terça-feira, 25 de junho de 2013

Comemoração religiosa do São João em Bom Jardim

               Fotos:Mural do Facebook de Brazinete Souto Maior

História de São João Batista

O filho de Isabel e Zacarias era primo de Jesus e a ele coube a missão de anunciar a chegada do Messias. O primeiro encontro com Jesus aconteceu ainda quando Isabel estava grávida e Maria foi visitá-la. Logo que a Virgem saudou a prima, João estremeceu em seu ventre, denotando um gesto de reconhecimento de estar diante do Senhor.


João era um homem austero, que vivia no deserto, vestia peles de camelo e alimentava-se de gafanhotos e mel. Homem de profunda oração, pregava o batismo para a remissão dos pecados e, assim, nas águas do Rio Jordão, batizava seus seguidores aos quais conclamava à conversão.

O segundo encontro de Jesus ocorreu justamente quando o Messias procurou o primo para Ele próprio ser batizado. O gesto de humildade do Senhor marcou o início de sua vida pública.

João, porém, pela veemência de sua pregação incomodava os poderosos, sobretudo a corte do rei Herodes à qual o Batista denunciava por suas injustiças e devassidões. Herodes havia se casado com Herodíades, que era mulher do seu irmão e a quem João denunciava por haver abandonado o marido para unir-se ao cunhado. Durante um banquete, Herodíades mandou que sua filha Salomé, que era belíssima, dançasse para o rei. Este, extasiado com a beleza da moça, ofereceu a ela um presente, o qual ela própria poderia escolher. Tendo consultado a mãe, a moça pediu-lhe a cabeça de João Batista em uma bandeja. O rei, que havia dado a sua palavra, não teve outra escolha senão atender-lhe o pedido. E, assim, calou-se a “voz que clamava no deserto”.

A festa de São João é, além do Natal, a única celebração da natividade de um santo. Todas as demais festas são marcadas pela data da morte do santo, considerada a data que este entrou para a glória de Deus.

João, por sua importância na história do Messias, recebeu da Igreja a homenagem de ter seu nascimento também comemorado, tal qual Jesus Cristo. Seu martírio é celebrado em 29 de agosto. De:Matriz de Sant'Ana


www.professoredgar.com

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mandela, entre a vida e a morte



A África do Sul se preparava para o pior nesta segunda-feira, 24, depois do anúncio de que o estado de saúde de seu ex-presidente Nelson Mandela, internado há 17 dias por uma infecção pulmonar, continua grave, com sua família ao seu lado.

"O ex-presidente Mandela permanece em estado crítico no hospital. Os médicos fazem todo o possível para assegurar seu bem-estar e conforto", declarou o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, à imprensa estrangeira.

"Fui ao hospital durante a noite. Mandela dormia, nós o vimos e depois conversamos um pouco com os médicos e com sua esposa Graça Machel", relatou o presidente sul-africano.
Mandela, ícone da luta contra o apartheid e primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994, fará 95 anos no dia 18 de julho.

Desde dezembro passado, Mandela foi internado em quatro ocasiões, vítima uma série de infecções pulmonares há anos, provavelmente devido às sequelas da tuberculose contraída na prisão da ilha de Robben, onde passou 18 dos 27 anos de prisão durante o regime racista.
Em Pretória, no Mediclinic Heart Hospital, Mandela é acompanhado dia e noite por Graça Machel, sua esposa há 15 anos.

Winnie Madikizela-Mandela, ex-companheira de luta e divorciada de Mandela em 1996, também foi ao Mediclinic Heart, como tem feito todos os dias desde a hospitalização do ex-presidente.

Os fotógrafos captaram imagens de Winnie, com o rosto fechado e escondido por óculos escuros, descendo de um veículo em frente à clínica ao lado de sua filha Zindzi. Zenani Mandela-Dlamini, outra filha de Nelson Mandela, chegou separadamente.

