domingo, 15 de outubro de 2023
Homenagem do Museu de Bom Jardim no Dia do Professor
domingo, 8 de outubro de 2023
Governo vai repatriar brasileiros que estão em Israel e na Palestina
O Governo Federal vai repatriar cidadãos brasileiros que estão em Israel e na Palestina, informou em nota o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Para isso, serão enviados aviões da Força Aérea Brasileira ao Oriente Médio. Confira a nota:
Frente ao recrudescimento da situação securitária em Israel e na Palestina, o Governo brasileiro planeja a repatriação de nacionais que se encontram na região.
Os voos da Força Aérea Brasileira destinam-se, prioritariamente, a repatriar brasileiros residentes no Brasil.
A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está publicando, em seu sítio eletrônico (https://www.gov.br/mre/pt-br/embaixada-tel-aviv), formulário para inscrição de interessados nos eventuais voos de repatriação e transmitirá instruções para deslocamento ao aeroporto de Ben-Gurion à medida que se confirmem os voos.
Face à incerteza quanto ao momento em que poderá ocorrer o primeiro voo de repatriação, recomenda-se que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais disponíveis, do aeroporto de Ben-Gurion, que continua a operar.
Em relação aos brasileiros na Palestina, o Governo busca viabilizar as condições necessárias que permitam a implementação de plano de evacuação dos nacionais que queiram deixar a Faixa de Gaza ou a Cisjordânia.
O Governo brasileiro montou no Itamaraty estrutura para o acompanhamento da situação dos brasileiros na região. Os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com “Whatsapp”, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.
O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.
Ministério das Relações Exteriroes (MRE)
Governadora Raquel Lyra sanciona leis que garantem apoio financeiro do Estado para a educação dos municípios
Conflito Israel-Hamas
Como começou o conflito entre israelenses e palestinos - BBC News Brasil - YouTube
Conflito Israel-Hamas: três brasileiros estão desaparecidos, diz Itamaraty
Três brasileiros estão desaparecidos em Israel, após os ataques do grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza, de acordo com informações do Itamaraty.
Os três, que não tiveram suas identidades confirmadas pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, estavam em uma festa rave que ocorria em um local próximo à Gaza quando os ataques feitos pelo grupo militante palestino Hamas aconteceram.
Um quarto brasileiro foi ferido no mesmo local e levado a um hospital. Ele recebeu alta do hospital no domingo (8/10) e se encontra bem.
Até o momento, não há registro de brasileiros mortos no conflito
Cinquenta anos depois da Guerra do Yom Kippur, que começou com uma invasão surpresa de Israel por parte do Egito e da Síria, militantes palestinos lançaram um novo grande ataque no sábado (7/10).
O ato foi inesperado, e aconteceu durante um feriado judaico.
As tensões aumentaram recentemente na Faixa de Gaza, mas a opinião geral era que nem o Hamas, o grupo islâmico que governa a região, nem Israel queriam uma escalada.
O Hamas, no entanto, planejava uma operação sofisticada e coordenada.
Na manhã de sábado (7/10), quando uma intensa sequência de mísseis foi lançada, alguns deles atingindo lugares tão distantes como Jerusalém e Tel Aviv, os combatentes palestinos entraram no sul de Israel por mar, terra e ar.
Os combatentes mantiveram cidades e postos militares israelenses sob cerco durante horas, mataram muitas pessoas e levaram um número desconhecido de civis e soldados israelenses como reféns para Gaza.
O drama se desenrolou ao vivo nas redes sociais e na imprensa.
Milhares de israelenses que tinham saído para uma rave durante a noite em campos perto de Gaza se viram rapidamente sob fogo cerrado. As imagens mostraram pessoas correndo para salvar as próprias vidas.
Depois que o parceiro foi procurá-la, Gili Yoskovich contou à BBC como ela havia se escondido dos combatentes fortemente armados no meio da mata.
“Eles andavam de árvore em árvore e atiravam para todos os lados. Vi pessoas morrendo por toda parte.”
"Eu pensei: 'Ok, vou morrer, está tudo bem, apenas respire e feche os olhos', porque [ouvia] tiros por toda parte. Estava muito, muito perto de mim."
