terça-feira, 9 de setembro de 2014

Prefeito Miguel comemora a chegada de água encanada para população da Zona Rural do Bom Jardim





Professor Edgar Bom Jardim - PE

Miguel Barbosa inaugura Centro de Inclusão Produtiva Têxtil – Umari



A tarde chuvosa deste dia 08 de setembro não apagou o brilho da inauguração do Centro de Inclusão Produtiva Têxtil no Distrito de Umari. Marcada para as 15 horas, mas desde mais cedo a população, os alunos e alunas já aguardavam ávidos para ver por dentro aquele edifício de três andares que vai formar as futuras novas duzentas costureiras e costureiros que receberão qualificação socioprodutiva e poderão, em breve, retirar seus sustentos e de suas famílias do próprio trabalho.
Um empreendimento deste porte foi levado a efeito pela Prefeitura do Bom Jardim com a valiosa parceria firmada junto ao Governo Estadual – Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos – SEDSDH através do Programa Pernambuco no Batente.
A cerimônia de inauguração contou com a presença do Secretário Estadual da SEDSDH – Dr. Bernardo D’Almeida, a Gerente de Proteção Social Básica – Sâmia Guedes, a Gerente de Segmentos Econômicos da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico SDEC – Carla Freire, o Empresário do Ramo Têxtil – Luís Inácio, o Prefeito Miguel Barbosa, o Vice Prefeito Antonio Belarmino, Vereadores, secretários municipais, alunos e alunas e centenas de populares.
O Prefeito Miguel Barbosa iniciou sua fala cumprimentando a todos e dando boas vindas ao Secretário Estadual Bernardo D’Almeida, demais membros de sua equipe e solicitou ao Dr. Bernardo que sua vinda ao município fosse mais frequente, pois sempre trazia boas coisas para os bonjardinenses. Ressaltou que valeu a pena aguardar para nesta data inaugurar juntos este grande empreendimento – Centro de Inclusão Produtiva Têxtil e que em dias como esse seu coração parece não caber no peito de tamanha alegria. … Entre o plantar e colher é preciso regar e esperar, o dia da colheita chegou…  O Centro de Inclusão Produtiva Têxtil do Distrito de Umari é realidade e será o combustível para a geração de renda no município.
Fazendo uso da palavra a Sra. Sâmia Guedes – Gerente de Proteção Social Básica explicou que a qualificação acontecerá de forma modular que inclui a Qualificação Social, Profissional e Produtiva preparando os alunos (as) para o mundo do trabalho ou empreender.
O Empresário do Ramo Têxtil – Luís Inácio informou acreditar na força do projeto, das parcerias e que será mais um parceiro e elo para alavancar a iniciativa no plano comercial após a profissionalização das costureiras.
A Professora Maria de Jesus disse da sua certeza que o combustível necessário para o desenvolvimento está presente na garra da população de Bom Jardim, no povo umariense e que através do trabalho se conquista a libertação e a dignidade.
O Secretário Municipal de Assistência Social – Célio Borges lembrou as ações do Governo Municipal no Distrito de Umari, como a inauguração do Centro de Referência da Assistência Social CRAS, que permite o acesso aos programas sociais sem deslocamento até a sede do município e que em apenas um ano e meio a frente da prefeitura, Miguel Barbosa retorna meses depois ao Distrito de Umari para mais uma inauguração, agora, de um projeto grandioso que beneficiará inicialmente duzentas pessoas na profissionalização no ramo têxtil e que aliado aos Centros Vocacionais Tecnológicos CVTs de Confecção implantados e dos próximos na Comunidade de Pindobinha e o 2º do Distrito de Tamboatá seguirá a vocação do município no Arranjo Produtivo Local Têxtil.
O Secretário da SEDSDH – Bernardo D’Almeida enfatizou o foco do Governo Estadual na interiorização do desenvolvimento através das diversas ações por todo estado, também no Agreste Setentrional e que o Programa Pernambuco no Batente representa oportunidade para a população do município em Qualificação Profissional, Inclusão Social e Geração de Renda para consolidar a inclusão de Bom Jardim no Pólo Têxtil do Agreste Pernambucano.
Após o descerramento da fita inaugural as autoridades e a população tiveram acesso as instalações que possuem salas para aulas teóricas, 65 máquinas de costura industrial para a prática e escritório administrativo do recém inaugurado Centro de Inclusão Produtiva de Bom Jardim no Distrito de Umari.
Por Sérgio Vieira de Melo.

Bom Jardim Noticia.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

1ª SEMINÁRIO DE QUALIFICAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DOS PROGRAMAS ACADEMIA DAS CIDADES




Bom Jardim participará do 1ª Seminário de Qualificação para Profissionais dos Programas Academia das Cidades e da Saúde e da 2º Mostra - Experiência , durante os dias 15 a 17 de setembro de 2014, na cidade de Gravatá, no Hotel Canarius, tendo como representantes Germano Cabral - Coordenador da Academia da Cidades do Bom Jardim e Diretor de Esportes do Município, junto com Thiago Arruda Educador Físico do NAST, com o apoio do Governo Municipal do Bom Jardim e Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes, Diretoria de Esportes.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 7 de setembro de 2014

Desfile de 7 de Setembro em Bom Jardim

                     Fotos do dia 7 de Setembro, 2014.


