Nelson Mandela "está em paz consigo mesmo", afirmou sua filha mais velha, Makaziwe. "Ele deu tanto ao mundo. Acredito que esteja em paz", considerou.

Considerando a possibilidade destes serem os "últimos momentos" de intimidade entre os filhos e seu pai, ela lamentou o "frenesi da imprensa", que chega do mundo inteiro.
Nos arredores do hospital, como em Soweto, reduto da luta anti-apartheid, a maioria dos sul-africanos parece aceitar com tristeza que a página Mandela será virada.

Considerado o pai da jovem democracia multirracial sul-africana, Mandela simboliza a obtenção, pela primeira vez, do direito ao voto para a maioria negra em 1994 e o fim do sofrimento sob o regime racista do apartheid.

Obama esperado no fim de semana

Domingo à noite, a Casa Branca declarou que seus pensamentos e orações estão dirigidos a Nelson Mandela, a sua família e ao povo sul-africano.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pretendia visitar Mandela na próxima semana, durante a viagem prevista para a África do Sul, mas aguarda o aval da família do líder sul-africano. Segundo o presidente Zuma, a viagem será mantida como previsto.

Durante a semana passada, havia algum otimismo com a evolução do quadro de Mandela, a ponto de o ex-presidente Thabo Mbeki afirmar, na quinta-feira, que seu antecessor "não iria morrer amanhã". "Temos que ter confiança: ele ainda está conosco e vai permanecer conosco", havia dito Mbeki.

Mas no sábado, a Presidência comunicou que o estado de Mandela era "grave mas estável", depois de a rede de televisão CBS ter revelado um agravamento do quadro.

Estado de saúde
Segundo a CBS, o fígado e os rins de Mandela têm apenas 50% de funcionamento e o ex-presidente "não responde" e "não abre os olhos há dias". Além disso, o ex-presidente precisou ser ressuscitado ao chegar no hospital.

As últimas imagens exibidas em abril, durante uma visita de líderes da ANC a sua casa em Joanesburgo, mostravam Mandela com um ar completamente ausente.

Seus problemas pulmonares provavelmente são devido às sequelas da tuberculose contraída na prisão da ilha de Robben, onde passou 18 dos 27 anos de prisão sob o regime racista do apartheid.

Perfil do líder
Libertado em 1990, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 por sua atuação nas negociações de paz visando instalar uma democracia multirracial na África do Sul, ao lado do último presidente do regime de apartheid, Frederik de Klerk.

Mandela foi de 1994 a 1999 o primeiro presidente negro de seu país, tornando-se um líder de consenso que soube conquistar o coração da minoria branca.

Um dos mais belos gestos de reconciliação foi em 24 de junho de 1995, há exatamente dezoito anos: neste dia a equipe de rúgbi dos Sprinboks, por muito tempo símbolo do poder branco, ganhou a Copa do Mundo em Johannesburgo. E Nelson Mandela entregou pessoalmente o troféu ao seu capitão. Este episódio foi imortalizado no filme de Clint Eastwood "Invictus".

Última aparição pública de Nelson Mandela
A última aparição pública de Mandela ocorreu na final da Copa do Mundo de futebol, realizada em 2010 na África do Sul, com milhões de espectadores acompanhando o evento ao vivo pela televisão.
AFP
www.professoredgar.com

Para Pedro Taques, o discurso desta segunda-feira “não trouxe nada de novo”


