quarta-feira, 14 de outubro de 2015

REFLEXÃO Cristovam Buarque : "O povo brasileiro não dá importância à educação"


ENTREVISTA:
Zero Hora — Como o senhor define a qualidade da educação brasileira hoje?
Cristovam Buarque — Se a gente compara a educação brasileira de hoje com a de 30 anos atrás, melhorou. Se compara com o que se exige hoje da educação, nós pioramos. É como se nós avançássemos ficando para trás, porque as exigências educacionais crescem mais rapidamente do que a educação brasileira melhora. Há 30 anos, nem tinha escola para 30% das crianças. Agora, elas estão na escola, mas em escolas muito deficientes.
ZH — O país se preocupou primeiro em aumentar o número de matrículas para depois focar na qualidade. Foi uma estratégia correta?
Cristovam Buarque — Mas esse depois não está acontecendo. A qualidade não está melhorando com a velocidade que o mundo exige. Até poucos anos atrás, uma pessoa sem saber ler tinha emprego. Hoje, é difícil ter emprego sem o Ensino Médio. Recentemente, conversei com um empresário europeu que deixou de investir em Alagoas porque não tinha mão de obra qualificada, e o ramo dele era criação de cavalos. Ele precisava de um número de veterinários que falassem inglês e lessem em inglês que ele não encontrou.
ZH — Quais as principais razões para esse cenário?
Cristovam Buarque — Duas razões. A primeira é cultural. Por algum motivo, o povo brasileiro, incluindo você, eu, sendo pobres ou não, não dá importância à educação. Ninguém é considerado rico no Brasil por ser culto. Você é considerado rico pela casa, pela conta bancária, pelo tamanho do carro, mas não pelo grau de cultura e educação. Mesmo quem gasta dinheiro para estudar não está em busca de cultura, está em busca do emprego que a educação lhe dá. E a segunda razão é social e política: o Brasil é um país dividido em duas classes bem separadas. Tudo o que é da parte rica, a gente resolve. O que é da parte pobre, a gente abandona.
ZH — Foi para forçar a aproximação dessas duas realidades que o senhor propôs que todo político fosse obrigado a matricular os filhos em colégio público?
Cristovam Buarque — Não, foi por questão ética. Se a gente cuida das coisas públicas, não deveria se esconder nas soluções privadas. Mas, voltando à segunda causa do atraso, que é política, nós melhoramos a educação dos filhos dos ricos – inclusive usando dinheiro público para isso. Aí abandonamos a educação dos pobres como abandonamos água, esgoto, transporte, segurança.
ZH — O governo aposta no dinheiro do pré-sal para financiar a educação, que deverá receber o equivalente a 10% do PIB. Esse é o caminho?
Cristovam Buarque — Não, porque não diz como é que terá de ser investido o dinheiro. Se você jogar dinheiro no quintal de uma escola, não melhora a educação. Então é preciso dizer como vai gastar o dinheiro, depois a gente diz de onde vem o dinheiro. Não se fez esse exercício. Em segundo lugar, o pré-sal é uma hipótese, e pouco provável.
ZH — O senhor acha arriscado vincular a educação brasileira ao pré-sal?
Cristovam Buarque — Não é arriscado, é absurdo. Veja bem, é certo reservar o pré-sal para a educação, mas é absurdo vincular a educação ao pré-sal. Primeiro, porque ninguém sabe se vem esse dinheiro. Segundo, ninguém sabe quanto é. Terceiro, se vier, vai demorar muito. Com o preço atual do petróleo, o pré-sal não tem possibilidade de ser explorado. Não compensa. E, com a crise atual da Petrobras, não vejo como vai se explorar o pré-sal.
ZH — Qual seria a melhor forma de financiar a educação?
Cristovam Buarque — Definir de onde se tira o dinheiro. Eu fiz um estudo em que propus 15 fontes de financiamento. Com essas fontes, nós teríamos dinheiro sobrando.
ZH — Seriam parcelas de tributos já existentes?
Cristovam Buarque — Por exemplo: o governo gastou R$ 250 bilhões em isenções fiscais. Só isso já resolveria. Provavelmente, a gente não poderia acabar com toda isenção, tiraria uma parte. Se a gente quiser mesmo fazer uma revolução, por que não cria uma CPME, do jeito que teve uma CPMF (extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, que visava a financiar a saúde), para a educação?
ZH — Mas haveria aceitação no Brasil a um novo tributo?
Cristovam Buarque — Não, porque não se dá importância à educação. Outra: do dinheiro que o BNDES investe em Eike Batista e cia., se a gente pegasse uma parte disso, resolveria a educação. Até agora, o lema “Brasil, Pátria Educadora” é só um slogan publicitário. Qual foi o gesto concreto da presidente? Reduziu R$ 7 bilhões do orçamento da educação.
ZH — O país investe quatro vezes mais dinheiro por aluno na Educação Superior do que na Educação Fundamental. Por que se criou essa distorção, a maior registrada em uma pesquisa com 44 países?
Cristovam Buarque — Pela mesma razão que eu disse que o Brasil é um país dividido em dois. No que é da camada de cima, a gente investe. No que é da camada de baixo, a gente não investe. Ensino Superior é da camada de cima, Educação Básica é da camada de baixo. Então, não tem dinheiro para baixo, só para cima.
ZH — O senhor propôs a federalização da Educação Básica. Seria uma forma de combater essa distorção?
Cristovam Buarque — Não há outra maneira de combater a dispersão se não for uma questão nacional. Se deixar como assunto municipal, não tem como ser equilibrado ao longo do Brasil, porque os municípios são muito pobres e desiguais.
