terça-feira, 3 de novembro de 2015

O segredo das amizades que duram

O que faz com que as pessoas virem amigas? E por que algumas amizades duram e outras não?
Um artigo do site Psychology Today reuniu alguns estudos que trazem bons esclarecimentos sobre o tema. Os pontos principais, bem práticos, estão listados a seguir:
Condições para começar uma amizade
Além de alguns fatores básicos, como ter contato com a pessoa com alguma regularidade (afinal, assim temos mais chance de conhecê-la melhor e aprofundar nossos laços) e ter coisas em comum, dois aspectos são fundamentais para que se passe do posto de conhecido para o de amigo:
1. Disposição de se abrir.
Segundo Beverley Fehr, pesquisadora da Universidade de Winnipeg e autora do livroFriendship Processes, o que determina que passemos de meros conhecidos a amigos é a disposição de se abrir e revelar coisas mais pessoais ao outro – e isso precisa vir dos dois lados.
"Nos estágios iniciais da amizade, isso tende a ser um processo gradual. Uma pessoa aceita o risco de revelar uma informação pessoal e 'testa' se a outra faz o mesmo", diz ela.
Aqui, a reciprocidade é essencial para a coisa funcionar, porque leva a outra condição importante:
2. Intimidade.
De acordo com a pesquisa de Fehr, pessoas com boas amizades envolvendo o mesmo sexo têm uma boa compreensão do que envolve a intimidade: elas sabem se abrir e expressar suas emoções, sabem o que dizer quando o amigo lhes conta algo e respeitam os limites – entendem, por exemplo, que sinceridade não significa falar tudo o que lhes vêm à cabeça, especialmente no que se refere a opiniões sobre a vida e os gostos do outro.
Até porque outras condições apontadas foram aceitaçãolealdade e confiança. Essas qualidades foram consideradas mais importantes do que ajudas práticas, como emprestar dinheiro.
Por que algumas amizades duram e outras não?
Ok, entendemos o que dá aquele pontapé inicial às amizades. Mas há outro fator, descoberto pelas psicólogas sociais Carolyn Weisz e Lisa F. Wood, da Universidade de Puget Sound, em Tacoma, Washington, que é fundamental para fazer com que as nossas relações durem: o apoio à nossa identidade social.
Em outras palavras, procuramos amigos que entendam e validem a ideia que temos sobre nós mesmos e sobre o nosso papel na sociedade ou grupo de que fazemos parte – o que pode estar associado à religião, etnia, profissão ou mesmo participação em algum clube.
Para chegar a essa conclusão, elas acompanharam um grupo de estudantes universitários por anos durante toda a sua graduação, sempre pedindo a eles que descrevessem níveis de proximidade, contato, apoio geral e apoio à identidade social que sentiam em relação a amigos do mesmo sexo.
A conclusão foi que todos esses fatores ajudaram a predizer se a amizade seria mantida ou não.
Mas um único fator pôde predizer quem seria elevado à posição de melhor amigo: a pessoa, nesses casos, era parte de um mesmo grupo (fraternidade, time etc.) ou pelo menos apoiava e reafirmava o papel do amigo dentro desse grupo.
Um cristão podia ter como melhor amigo alguém que não tivesse religião, desde que esse amigo apoiasse sua identidade como cristão.
Como temos vários papeis na vida, é mais provável que nosso melhor amigo esteja ligado ao papel que é mais importante para nós, que melhor representa a nossa identidade.
Por que escolhemos assim os amigos?
Segundo o estudo, além de isso estar relacionado a níveis maiores de intimidade e compreensão, também envolve o aumento da autoestima. Esse senso de identidade que influencia até o comportamento de viciados em drogas.
Outro estudo de Weisz concluiu que as pessoas eram mais propensas a se livrar de seus vícios depois de três meses quando sentiam que seus papéis sociais e senso de identidade entravam em conflito com o uso de drogas.
"Nossas identidades sociais são tão importantes para nós que estamos dispostos a ficar com as pessoas que apoiam a nossa identidade social e nos afastar daqueles que não fazem isso. Podemos até mudar de amigos, quando os antigos não apoiam nossa visão atual de nós mesmos", diz o artigo do Psychology Today.
"A sabedoria popular diz que escolhemos os amigos por causa de quem eles são. Mas acontece que nós realmente os amamos por causa da maneira como eles apoiam quem nós somos."
De acordo com Debra Oswald, psicóloga da Universidade de Marquette (em Wisconsin, EUA), que estudou o relacionamento entre voluntários que estavam no ensino médio e seus melhores amigos, há quatro comportamentos básicos necessários para manter o vínculo – que valem para todo mundo, não importa se você tem 15 ou 70 anos.
Os dois primeiros são pontos que exploramos bastante até agora: tomar a iniciativa de se abrir e apoiar nossos amigos.
O terceiro ponto é a interação. Não importa se o amigo é seu vizinho ou mora em outro continente: você precisa estar em contato com ele, seja escrevendo, conversando ao telefone, visitando.
Felizmente, com a internet, a proximidade física tem pouco efeito sobre nossa capacidade de manter uma amizade.
Por fim, é importante ser positivo. Precisamos nos abrir com nossos amigos, mas isso não significa que está tudo bem ficar choramingando por horas e só ver o lado negativo de tudo.
É claro que faz parte de ser amigo segurar a onda durante os perrengues da vida, mas, no final das contas, a intimidade que faz com que uma amizade prospere deve ser algo agradável e que faça bem para os dois lados.
Superinteressante
Professor Edgar Bom Jardim - PE