Pedro Taques defende constituinte exclusiva para reforma política





Da Redação
O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a realização da reforma política por uma constituinte exclusiva. Para ele, o atual Congresso não tem mais credibilidade para votar essa matéria.
Em pronunciamento nesta segunda-feira (24), Pedro Taques (PDT-MT) questionou se a reforma, feita pelo atual Congresso, não implicaria em “um retrocesso nas garantias do exercício democrático”.
- Será que todos os interesses são republicanos? Ou nós acreditamos ainda que coelho da páscoa bota ovo de chocolate? Os interesses aqui podem ser outros, por isso defendo a reforma política por meio de uma constituinte exclusiva para tratar deste tema – afirmou o senador, propondo ainda que os constituintes que votem a reforma sejam submetidos a uma quarentena, de quatro ou oito anos, durante a qual serão impedidos de exercerem outro cargo eletivo.
Pedro Taques sugeriu também a possibilidade de participação, na constituinte exclusiva para a reforma política, de cidadãos não filiados a partidos políticos. De acordo com ele, os partidos políticos não representam mais entidades intermediárias entre o cidadão e o governo.
- Hoje vivemos um novo país. Não é mais o mesmo da semana passada. O cidadão tem outras demandas, quer outras coisas. Não nos veem mais como seus representantes, isso é fato – disse.
O parlamentar criticou os pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff feitos nesta segunda-feira e na última sexta-feira (21). O discurso da semana passada, para Pedro Taques, foi “fraquíssimo”. A desta segunda-feira “não trouxe nada de novo”, de acordo com o senador. Ele lembrou que há no Congresso vários projetos tratando das propostas apresentadas pela presidente, como a transformação da corrupção em crime hediondo e a própria reforma política. Mas afirmou que, mesmo o governo tendo “a maior base da história universal”, nenhum deles foi aprovado, por falta da chamada “vontade política”.
O discurso de Pedro Taques teve um aparte do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Agência Senado

www.professoredgar.com

Propostas da presidenta Dilma

A presidenta Dilma Russeff anunciou nesta segunda-feira 24, após reunião com prefeitos e governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, que vai pedir um plebiscito popular para encaminhar a reforma política no País.
"O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está", disse a presidenta.
A reforma política é uma das principais bandeiras de seu partido, o PT. Entre suas propostas está o de financiamento público de campanhas, com o intuito de quebrar a cadeia de interesses entre empresários e político eleitos.
Dilma propôs uma nova legislação que considere a corrupção dolosa (quando há intenção) como crime hediondo.  No encontro, ela pediu também agilidade na implantação da Lei de Acesso à Informação.
A presidenta defendeu um pacto pela lei de responsabilidade fiscal, com o objetivo de manter a estabilidade da economia e o controle da inflação. Anunciou também um pacto pela saúde, para facilitar a “importação de médicos estrangeiros” para atuar nas áreas mais afastadas do centro e a ampliação das vagas na graduação para curso de medicina. Ela anunciou também um acordo para a educação, com mais recursos para o setor a partir dos royalties da extração do petróleo da camada do pré-sal.
A reunião definiu ainda um acordo para dar um “salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades”, com mais metrôs, veículos leves sobre trilhos e corredores de ônibus. A presidenta anunciou que o governo vai disponibilizar mais 50 bilhões de reais para investimentos em obras de mobilidade urbana. Antes do anúncio, Dilma havia se reunido com representantes do Movimento Passe Livre, principais organizadores dos protestos que começaram em São Paulo e tomaram as ruas do País.
“Tenho certeza de que nos últimos anos o Brasil tem tido grande investimento na área de transporte coletivo urbano. Nosso pacto precisa assegurar também uma grande participação da sociedade na discussão política do transporte, com maior transparência no cálculo das tarifas”, disse.
A presidenta formalizou a criação de um Conselho Nacional de Transporte Público, com a participação da sociedade e que deverá ter versões municipais. Ela reiterou medidas anunciadas em pronunciamento à nação na sexta-feira 21, quando disse que faria um pacto nacional com estados e municípios para melhoria dos serviços públicos.
Repercussão. Após o anúncio da presidenta, o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), disse que Dilma contará com o apoio da bancada petista para colocar em prática as propostas anunciadas.
Segundo o senador, a proposta de um plebiscito sobre a instalação de uma Constituinte para fazer a reforma política é "legitima e prioritária". "Todos os partidos sabemos que ninguém aguenta mais. É a hora de fazermos uma grande mudança. E o modelo de plebiscito mais Constituinte é uma oportunidade para estarmos em sintonia com o povo", disse o líder petista.
Wellington Dias elogiou as medidas anunciadas nas áreas de mobilidade urbana, saúde, educação e combate a corrupção. Para o senador, o mais importante é que a presidenta não deverá se descuidar das questões econômicas para colocar os projetos em prática. "A presidente reafirmou o compromisso com a austeridade fiscal. Ou seja, nós vamos continuar buscando controlar a inflação alta, continuar mantendo as contas públicas em toda a segurança para investidores", disse.