ZH — Países como a Finlândia investem na formação e na seleção dos melhores professores. Qual a melhor política para o Brasil nessa área?
Cristovam Buarque — A primeira condição, mas não suficiente, é o salário. Se você paga bem, você tem condição de atrair jovens melhores, mais preparados para aquela profissão. A segunda é, já que vai pagar bem, escolher bem os professores. O que significa não só o concurso, mas a prática, para ver se essa pessoa realmente tem vocação e tem preparo. Uma terceira é avaliação periódica do professor.
ZH — Isso tem relação com outro tema polêmico que é a meritocracia. É boa ideia vincular desempenho a prêmio financeiro?
Cristovam Buarque — Todos nós reconhecemos aquilo que a gente gosta e respeita. O professor tem de ser melhor reconhecido, e para isso temos de reconhecer a diferença entre um e outro. Tem de ter instrumentos que valorizem os melhores. Uma das maneiras é a remuneração, sim. É preciso que todos ganhem muito bem, e todos trabalhem bem. Os que não trabalham bem não têm de ser contratados. Têm de perder o emprego, ser substituídos. Entre os que trabalham bem, a gente tem de dar reconhecimento. Pode ser medalha, prêmio, salário. Não sou contra, só não gosto é da mediocracia. Estamos temendo a meritocracia, e estamos caindo em uma mediocracia. Quando a gente não reconhece os melhores, a gente reconhece os medíocres.
ZH — O piso nacional do magistério é capaz de mudar a situação dos professores?
Cristovam Buarque — Não. O piso foi uma lei minha, gostaria até que fosse chamada de Lei Buarque. O piso é o ponto de partida, mas no Brasil é muito pequeno, e ainda tem Estado e município que não paga. Temos de ter salário médio satisfatório, com carreira que defina piso mínimo bom. Calculo que, para atrair bons jovens para o magistério, devemos pagar um salário médio de R$ 9 mil por mês. E aí não há município que possa pagar. Por isso, defendo a adoção da educação das crianças pelo governo federal.
ZH — Mas o senhor chegou a fazer uma projeção do impacto que representaria um salário desses?
Cristovam Buarque — Claro. Primeiro, isso não seria feito de repente. Substituiríamos o sistema que está aí por um sistema federal, aos poucos, em 20 anos. Pagando R$ 9 mil para um professor, ao fim de 20 anos, se o PIB crescer 2% ao ano, que é uma taxa pequena na história do Brasil, embora seja maior do que a do ano passado e deste, vai precisar só de 6,4% do PIB para todos os gastos com educação de base. Se somar um bom ensino pré-escolar, dobrar o dinheiro das universidades e fizer um grande programa educacional para as massas, vai precisar de 9,5%. Não chega aos 10%. A lei já obriga a gastar isso.
ZH — A questão é como gastar?
Cristovam Buarque — Não, a questão é gastar mesmo o que a lei manda, o que eu temo que não vai ser cumprido. Sabe por quê? Porque o PIB não tem dinheiro. Não existe um lugar chamado PIB. Existe um lugar chamado conta bancária. Existe o cofre das empresas ou do governo, mas não tem um cofre onde esteja guardado o PIB. É uma abstração. Foi colocado o PIB exatamente para não cumprir, porque se fosse colocado que iria gastar 10% da sua renda, você não iria querer. Se fosse 10% dos impostos atuais, o governo não iria querer. Aí disseram “vamos botar o PIB, porque daí ninguém sabe de onde vai sair”.
ZH — Uma das críticas que se faz à formação dos professores é de que é muito teórica. O senhor concorda?
Cristovam Buarque — Não se ensina o professor a ensinar no Brasil. A gente ensina técnicas pedagógicas, filosofia, e o aluno entra na faculdade sem querer ir para a sala de aula. Ele quer ser teórico, porque a sala de aula não paga bem, não dá condições. Se você pesquisar nos nossos cursos de licenciatura e pedagogia, uma alta porcentagem dos alunos não quer ir para a sala de aula. Cai na formação teórica para ver se consegue lugar na universidade como professor.
ZH — E por que é tão difícil mudar o perfil dos cursos de formação?
Cristovam Buarque — Porque a Educação Básica não tem valor. O que tem valor é o Ensino Superior. Então os professores do Ensino Superior dominam, e a universidade usa a educação de base como pretexto. É o contrário do que deveria ser. A gente deveria usar a universidade para resolver o problema da educação de base. Não fazemos isso porque há uma ditadura da universidade sobre o setor educacional.
ZH —O senhor não é cobrado por seus colegas da academia por dizer isso?
Cristovam Buarque — Claro, muito. Mas eles sabem que é verdade, só não querem reconhecer. Quer ver um exemplo? O Enem já existe há algum tempo. Ninguém dava importância até servir de vestibular para a universidade. Quando era para avaliar a educação de base, ninguém se preocupava em saber a nota do aluno. Outra coisa: as pessoas não percebem que, pior do que as baixas notas, é o fato de que quem faz o Enem são os melhores. Os 13 milhões de analfabetos não fazem o Enem, e 60% dos alunos não terminam o Ensino Médio e não têm direito de fazer o Enem. Nós nos surpreendemos com 500 mil que tiraram nota zero (na redação), mas ninguém se surpreende que há outros 13 milhões que tirariam zero porque não sabem ler.
ZH — O senhor criou o Bolsa-Escola para atender esse tipo de problema. O Bolsa-Família cumpre bem esse papel hoje?
Cristovam Buarque — Não, porque deixou de ser “escola” e passou a ser “família”.
ZH — Mas mantém a obrigatoriedade de os filhos frequentarem a escola...