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Caminhão-cegonha carregado com carros pega fogo no Sul do Piauí

Um caminhão-cegonha carregado de carros pegou fogo na tarde de segunda-feira (2) quando trafegava pela PI-141, em Canto do Buriti, Sul do Piauí. O incêndio durou cerca de 4h e ao menos 11 veículos transportados na carroceria ficaram destruídos.
O motorista Vagner Mota passava pelo local e testemunhou o fato. De acordo com ele, o fogo teria começado nas rodas da carreta e se espalhou rapidamente, consumindo todos os veículos.
Rodovia ficou interditada por 4h até o fim do incêndio (Foto: Vagner Mota)Rodovia ficou interditada por 4h até o fim do
incêndio (Foto: Vagner Mota)
"Dois motociclistas ultrapassaram o caminhão e perceberam as chamas. Eles retornaram e avisaram ao motorista, que ainda parou o veículo no acostamento e tentou conter o fogo jogando areia, mas tudo estava tomado pelo fogo", relatou.
Segundo a testemunha, o dono do caminhão informou que todos os veículos tinham seguro. A Polícia Militar foi acionada e interditou a rodovia até o incêndio parar naturalmente, porque a cidade não conta com uma guarnição do Corpo de Bombeiros.
Fonte:G1.
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Conhecimento e afetividade: mundos