Professor Edgar Bom Jardim - PE

7 de Setembro em Bom Jardim

O domingo, 7 de Setembro, foi marcado por  muitas homenagens para o ex-governador Eduardo Campos em Bom Jardim, Pernambuco e no Brasil. O tempo chuvoso pouco atrapalhou o  comparecimento de estudantes, professores, famílias e autoridades no desfile cívico 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Castanha de Caju

Hilderlandia Cardoso
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Facebook, comportamentos, máquinas

Por Paulo Rezende.
Estou no face, curtindo convivências e encontrando dimensões diferentes dos meus tempos passados. Os limites eram grandes. O telefone e a televisão faziam o costurar do cotidiano, além das conversas pessoais. Seria impossível imaginar que a sociedade ganharia outro ritmo sob o comando das máquinas imperiosas. Surgem dificuldades, exige-se rapidez e se desprezam experiências. Há uma busca de fórmulas salvadoras. Os mestres são outros e as informações se multiplicam propagando conhecimentos, mas não largando as superficialidades e as hipocrisias.
A história é território de transformações. Falar de identidades fixas é um escorregão perigoso. Um dia se vai e já queremos novidades. Frequentamos ambientes diversos, com arquiteturas surpreendentes. Os comportamentos procuram, muitas vezes, corresponder ao que se coloca como adequado. Os modelos disputam espaços. Compra-se, troca-se, vende-se. Celebram-se sucessos passageiros. Há remédios que prometem arrastar depressões e construir felicidades. O movimento quebra costumes, atiça questões, fragiliza saudades. É o mundo dos classificados.
Não há como fechar as portas. Temos os incômodos e corremos atrás de alternativas. As religiões se misturam com desejo de riqueza. Despertam a sede eleitoral dos políticos. Poucos preservam os ensinamentos de princípios, lembram-se da sabedoria e da simplicidade. O fôlego do capital esvazia sossegos, não quer ouvir relatos de experiências, consagra a acumulação e o consumo. Nem tudo, porém, é registro de conformismo e submissão. As máquinas são invenções, elas podem apontar outras trilhas e destruir o culto às vitrines.
O fundamental é a convivência. O excesso de mercadorias inquieta. As pessoas observam, sentem-se seduzidas, aprofundam o individualismo. As festas estão relacionadas com datas comerciais, mostram o valor das estatísticas, anunciam lucros e satisfação nos negócios. A convivência sofre a invasão de presentes, amigos secretos, reuniões em restaurantes, cumprimentos repetitivos. A economia se fortalece com o chamado setor de servições e suas armadilhas gananciosas. O lugar das griffes é sagrado.
O Facebook forma suas cartografias. Substitui os meios de comunicação mais lentos, estimula outras linguagens, porém não esquece de buscar referências no passado. As amizades são virtuais, os grupos estimulam aproximações, nem sempre a leveza predomina. Há também disputas, feudalização, fabricação de máscaras, estranhamentos. A memória é agitada para se construir uma ponte com a história. As informações circulam, atraem debates, não são despidas de estratégias políticas.Há quem conclua que tudo não passa de um tentativa de apagar a solidão e produzir um  enredo compatível com o tempo moderno ou pós-moderno.
A convivência se modifica, contudo se preservam os sentimentos vestidos com as roupas atuais. Continuam as fantasias, as especulações, as possibilidades de criar-se esconderijos ou se evitar proibições. A rapidez redefine comportamentos. Não há como impor sociabilidades e uniformizar opiniões, sem ruídos e dissidências. As divergências não se vão mesmo que as reflexões sejam superficiais.O desafio é se envolver com os pertencimentos, observando que a história não se move sem eles e redesenha, sempre, suas perguntas sobre o passado. Será que cada um sabe a força do ar que respira?
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Alice e Nietzsche: as histórias soltas.

 Nietzsche.