Cristovam Buarque — Mas não se pratica isso, e não se melhorou a escola.
ZH — Deveria ter se mantido separado do Bolsa-Família um programa específico para a educação?
Cristovam Buarque — Exatamente. O Lula cometeu erros em relação ao Bolsa-Família do ponto de vista educacional e do interesse nacional, e acertos do ponto de vista eleitoral. O primeiro erro foi mudar o nome. Quando uma mãe recebe Bolsa-Escola, ela pensa: “Eu recebo esse dinheiro porque meu filho vai à escola”. Quando recebe Bolsa-Família, ela pensa: “Eu recebo esse dinheiro porque a minha família é pobre”. Segundo erro: tirou o programa do Ministério da Educação e levou para o Ministério da Assistência Social. A ministra já disse “eu não vou cortar bolsa de uma família pobre porque o filho faltou aula. Não posso deixar essa família sem comida”. Eu também acho, daí vem o terceiro erro: misturou o Bolsa-Escola com Vale-Alimentação, Vale-Gás e outras coisas.
ZH — E quais são os acertos eleitorais?
Cristovam Buarque — Quando a família era obrigada a algo, ela não se sentia devedora do governo, estava cumprindo um papel. O ProUni foi criado, do ponto de vista teórico, quando eu era ministro. Mandei o projeto para a Casa Civil e ficou engavetado por um ano. Quando saiu da gaveta, mudaram o nome de Programa de Apoio ao Estudante para ProUni. No meu programa, o beneficiado teria de ser alfabetizador de adultos durante seis horas por semana, ao longo de um semestre. O Lula tirou isso. Se o menino que recebe bolsa do ProUni fosse alfabetizador de adultos, ele iria sentir que estava dando a sua contribuição, e a bolsa seria uma remuneração. Não seria um presente, então ele não se sentiria devedor do governo. A família não se sentia devedora do Bolsa-Escola, mas se sente devedora do Bolsa-Família. O nome também foi um acerto eleitoral, porque o nome “família” sensibiliza mais do que “escola”.
ZH — O senhor foi ministro da Educação no governo Lula, mas acabou demitido por telefone após um ano, em 2004. Ficou ressentido?
Cristovam Buarque — Eu me ressinto porque, primeiro, estava em uma viagem oficial indo me encontrar com o presidente. As pessoas não sabem disso. Eu estava na comitiva presidencial para uma visita à Índia. Só que tive de lançar um livro em Portugal e viajei um dia antes. Saí do gabinete do Lula para o aeroporto. Minha última palavra com o Lula foi: “Nos vemos em Nova Délhi”. É um bom título para um livro. Segundo, eu me ressinto porque eu queria ficar na história do Brasil como o político que erradicou o analfabetismo e iniciou a revolução educacional. Fiquei frustrado.
ZH — O senhor foi criticado por ter um perfil mais teórico do que de gestor...
Cristovam Buarque — Veja como isso não resiste. Eu fiz o Bolsa-Escola, não é coisa de teórico. Fui governador quatro anos, fui reitor quatro anos. Até hoje, as pessoas se lembram das coisas que eu fiz. Onde está o teórico?
ZH — Não ficou marcado ao cobrar mais dinheiro para a educação e sugerir protestos contra o próprio governo como uma marcha de estudantes e um apitaço na Esplanada?
Cristovam Buarque — Claro. Começou logo no início, quando disse no Jornal Nacional que o Brasil não precisava do programa Fome Zero, bastava aumentar o valor do Bolsa-Escola e o número de beneficiados. O Lula não gostava do Bolsa-Escola. Quando levei essa ideia para ele em 1990, foi recusada porque o PT dizia que era uma medida compensatória e tinha era de criar emprego e dar bons salários. Nunca perceberam que não tem como ter emprego e salário sem educação. Sem educação, o trabalhador vai receber bolsa. Depois, porque o Fernando Henrique pegou (o programa), aí o Lula ficou com raiva.
ZH — O senhor era pressionado a não falar essas coisas?
Cristovam Buarque — O Lula me ligou. Quando falei para os jovens se manifestarem, ele ligou e disse: “Pô, Cristovam, não dá para falar isso...”. Mas confesso que não esperava naquele momento (a demissão), porque havia feito o Lula ganhar um prêmio da Unesco por um programa de alfabetização, a ideia da federalização estava começando em 29 cidades.
ZH — O seu nome é sempre relacionado à educação. O que o senhor considera seu maior legado até o momento?
Cristovam Buarque — Coloquei a educação na pauta graças à minha candidatura a presidente. Durante dois meses, se falou em educação todos os dias. Eu era criticado por ter uma nota só. Mas, se eu tivesse duas ou três notas, ninguém iria lembrar. O importante, para mim, foi colocar a educação como tema, o que não existia, não entrava.
ZH — A despeito de todos os problemas, o senhor ainda acredita que o Brasil pode virar um país de elite na educação?
Cristovam Buarque — Se começar esse trabalho que eu defendo através do processo de federalização e construindo a escola ideal como se deseja, em 20, 30 anos, o Brasil estaria entre os primeiros países. Se continuar como está, mesmo melhorando, a gente fica para trás porque os outros países estão melhorando mais do que nós. Turquia, Colômbia, Peru, Chile estão melhorando mais do que nós. Nós estamos ficando para trás.
FIQUE POR DENTRO
Poucos homens públicos associaram tanto seu nome a uma causa única quanto o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), 71 anos. O engenheiro mecânico nascido em Recife (PE), primeiro em sua família a alcançar o Ensino Superior, fez da defesa da educação uma pregação monotemática.