O jornal Israel HaYom citou Ella, uma residente de Be'eri, que teme pelo pai. O homem foi para um abrigo depois que as sirenes dispararam para alertar sobre o lançamento de mísseis.
“Ele me escreveu dizendo que os terroristas estavam no abrigo. Depois, vi a foto dele no Telegram dentro da Faixa de Gaza”, relatou ela.
Muitos israelenses expressaram choque pelo fato de as forças de segurança não terem agido mais rapidamente para os ajudar. Entretanto, imagens compartilhadas nos canais do Hamas mostraram que soldados em postos do Exército de Israel e um tanque foram rendidos.
Também foram várias as imagens de celebrações em Gaza, onde veículos militares israelenses capturados foram conduzidos pelas ruas.
“Estou feliz com o que o Hamas fez até agora, vingando-se das ações israelenses em al-Aqsa”, disse um jovem morador da cidade de Gaza à BBC, referindo-se ao recente aumento de visitantes judeus ao complexo em Jerusalém Oriental, anexada por Israel, durante feriados importantes.
A Mesquita de al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do Islã e também o lugar mais importante para os judeus, conhecido como Monte do Templo.
Ainda assim, o homem expressou medo pelo que aconteceria a seguir, após avisos de que as ações militares israelenses iriam começar.
“Estamos preocupados, a minha família já perdeu a nossa loja quando a Torre Shorouk foi atingida por Israel na guerra de 2021”, disse ele.
"A atitude que o Hamas tomou desta vez foi grande, por isso haverá uma resposta israelense ainda maior."
Os hospitais palestinos já estão sobrecarregados pelas vítimas dos ataques aéreos israelenses, que causaram grande destruição.
A Faixa de Gaza — um pequeno enclave costeiro que alberga cerca de 2,3 milhões de palestinos — foi tomada pelo Hamas em 2007, um ano depois de o grupo ter vencido as eleições parlamentares locais.
À época, Israel e Egito reforçaram ainda mais o bloqueio ao território.
A Faixa de Gaza continua a ser uma região empobrecida, com desemprego na faixa dos 50%.
Após o grave conflito entre Israel e o Hamas em 2021, negociações indiretas mediadas por Egito, Qatar e Nações Unidas ajudaram a garantir milhares de autorizações para que os habitantes de Gaza pudessem trabalhar em Israel.
Também foram relaxadas outras restrições em troca de uma relativa tranquilidade.
No mês passado, quando centenas de palestinos começaram a se juntar aos protestos — numa recordação das manifestações em massa que começaram há cinco anos — presumia-se que esse crescimento das animosidades acontecia com o aval do Hamas e tinha como objetivo extrair mais concessões de Israel e ajuda financeira do Qatar.
Os protestos agora parecem uma pista falsa. Alguns especulam se eles foram de fato uma oportunidade de inspecionar as barreiras antes da infiltração realizada no sábado (7/10).
A partir da mais recente operação, o Hamas parece interessado em polir mais uma vez as suas credenciais como organização militante. Tudo indica que a missão do grupo continua comprometida com a destruição de Israel.
No início da ofensiva, o obscuro comandante militante do Hamas, Mohammed Deif, apelou aos palestinos e a outros árabes para se juntarem à ação que tinha como objetivo "varrer a ocupação [israelense]".
Uma grande questão agora é se os palestinos na Cisjordânia ocupada, em Jerusalém Oriental ou em qualquer outro lugar da região atenderão ao apelo.
Israel vê, sem dúvida, potencial para uma guerra que poderá abrir-se em múltiplas frentes.
O pior cenário é o que poderia atrair para a batalha o poderoso grupo militante libanês, o Hezbollah.
Entretanto, os militares israelenses ordenaram um reforço maciço nas tropas. Para além dos intensos ataques aéreos a Gaza, as forças armadas do país indicaram que planejam uma operação terrestre no local.
A captura de soldados e civis israelitas, que os militantes palestinos esperam utilizar como escudos humanos ou moeda de troca, é uma complicação grave neste cenário.
“Atualmente estamos ocupados em recuperar o controle da região, com ataques amplos e cuidado com a área ao redor da Faixa de Gaza”, disse o porta-voz das forças israelenses, o contra-almirante Daniel Hagari.
"Faremos uma revisão muito precisa e completa."
Embora uma revisão completa possa estar ainda um pouco distante, não há dúvidas de que o sistema de inteligência e de segurança de Israel será questionado sobre por que não previu o ataque surpresa — e como não conseguiu evitar as enormes consequências dele.
BBC - Yolande Knell
sábado, 7 de outubro de 2023
Nagorno-Karabakh: conflito entre Armênia e Azerbaijão
Como tudo começou?
O território montanhoso de Nagorno Karabakh, uma região de cerca de 11,5 mil km2 com população predominantemente armênia, é alvo de disputa há décadas entre o Azerbaijão, onde está localizado, e os habitantes do enclave, que são apoiados pela vizinha Armênia.
Em 1988, perto do fim do domínio soviético, forças do Azerbaijão e separatistas armênios começaram uma guerra violenta na qual entre 20 mil e 30 mil pessoas morreram após o parlamento regional de Nagorno-Karabakh ter votado para se tornar parte da Armênia.
O Azerbaijão tentou então sufocar o movimento separatista, enquanto os armênios o apoiavam.
Isso desencadeou, inicialmente, uma série de conflitos étnicos. Depois de a Armênia e o Azerbaijão terem declarado independência de Moscou, começou uma guerra em larga escala.
A primeira guerra terminou com um cessar-fogo mediado pela Rússia em 1994, depois de as forças armênias assumirem o controle da região e de áreas adjacentes.
Nos termos do acordo, o território permaneceu parte do Azerbaijão, mas desde então tem sido em grande parte governado por uma autoproclamada república separatista, liderada por armênios étnicos e apoiada pelo governo armênio.
Como pano de fundo está uma controversa divisão territorial de fronteiras estabelecida durante a época da União Soviética
Nagorno-Karabakh: as causas e consequências do conflito entre Armênia e Azerbaijão
Bienal Internacional do Livro acontece entre os dias 6 e 15 de outubro, das 10h às 21h, no Centro de Convenções.
Segundo a organização da Bienal, entre os convidados que confirmaram presença na programação, estão escritores como Xico Sá, Eliane Brum, Lira Neto, Cannibal e Micheliny Verunschk, além da influenciadora Pequena Lo e da homenageada, Lia de Itamaracá.
As atividades da feira, que acontece num pavilhão de mais de 9 mil metros quadrados, são realizadas em seis espaços:
- Artist Alley: local exclusivo para apresentações de artistas, quadrinistas e ilustradores independentes;
- Bienalzinha: ambiente voltado ao público infantil, com oficinas, contação de histórias e espetáculos;
- Auditório Círculo das Ideias: espaço para palestras e debates sobre temáticas diversas;
- Palco Sesc Além das Letras: palco para apresentações artísticas, recitais poéticos, saraus e apresentações escolares, de K-Pop e cosplays;
- Plataforma de lançamentos: local para lançamentos de livros e quadrinhos e discussões literárias;
- Espaço Diálogos: ambiente voltado para a realização painéis, conversas e debates sobre literatura.
Entradas pagas e gratuitas
Para o público geral, as entradas variam de R$ 10 a R$ 20 e estão à venda na internet. Alguns grupos podem retirar o ingresso gratuitamente. São eles:
- Professores das redes pública e particular;
- Estudantes da rede pública uniformizados;
- Estudantes da rede particular com agendamento prévio;
- Caravanas escolares agendadas;
- Autores filiados à União Brasileira de Escritores (UBE);
- Policiais civis, militares e bombeiros;
- Crianças de até 10 anos;
- Pessoas com deficiência.
Serviço
📖 14ª Bienal Internacional do Livro de Pernambuco
📅 De 6 a 15 de outubro, das 10h às 21h
📍 Centro de Convenções de Pernambuco: Avenida Professor Andrade Bezerra, s/n, Salgadinho, Olinda
🎟️ Ingressos: R$ 10 (meia-entrada) e R$ 20 (inteira), à venda na internet.
Fonte:G1