agência Central de Inteligência (CIA) Trump disse que "parecia um milhão e meio de pessoas" a multidão que foi ao National Mall, mas não deu nenhuma evidência que apoiasse sua afirmação.
Na ocasião, ele classificou os jornalistas como algumas das "pessoas mais desonestas do planeta" por publicarem que a quantidade de participantes tinha sido muito menor.
Sean SpicerDireito de imagemREUTERS
Image captionO secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, disse que os meios de comunicação tentavam 'reduzir o enorme entusiasmo pela cerimônia de posse'
Por sua vez, o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que cerca de 720 mil pessoas se reuniram na posse de Trump, mas acrescentou que "ninguém" tem os dados exatos de presença do público.
Os meios de comunicação reagiram.
O jornal The New York Times disse que as reivindicações da Casa Branca foram baseadas em "informações falsas", e que elas eram "uma exibição chamativa de inventividade e de agravos no início de uma Presidência".
Algumas redes americanas, como a CNN e ABC, consultaram os registros históricos para refutar uma por uma as falas de Spicer.

'Fatos alternativos'

Mas talvez a frase mais controversa no meio do debate entre a mídia e Trump foi dita pela conselheira de governo Kellyanne Conway durante um programa da NBC no domingo.
Quando o apresentador do programa Meet the Press ( Encontro com a Imprensa, em tradução livre), Chuck Todd, disse a Conway que a apresentação de Spicer estava "cheia de mentiras", ela respondeu:
"Se vamos nos referir nesses termos ao nosso secretário de Imprensa, acredito que vamos ter que repensar nossa posição neste programa."
Mas o apresentador insistiu em questionar Spicer sobre os dados de público na posse:
"O que ele fez foi apresentar fatos alternativos. Não há nenhuma maneira de contar as pessoas dentro de uma multidão com exatidão", disse ela.
Fotos da posse de Trump e ObamaDireito de imagemREUTERS
Image captionA posse de Donald Trump na sexta-feira (à esq.) e a de Barack Obama em 2009 (à dir.): diferença de público acendeu debate entre Trump e a imprensa
A noção de "fatos alternativos" delineados por Conway foi duramente questionada.
"Fatos alternativos não são fatos. São mentiras", Todd respondeu.
A assessora citou outro fato que gerou atritos com os meios de comunicação - quando um repórter da revista Time publicou incorretamente que o busto do líder dos direitos civis Martin Luther King tinha sido removido do Salão Oval, onde fica o escritório do presidente dos Estados Unidos.
O repórter pediu desculpas pelo erro.
Vários meios de comunicação nos Estados Unidos rejeitaram o confronto verbal com a Casa Branca.
O jornal Washington Post disse que as "falsidades mostradas pela Casa Branca evidenciam que a forma tradicional de cobertura de notícias sobre o presidente morreu".
Post acrescentou que, a partir de agora, a mídia deve colocar menos atenção nas declarações oficiais e, em vez disso, se concentrar em pesquisa de profundidade sobre a administração Trump.
A revista Atlantic também expressou preocupação sobre o incidente e disse em um editorial: "Se você está disposto a mentir sobre algo tão minúsculo, por que alguém deveria acreditar no que você diz sobre algo grande e importante?".
Trump e Reince PriebusDireito de imagemREUTERS
Image captionO chefe de gabinete da Casa Branca, Reince Priebus (dir.), disse que a notícia sobre o público na posse de Trump foi uma tentativa de "deslegitimar este presidente"
Outro importante meio, Politico, chamou a atenção para as graves consequências de a equipe Trump continuar "tendo uma relação instável e difícil com a verdade" e, citando o senador Adam Schiff, observou que esse comportamento "poderia colocar muitas vidas em risco" .
"Essa linguagem combativa também poderia se estender para questões importantes do governo e da segurança nacional... o que preocupa a muitos", disse o veículo.

Outros dados

A batalha de números não reduziu a quantidade de participantes no National Mall na sexta-feira, 20 de janeiro.
No domingo, Trump escreveu em uma de suas contas de Twitter (@realDonaldTrump) que a audiência de televisão da cerimônia de posse foi de 31 milhões de pessoas, quase 11 milhões a mais dos que viram o segundo juramento de Obama, em 2013.
No entanto, esses dados - que foram entregues pela empresa Nielsen - são menores do que os 38 milhões de pessoas ligadas à TV para assistir a posse de Obama em 2009 e ainda menos do que os 42 milhões que assistiram a posse de Ronald Reagan em 1981.
Kellyanne Conway na Casa BrancaDireito de imagemGETTY
Image captionKellyanne Conway é uma alta conselheira do governo de Donald Trump
Os números semeiam mais dúvidas sobre a frase do Secretário de Imprensa da Casa Branca, que falou na "posse com a maior audiência na história".
Mas, além da batalha com a mídia, Trump também se referiu às passeatas pelos direitos das mulheres e contra seu governo que foram realizadas em mais de 600 localidades de todo o país um dia depois de sua posse.
"Assisti aos protestos ontem e estava com a impressão de que acabamos de ter uma eleição! Por que todas essas pessoas não votaram?", tuitou.
Mais tarde, porém, escreveu: "Protestos pacíficos são uma marca da qualidade da nossa democracia."
Línea