Depois do doutorado em Economia na Universidade de Sorbonne, em Paris, onde viveu nove anos exilado para escapar da ditadura militar, deu início a uma vida pública voltada ao combate do analfabetismo e da má qualidade dos colégios brasileiros.
Foi reitor da Universidade de Brasília, governador do Distrito Federal, quando criou o programa Bolsa-Escola, e um polêmico ministro da Educação entre 2003 e 2004 – chegou a pedir que jovens marchassem a Brasília para pedir mais dinheiro para o ensino. Após concorrer à Presidência em 2006, foi eleito para o Senado em 2010. Autor de duas dezenas de livros, recém lançou O Erro do Sucesso, obra em que aborda o esgotamento da civilização industrial e a necessidade do surgimento de uma nova sociedade baseada no humanismo. Na entrevista a seguir, Cristovam detalha sua visão sobre os desafios da educação brasileira.

Senador pelo PDT, o ex-ministro da Educação deu início a uma vida pública voltada ao combate do analfabetismo e da má qualidade dos colégios brasileiros


Por: Marcelo Gonzatto - zero hora.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Um desenho, uma arte


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mulheres de 60 anos compartilham 60 conselhos com mulheres de 30


Margaret Manning é a fundadora do Sixty e me, uma comunidade para mulheres com mais de 60 anos.
Lá elas se conectam entre si e refletem sobre questões como o propósito e o significado de suas vidas.
A convite da própria Margaret, membros da comunidade enviaram dicas para mulheres com metada da sua idade, ou seja, com 30 anos.
Confira abaixo os 60 conselhos muito verdadeiros e sábios enviados por elas e reflita:
1- Lembre-se de que você tem apenas uma vida; e esta não é um ensaio geral.
2- Tente ser positiva e olhar para o lado bom de cada experiência de vida.
3- Pense sobre o aqui e agora.
4- Viva cada dia de sua vida ao máximo, porque você nunca sabe o que te espera ao virar a esquina.
5- Lembre-se de que a sua vida pode mudar em um instante.
6- Ame todas as fases da sua vida e não tema passar por nenhuma delas, porque todas são mágicas.
7- Aprenda a viver o momento. Se você puder fazer isto enquanto você é jovem, vai ajudar muito quando você tiver 60.
8- A vida é muito curta para se preocupar com algo que vai acontecer no futuro. Viva o hoje.
9- Saia e desfrute da natureza!
10- Encontre um hobby ou um trabalho que faça você experimentar as diferentes sensações de cada fase de sua vida.
11- Seja você mesma. Envelheça com dignidade.
12- Foque no envelhecimento de uma forma positiva; não tente evitá-lo.
13- Aceite as mudanças em seu corpo e na sua mente enquanto você amadurece.
14- Seja sempre honesta com você mesma. A vida é um processo lento de aprendizagem, mas que vale a pena.
15- Preserve suas memórias, mas não seja demasiadamente dura consigo mesma.
16- Virginia Woolf estava certa; uma mulher precisa de espaço para si mesma e US$ 500.
17- Esqueça os estereótipos que a sociedade tem sobre o envelhecimento.
18- Não se preocupe com o envelhecimento. Preocupe-se com o tédio.
19- A idade é apenas um número, ela não define quem você é.
20- O tempo vai passar, goste você disso ou não, portanto comece a viver!
21- Não deixe de inspirar-se.
22- Viva de uma maneira simples e segura. Exercite-se, cultive, leia e viaje.
23- Um visual clássico sempre está na moda.
24- Não desperdice dinheiro em sapatos; os homens não olham para os seus pés.
25- Não encha a sua vida com coisas e pessoas inúteis!
26- Seja você mesma; brilhe. Mostre-se real, esteja consciente e viva em todos os momentos.