*Com informações da Agência Brasil/ Carta Capital

www.professoredgar.com

"Caiu a ficha"

Para Cristovam, ‘caiu a ficha’ dos brasileiros sobre a situação do país

24/06/2013 - 15h20 Plenário - Pronunciamentos - Atualizado em 24/06/2013 - 16h37


altNa abertura da sessão desta segunda-feira (24), o senadorCristovam Buarque (PDT-DF) disse que tem a impressão de que muitos ainda não entenderam o que está ocorrendo no Brasil nos últimos dias, quando milhares de pessoas foram para a rua protestar. De acordo com o senador, bastam apenas três palavras para explicar os protestos:
- Caiu a ficha – disse ele.
Segundo Cristovam, muitos dos manifestantes já estiveram no exterior e viram que os serviços públicos como os de saúde e transporte funcionam. "Caiu a ficha" que sem educação não há futuro, explicou ainda o senador. "Caiu a ficha", segundoCristovam, de que o Bolsa-Família não será um instrumento de transição, mas um mecanismo permanente, se não houver a inserção dos brasileiros na modernidade.
Cristovam afirmou que os brasileiros perceberam que a taxa de crescimento do país é pequena e de pouca qualidade. Para ele,"caiu a ficha" de que a corrupção ainda existe e a impunidade continua.
Há algum tempo, segundo o senador, havia a ilusão de que o povo participaria da Copa.
- Caiu a ficha de que o povo pagou os estádios e não vai poder entrar neles – afirmou.
Reforma Política
O senador também defendeu o voto aberto para decisões do Parlamento e a reforma política. O sistema atual, de acordo com Crsitovam, beneficia os publicitários, para fazer as campanhas, e os advogados, para corrigir os erros jurídicos dos políticos. O senador propôs o fim das coligações e a obrigação de os partidos lançarem candidatos ao Executivo.
'Malha Fina'
Ele aproveitou para defender o projeto de lei do Senado (PLS) 99/2009, de sua autoria, que será analisado nesta terça-feira (25) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A proposta determina que a declaração de renda dos políticos eleitos seja submetida de forma automática à "malha fina" da Receita Federal. De acordo com o senador, a medida seria uma resposta à voz das ruas que clama por moralidade na política. O texto tem o apoio do relator, senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
- Será um gesto pequeno, a favor. Se derrubar, será um gesto grande e contra – afirmou.
Em aparte, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) elogiou o discurso de Cristovam e disse que os políticos precisam reagir às manifestações com uma agenda de “resgate e sintonia” com as ruas. Para o senador Pedro Taques (PDT-MT), os políticos não podem deixar passar “este momento histórico”. Ele disse que há dois motivos principais nos manifestos: a indignação com a corrupção e o inconformismo com a classe política, que não realiza compromissos e nem concretiza promessas. Para o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), não se pode “rotular” os jovens que estão na rua.
- Não há crime maior do que atrofiar os sonhos da juventude – disse Randolfe.
Partidos
Cristovam Buarque disse ainda que precisava fazer uma “correção”, com base em um alerta feito por um internauta, sobre uma frase de discurso seu a sexta-feira (21) em que afirmou a necessidade de se abolir os partidos atuais. Segundo o internauta, os partidos já foram abolidos, pois não há unidade ideológica ou programática entre os membros partidários.
- É preciso refundar os partidos. Precisamos criar partidos de verdade – reafirmou Cristovam.
De acordo com o senador, só o PSOL não tem divergências internas no Senado, já que o partido tem apenas o senador Randolfe Rodrigues como representante. Cristovam afirmou que os partidos ainda não foram abolidos como legenda, mas foram como partido, já que não há valores e unidade ética e de pensamento.
Assita ao Pronunciamento do Senador - http://bit.ly/177sSJr
Agência Senado

www.professoredgar.com

Crianças e jovens semeando o futuro na escola e nas ruas do interior do Brasil

Semear Cidadania, Educação, Honestidade, Saúde e Direitos Humanos na Escola. É a voz da Criança  e do Jovem nas ruas do Brasil. Tomada de consciência que terá consequências no futuro. 
Bom Jardim é Pernambuco! Bom Jardim é Brasil! A juventude e o Brasil  querem mais ... 

Mais de quatrocentos estudantes da escola de Referência em Ensino Médio, Justulino Ferreira Gomes, promoveram caminhada no centro do Distrito de Umari do Bom Jardim- PE, na manhã de quinta-feira (20). O ato foi coordenado pelo professor Edgar Santos, titular das disciplinas de  Direitos Humanos e História e contou com o apoio dos demais professores, representantes do Grêmio Estudantil, da diretora, professora Paula França e demais membros da comunidade escolar. O alunado vivenciou  uma experiência singular em suas vidas ao participar desse momento histórico, sendo protagonistas das mudanças que o Brasil terá na atual conjuntura e em suas estruturas futuras.  É missão da escola estimular a reflexão, o diálogo, o debate junto a comunidade em que a  escola está inserida. Ser cidadão é perceber, participar e influir nas discussões dos grandes temas nacionais, internacionais focando o olhar para a realidade local  que interfere diretamente na vida de cada jovem, de cada cidadão. É na comunidade que sentimos as dificuldades, carências do cotidiano. Hoje, foi o dia de colocar em prática muito do que foi visto nas aulas deste ano. Os estudantes  da região precisam continuar seus estudos, ingressar na universidade, crescer e fazer crescer o Brasil, Pernambuco e a Região do Agreste Setentrional. Os jovens querem do Governo de Pernambuco, a instalação do Campus da UPE em Bom Jardim, nas margens da PE- 90, próximo a comunidade de Umari. O ato também focou na melhoria da saúde pública, na indignação contra a corrupção, a PEC 37, nos gastos excessivos com a copa, na falta apoio dos governantes com a juventude, no apelo por mais atenção e investimentos na educação, na valorização dos professores, no desejo de um ambiente sadio, de uma vida de paz, amor e sem preconceitos. 


Umari do Bom Jardim - PE, 20 de Junho de 2013.
Fotos :Simone Lins / Wanessa Valdirene /David /Prof(a).Roniérica e Prof.Edgar

www.professoredgar.com

domingo, 23 de junho de 2013

Fotos e Vídeo: São João do Bom Jardim.

 Quadrilha Junina Oro'art, composta por jovens dançarinos das cidades de Orobó e Bom Jardim, fez um show de apresentação no pátio de evento nesta noite de São João. Assista ao Vídeo.



São João do Bom Jardim - 23/06/2013
Fotos e Vídeo:Edgar S. Santos
www.professoredgar.com





www.professoredgar.com

São João do Bom Jardim






                                                           São João do Bom Jardim:Fotos: Edgar S. Santos -22/06/2013

www.professoredgar.com

Genival Lacerda faz show em Bom Jardim. Assista ao Vídeo.

O cantor Genival Lacerda,  apresenta  show de forró na praça de eventos de Bom Jardim, neste momento.