Por Paulo Rezende.
Alice se perdeu e se encontrou no país das maravilhas. Quem desconhece a fantasia está na beira do abismo. Alice estava certa. Conversa, surpreende-se, arrisca-se. O mundo está desencantado, porque a mesmice consegue se alastrar pelos esquinas. As sutilezas são perigosas, enganam e aliciam. A capacidade de inventar é imensa dentro da cultura contemporânea.Talvez, a qualidade da invenção decepcionasse Alice. Há muita quantidade, esperteza nos discursos, disfarces nas formas. Por isso que o desencanto ganha espaço e as escolhas se tornam complexas.
Nietzsche foi um desconstrutor. Teve um fôlego de deuses e não se se incomodou em redefinir as tradições. Desconfiava das verdades estabelecidas. Queria outras arquiteturas, outros mitos e distância de qualquer ameaça de servidão. Na sua época, muito se falava de decadência do ocidente. Ainda hoje há quem ache que o descontrole da sociedade prossegue. É difícil envolver-se com as profecias, porém o futuro parece com as geometrias do caos. Nietzsche possui uma escrita mágica. Há intelectuais que respiram seu perfume. São especialistas em imitações.
A história apresenta-se cansada de tanto faz de conta. Existe uma multiplicidade de formas, ninguém duvida. O que, no entanto, se institui como alternativa que revolucione e transforme? Por onde anda Alice? O país das maravilhas se nutre de bombas e violências? A magia é deslumbramento ou está descolada dos circos midiáticos cheios da artistas de papelão? É preciso que se pinte o rosto, que não se despreze a imagem. insistem os fabricantes. Todos se preparam para contemplar a tela sem se interessar pelo conteúdo.
Num mundo de muitas culturas o inesperado não pode deixar de voar no seu trapézio. Tudo ganha vida, não importa o tamanho da mentira. Não é novidade que a mentira também vence. Ela é engenhosa, desenha ingenuidades e promete garantias. Nietzsche aprofundaria sua perplexidade no meio de tantos cinismos. Os significados das palavras modificam-se de acordo com o valor de troca. Há milhões de espectadores, todos adormecidos pelas aventuras audaciosos dos seus heróis. Há reflexões malditas.Interpretar tanta coisa é desafio quase inútil.
Escrevemos. simulamos debates, queremos distrações. Afinal o consumo contagia não só as grandes lojas. Ele tem a perversidade das epidemias. Mete-se na política. mede os méritos, questiona seu curriculum. Não faltam teorias, nem pensadores com suas seduções. No entanto, o poder se movimenta. Não protege a preguiça, pouco liga para ética. As disputas garantem audiência como novelas que descrevem casamentos efêmeros. Quem, realmente, levita com esse faz de conta, não sei! Não adianta perguntar. Talvez, todos saibam, mas prefiram um comprimido de lexotan ou um saco de batatas fritas..
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Conversas freudianas e nostálgicas


Por Paulo Rezende.
Freud viveu tempos de muitas contestações. Não ficou ausente das polêmicas. Procurou, com suas observações, redefinir valores. Outros conhecimentos sobre o fazer humano que abalaram tradições. O século XIX foi inquieto. Marx e Darwin contribuíram também para questionar verdades e modificar concepções de mundo. Não podemos esquecer Nietzsche e tantos outros que propuseram novos olhares e novos sentimentos. Freud, portanto, não estava isolado, tinha seus diálogos e gostava de aprofundar suas reflexões que dissolviam preconceitos e crenças.
Foi adiante. O século XX trouxe as guerras mundiais e os totalitarismos. A pulsão de morte se espalhava com ajuda de técnicas e violências frequentes. As utopias não conseguiram, de forma radical, assanhar os sonhos. As guerras e os autoritarismos firmaram desconfianças. Depois de tantas descobertas, a sociedade ainda disputava riquezas, concentrava privilégios, provocava ressentimentos. Freud assinalou todos esses contrapontos na sua obra. Não ficou alheio, frustrou-se e morreu depois de redefinir alternativas que havia pensado.
As opressões não abandonaram a história. A tecnologia produziu sofisticações que levaram a bombas que banalizaram as violências e inibiram os afetos. Nos tempos atuais, a indústria armamentista tornou-se uma fonte de lucros indiscutível. Os conflitos existem, muitas vezes, estimulados pelas potências seduzidas pelo constante aumento de poder. A frágil democracia treme. Existem milhões de refugiados, as religiões justificam inimizades, os labirintos crescem e ganham arquiteturas caóticas.
Freud viveu um tempo de adversidades. Mas haveria momentos de silêncios e de encantos? Tudo não está contaminado pelas disputas e fortalecendo os cinismos? As teorias anunciadas por Freud não estão tão distantes da contemporaneidade. A felicidade é um equilíbrio instável.  Apresenta-se como uma mercadoria de valor incomensurável. Há ambições fabricadas. na pressa do consumo. que se refazem facilmente. O mal estar não se perdeu, as incertezas dialogam com as incompletudes, mas há quem manipule paraísos no meio de ingenuidades cotidianas.
Nem tudo simboliza o descontrole e o desgoverno. A história não é linear, possui idas e vindas, desenha formas desiguais,  não foge dos escorregões e das verdades efêmeras. A aldeias global, hoje, testemunha confusões convivendo com promessas salvadoras. As fronteiras que diferenciam a verdade de mentira são espelhos com imagens distorcidas. Freud não se ausentou das questões básicas. Houve a afirmação de outras relações sociais, porém as carências não foram superadas pelas acrobacias das soluções químicas e monetárias..
Estender o afeto numa sociedade que estimula a competição é observar que as euforias têm preços e são pagas, muitas vezes, com os juros mágicos do cartão de crédito. A nostalgia do paraíso perdido não se foi. O discurso da culpa não cede seu lugar no profano e no sagrado. Existem explicações que tentam desvendar mistérios. Há quem se conforme e aposte no brilho das vitrines. O passado é apagado por novidades descartáveis. Há quem se segure no imediato, pouco ligando para os desamparos que se multiplicam. Ficam as dúvidas viajando nos seus tapetes mágicos.
Professor Edgar Bom Jardim - PE