sexta-feira, 29 de março de 2013

A primeira refeição pela boca aos 11 anos de idade


Moradora de São Carlos, garota de 11 anos experimentou gelatina e suco.
Problema no aparelho digestivo obriga garota a utilizar bombas infusoras.

Fabio RodriguesCom Informações do G1 São Carlos e Araraquara

Caliane tomou suco de uva, água e experimentou gelatina  (Foto: Gislaine Clara Boni/Arquivo pessoal)Caliane tomou suco de uva, água e experimentou gelatina (Foto: Gislaine Clara Boni/Arquivo pessoal)
Após 11 anos se alimentando por sonda, Caliane Boni Roque da Silva, de São Carlos (SP),comeu pela boca pela primeira vez na vida. A menina experimentou gelatina de framboesa, tomou água e suco de uva na terça-feira (26) depois de realizar uma endoscopia. “Ela já tinha paladar, mas pela ansiedade do que está acontecendo disse que a experiência foi bem diferente. Quando tomou o suco, falou que era gelado e que sentiu um arrepio. Agora é tudo uma questão de adaptação”, contou a mãe, Gislaine Clara Boni.

Caliane está internada no Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, onde passa por tratamento para reverter um problema no aparelho digestivo que até então a impedia de se alimentar pela boca. A menina, que passou por 11 cirurgias durante a vida, ficou cinco meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na última semana de fevereiro deste ano, ela foi transferida para o setor de pediatria após se recuperar de um procedimento para reconstrução do intestino, feito no dia 30 de janeiro.
Caliane ganhou ovo de Páscoa das enfermeiras no hospital (Foto: Gislaine Clara Boni/Arquivo pessoal)Caliane ganhou ovo de Páscoa das enfermeiras no
hospital (Foto: Gislaine Clara Boni/Arquivo pessoal)
Desde o nascimento, a garota recebe alimento líquido, injetado por duas bombas infusoras. O nutriente especial tem custo mensal de R$ 5 mil, que é coberto pelo plano de saúde da família. A mãe de Caliane diz que a filha foi vítima de um erro médico quando tinha três dias de vida. Diagnosticada com hérnia de hiato, a bebê passou por um procedimento cirúrgico que deu errado. Desde então, ela convive com as sequelas.
Na última terça-feira (26), Caliane passou por uma endoscopia para dilatar o esôfago. O resultado do exame surpreendeu a equipe médica e a família. “Os médicos, os enfermeiros, todo mundo vibrou com os avanços. Fiquei até meio passada, não conseguia comemorar, achava que era um sonho. Eu e a Cali não acreditávamos”, relatou a mãe.

Melhoras
Depois de realizar o procedimento, Caliane tomou um remédio protetor gástrico pela boca e no mesmo dia bebeu suco e comeu gelatina. Feliz, ela brincou com a fisioterapeuta, com os tios da mãe que vieram dos Estados Unidos para visitá-la no hospital e até usou uma tiara de coelho para comemorar a Páscoa com as enfermeiras.
Caliane também experimentou suco de laranja durante a semana (Foto: Gislaine Clara Boni/Arquivo pessoal)Caliane também experimentou suco de laranja esta
semana (Foto: Gislaine Clara Boni/Arquivo pessoal)
“Às vezes ela fica muito quieta. Eu pergunto: Cali, você está acreditando no que está acontecendo? Ela responde: não mãe, eu não consigo. O que ela fala muito é dos sonhos de ter uma vida normal, poder passear com as amigas, ir à escola e ninguém ficar olhando para ela. Poder vestir um biquíni, além de não usar mais as bombas infusoras”, disse Gislaine.

A menina deve realizar outra endoscopia neste sábado (30). Apesar dos avanços, os médicos ainda não sabem definir quantas vezes mais ela precisará repetir o procedimento. Segundo a mãe, a expectativa é que a filha receba alta e possa voltar para casa no próximo mês.

“Não consigo explicar, mas ver ela bem é uma sensação de sonho realizado. Mesmo tendo passado momentos de sofrimento, como ficar longe da minha casa, do meu filho, parar a minha vida, me afastar do trabalho, valeu muito a pena. Ver ela comendo pela primeira vez é algo difícil de descrever. Foi uma sensação única, algo novo para mim, que esperei por 11 anos, busquei e consegui”, explicou Gislaine.
Caliane com os tios da mãe dela que moram nos Estados Unidos (Foto: Gislaine Clara Boni/Arquivo pessoal)Caliane brinca com os tios da mãe dela que moram nos EUA (Foto: Gislaine Clara Boni/Arquivo pessoal)
Campanha
A história da menina de São Carlos ficou conhecida depois que os pais dela decidiram ir às ruas e iniciar uma campanha para arrecadar recursos para a operação, com custo estimado em R$ 120 mil. A princípio, o plano de saúde se recusou a pagar o valor.

Desesperada com a situação, a família utilizou as redes sociais para conseguir ajuda. O apelo atingiu um grande número de pessoas que se sensibilizaram com o caso. Em um mês, foram arrecadados cerca de R$ 50 mil.
Por fim, um dia antes da internação da garota, uma liminar concedida pela 2ª Vara Cível de São Carlos obrigou a Fundação Cesp a arcar com o custo de uma cirurgia.
A mãe de Caliane afirma que o dinheiro arrecadado continua na conta da menina e, caso não precise ser usado, na hipótese de a decisão judicial ser definitiva, doará tudo para outra criança que precise de ajuda e que não tenha condições. “Faremos isso em comum acordo com os empresários que nos ajudaram e de uma forma transparente para toda a população”, garantiu Gislaine.
Gislaine pede ajuda no trânsito para conseguir operar a filha (Foto: Fabio Rodrigues/G1)Gislaine foi às ruas pedir ajuda no trânsito para operar a filha de 11 anos (Foto: Fabio Rodrigues/G1)
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Veja fotos da Paixão de Cristo de Bom Jardim - PE


Série: Enforcamento de Judas
Fotos Por: Edgar Severino dos Santos
                                                                  Fotos Por: Edgar Severino dos Santos
                                                                   Fotos Por: Edgar Severino dos Santos
                                                                      Fotos Por: Edgar Severino dos Santos
                                                                    Fotos Por: Edgar Severino dos Santos
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Fotos Por: Edgar Severino dos Santos
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Mais um acidente no centro de Bom Jardim

Hoje mais um jovem caiu de uma moto com ferimentos leves. O local do acidente é o trecho da  ponte que liga a Rua Manoel Augusto com a Praça 19 de Julho (cabeceira da ponte). É o décimo primeiro acidente envolvendo jovens que conduzem carros, motos e bicicleta. Esse local merece uma atenção especial das autoridades da cidade e também de toda população. Nos dias de terça-feira e sexta-feira o espeço da rua fica ainda menor com a montagem das bancas dos feirantes que tomam quase toda a via pública. Domingo, dia 24, outro jovem caiu da parte de traz de um veículo branco, tipo saveiro. Faltou pouco para o pneu traseiro esmagar a cabeça do garoto.




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Brasileiros mortos em incêndio em Londres receberam instruções erradas




Seis pessoas morreram em incêndio ocorrido em julho de 2009




A família do brasileiro Rafael Cervi, o marido de Dayana e pai de Thais e Felipe, todos mortos no incêndio. Foto de arquivo pessoal Foto: BBCBrasil.com
A família do brasileiro Rafael Cervi, o marido de Dayana e pai de Thais e Felipe, todos mortos no incêndio. Foto de arquivo pessoal
Foto: BBCBrasil.com

O inquérito que investiga um incêndio que matou seis pessoas - entre elas uma família de brasileiros - em um conjunto habitacional no sudeste de Londres, apurou que a tragédia poderia ter sido evitada se a subprefeitura tivesse realizado inspeções no local e se os serviços de emergência tivessem instruído as vítimas a deixar os seus apartamentos.
Dayana Francisquini, 26 anos, e seus filhos, Thais, e Felipe, ambos de três anos, morreram no incêndio, ocorrido em julho de 2009 no bairro de Camberwell. Entre as vítimas também estiveram Helen Udoaka, 34 anos, sua filha de 3 anos, Michelle, e Catherine Hickman, 30 anos. Todos viviam no 11º andar do edifício.
O incêndio teve início no apartamento 65, no 9º andar do edifício Lakanal House, às 16h15 do dia 3 de julho de 2009. Em questão de cinco minutos, as chamas começaram a se propagar para o apartamento diretamente acima, o 79. Catherine Hickman, a moradora do apartamento, ligou para o serviço de emergência. A instrução que ela recebeu foi a de permanecer dentro de sua moradia.
Mas após alguns minutos, durante a conversa telefônica com a atendente do serviço de emergência ela comentou: ''Oh, meu Deus! Não, escute, eu estou vendo chamas na porta''. Pouco depois, ela gritou: ''Alguma coisa quente caiu sobre mim.'' Ela permaneceu no telefone com a operadora por mais 28 minutos, até que parou subitamente de se comunicar.
O júri que conduziu o inquérito disse que os serviços de atendimento da London Fire Brigade (LFB, sigla em inglês do serviço de bombeiros de Londres) deveriam ter instruído Dayana e suas crianças a deixar seu apartamento assim que ficou claro que ele estava cheio de fumaça.
Serviços de emergência
O inquérito apurou que o incêndio se propagou com rapidez e de forma rápida. Cerca de meia hora após a primeira chamada para o serviço de emergência, ele havia se espalhado para outros andares, para baixo e para cima, algo tão pouco comum que as operadoras dos serviços de emergência se recusavam a acreditar no que estava sendo descrito - segundo as transcrições das conversas.
Mbet Udoaka, marido de Helen Udoaka e pai de Michelle, mortas na tragédia, afirma que as recomendações dos serviços de emergência para que os moradores não saíssem do prédio contribuíram para suas mortes. ''Todo mundo que tentou sair do prédio, saiu vivo. Mas se você diz para alguém ficar onde está, isso significa que você está dizendo para a pessoa esperar até a hora que ela irá morrer'', disse ele à BBC.
Todo mundo que tentou sair do prédio, saiu vivo. Mas se você diz para alguém ficar onde está, isso significa que você está dizendo para a pessoa esperar até a hora que ela irá morrer
Mbet Udoaka
A mulher e a filha de Mbet Udoaka chegaram a se refugiar no apartamento vizinho, de número 80, quando a fumaça e as chamas começaram a se espalhar também para seu apartamento. Mas o mesmo ocorreu no apartamento do lado. Foi então que as duas famílias buscaram refúgio em outra residência, o 81, onde morava a brasileira Dayana Francisquini e seus dois filhos.
Uma vez tendo chegado ao edifício, os bombeiros, sem possuir um mapa do edifício e contando com escasso equipamento de comunicação, tiveram dificuldades para chegar até o apartamento 81.
Contrariando as recomendações dos serviços de emergência, uma das famílias decidiu abandonar o apartamento e acabou sendo resgatada após ter chegado ao corredor externo do prédio. Mas a mulher e a filha de Mbet Udoaka e a brasileira Dayana Francisquini atenderam as recomendações dos serviços de emergência e permaneceram no apartamento 81.
Às 18h, 1h40 minutos após terem chegado ao local, os bombeiros finalmente conseguiram alcançar o apartamento 81, mas todas as cinco pessoas que ainda se encontravam lá estavam mortas.
Segundo o repórter da BBC Kurt Barling, uma das verdadeiras tragédias do incêndio, que veio à tona durante o inquérito, foi que os bombeiros não perceberam que a corredor externo compartilhado pelos diferentes apartamentos representava, na verdade, uma rota de emergência, já que havia uma saída de incêndio ao final do corredor, que conduzia à escadaria central do prédio. Mas, afirma Barling, nem eles nem as cinco pessoas que permaneceram no apartamento 81 sabiam disso.
"Fazer a diferença"
Rafael Cervi, o marido da brasileira Dayana e pai de Thais e Felipe, que morreram no incêndio, espera que as conclusões do inquérito possam ajudar outras pessoas. ''Perdi minha família, eles não irão voltar, mas quero que pelo menos o caso deles possa fazer a diferença e ajudar outras pessoas que passam por esse tipo de situação'', disse ele à BBC.
O júri apurou que a subprefeitura de Southwark, responsável pelo prédio, deixou de realizar uma inspeção anti-incêndio adequada que poderia ter detectado a necessidade de extintores entre os apartamentos e atualizado as plantas com rotas de emergência dos conjuntos habitacionais. O inquérito também levantou que os painéis de janela de PVC dos diferentes apartamentos queimavam em menos de cinco minutos, o que acelerou a propagação do incêndio.www.professoredgar.com

Memória Esportiva Bonjardinense






Em Pé
Seu Alcides, Germano Cabral, Josuel, Mazinho, Marcus Soldado, Virício (em memória), Nando, Birilito, Ademilsom,
Agachados Louro, Roberto Galdino, Dado, Deco, Erminho e Marcelo
 — com Heitor Oliveira e Marcela Faustino.
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Paixão de Cristo: Detalhes que fazem diferença


Parceria de Carlos Reis e Lúcio Lombardi já dura 16 anos.
Eles comentam desafios, imprevistos e dublagem do espetáculo.

Katherine CoutinhoCom informações do G1 PE

Maria Madalena ganhou mais falas a partir do texto original de Plínio Pacheco. (Foto: Luka Santos / G1)Maria Madalena ganhou mais falas a partir do texto original de Plínio Pacheco. (Foto: Luka Santos / G1)
Como fazer um espetáculo novo, ano após ano, usando a mesma história e o mesmo texto? Esse é o desafio que os diretores Carlos Reis e Lúcio Lombardi enfrentam há 16 anos, desde que assumiram a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, encenada na cidade-teatro emFazenda Nova, no Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco. A cada temporada, eles buscam, através de pequenos detalhes, encantar cada vez mais o público que se dirige para assistir ao espetáculo.
Sócio-fundador da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN), Carlos acompanhou de perto a construção da cidade-teatro e a evolução da peça, além da luta de Plínio e Diva Pacheco para realizar o sonho. “Entrei em 1960 e nunca mais me afastei. Eu sou testemunha do quanto eles sofreram para construir isso aqui”, conta o diretor, que lembra ser a Paixão, antes de mais nada, um espetáculo de teatro. “É uma história conhecida, mas aqui é teatro. A luz, o texto, roupa, cada detalhe tem a finalidade de emocionar o público”, afirma Carlos.
Carlos Reis é, além de diretor, sócio fundador da Sociedade Teatral de Fazenda Nova. (Foto: Luka Santos / G1)Carlos Reis é, além de diretor, sócio-fundador da Sociedade Teatral de Fazenda Nova.
(Foto: Luka Santos / G1)
Lidar com uma montagem como a da Paixão de Nova Jerusalém, acredita Lúcio, é uma tarefa mortal para um diretor. “É um texto que não tem surpresas para o público. Quando você vê um filme, uma novela, você quer saber o final. Aqui, você sabe que o artista morre no final e ressuscita. Além do nosso papel como diretor e do trabalho dos atores, acredito que a questão da religião motiva as pessoas a virem. No teatro grego, as pessoas também conheciam as histórias, mas iam, porque as peças falavam dos deuses”, pondera Lúcio.
Desde que assumiram, os diretores viram um grande número de atores se revezar em papéis cruciais da peça. “Quando a gente chamou o Fábio Assunção, não imaginávamos que íamos trocar a cada ano, pensávamos que seria sempre ele, mas a vida prega peças. Já tivemos 56 atores de fora nos últimos anos. No início, era um pouco difícil para nós”, lembra Lúcio.
A cada ensaio e apresentação, os diretores assistem a toda a peça, observando o que pode ser melhorado e fazem um relatório. Lúcio anda sempre com seu caderninho; Carlos guarda tudo na cabeça. “Nunca entrei em uma peça, tendo tido tempo para ensaiar e estudar o texto, sem saber as minhas falas e a dos outros. Acredito que sempre tive boa memória. Quando estava fazendo teatro nos anos 1960 e 70, cheguei a conseguir substituir um colega, ensaiando apenas um dia”, conta Carlos, mas ressaltando que é ‘apenas um detalhe’ a boa memória.
Lúcio Lombardi é um dos diretores atuais da Paixão de Nova Jerusalém. (Foto: Luka Santos / G1)Lúcio Lombardi é um dos diretores atuais da Paixão de Nova Jerusalém. (Foto: Luka Santos / G1)
Os pequenos ajustes que fazem a diferença de um ano para o outro por vezes são encontrados no texto original da peça, explica Lúcio. “Quando Plínio escreveu, a peça tinha quatro horas, era encenada em dois dias. O próprio Plínio reduziu depois para duas horas de texto, porque era complicado as pessoas irem para casa e voltarem no dia seguinte para assistir”, diz o diretor, ressaltando que, embora seja uma história conhecida, a peça é uma ficção.
Um dos exemplos em que o antigo texto veio à tona foi no aumento do número de falas de Maria Madalena ao longo da peça. Durante a Via Crucis, ela questiona Jesus quem vai olhar por elas. “Essa é uma parte que estava no texto de Plínio. As mulheres das lamentações não só choravam no texto original, elas falavam. Nós juntamos essas falas e deixamos para Maria Madalena, tem tudo a ver com ela. Outro trecho está no final, quando ela anuncia que Jesus está vivo e indo para a Galileia, é um poema lindo, merecia ser dito”, acredita Carlos.
Dublagem
Algumas pessoas por vezes questionam o fato de todos dublarem durante a peça. Lúcio explica que é uma questão de logística, já que são nove palcos. “Até chegamos a ver a possibilidade, mas nesse espetáculo, é impossível. São nove palcos, precisaríamos de uma estação de som para cada um e trocar os microfones a toda hora. Fora isso, tem problema do outro que fala perto. E se faltar voz? Tivemos caso de ator que ficou afônico, mas com isso não foi preciso ser substituído”, pondera Lúcio.
As falas são todas gravadas individualmente. Cada ator passa de três a quatro horas no estúdio, para que os diretores tenham opção na hora de editar a versão final que vai ser apresentada durante a temporada. “Os textos não são difíceis. Não há uma análise muito grande do personagem, você não penetra tanto. Todos acabam dizendo que queriam fazer de outro jeito, é normal”, acredita Lúcio.
A dublagem ainda tem uma curiosidade: nem sempre a voz corresponde à do ator que está em cena. “Judas esse ano é interpretado por Júlio Rocha, mas a voz ainda é a de Ednaldo Lucena. O Anás [vivido por Lucena] tem a voz de Carlos Reis e por aí vai”, explica Lúcio, que, com mais de 40 anos de teatro, conta ainda que são as pequenas ideias, como cortar uma fala, que fazem toda a diferença. “Chega uma hora em que você fica entre o texto e o espetáculo. Por vezes, você precisa abdicar do texto para que o espetáculo engrene”, afirma.
No momento em que Jesus afirma 'Minha alma está abalada', mulher gritou da plateia em um ano. (Foto: Luka Santos / G1)Houve um ano em que, no momento em que Jesus afirma 'Minha alma está abalada', mulher gritou da plateia, elogiando a beleza do ator. (Foto: Luka Santos / G1)
Imprevistos
Mesmo com a dublagem e mais de 50 horas de ensaio, sempre surgem imprevistos que exigem criatividade tanto do elenco como dos diretores. As histórias são encaradas, muitas vezes, com bom humor e servem como experiência. “Teve um ano em que, na hora da Santa Ceia, quando Jesus vem à frente e diz ‘Minha alma está abalada’, uma mulher gritou: ‘Abalada estou eu por você, gostoso’. Isso desconcentra qualquer um, é o tipo de coisa que a gente tem que lidar”, conta André Lombardi, filho de Lúcio e assistente de direção do espetáculo.
Outro imprevisto aconteceu durante os ensaios, em 2012, com os cavalos que puxavam a biga que traz Pôncio Pilatos até o Fórum de Jerusalém. “Um dos cavalos morreu e a égua estava muito velha, então tivemos que colocar dois cavalos novos. Um dia, durante os ensaios, os cavalos cismaram de só querer andar para trás, depois de deixar Pilatos. Acabou tendo um acidente, a biga virando e os cavalos ficando pendurados”, recorda Carlos Reis. Ainda assim, os animais foram treinados até que conseguissem fazer a cena e, nos dias de apresentação, tudo acabou dando certo.
Paixão de Cristo
O espetáculo deste ano fica em cartaz até o sábado (30). Com direção de Carlos Reis e Lúcio Lombardi, o espetáculo que conta os últimos dias de Jesus tem mais de 500 atores e figurantes. No elenco, estão os atores globais Marcos Pasquim, interpretando o rei Herodes; Carol Castro dando vida a Maria Madalena, e Carlos Casagrande fazendo o papel de Pilatos. Entre os pernambucanos, José Barbosa faz Jesus pela segunda vez e Luciana Lyra interpreta Maria.
Quem sai do Recife de carro ou de ônibus tem duas opções: a BR-232 e a PE-90. Para quem vem de outros estados, há as BRs 316, 116, 304, 101, 235, 110 e 104. Os ingressos estão à venda no estande da Paixão de Cristo, localizado no Shopping RioMar. Também é possível comprar nas bilheterias da cidade-teatro e no escritório de Nova Jerusalém, pelo telefone (81) 3732.1129. Os ingressos variam  de R$ 60 a R$ 90 e podendo ser pagos em até 12 vezes no cartão de crédito, se comprados no site oficial.
Serviço
Paixão de Cristo de Nova Jerusalém
De 22 a 30 de março
Ingressos: R$ 60 a R$ 90
Site oficial: www.novajerusalem.com.br
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Chile: estudantes brigam por ensino público gratuito, no Brasil, torcedores brigam para comprar ingressos do Ba-Vi

Tumulto foi gerado na concentração de torcedores do Bahia, informou PM.
Algumas pessoas chegaram a desmaiar; venda iniciou às 10h desta sexta.

Lílian MarquesDo G1 BA

Confusão na venda de ingressos do Ba-Vi na Arena Fonte Nova, bahia (Foto: Thiago Pereira/ GloboEsporte.com)Confusão na venda de ingressos do Ba-Vi na Arena Fonte Nova (Foto: Thiago Pereira/ GloboEsporte.com)
A Polícia Militar usou bomba de efeito moral e gás lacrimogêneo após uma confusão entre torcedores do Esporte Clube Bahia, na fila para venda de ingressos na Arena Fonte Nova, estádio sede da Copa das Confedereções e Copa do Mundo em Salvador, na manhã desta sexta-feira (29). Desde a noite de quinta-feira (28), torcedores se concentraram no entorno da Arena Fonte Nova para comprar os ingressos do clássico Ba-Vi, que vai inaugurar o novo estádio no dia 7 de abril.
confusão arena fonte nova (Foto: Reprodução / TV Bahia)Confusão aconteceu pouco depois que a bilheteria foi aberta (Foto: Reprodução / TV Bahia)
O tumulto ocorreu pouco depois das 10h, quando a bilheteria foi aberta. Algumas pessoas chegaram a desmaiar no local. A PM informou que a confusão foi registrado apenas na concentração do Esporte Clube Bahia.
O garçom Robson Cruz, 22 anos, torcedor do Bahia, estava no entorno da Arena no momento do tumulto. "Estou aqui desde as 17h de ontem [quinta-feira]. A fila estava certinha, só que teve uma confusão lá na frente, e os policiais jogaram bomba de gás lacrimogêneo e spray de pimenta", relatou.
Através da assessoria, o consórcio Arena Fonte Nova confirmou que houve um tumulto entre os torcedores do Bahia, que precisou ser controlado pela PM. Segundo a assessoria, por volta das 10h30, a situação já havia sido normalizada e as vendas retomadas.
Confusão na Arena Fonte Nova na venda dos ingresso para o Ba-Vi, Bahia (Foto: Thiago pereira/ GloboEsporte.com)Confusão na Arena Fonte Nova na venda dos
ingressos para o Ba-Vi
(Foto: Thiago pereira/ GloboEsporte.com)
Os ingressos para o clássico do futebol baiano também estão sendo vendidos no estádio de Pituaçu, exclusivamente para torcedores do Bahia, e no estádio Manoel Barradas, mais conhecido como Barradão, para os torcedores do Vitória.

Os ingressos para o jogo também foram vendidos na internet, a partir da meia-noite desta quinta-feira e foram esgotados em uma hora. Até as 10h20, não havia registro de feridos na Arena Fonte Nova por conta da confusão entre torcedores do Bahia.
Entrega Oficial
No dia 11 de março, a Arena Fonte Nova foi entregue ao Governo do Estado, em cerimônia realizada no equipamento esportivo multiuso. Com obras físicas concluídas, a praça esportiva entra agora na fase de reparos finais. A inauguração oficial do equipamento acontece no dia 5 de abril, com a presença da presidente Dilma Rousseff.
O teste para inauguração que aconteceu na noite da quinta-feira (27) e contou com a apresentação da banda Batifun. Entre os presentes, moradores da área ao redor do estádio e também parentes e amigos dos operários que trabalharam nas obras da arena.
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