27- Não se torne obsessivas com as rugas. Quando elas começarem a aparecer em seu rosto, pense que elas são um mapa de sua vida.
28- Viva com paixão e amor, com os olhos e o coração abertos. Basta ser feliz.
29- Esteja no presente; não se preocupe com o envelhecimento. O melhor ainda está por vir.
30- Aprecie os pequenos prazeres da vida; não a complique ainda mais.
31- Respeite o seu parceiro e seus filhos da mesma forma que você quer que eles te amem e te respeitem.
32- Distribua o seu amor de forma livre e incondicional.
33- Tenha filhos quando quiser tê-los: não há um momento específico para isto.
34- Mostre empatia com você mesma e com aqueles que estão ao seu redor.
35- Tire um monte de fotos, você vai ficar feliz em tê-las quando seus entes queridos não estiverem mais presentes.
36- Aprenda a perdoar desde a juventude.
37- Esqueça a sua raiva, e deixe a gratidão e a alegria serem a sua lei na vida.
38- Tenha um círculo íntimo de amigos. Isso é fundamental!
39- Valorize sua família. Eles vão estar com você quando os outros se afastarem. Irão apoiá-la durante todo o percurso de sua vida.
40- Nunca vá para a cama com raiva de si mesma ou de outra pessoa.
41- Diga ao seu parceiro, aos seus amigos e a sua família que você os ama todos os dias.
42- Aos 30 anos você se torna mulher. Aprecie sua beleza.
43- Não perca tempo se preocupando com coisas que não pode mudar; mude as que puder.
44- Termine um relacionamento ruim o mais cedo possível, você não pode mudar a outra pessoa.
45- Cuide de sua pele! E sorria com frequência.
46- Confie em seus instintos e nunca fale mal de si mesma.
47- Seja gentil com você mesma. Você não deve considerar o que não está sob seu controle. Se alguma coisa faz você se sentir mal, tire-a de sua vida.
48- Aprenda a rir de si mesma. Não seja tão séria!
49- Dedique algum tempo a si mesma todos os dias; ria e sorria o tempo todo.
50- Basta ser você mesma. Não pretenda ser perfeita.
51- Se você tem filhos, ame-os, mas não tente ser uma mãe perfeita.
52- Deixe o seu filho ser o seu próprio mestre.
53- Seja um guerreiro; aprenda a gerar os seus próprios recursos e a ser autossuficiente.
54- Não se guie pelo medo.
55- Não pare de aprender e a exercitar a sua mente, o seu físico e o seu espírito.
56- Mostre-se grato todos os dias, mesmo quando estiver tendo um dia ruim. Há sempre uma lição a aprender.
57- Aceite os aspectos positivos do envelhecimento, como ter menos responsabilidades e mais liberdade.
58- Muitas batalhas são simplificadas com a idade.
59- Não deixe que ninguém lhe diga que você está velho demais para fazer alguma coisa! Ou muito jovem.
60- Não tenha medo. Quando você ficar velha, você vai se sentir bem. A vida e a natureza preparam você para cada fase de sua vida.
Fonte:http://planofeminino.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 13 de outubro de 2015

EXPOSIÇÃO COMCIÊNCIA – PATRICIA PICCININI


Para trazer a questão das mutações genéticas para o território da arte, a artista australiana Patricia Piccinini se utiliza do realismo como linguagem, apresentando ao espectador um universo de criaturas desconhecidas, porém palpáveis e surpreendentemente afetuosas. ComCiência, um neologismo que carrega sentido duplo, conectando consciente e ciência, propõe ao público um percurso narrativo entre esculturas, desenhos, fotografias e vídeos. Curadoria: Marcello Dantas.
Local: Centro Cultural do Banco do Brasil
Rua Alvares Penteado - Centro - São Paulo
De quarta a segunda, das 9h às 21h. Professor Edgar Bom Jardim - PE

Não apague as solidariedades e os encontros

Por Paulo Rezende.
Não deveria ser assim. Construir muros de lamentações é sinal  de que a história anda escorregadia. Não se olha para o outro e a fragilidade do social deixa constantes medos. Falo de ambiguidades que não cessam, de violências sempre atuantes e do egocentrismo avassalador. Nunca acreditei que tudo seria absolutamente sintonizado na paz. Os conflitos estão presentes em todas as épocas. Fazem parcerias com desejos de salvação. O mundo não vive sem crenças, mas também não abandona os desprezos.  As tensões se incorporam no cotidiano. Não há como anular assombros e incertezas quando a generosidade se torna escassa ou publicitária..
Insisto em alguns temas, deixo que minha perplexidade ganhe espaço com as palavras. Elas queimam consciências. É necessário colocar os espantos sem dispensar as dignidades. As apatias podem acelerar os desconfortos, riscar desenhos de mapas de territórios de comunhão. Penso que muitos esquecem que somos animais sociais, temos incompletudes e precisamos de conversas e afetos. No narcisismo crescente. o outro torna-se um instrumento para articular interesses e se coisificar intensamente. Isso é a preparação do desengano e a justificativa para espalhar desconfianças. Os desânimos quebram a solidariedade e as concorrências sem limites multiplicam artificialidades. A argila da criação se desmancha sepultando memórias fundamentais.
A mídia sofisticada não existe gratuitamente. É um produto que penetra nos dizeres do sentimento e consolida concepções de mundo. Fixa-se como centro de uma história que aprisiona as verdades vadias. Se o negativo se fortalece, a mídia acompanha, joga nas simulações das tragédias, reconhece monopólios. Quer vender suas notícias, aliciar, firmar poderes. Quem pode negar os desacertos que existem na aldeia global? Se eles são jogados com sensacionalismo acelera-se uma atmosfera de pesadelos. Não existem alternativas ou tudo é uma dissonância sem fim? Renovar a crítica ajuda a desfazer a mesmice e abala o fetiche da mercadoria. A harmonia abraça esperas, porém as feridas se mostram em cada esquina como mendigos sem esperanças.
Na arquitetura das sociabilidades, o múltiplo não deve ser esquecido. O bem e o mal se mostram com disfarces. Isso não é uma novidade. Ver o tempo se movimentando não é fantasia. Há, porém, repetições com significados estranhos que adormecem coragens e favorecem acumulação de privilégios. Na sociedade de consumo, a confusão faz parte dos esquemas e estratégias de dominação. A cultura envolve o humano  e a velocidade é um porto de navios assombrados. Continuar atento às cores e às formas é não desistir, mesmo que haja espetáculos de horrores. A aldeia global deve ser a nossa moradia e não um lugar para edificar labirintos de arames farpados e inventar genocídios contínuos.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Cinismos, jogadas, granas, farsas

Por Paulo Rezende.
Nos tempos em que as crises se aprofundam as confusões não cessam de existir. Insiste-se na mesmice. Cai a reflexão, a coragem fica na corda bamba, a imprensa inventa suas manchetes para propagar a chegada do abismo. Ele não chega, cria-se um sensação de que nada vale e que a sociedade se arrasta preguiçosamente. É claro que se forma um batalhão de caça aos possíveis culpados e farsantes. Isto se repete. Quando penso que alguém assanhou outras conquistas, com malabarismos, me decepciono . Os espelhos estão velhos e anacrônicos. Atravessamos  momentos em que as crises se encontram, trocam poucas palavras e invadem as especulações dos mais espertos. Não faltam geometrias, sobram desgovernos, a culpa desfila como a grande atração.
As tradições se acendem. Há tentativas de se voltar ao passado como se a história tivesse um ritmo linear. Muitos se vestem com as fantasias do progresso, desconhecendo a memória e jogando as últimas ilusões. Somos animais sociais, já afirmamos essa máxima inesquecível. Eu vou e volto.Temos coisas em comum, mas há diferenças importantes. Nem todos se apropriam do dinheiro com cinismo e há quem busque esclarecer o que significa democracia. Outros se ajoelham para pedir perdão dos pecados cometidos e tentam estabelecer diálogos com seres transcendentais. A história continua, faz a curva, sobe ladeiras e  não quer saber de despedidas. Adão e Eva merecem consideração.
Ela é uma invenção social ou surgiu magicamente? Um ponto de debate que não possui uma resposta definitiva. Se é uma invenção social onde ficam nossas responsabilidades? Há luta, descanso, multiplicidade, desejo. Mil palavras não dão conta das tantas dúvidas que nos cercam e não podemos dispensá-las. O mundo não se fixa e convive com as incertezas. Quer o absoluto? Fantasie-se, compre uma máscara e fuja para a praça, lá as pessoas conversam com os cães e os jovem vendem doces e roupas. Dê um pique para ajeitar o corpo e imagine que tudo se parece. Será que existe uma grande mentira que nos seduz como uma energia anônima? Tantos nomes, leis, acusações, julgamentos, sentenças e as armadilhas continuam. Os espelhos confirmam imagens desfiguradas.
Tenho inúmeras lembranças que, nem sempre, me pertencem. Gosto de socializá-las. Não tenho receio de desenhar territórios que não conheço. Na minha cabeça pode caber  o infinito? Nem sei o que é infinito. A cultura se expande na medida em que nos livramos das tensões. Muita crise nos enche de tédios, desistências, reclusões. Não deixemos que as diferenças desapareçam e os sonhos sejam iguais. Seja passageiro da história, não engane seus fantasmas e não despreze as ficções. Mia Couto, Calvino, Agualusa, Kafka não esquecem que o mundo não sobrevive sem o inesperado. Faz parte da crise. Não troque seu computador pelo que viu na vitrine. Há afeto entre os objetos. O sol pede respiração e não mande dinheiro para Suíça. Será que há portas no labirinto? Nem sei se amanhã será outro dia.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Artista recria fotos famosas com massinha

Eleanor Macnair espera que bom humor de seu trabalho 'ajude um novo público a conhecer alguns de meus fotógrafos favoritos'.

Eleanor Macnair começou a recriar suas fotos favoritas com massinha de modelar em 2013. Ela passou a publicar seus trabalhos em um blog, que fez muito sucesso.
Sua inspiração veio de uma gincana em um pub, na qual uma das tarefas exigia que uma fotografia icônica fosse reproduzida com massinha.
Hoje, ela leva aproximadamente entre uma e duas horas para criar e fotografar cada trabalho.
"Acho que as pessoas gostam do meu trabalho porque ele passa um certo bom humor. Espero que isso ajude um novo público a conhecer alguns de meus fotógrafos favoritos ou os reaproxime de quem já conhece seus trabalhos, para que eles voltem a prestar atenção a estas fotografias."
Artista recria fotos famosas com massinha (Foto: Eleanor Macnair / via BBC)
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 11 de outubro de 2015

Formas de corrupção - Charge.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Oito dos 11 deputados que estão na linha sucessória de Cunha respondem a processos ou têm condenações na Justiça


  Documentos enviados pela Justiça da Suíça  atestam que o presidente da Câmara é titular de contas secretas no país e nesta sexta foi a vez de detalhar o caminho do dinheiro. A suspeita é que os milhões de dólares depositados no exterior por empresas off shore – sediadas em paraísos fiscais – em nome do parlamentar e familiares tenham sido fruto de pagamento de propina envolvendo o caso de corrupção na Petrobras, investigado pela Lava Jato. Entre os deputados existe quase uma unanimidade de que caso a informação se comprove, a situação de Cunha se tornará insustentável, e ele pode até perder o mandato por ter mentido à CPI da Petrobras, onde ele negou ter contas no exterior.
A questão é que os deputados da mesa diretora que estão na linha sucessória de Cunha também enfrentam problemas: oito dos 11 integrantes respondem a processos ou têm condenações na Justiça. Caso ocorra o afastamento do peemedebista da presidência da Casa, o 1o vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA) assume interinamente o cargo, com a missão de convocar novas eleições no prazo de cinco sessões. O parlamentar é um dos 32 deputados do PP investigados na Lava Jato. Ele foi citado pelo doleiro e delator do esquema Alberto Youssef como sendo o receptor de pagamentos mensais que variavam de 30.000 a 50.000 reais. Além disso, ele também responde a dois outros processos no Supremo Tribunal Federal, por lavagem de dinheiro ou ocultação de bens. Procurado pela reportagem, ele não quis se manifestar sobre o assunto.
Os problemas da mesa diretora não param aí. O segundo na linha de sucessão de Eduardo Cunha, caso ele seja afastado e Maranhão não possa assumir, é Fernando Giacobo (PR-PR). Atualmente um inquérito contra ele por crimes contra a ordem tributária tramita no Supremo Tribunal Federal, e ele já se livrou de outras ações penais que incluem crimes como sequestro e cárcere privado. Uma das acusações, pelo crime de falsidade ideológica e formação de quadrilha, prescreveu em 2011, o que motivou a absolvição. Em 2010, outro processo teve um fim inusitado. Acusado de crime contra a administração pública, Giacobo foi beneficiado por uma manobra da corte: havia maioria de votos para sua condenação e a absolvição de um suposto cúmplice. Mas sua defesa postergou a sessão final para dali a uma semana, quando o crime já estaria prescrito.
A assessoria do deputado afirmou que a situação da empresa de Giacobo que é alvo de inquérito já foi regularizada na Receita Federal, e disse não saber o motivo do procedimento ainda não ter sido arquivado no Supremo. A reportagem recebeu uma cópia de certidão negativa da Giacobo & Cia, atestando que não existem mais débitos pendentes com a Fazenda.
O primeiro na linha sucessória é investigado pela Lava Jato: ele foi citado na delação do doleiro e colaborador Alberto Youssef
Continuando na hierarquia da mesa, caso o presidente seja afastado e nenhum de seus dois vices possam assumir, a responsabilidade recai sobre o 1o secretário, Beto Mansur (PRB-SP). Ele é um veterano em ações no Supremo: já se livrou de mais de uma dezena de acusações nos últimos anos. Em novembro de 2012 o grupo móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego encontrou 22 trabalhadores em condições análogas à escravidão em uma propriedade do deputado no interior de Goiás. Lá os funcionários faziam jornadas de até 24 horas nas lavouras. No STF ele foi absolvido após a corte deliberar que já havia uma investigação criminal sobre o assunto, arquivada por falta de evidências. Em 2014 o Tribunal Superior do Trabalho o condenou a pagar indenização de 200.000 reais por dano moral coletivo a trabalhadores rurais enfrentavam condições degradantes nas fazendas de Mansur. Atualmente, o parlamentar ainda é alvo de três processos no Supremo por crimes contra a administração pública, crimes de responsabilidade fiscal e trabalho escravo.
De acordo com Mansur, sua fazenda “é uma fazenda modelo”, e os processos que sofre por trabalho escravo dizem respeito a fatos ocorridos “lá atrás, quando tinha gente fazendo um trabalho sem registro [profissional], o que gerou tudo isso”. Ainda segundo o deputado, a ação originária se encerrou, mas ela subiu ao Supremo quando ele foi eleito e passou a ter foro privilegiado. “As outras [ações no Supremo] foram em decorrência de contratações para um evento filantrópico quando fui prefeito em Santos”, afirmou. Ele alega que desavenças com políticos do PT motivaram algumas das ações contra ele.
O 2o secretário da mesa e quarto na linha de sucessão de Cunha é o deputado Felipe Bornier (PSD-RJ). Ele é acusado em processo que corre no Tribunal Regional Eleitoral do Rio por uso indevido de meio de comunicação social nas eleições do ano passado. Em nota, o parlamentar afirmou "não ter controle sobre quaisquer publicações dos jornais Dia a Dia e ABC Diário, citados no processo em questão". De acordo com a assessoria de Bornier, "o deputado tem votação em 91 dos 92 municípios fluminenses, não tendo controle sobre a divulgação de sua atuação parlamentar pelos veículos de comunicação do Estado". 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Vencedores do XV Festival da Música do Colégio 3º Milênio


Os grandes vencedores da noite --> Grupo 1: As Quatro Estações/ Grupo 2: O Mundo da TV e Folclore Brasileiro/ Grupo 3: Teatro de Bonecos/ Grupo 4: no tabuleiro da baiana tem/ Grupo 5: Pernambuco conhece Pernambuco. Parabéns a todos!

Fotos:Edgar S. Santos.
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Cunha usou 23 contas em 4 países


Brasília -- Investigação do Ministério Público da Suíça mostra que os recursos atribuídos ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), circularam por ao menos 23 contas bancárias no exterior como forma de ocultar sua origem. Entre saques e depósitos que abasteceram as quatro contas em nomes de offshores atribuídas ao deputado, os ativos transitaram por bancos em Cingapura, Suíça, Estados Unidos e Benin.
As autoridades brasileiras, que receberam documentos sobre o suposto esquema de lavagem de dinheiro, tentam rastrear a fonte da maior parte dos valores. A suspeita é de que também tenham sido desviados de outros contratos públicos. Cunha nega ter contas fora do País.
As quatro contas atribuídas ao presidente da Câmara e à mulher dele, Cláudia Cordeiro Cruz, não declaradas à Receita, receberam R$ 23,2 milhões, segundo a Suíça. Documentos enviados pelas autoridades do país comprovam que um negócio de US$ 34,5 milhões fechado pela Petrobras em 2011 no Benin, na África, serviu para irrigar as quatro contas.

Em nota à imprensa, advogados de Cunha afirmam que o parlamentar não foi notificado e nem teve acesso a nenhum procedimento investigativo que tenha por objeto atos ou condutas de sua responsabilidade. A afirmação é resposta ao envio, pela Suíça, de dados da investigação sobre irregularidades em contas bancárias no país atribuídas a Cunha e familiares.
"Sem que isso signifique a admissão de qualquer irregularidade, é de se estranhar que informações protegidas por sigilo -- garantido tanto constitucionalmente como também pelos próprios tratados de cooperação internacional -- estejam sendo ostensivamente divulgadas pela imprensa, inclusive atingindo pessoas que sequer são objeto de qualquer investigação, sendo que a única autoridade com acesso a tais informações, segundo o que também se noticia, seria o Procurador Geral da República", diz texto dos escritórios Garcia de Souza Advogados e Reginaldo Oscar de Castro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Ricardo Brito, Beatriz Bulla do Estadão 
Com informação de: exame.abril.com.br/
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sábado, 10 de outubro de 2015

Projeto Cultura do Brincar na Feira Cultural

Prefeito Miguel Barbosa faz a festa das Crianças em Bom Jardim.
Alegria e diversão para a criançada de Bom Jardim, que assistiram atrações culturais: Balé Municipal, Escola Sonho Meu, Escola São Francisco, além de muitas brincadeiras sadias, educativas, distribuição pipocas, prêmios, sorteios,show musical e parquinhos grátis para todas as crianças . A festa organizada pela Prefeitura de Bom Jardim, por meio da Secretaria de Turismo Cultura e Esportes, em comemoração ao Dia das Crianças, realizada na última sexta-feira (09 de outubro de 2015), na Pátio de Eventos João Salvino Barbosa, reunindo milhares de crianças acompanhado por seus pais.

Fotos: www.facebook.com/govbomjardimpe?fref=photo/ Bom Jardim Noticias/
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