Por Antônio Rezende.
A cultura veio para diminuir nossas faltas ou lacunas. É um lugar da imaginação, mas não consolida certezas. Sinto, muita vezes, que posso inventar coisas. Isso passa pela cabeça de quase todos. Ninguém perde a sensação de que há incertezas perenes desde os tempos de Adão e Eva. Conhecer, desvendar, mostrar possibilidades. Conhecer revela também dificuldades. A travessia é imensa, nela moram desertos e abismos. Não temos a cartografia do mundo, nem por isso desistimos de buscar utopias e levantar a poeira da afetividade. As ações humanas são inúmeras. Existem definições, sentidos? No entanto, falamos sem cessar de felicidades.
Não é fugindo do sério que afirmo que apostamos em profecias. Na velocidade que a tecnologia se estende, a reflexão se fragmenta. Há saberes múltiplos. Uma pergunta: o que aprendemos como eles que transforma nossa vida? Tocamos na quietude? Será estamos submissos, ainda, aos racionalismos modernos? A facilidade de perguntar não é acompanhada pela facilidade de responder. Portanto, a máscara do jogo é poderosa, a lágrima esconde as manobras do inconsciente e as história seguem como  aventuras que perseguem infinitos.Não há como fechar todas as portas
Bauman menciona a modernidade líquida e traz debates. Sabe que muitos estão presos aos preconceitos tradicionais. Os valores estão misturados, daí  as escolhas sofrerem a invasão das instabilidades. Os afetos se  interligam, colam proximidades, socializam espelhos. É o desejo máximo, cercado de hesitações. Mas a sociedade se divide, fabrica comportamentos e hipocrisias. A heterogeneidade se move e sentimos o gosto do exílio, corremos de caminhos que pareciam quietos. Não vou negar: cada um tem um jeito de contar sua história.
Desconheço a origem, nem tenho forças para me abraçar com o fim. As criaturas que passeiam no mundo querem salvações e fixam-se em dogmas. Flutuam entre infernos e paraísos. Cobrem-se de orações milagrosas. O outro nunca nos trará um sossego definitivo. A fragmentação lapida pedaços de materiais descartáveis. Há a ansiedade do luxo e do lixo, por isso tudo é passageiro, as modas dominam. Tropeçamos nos enganos. Não descobrimos como as afetividades se entrelaçam com o saberes. Estamos no reino astucioso das competições. Os afetos celebram datas marcadas intensamente comerciais. Na saída, encontro muitas entradas.
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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Dia de Finados em Bom Jardim


Essa data tem por objetivo principal relembrar a memória dos mortos, dos entes queridos que já se foram, bem como (para os católicos) rezar pela alma deles, haja vista que, de acordo com a doutrina da Igreja Católica, a alma da maioria dos mortos está no Purgatório passando por um processo de purificação. Por essa razão, a alma necessita de orações dos vivos para que intercedam a Deus pelo sofrimento que as aflige. Nesse contexto, o Dia de Finados era conhecido na Idade Média como “Dia de todas as Almas”, dia esse que sucedia o “Dia de todos os Santos” (comemorado no dia 1º de novembro).
Fonte:http://bomjardimconectado.com.br/
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AMAMUS e Sopros do Bom Jardim no Museu Brennand

Experiência exitosa  da música e dos músicos do Agreste de Pernambuco.

Com repertório universal que vai do erudito ao popular o grupo Sopros do Bom Jardim, fez sua estreia com muito sucesso no Instituto Ricardo Brennand (Museu Castelo de Brennand), Recife, neste domingo, 01 de novembro 2015.

Juliano Barbosa, o idealizador  e articulador do projeto é músico meio bonjardinense e meio carioca. O experiente maestro, filho de pais bonjardinenses, propaga que o grupo é uma "Filarmônica de Bolso, uma Orquestra em Miniatura" composta por nove músicos no total.

Momentos como este reafirmam que somos "a Terra da Música e dos Músicos" e consolidam o legado cultural deixado por Levino Ferreira, Mestre Teté, Bráulio de Castro, Capiba, Rogério Andrade, José Pessoa Sedícias, Lula Barbosa, Luiz Gonzaga Oliveira e tantos outros bonjardienses. 
Músicos: Moisés Santana, Luís Félix, Guilhermeson Salustiano, Luciano Batista, Geová Gomes, Leonardo Barros, Julião Barbosa, Mac Sedícias, Kellson  Sousa . Direção: Juliano Barbosa
 Luciano Batista, Guilhermeson Salustiano, Geová Gomes, Moisés Santana, José Arthur, Doddó Félix, Kellson  Sousa, Juliano Barbosa, Professor Edgar Santos, Rogério Andrade, Romero, Luís Félix, Leonardo Barros, Filipe Barbosa, Célio Borges, Mac Sedícias.
Fotos:Edgar Severino dos Santos/ Rosimere Alves.
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sábado, 31 de outubro de 2015

Halloween na São Francisco de Assis

Fotos:Bom Jardim Noticias
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Escola Sonho Meu realiza projeto que vivencia a cultura brasileira

Danças Regionais 
Fotos:Bom Jardim Noticias
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É assim...


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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Lula admite "estelionato eleitoral na campanha"


Lula
Mais cedo, em discurso durante a reunião da cúpula do PT, Lula atribuiu parte da crise política atual à “mudança de discurso” do governo da presidente Dilma Rousseff em relação às promessas feitas na campanha eleitoral do ano passado. Na avaliação de Lula, a presidente está fazendo exatamente o que afirmou que não faria enquanto tentava conquistar mais um mandato.
Ele defendeu que o ajuste fiscal se encerre "o mais rápido possível" para que o país volte a crescer. Para ele, o Brasil não pode passar mais seis meses discutindo ajuste fiscal, mas isentou de responsabilidade o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
“A prioridade zero nete pais é a gente criar condições para aprovar as medidas que a presidenta Dilma mandou para o Congresso Nacional, para que ela encerre definitivamente a ideia do ajuste e que a gente possa ver a economia voltar a crescer, gerar emprego e para que a renda continue chegando no bolso do trabalhador”, destacou Lula.
“O Estado tem baixa capacidade de arrecadação e jogam a culpa em cima da Dilma. Ela vai jogar em cima de quem? De Deus? Não pode jogar em cima do Levy. Temos que jogar em cima de nós mesmos”, afirmou.
Eduardo Cunha e impeachment
Na resolução aprovada nesta quinta, o PT também faz críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por, segundo o partido, “capitanear a ala reacionária” do Congresso Nacional. A legenda acusa ainda o peemedebista de “flertar” com o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“A situação congressual agravou- se também pela preponderância, dentro da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados, de sua ala mais reacionária, capitaneada pelo deputado Eduardo Cunha. Depois de conquistada a presidência da casa, o parlamentar rapidamente pactuou com o bloco PSDB-DEM-PPS e assumiu a liderança de uma agenda para
contrarreformas, além de flertar com o impeachment presidencial”, diz o documento.
Mais cedo, em entrevista coletiva, o presidente do PT, Rui Falcão, negou que o partido tenha firmado qualquer tipo de “acordo” com o presidente d a Câmara.
Nos bastidores, deputados defensores da abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff afirmam que o peemedebista ensaia uma aproximação com o governo para evitar a perda de seu mandato. Em troca, estaria retardando a decisão sobre os requerimentos de impeachment e poderia, inclusive, negar a abertura de investigações.
“Nós não defendemos o Eduardo Cunha. Consideramos desnecessário fazer nova representação. Isso não significa que tenha qualquer tipo de acordo”, afirmou.

Partido defende redução dos juros básicos e taxação dos mais ricos.

Em meio aos esforços do governo Dilma Rousseff para cortar gastos e equilibrar o Orçamento de 2016, o PT aprovou nesta quinta-feira (29) resolução partidária na qual cobra mudanças na política econômica do governo, com foco na expansão do mercado interno e no aumento da renda do trabalhador (leia a íntegra aqui).
O documento, que também se opõe a cortes em programas sociais, foi aprovado em reunião do Diretório Nacional do PT, em Brasília que contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No último dia 18, na Suécia, presidente Dilma Rousseff afirmou que a opinião do PT não é a opinião do governo. Nesta quinta, o PMDB, principal partido aliado do governo, divulgou documento que contraria as teses do PT e defende um "ajuste de caráter permanente".

“O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores considera que o principal objetivo tático é derrotar a escalada golpista, isolar a oposição de direita e recuperar as condições plenas de governabilidade. Este movimento tem mais chances de êxito se acompanhado por mudanças na política econômica que o PT vem sugerindo desde a realização do 5º Congresso, em Salvador”, afirma a resolução.

Entre as propostas do partido está o aumento da tributação sobre a renda e a propriedade dos mais ricos e a redução da taxa de juros. A legenda também critica propostas de cortes na área social. O relator do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), já anunciou que pretende cortar R$ 10 bilhões dos R$ 28 bi previstos para o programa Bolsa Família, como forma reduzir o rombo de mais de R$ 30,5 bilhões previsto para o ano que vem.