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- Kellyanne Conway disse à CBS que as 20 milhões de pessoas que dependem da cobertura médica conhecida como "Obamacare" não vão ser deixadas sem atenção durante a transição para um novo plano.
- Ela acrescentou que Trump não vai entregar sua declaração de impostos.
- Trump orientou o Departamento de Saúde e Serviços Humanos "a renunciar, atrasar, garantir isenções ou atrasar" quaisquer ações do "Obamacare" que pesem financeiramente no bolso dos Estados, indivíduos ou operadoras de saúde.
- O governo restabeleceu uma regra implementada pela primeira vez no governo do também republicano Ronald Reagan, em 1984, proibindo ONGs estrangeiras que recebem dinheiro americano de promover aconselhamento sobre aborto ou defender o acesso à prática em seus países.
- A Casa Branca ordenou que as agências federais congelassem quaisquer planos de contratações de funcionários.
- Trump decretou oficialmente a retirada dos EUA da TPP - Parceria Transpacífico, na sigla em inglês -, uma de suas promessas de campanha.
- O chefe de gabinete, Reince Priebis, disse que a primeira semana do governo incidirá sobre comércio, imigração e segurança nacional.
- O chefe de imprensa de Trump, Sean Spicer, disse que o republicano vai se reunir com Enrique Peña Nieto, presidente do México, no dia 31 de janeiro e com a premiê britânica, Theresa May, na próxima quinta-feira. Fonte BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 22 de janeiro de 2017

Quanto Ganha o presidente dos EUA?

Ao tomar posse como 45º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump entra para um clube ainda mais seleto do que muitos imaginam.
O cargo traz para seu ocupante alguns benefícios invejáveis. Da proteção oferecida por um megaesquema de segurança até um pelotão de funcionários à disposição 24 horas por dia.
O salário também não é de se jogar fora. O mandatário dos EUA ganha mais de 3 vezes o salário de seu colega brasileiro...
Mas quais são os principais benefícios?

Uma fortaleza voadora

Para viagens curtas, o presidente dos EUA viaja de helicóptero. Distâncias mais longas são cobertas com estilo: a bordo do Air Force One, um Boeing 747-200B construído sob medida para uso do mandatário. Com área de uso de 371 metros quadrados, a aeronave conta com salas de reunião, aposentos de luxo e mesmo um hospital.
E pode ser reabastecido em pleno ar. Ironicamente, Trump se envolveu em uma polêmica no mês passado ao afirmar que cancelaria um contrato bilionário para a construção da nova versão da aeronave e que voaria sem seu próprio avião.
No entanto, autoridades de segurança dos EUA disseram que isso seria um risco para a segurança do presidente, já que o Air Force One tem defesas espetaculares que incluem proteção contra explosões nucleares e ataques com mísseis.

Limusine presidencialDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA limusine presidencial tem o apelido de "A Besta"

Limusine digna de 007

Quando se deslocar por terra, Trump estará a bordo de outra fortaleza móvel - a limusine presidencial. O carro não apenas é ultrablindado, contando com proteção contra ataques com armas biológicas, como pode se defender de agressões disparando granadas e gás lacrimogêneo.
Além disso, carrega um suprimento de emergência de sangue do mesmo tipo do presidente.

Horário flexível

Ninguém está querendo sugerir que a vida presidencial é fácil, mas o ocupante do cargo ao menos pode flexibilizar seu horário de trabalho. Ex-presidentes, como Ronald Reagan, ficaram famosos por "fazer suas horas" no exercício da função - Reagan (1980-88) tirava sonecas ao longo do dia, enquanto George W. Bush deixava o escritório para se exercitar por horas a fio.

Estafe extenso

Sempre que necessário, Trump poderá fazer uso de um batalhão de funcionários da Casa Branca que ficam 24 horas por dia à disposição dele e de sua família. Eles incluem mordomo, seis cozinheiros (um deles só para sobremesas), médico, personal trainer e até mesmo um florista.

Obama com um bebêDireito de imagemCASA BRANCA
Image captionObama encontra tempo para brincar com o filho de um funcionário no Salão Oval

Pensão vitalícia

Não que Trump realmente precise de dinheiro, mas quando deixar o cargo, seja daqui a quatro ou oito anos (caso seja reeleito), terá uma fonte extra de renda: as leis americanas garantem a ex-presidentes uma pensão vitalícia de US$ 191 mil anuais, além de custear as despesas de mudança e o salário de um corpo de funcionários, cobrindo ainda aluguel de um escritório e material.

Por falar em dinheiro...

O salário anual presidencial é de US$ 400 mil (cerca R$ 1,28 milhão, ou R$ 106 mil mensais), quantia superior à recebida pelos mandatários de várias nações, incluindo o Brasil (o salário mensal presidencial é de R$ 30,9 mil). Há ainda uma cobertura de despesas de US$ 50 mil, isenta de impostos. Trump prometeu abrir mão de seus vencimentos e receberá um salário simbólico de US$ 1.

Fachada da Casa Branca, em WashingtonDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA Casa Branca tem 132 aposentos e 32 banheiros

Memória eternizada

Desde os anos 30, presidentes que deixam o cargo são homenageados com a construção de uma biblioteca em que os arquivos de seu mandato serão armazenados, incluindo documentos e minutas de reuniões. Humoristas americanos já aproveitaram a deixa para fazer piada com o fato de o presidente americano ser um ávido usuário de mídias sociais, o que teoricamente daria mais trabalho para fazer registros.

Mansão de respeito

Mesmo para um bilionário, a Casa Branca, a residência oficial do presidente americano, impressiona. Conta com 132 aposentos e 32 banheiros, além de um cinema privativo e dependências esportivas. É mobiliada e seu ocupante - com ajuda da primeira dama, claro - podem personalizar a decoração com empréstimos de obras de arte junto à National Gallery of Art.
Fonte:BBC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE