domingo, 30 de dezembro de 2012

RETROSPECTIVA 2012 - Bom Jardim


Jovens que nos Orgulham de Ser Bonjardinense

Retrospectiva
contraste

PROGRAMA GANHE O MUNDO
Estudantes da Escola de Referência Justulino Ferreira Gomes, foram selecionadas para estudar no Canadá e  Estados Unidos.  A relação foi publicada no Diário Oficial do Estado.

As JOVENS deverão embarcar entre agosto e setembro para passar um semestre estudando o idioma inglês.O governo do estado bancas as despesas. Durante o intercâmbio terão oportunidades de conhecer a cultura de outros povos  nos contatos que terão em escolas e nas casas de famílias onde ficarão.

A seleção  das alunas da EREM Justulino é motivo de orgulho para toda comunidade de Umari ( Bom jardim), para professores, direção e principalmente os familiares, que apoiam a iniciativa sabendo que estes jovens podem avançar nos estudos e no futuro fazer muito por nossa comunidade e pelo Brasil. Nós acreditamos que a educação faz a maior diferença.

 Essa vitória serve  também como remédio para aliviar a tensão vivida pelo  professorado  na jornada  diário de trabalho, das pressão por resultados, dados,  trabalhos burocráticos, cadernetas, salários baixos, pagamentos de impostos abusivos que escravizam e  deixam professores doentes e desvalorizados.  Parabéns,  alunas da Justulino e Mota Silveira !

Bom Jardim, Terra da Música

Por : Edgar Severino dos Santos

A CULTURA MUSICAL GERMINA, RENASCE... SE FORTALECE
                                                                                                  Imagem Lúcio Mário 

A 5ª Oficina Livre de Música realizada na Matriz de Sant'Ana, na noite desta quinta-feira (9), é um evento que mantém  a essência e justifica a Marca Bom Jardim, Terra da Música. O maestro carioca, Juliano Barbosa, merece todo o apoio e respeito da sociedade, dos músicos e  dos poderes públicos, pela beleza, importância social e cultural do projeto.  As famílias bonjardinenses necessitam  apoiar, comparecer e valorizar mais eventos dessa grandeza. Parabéns, Juliano, músicos e jovens envolvidos no projeto.


Prefeitura promete fazer retirada imediata de entulho das ruas, afirma Célio Borges para o Blog                  Retrospectiva

A melhor comida caseira de Pernambuco é de Bom Jardim

Patrimônio de Bom Jardim     Retrospectiva

O Restaurante Dama de Ouro é sem dúvidas  o grande destaque da culinária do interior de Pernambuco. Localizado as margens da PE- 90 , próximo ao Sítio Balança e a Encruzilhada do Bom Jardim, o Restaurante Dama de Ouro é  famoso pelo delicioso Pirão de Capão. É o que há de melhor em Pernambuco. Um Patrimônio da Culinária de nosso Município. Gente de todos os recantos de Pernambuco e de outros estados ficam encantados com o sabor do cardápio servido. Visite Bom Jardim e aprecie essas delícias.
O público gosta da comida...



Intercâmbio cultural foi tema no Ciclo de Palestras da EREM Justulino Ferreira Gomes    

Retrospectiva
Como é bom Estudar, Ser Cidadão do Mundo... 

Os alunos da escola de Referência em Ensino Médio - Justulino Ferreira Gomes, que foram selecionados para o Intercâmbio do Programa Ganhe o Mundo, da Secretaria de Educação de Pernambuco participaram nesta segunda -feira (25), de mais uma importante palestra. Proferida pelo Dr. Fabiano Pessoa, Promotor  de Justiça da Cidade de Serra Talhada,  o tema foi direcionado para favorecer as estudantes Maria Lavínia, Laissa Paloma, Jessica Kelly e Maria Camila, do segundo ano, que irão viajar para o Canadá e Estados Unidos, e os demais participantes do curso de inglês, alunos representantes de turmas e Grêmio Estudantil.
 O Dr. Fabiano Pessoa, quando estudante do Ensino Médio também fez intercâmbio nos Estados Unidos, algo semelhante ao que nossos alunos poderão vivenciar. Sendo amigo nosso, fizemos o convite para deixar um pouco de suas experiências, conselhos e contribuição cultural, explica  Professor Edgar Severino dos Santos, organizador do Ciclo de Palestras.
A viagem será em agosto. Durante um semestre fora do Brasil, os  700 jovens pernambucanos terão apoio de uma equipe da Secretaria de Educação para garantir que tudo ocorra dentro dos objetivos planejados.






RETRATOS DO CARNAVAL DO BOM JARDIM - Urso da Encruzilhada       Retrospectiva








Diversidade religiosa na escola

História, Cultura e Espiritualidade
Retrospectiva

Pastor Eri Soares - Igreja Batista

Compreender as diversidades culturais nas sociedades, com ênfase na religiosidade ao longo da história é o objetivo principal do Ciclo de Palestras organizado na  Escola Justulino Ferreira Gomes, reunindo representantes de diversos segmentos  religiosos do Bom Jardim. É um dos procedimentos metodológicos adotado pelo professor Edgar Severino dos Santos, de acordo com a proposta curricular da disciplina de História para o ensino médio, dessa forma oportunizando aos estudantes um diálogo democrático, transparente, respeitoso e da afirmação pelo respeito as diferenças.

A  aula no formato de  palestra, exposições de ideias e debates foram protagonizadas pelo Pastor Eri Soares ( Igreja Batista), Diácono José Jaquelino (Assembleia de Deus) e o Teólogo José Célio ( Igreja Católica), falaram sobre a  história , princípios  e atuação das igrejas aos estudantes do segundo ano do curso semi-integral. Atuaram como debatedores o Diácono José Carlos Martins  de  Santana, o  Missionário Sidney Oliveira e o representante do Grêmio Estudantil da EREM da Escola Justulino, David Santos Morais,. A plenária absolutamente atenta e participativa foi digna de elogios por parte de todos os convidados. 
 A terça-feira ( 15/05/), foi um dia memorável para muitos jovens que fugindo do senso comum puderam perceber como as religiões  influenciam a vida das pessoas e quão importante é obter conhecimentos que derrubam preconceitos  favorecendo o crescimento social, humano e espiritual de cada pessoa. O evento contou com a colaboração dos funcionários, professores, direção, coordenação pedagógica, coordenação de biblioteca, estudantes e a participação super especial do Grêmio Estudantil (Wanessa, César, Jéssica e Willianny). A professora Lúcia Batista, fez a abertura do evento; a Diretora Maria José Cabral, encerrou as atividades agradecendo a valiosa participação dos convidados.  O trabalho sobre a diversidade religiosa continua com a produção de relatórios, exibição de filmes e vídeos, realização de pesquisas biográficas de personagens como Gandhi, Buda, Dalai Lama, Chico Xavier, Luther king, Mãe Menininha do Gantois, Maomé e Jesus Cristo. Acessando  Professor Edgar Bom Jardim- PE, o alunado encontra uma série de vídeos sobre diversas religiões.

São João do Bom Jardim !

Retrospectiva

      Fogueira do São João da Rua Manoel Augusto 
                           
Imagem: Edgar Severino dos Santos


 Embora a produção de milho tenha sido bastante inferior se comparada aos anos anteriores devido a falta de chuvas, a feira deste São João, na cidade de Bom Jardim, distante 110 Km do Recife, contou com milho suficiente para atender a demanda da população que gosta de fazer pratos típicos da época. O melhor de tudo é que o preço de 50 espigas do milho foi vendida no início da feira ao preço de R$ 35,00 (trinta e cinco), e ao final da feira baixou para R$ 20,00 (vinte reais).  A feira foi bem movimentada e o comércio vendeu bem. Na sexta-feira (22), a prefeitura pagou o salário do funcionalismo. Na  palco da praça de eventos tem shows com Banda da Loirinha  e Capim com Mel.

PE-90 Encruzilhada de Bom Jardim: Retratos de uma cultura, de governos e de uma sociedade.   Retrospectiva





Imagens da Festa de São Sebastião do Bom Jardim - PE   Retrospectiva




Poder para os Jovens !

Retrospectiva



Católicos de Bom Jardim preparam grande festa para o Padre Elias Roquue      Retrospectiva





Criança Desaparecida ! Ajude !

Retrospectiva


MARIA DO AMPARO DA SILVA CONHECIDA POR TATAL RESIDENTE EM UMARI DESAPARECEU DESDE O DIA 13/01/2012 .

LIGAR PARA O CONSELHO TUTELAR DE BOM JARDIM NESTE Nº QUE APARECEM E TAMBÉM NOS DEMAIS 97981754 ,99664478 OU 97610445

FALAR COM UM DOS CONSELHEIROS. AS PROVIDÊNCIAS JÁ FORAM TOMADAS.
CONTAMOS COM O APÓIO DE TODOS BOMJARDINENSES NESSA PROCURA POR FAVOR AJUDE A ENCONTRAR ESSA ADOLESCENTE DE 12 ANOS.


Orquestra Sinfônica Jovem do Conservatório Pernambucano de Música em Bom Jardim          Retrospectiva

Tendo no repertório clássicos como Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Verdi, Tchaikovsky, Bizet, Massenet e Albéniz e um  destaque  para compositores pernambucano e para nós,  a participação muito especial do músico bonjardinense Lúcio Sócrates,  o Circuito Sinfônico 2012, iniciou sua temporada pelo interior na cidade de Bom Jardim.

O público lotou a Matriz de Sant'Ana para apreciar de perto a música sinfônica. Gente de toas as idades e classes sociais de nossa cidade marcaram presença nesta sexta- feira (8), para coroar essa homenagem ao Bom Jardim," Terra da Música". Estudantes de todas as escolas também tiveram  oportunidade de participar de concerto-aula. O evento contou com apoios do Governo do Estado, Prefeitura Municipal e Paróquia de Sant'Ana.


Maestro José Renato Accioly




Nova Escola João de Moura em Bizarra, o Governo João Lira e a Educação Municipal

Retrospectiva



O prefeito do Bom Jardim, João Lira, inaugurou na manhã deste domingo 25 de março, o novo prédio da Escola João de Moura, no distrito de Bizarra. Centenas de lideranças comunitárias, funcionários comissionados, professores, pais e alunos participaram do evento festivo que também lembrou um ato político.



Acidentes nas ruas de Bom Jardim

PERIGO !   Retrospectiva
As recentes obras de pavimentação no centro da cidade facilitou aos condutores de carros e motos impor velocidade além do limite estabelecido nas normas de trânsito.  Motoristas e motociclistas pisam fundo no asfalto liso, o resultado é um número de acidente já considerável.
 Na última sexta-feira(24), foram três acidentes envolvendo motos e carros. O Sr. Zeca, quase foi esmagado por um caminhão nas imediações do restaurante "o porão". Pra sua sorte o motorista do caminhão parou o carro e o Sr. Zeca  acionou o freio da moto,  mas, entrou com a moto embaixo. O outro acidente  aconteceu próximo do sindicato e no terceiro um motoqueiro caiu ao derrapar no asfalto. Quem também anda nas calçadas corre riscos com a velocidade imposta pelos proprietários de veículos e motos. 




Nas paisagens de Pindobinha, agricultores cultivam o abacaxi desde o tempo de seus bisavós

O Mundo Rural do Bom Jardim -PE      Retrospectiva


 
Bom Jardim, Pernambuco , sempre foi conhecido desde as primeiras décadas do século XX, como um grande produtor de abacaxi do Estado. Hoje, a produção é menor, no entanto,  o abacaxi se destaca nas colinas e morros, os agricultores de pindobinha cultivam o abacaxi desde seus bisavós mantendo  a tradição que passa de pai para filho e  ajuda bastante na renda familiar. 

Diploma para Miguel

Retrospectiva
 Miguel, o prefeito eleito de Bom Jardim, foi diplomado no início   desta noite de  quarta-feira (12), no Centro Educacional e Cultural Marineide Braz. Miguel levantou o público presente na solenidade. 



Pavimentação das Ruas no Centro de Bom Jardim - PE

Retrospectiva



Bom Jardim é Sport !!!!!

Retrospectiva
 Carnaval de Bom Jardim
Acesse: http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com




















Aula de Arte com Sandro Roberto na Escola Justulino Ferreira Gomes

Retrospectiva



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Professor Edgar Bom Jardim - PE

“A educação colabora para a perpetuação do racismo”


Entrevista - Kabengele Munanga


a Adriana Marcolini
Nascido no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, em 1942, o professor de Antropologia da Universidade de São Paulo Kabengele Munanga aposentou-se em julho deste ano, após 32 anos dedicados à vida acadêmica. Defensor do sistema de cotas para negros nas universidades, Munanga é frequentemente convidado a debater o tema e a assessorar as instituições que planejam adotar o sistema. Nesta entrevista, o acadêmico aponta os avanços e erros cometidos pelo Brasil na tentativa de se tornar um país mais igualitário e democrático do ponto de vista racial.
Retrato do professor da USP Kabengele Munanga, estudioso do racismo
CartaCapital: O senhor afirma que é difícil definir quem é negro no Brasil. Por quê?
Kabengele Munanga: Por causa do modelo racista brasileiro, muitos afrodescendentes têm dificuldade em se aceitar como negros. Muitas vezes, você encontra uma pessoa com todo o fenótipo africano, mas que se identifica como morena-escura. Os policiais sabem, no entanto, quem é negro. Os zeladores de prédios também.
CC: Quem não assume a descendência negra introjeta o racismo?
KM: Isso tem a ver com o que chamamos de alienação. Por causa da ideologia racista, da inferiorização do negro, há aqueles que alienaram sua personalidade negra e tentam buscar a salvação no branqueamento. Isso não significa que elas sejam racistas, mas que incorporaram a inferioridade e alienaram a sua natureza humana.
Sem cotas raciais, as políticas universalistas não são capazes de diminuir o abismo entre negros e brancos no País, afirma o especialista
CC: O mito da democracia racial, construído por Gilberto Freyre e vários intelectuais da sua época, ainda está impregnado na sociedade brasileira?
KM: O mito já desmoronou, mas no imaginário coletivo a ideia de que nosso problema seja social, de classe socioeconômica, e não da cor da pele, faz com que ainda subsista. Isso é o que eu chamo de “inércia do mito da democracia racial”. Ele continua a ter força, apesar de não existir mais, porque o Brasil oficial também já admitiu ser um país racista. Para o brasileiro é, porém, uma vergonha aceitar o fato de que também somos racistas.
CC: O senhor observa alguma evolução nesse cenário?
KM: Houve grande melhora. O próprio fato de o Brasil oficial se assumir como país racista, claro, com suas peculiaridades, diferente do modelo racista norte-americano e sul-africano, já é um avanço. Quando cheguei aqui há 37 anos, não era fácil encontrar quem acompanhasse esse tema. Hoje, a questão do racismo é debatida na sociedade.
CC: O sistema de cotas deve ser combinado com a renda familiar?
KM: Sempre defendi as cotas na universidade tomando como ponto de partida os estudantes provenientes da escola pública, mas com uma cota definida para os afrodescendentes e outra para os brancos, ou seja, separadas. Por que proponho que sejam separadas? Porque o abismo entre negros e brancos é muito grande. Entre os brasileiros com diploma universitário, o porcentual de negros varia entre 2% e 3%. As políticas universalistas não são capazes de diminuir esse abismo.
CC: Somente os estudantes vindos da escola pública são incluídos nas cotas?
KM: Sim, com exceção da Universidade de Brasília (UnB). Lá, as cotas não diferenciam os que vêm da escola pública e os da particular. Porém, em todas as universidades o critério é uma porcentagem para os negros, outra para os brancos e outra para os indígenas, todos provenientes da escola pública. Dessa forma, os critérios se cruzam: o étnico e o socioeconômico. Tudo depende da composição demográfica do estado. Em Roraima, por exemplo, sugeri que se destinasse um porcentual maior para a população indígena, proporcional à demografia local.
CC: Quantas universidades adotaram o sistema de cotas no Brasil?
KM: Cerca de 80. É interessante observar que há muita resistência nas regiões Norte e Nordeste. Lá eles ainda acreditam que a questão seja apenas social.
CC: O sistema deve passar por avaliação para definir a sua renovação ou suspensão?
KM: Qualquer projeto social não deve ser por tempo indeterminado. No sistema em vigor, algumas universidades estabeleceram um período experimental de 10 anos, outras de 15. Posteriormente, vão avaliar se seguem adiante.
CC: Em sua opinião, por que a Universidade de São Paulo ainda não aprovou as cotas?
KM: A USP poderia ter sido a primeira universidade a debater o sistema, porque aqui se produziram os primeiros trabalhos intelectuais do Sudeste que revelaram o mito da democracia racial. Como é uma universidade elitista, ficou presa à questão de mérito e excelência. Não é oficial, mas está no discurso dos dirigentes. A outra refere-se à questão do mérito. Eles ainda acreditam que o vestibular tradicional seja um princípio democrático. De certo modo acredito que a Universidade de São Paulo ainda esteja presa ao mito da democracia racial. Entre as universidades paulistas, apenas a Federal de São Paulo adotou as cotas. A Unesp também está de fora.
CC: O racismo é uma ideologia. De que forma podemos desconstruí-la? Qual o papel da escola?
KM: Como todas as ideologias, o racismo se mantém porque as próprias vítimas aceitam. Elas o aceitam por meio da educação. É por isso que em todas as sociedades humanas a educação é monopólio do Estado. Falo da educação em sentido amplo, ou seja, aquela que começa no lar. A socialização começa na família. É assim que, enquanto ideologia, o racismo se mantém e reproduz. A educação colabora para a perpetuação do racismo.
CC: A escola brasileira está preparada combater o racismo?
KM: As leis 10.639 e 11.645 tornam obrigatório o ensino da cultura, da história, do negro e dos povos indígenas na sociedade brasileira. É o que chamamos de educação multicultural. As leis existem, mas há dificuldades para que funcionem. Primeiro é preciso formar os educadores, porque eles receberam uma educação eurocêntrica. A África e os povos indígenas eram deixados de lado. A história do negro no Brasil não terminou com a abolição dos escravos. Não é apenas de sofrimento, mas de contribuição para a sociedade.
CC: Uma estudante angolana foi assassinada recentemente em São Paulo, mas a mídia não deu a devida atenção. Por que isto acontece?
KM: A imprensa é um microcosmo da sociedade e ignora, ou finge ignorar, o racismo. Por isso, quando ocorre um fato desta natureza, não o julga devidamente. Mas a mídia brasileira também não dedica espaço para o continente africano.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 29 de dezembro de 2012

Retrospectiva 2012














































Professor Edgar Bom Jardim - PE



Fogo em depósito causa susto e destruição



Chamas começaram em galpão, em Peixinhos, Olinda, e se espalharam rapidamente. Houve explosões 

Do JC Online

Por volta das 19h30 os bombeiros controlaram as chamas / Foto: Bernardo Soares/JC Imagem

Por volta das 19h30 os bombeiros controlaram as chamas

Foto: Bernardo Soares/JC Imagem

Um incêndio dentro de um galpão na Rua Santo Amaro, em Peixinhos, Olinda, desesperou os moradores da região durante a noite de ontem. O fogo começou em um depósito de caminhões, por volta das 17h, e se espalhou ao entrar em contato com um tanque de combustível que funciona no espaço. Uma sequência de explosões e o avanço das chamas assustaram a população. O Corpo de Bombeiros não identificou vítimas.

“Todo mundo ficou desesperado com o barulho das explosões. Minha avó mora ao lado do galpão e foi um sufoco para tirar ela de lá. A gente está muito apreensivo porque é provável que hajam muitas substâncias inflamáveis ali”, alertou a estudante Tamires Conceição. A espessa fumaça preta gerada pelo incêndio era vista à distância.

O dono do galpão,  conhecido como “Gilson do Caminhão” não foi localizado durante o incêndio. Materiais recicláveis, como papelão, também eram guardados no local. Existe a possibilidade de o tanque para armazenamento de combustível existir de maneira ilegal. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

As guerras sustentam ambições e desacertam mundos


As histórias percorrem tempos, nunca com os mesmos sentidos, mas descrevendo experiências, lançando dúvidas, mendigando certezas. Não podemos viver sem elas. Temos encontros com o tempo. Ele não é um todo homogêneo. Atravessa finitudes e projetos, sem perder de vista que a cultura costura sociabilidades. Há quem pense na serenidade, em significados repetidos e comuns. As transformações negam que vegetamos em mesmices, sem possibilidade de inventar ou construir rebeldias. As histórias possuem inúmeras travessias. Contá-las é olhar-se num espelho de formas múltiplas. Não estamos livres das mesmices, mas não somos escravos da continuidade. Há quebras e redefinições.
Não dá para negar que a busca é sempre confusa. Existem conceitos, dialéticas, ordens, esclarecimentos, contudo os incômodos acompanham cada trajetória. Não há como silenciar. Desfazer-se da memória é sair da convivência social e acenar para o fim de tudo. A complexidade permanente traz desmantelos e frustrações. Quando analisamos as guerras, suas formas de organizá-las, tocamos em desesperos, mas também em estratégias de poder. A guerra sobrevive, com sua violências, incorporando as sofisticações tecnológicas, sustentando modos de produção. Ela assusta, se infiltra no cotidiano de povos atordoados, com futuros ameaçados.
A indústria bélica não é ficção. Ela alimenta cofres, salva governos de crises fatais, possui especialistas e fabrica mentiras articuladas. Nos tempos mais remotos, as questões eram outras. Hoje, a guerra mobiliza interesses internacionais, financia eleições de governos, provoca abertura de mercados, faz da paz um fantoche. Republicanos e democratas representam, nos Estados Unidos, concepções de mundo que passam pela defesa ou crítica às máquinas de guerra. Quem analisa as histórias dos norte-americanos não pode dissociá-las dos confrontos com outras nações, dos lucros com as guerras mundiais, com a montagem de esquemas militares portentosos. O jogo é pesado e influencia no resultado das disputas presidenciais. Alguém está esquecido de Kennedy ou de Bush?
As guerras espalham-se pelo Oriente Médio. Elas ambicionam soberanias e castelos, praticam genocídios e exaltam caminhos de salvação. Não faltam fanatismos religiosos, mas sobram também cinismos, brigas diplomáticas na ONU, aflições de refugiados. Eliminar o outro parecia uma prática antiga. A modernidade expandia sonhos de sossego, de progressos científicos, de encontros entre as culturas. A ambiguidade nunca se desmanchou. Os colonialismos estão presentes, as censuras oprimem, as hipocrisias são máscaras de valor imenso. A democracia não consegue se afirmar, porque o espaço dos individualismos é praticamente desmesurado.
Adão e Eva lembrem, talvez, um estranho aviso. Não é uma história à toa.  Fala-se  de um pecado original que nos torna culpados . A sociedade não se cansa de construir suas distrações. Ninguém vive mergulhado no sofrimento, para sempre, cercado do fogo dos infernos. O que mais corta as utopias é  a frequência das armações ilimitadas. Como se não houvesse uma geometria decifrável e a história marcasse ritmos pelos descompassos que se fundam nas culturas. Os tempos modernos não simbolizam a paz. As guerras estão nas redes urbanas, nas burocracias, nas fortalezas dos arrogantes. A política negocia calmarias melancólicas. As imagens da TVs desenham guerras com astúcias de videogames.   www.astuciadeulisses.com


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Ainda sobre o fim do mundo


DE:astuciadeulisses.
Há sempre espaços para a renovação de profecias. Não se fica, apenas, nas tradições, relembrando paraísos perdidos, revoluções desgovernadas. Ninguém deixa de olhar as mudanças constantes. Difícil é avaliar se a sociedade se encontra com o prazer ou festeja o coletivo. Os desenganos são muitos, mas  pessoas promovem  debates, surpresas, acertos  em pactos e conflitos na luta pela dominação. A confusão não é incomum. As religiões ganham lugares nos mercados da fé. Já se foi o tempo dos sacrifícios. Poucos optam pela generosidade, muitos vão para TV arrecadar grana para salvações particulares.
Os anúncios de um calendário maia têm conturbando os ansiosos. Transformam-se as expectativas diante do juízo final. Não se trata mais de  ler a Bíblia e procurar escutar os segredos de Deus. Muitas crenças estão soltas, não existe aquela hegemonia do catolicismo. Surgem igrejas com objetivos obscuros, com adeptos entusiasmados. Não custa acrescentar que o mundo do capitalismo gosta mesmo é das novidades. Não cessa de empolgar seus compradores e trazê-los para curtir sonhos fabricados com a ajuda de tecnologias. Portanto, o espetáculo do final do mundo se monta. Ele revira o mercado, chama especialistas para o debate, ocupa páginas de jornal, alimenta excursões esotéricas.
Há desmentidos, pois as interpretações não são uniformes. O pior é que a sociedade passa por dificuldades imensas. Mortes na Palestina, intranquilidade frequente nos Estados Unidos, denúncias de corrupção em negócios públicos, trabalho escravo continuando a explorar os miseráveis. A lista é imensa. No entanto, sobram notícias. Há quem cultive o mistério com finalidades objetivas de acumular riqueza. Por isso as referências se desmancham, os valores não se fixam, nem as escolhas conseguem definir o caminho. Pensar no coletivo é um desafio. No mundo globalizado, os bancos ditam normas e tudo se inventa para se concentrar privilégios.
A atmosfera de suspeita está presente. Quem pode caminhar com sossego? As armadilhas são bem articuladas, causam espanto, produzem ficções encantadoras. Nem todos querem convivência com a crítica. Enquanto a cartão de crédito respirar, seguem perdidos colecionando objetos. Não seria exagero afirmar que há uma diluição de tanta coisa que proclamar a chegada do fim do mundo convence muita gente. As quebras, as desilusões, as perdas, os desamparos tocam e intimidam. Há quem se recolha, tema o futuro. Os gurus argumentam.
O mito do fim do mundo não é recente. Observe a história. Estamos sempre indo ao passado, criando fantasias de comunidades felizes. As interpretações circulam desde os primórdios. A modernidade sacudiu as tradições e as redefiniu. Exaltou o progresso. Tivemos duas guerras mundiais, fascismos, golpes de Estado sangrentos. Não veio o tão ambicionado o território dos saberes dignos de uma razão soberana e justa. Há quem se desespere e jogue qualquer sinal de transformação radical. Muitos pedem para o mundo cair no abismo. Há um cansaço visível que se entrelaça com a euforia. Não dá para acreditar em profecias, nem esquecer os desmantelos. Os desconfortos nos tornam vulneráveis. Buscamos reconstruções. Mas o que está próximo de nós, atiçando o desejo, nos empurrando para o futuro?


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Para o comércio do Recife já é Carnaval



Nem bem passou o Natal e as lojas já tentam atrair o consumidor. O apelo é a folia, que em 2013 acontece no começo de fevereiro

Do JC Online

 / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Com o término do período do Natal, o comércio do Centro do Recife, como sempre, já tem em vista as próximas datas comemorativas. Mesmo com a proximidade do revéillon, boa parte das lojas começam a organizar suas vitrines para o Carnaval 2013 – que ocorre no início de fevereiro, ao contrário dos últimos anos. “Carnavalescos já nos procuram para fazer comprar itens para escolas de samba e blocos. Hoje (segunda - 26/12) mesmo, vieram vários”, relata a gerente da Casa Lapa (Rua das Calçadas), Janaína Fernandes.

A Avil Tecidos e Aviamentos (Rua da Penha) também está com seus artigos relacionados à folia de Momo à venda. “Começamos a troca da vitrine hoje, mas já tem gente comprando. Vamos aguardar a virada do ano para dar mais foco na divulgação do Carnaval”, explica o gerente da loja, Márcio Ferreira. Ele diz que os tecidos de maior saída no período são a chita e o cetim estampado.

Em outra loja, a estilista Emília Bartz se permitiu influenciar pela decoração carnavalesca. “Vim aqui para comprar adereço para customizar minha camisa de réveillon, mas já estou pensando no que levar para o Carnaval”, diz a estilista Emília Bartz, que mora há dez anos no Recife, mas só há dois brinca nos festejos de fevereiro.

A carnavalesca Maria das Graças de Lima, do bloco lírico Rosas da Boa Vista, atribui a presença precoce dos itens da folia de Momo nas vitrines não apenas ao curto espaço entre as festas, mas também ao movimento do Natal. “A impressão que tive é que (o Natal) foi fraco. Houve gente nas ruas, mas não tanta quanto nos anos anteriores”, afirma.

Sobre o rendimento do último feriado, os lojistas divergem quando o assunto é o fechamento do balanço. A gerente da Casa Lapa declara que não houve perda de venda, mas que o movimento não foi tão expressivo quanto o dos anos anteriores. Já o gestor da Avil fala que o Natal foi excelente, “melhor que o do ano passado”, encerra.

A expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife é que a meta de crescimento de 6% nas vendas de fim de ano seja batida. De acordo com o superintendente da instituição, Hugo Philippsen, o balanço financeiro do setor deve sair até o dia 6 de janeiro. O índice Serasa Experian Atividade do Comércio atestou que o crescimento das vendas na semana de Natal em todo País foi 5,1% maior que o do mesmo período de 2011.

O foco no Carnaval não deve atrapalhar as tradicionais queimas de estoque realizadas pelo comércio no mês de janeiro. “Conversamos hoje com empresários do setor de confecções e calçados e o discurso deles é de preparação para as liquidações. Essa preocupação (com o Carnaval) de boa parte das lojas é atípica, mas não deve abarcar todo o comércio”, avalia o superintendente da CDL Recife.

SHOPPINGS - Se o comércio do Centro do Recife já está de olho no Carnaval, os mostruários das lojas dos shoppings da capital se concentram na festa da virada. No geral, os entrevistados classificaram o Natal como “bom”. Sobre o Carnaval, a expectativa é positiva. “Nossos itens têm mais saída nesse período (Carnaval), porque lidamos com moda praia e, as pessoas preferem para poder ir para folia”, pondera a gerente da loja Bali, Keila Ferreira.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Protagonistas da Cultura de Pernambuco reivindicam adesão do estado ao Sistema Nacional de Cultura

Artistas, produtores culturais, representantes do governo e da sociedade civil querem a reformulação do Conselho Estadual de Cultura e a adesão de Pernambuco ao SNC - Sistema Nacional de Cultura. 
Professor Edgar pediu recursos iguais para fomento e desenvolvimento da cultura no interior pernambucano.

O Fórum Estadual de Cultura realizado em Gravatá entre o período de 19 a 21 de dezembro, reuniu mais de 200 representantes da cultura no estado, além de técnicos da Fundarpe e da representação regional do Ministério da Cultura. Foram debatidos o planejamento estratégico estadual, discutido e  aprovado o regimento das comissões regionais e setoriais de cultura. A plenária cobrou do Governo e da Assembléia a adesão do estado ao SNC - Sistema Nacional de Cultura. Moções e abaixo-assinados foram elaborados neste sentido às autoridades. 
AÇÃO PELA EQUIDADE NA DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS: ..."Quero dizer que nós apoiamos a política  de cultura do estado, no entanto, por mais republicana que seja a política pública de cultura dos editais, eles não conseguem atingir o artista simples, que muita vezes no interior, trabalha no cultivo da cana (roça), que faz a cultura popular (de raiz), que alegra e encanta as crianças, famílias e comunidades... Esse artista não tem condições de elaborar projetos porque muitas vezes desconhece esses procedimentos, não sabe que eventos como esse acontecem, não tem capacidade técnica para elaborar projetos e ficam  esquecidos sem o apoio merecido, sem patrocínio, sem renda, luz... Quero pedir ao senhor (Secretário de Cultura/ Estado ), que invista 15 milhões de reais, dividido por igual para  os municípios, para atender a uma Agenda Popular de Cultura, onde todos os grupos culturais e artistas populares tenham vez"...

Fórum Estadual de Cultura, rico momento de democracia, participação, planejamento e desafios futuros.
Fernando Duarte, condutor da Secult/PE, otimista apesar dos desafios
Nós lutamos para fortalecer a Política Pública de Cultura de PE.
Batalhadores da cultura popular pernambucana
Claudemir Souza, um articulador competente .
Fotos:Edgar Santos e Silvio Fotografias
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Venha para o Natal de Bom Jardim !




Professor Edgar Bom Jardim - PE