                                           
                                           Vídeo Genival Lacerda em Bom Jardim- PE
                                                                                       Imagens:Edgar S. Santos - 22/06/2013.

www.professoredgar.com

sábado, 22 de junho de 2013

Brasil



www.professoredgar.com

Ser Cidadão é ser Líder

Charge do Samuca-DP
www.professoredgar.com

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Brasil, o capitalismo, as inquietudes, os movimentos


 Por Antonio Rezende
A tensão produz violência, a violência produz tensão. É difícil desenhar um fio que resolva as arquiteturas dos impasses. Mas existe uma atmosfera nada quieta que se espalha. Ela não é uniforme. Há quem não se envolva com os desacertos e nem queira mostrar insatisfações. As divergências consolidam-se, pois a sociedade é complexa e convive com múltiplos sentimentos. Não dá para compreendê-la com uma transparência indiscutível.O capitalismo está instalado. Faz muito tempo. Estende-se pelas relações sociais. Não se trata, apenas, de afirmar que ele provoca desigualdades. Ele estimula competições, inventa consumos, estabelece diferenças. Recordando Marx, transforma tudo em mercadoria.
A sociedade internacional não sossega. O tempo não é de euforias, mas de desenganos e desconfianças. Os Estados Unidos continuam enfrentando desafios, a Europa amarga descontroles, as nações mais pobres sofrem com o aprofundamento das misérias. Há conflitos, por motivos variados.Surgem contradições e medos de fracassos. Apesar dos desmantelos, a sociedade segue buscando reorganizar-se. O capitalismo não perdeu sua hegemonia. A riqueza não é de todos, as minorias concentram bens materiais, as utopias mantêm-se abaladas. A velha pergunta incomoda: por que tantos desgovernos, sofrimentos, ordens repressoras, ambições crescentes?
No mundo das mercadorias, valem as trocas. As tradições se desmancham, se aposta na novidade, o utilitarismo se expande. Portanto, o afeto não fica impune. Há dias marcados de celebrações, de amizades, de presentes… O cotidiano não é tão simpático. A concorrência exige coragem para superar as pedras que não saem do meio do caminho. O Brasil comemorou êxitos. Muitos consideraram que a crise não chegava por aqui. Formaram-se os mestres do otimismo. No entanto, ninguém foge das redes internacionais da economia. Os obstáculos ganham espaço, a inflação ameaça, as disputas políticas se acirram, as corrupções não se cansam. As dúvidas balançam quem se achava inatingível.
As carências são muitas. Todos sabem. Os planejamentos não caminham, há entraves burocráticos, autoritarismos seculares. A sociedade dividida convive com lutas. Voltam sonhos, a democracia é rediscutida, as insatisfações acumulam-se. Os protestos assumem lugares nas ruas e nos meio de comunicação. A polícia ataca, os pactos se fragilizam, os ruídos crescem. No mundo do capital, as dissonâncias trazem mobilizações que os dominantes tentam esvaziar. As redes sociais denunciam, articulam, assanham os apáticos. A sofisticação tecnológica inventa arenas futebolísticas, favorece a diversidade da produção, porém as controvérsias não se pagam. Não basta aprimorar a diversão, prometer novos modelos de automóvel, ajudar na construção de um traiçoeiro sistema de créditos.
O capitalismo não se reproduz com generosidades. As perdas se ampliam, pedem soluções, manifestam-se. Não existem projetos acabados. A sociedade não cessa de procurar saídas. Os escorregões acontecem e as sociabilidades convivem com os narcisismos. A falta de clareza, muitas vezes, confunde a direção da travessia. Mas será que a clareza é uma permanência histórica? Com tê-la numa sociedade heterogênea? É visível que há podres poderes. Os pesadelos não se foram. Acompanham os sonhos, conversam com os conformismos, relativizam as certezas. Os movimentos se sucedem como um quebra-cabeça minucioso e cheio de geometrias. Quem conhece seu desenho final?             astuciadeulisses.com.br

www.professoredgar.com