“Cortes nos gastos sociais ou nos investimentos públicos, posição defendida pelos porta-vozes do capital financeiro, são incapazes de enfrentar o problema central dos cofres estatais e expressam interesses de setores rentistas em preservar margens de lucratividade, às custas de enormes transferências de recursos fiscais para os fundos privados de capital”, afirma o texto do Diretório Nacional do PT. Com Informações do G1.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Governo quer autorização para rombo de R$ 117,9 bilhões em 2015 Pedido consta em ofício enviado ao Congresso para mudar meta fiscal. Governo quer poder abater até R$ 55 bilhões em 'pedaladas fiscais'.


No ofício que encaminhou nesta semana ao Congresso Nacional para revisar a meta fiscal deste ano, o governo pede autorização do Legislativo para que as suas contas possam ter um rombo recorde de R$ 117,9 bilhões. Esse valor considera o abatimento de até R$ 55 bilhões para compensação das "pedaladas fiscais" – que são pagamentos atrasados a bancos públicos.
Conforme divulgado na terça-feira (27), a meta fiscal de 2015 foi revisada de novo, passando de um superávit – economia para pagar juros da dívida – de R$ 8,7 bilhões para um déficit de R$ 51,8 bilhões nas contas do governo.
ARTE - rombo nas contas do governo (Foto: Arte/G1)
Também já tinha sido divulgada a possibilidade de abater dessa meta fiscal a receita esperada do leilão das hidrelétricas, previsto para novembro, caso ele não venha a acontecer. Isso aumentaria o rombo em R$ 11,1 bilhões.
Entretanto, o valor da "pedaladas" ainda não tinha sido detalhado.
Valores
Nesta quinta-feira, mais cedo, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, declarou que as "pedaladas" do últimos anos não superariam a marca dos R$ 50 bilhões. Com isso, o déficit fiscal poderia subir para até R$ 112,8 bilhões.
Entretanto, no ofício encaminhado ao Congresso, o governo pede para que o abatimento na meta, das "pedaladas fiscais", seja de até R$ 55 bilhões.
Assim, caso o Tribunal de Contas da União determine que o governo deve pagar as pedaladas ainda neste ano, e caso o leilão das hidrelétricas não ocorra em 2015, o déficit nas contas poderia atingir a marca recorde de R$ 117,9 bilhões – o equivalente a 2,05% do PIB.
"O abatimento da meta pela frustração de receitas de concessões pode alcançar R$ 11,1 bilhões, e com o pagamento de passivos ainda em discussão outros R$ 55 bilhões. A União está autorizada, nessas circunstâncias, a ter déficit de até R$ 117,9 bilhões (2,05% do PIB), ou desempenho ainda pior, se estados e municípios superarem sua cota", diz o documento divulgado pelo relator da proposta de alteração da meta fiscal, deputado Hugo Leal (Pros-RJ)
Para o resultado de todo o setor público (que engloba os estados, municípios e empresas estatais), o governo pede autorização para que o déficit possa ser de R$ 114,96 bilhões – o equivalente a 2% do PIB.
Nesse pedido, o governo considera que as contas dos estados e municípios terão superávit de R$ 2,9 bilhões neste ano.

O aumento da dívida pública tem outro efeito: só de juros, o governo já gastou R$ 408,3 bilhões.
Relator aceita proposta
O deputado Hugo Leal, relator do projeto de lei que altera a meta fiscal deste ano, deu parecer favorável à aprovação, sob a justificativa de que não se pode ignorar as dificuldades financeiras enfrentadas pelo país e que a proposta dá a "transparência necessária à boa condução da gestão das finanças públicas".
Evolução das contas públicas meta fiscal déficit 2015 (Foto: G1)

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Arte do Criador

Para Maria Barros.
Professor Edgar Bom Jardim - PE