domingo, 14 de outubro de 2018

Fracasso americano:Aumento do número de sem-teto nos EUA é ‘bomba-relógio’


Imagem mostra moradores de rua em PortlandDireito de imagemGETTY
Image captionO problema de falta de moradia é considerado crítico no país, segundo especialistas
Elas parecem estar em toda parte. São pessoas de diversas idades, dormindo sobre papelão ou diretamente no chão, sem teto, debaixo de pontes ou em parques com seus pertences em sacolas plásticas como símbolo de suas vidas em movimento.
Muitos chegaram às ruas recentemente, vítimas da prosperidade que nos últimos anos transformou muitas cidades da costa oeste dos Estados Unidos.
Enquanto as autoridades tentam responder a essa crescente crise, alguns dizem que o mais provável é que a situação piore.
O jornalista da BBC Hugo Bachega visitou a vibrante cidade de Portland, a maior de Oregon, no noroeste dos Estados Unidos e uma das que estão vivendo o problema.
Homem sem teto em rua de Los Angeles, nos EUA. A cidade é a segunda do país, depois de Nova York, com a maior população de pessoas sem tetoDireito de imagemREUTERS
Image captionLos Angeles é a segunda cidade dos Estados Unidos, depois de Nova York, com a maior população de pessoas sem teto
"É uma cidade de clima agradável, cultura rica e pensamento progressista", conta Bachega.
"É também um núcleo de inovação, parte do chamado Silicon Forest (Vale da Floresta, em tradução literal) - apelido dado ao grupo de empresas de alta tecnologia localizadas na área metropolitana de Portland - e os novos residentes se mudaram para lá nos anos pós-crise, atraídos pelas empresas de alta tecnologia e seus trabalhos bem remunerados".
"Mas a bonança não chegou para todos", acrescenta o jornalista.
Imagem mostra dois homens caminhando na rua, enquanto outro, sem teto, está inclinado sobre um banco de praça em Portland (EUA)
Image captionPortland é outra cidade que vê suas ruas cada vez mais cheias de pessoas sem teto
Como era de se esperar.

Escassez de moradia

O que aconteceu em Portland é uma história que se repete em várias cidades dos Estados Unidos, incluindo Nova York, Los Angeles e São Francisco.
A crescente demanda em uma área com falta de moradias rapidamente elevou o custo de vida e aqueles que estavam financeiramente no limite perderam a capacidade que tinham de pagar um lugar para viver.
Imagem mostra homem sem teto deitado em uma calçada em Portland, nos Estados Unidos
Image captionA situação que o país enfrenta é pior na região oeste, um destino normalmente escolhido por trabalhadores jovens com alta qualificação
Muitos foram resgatados por familiares e amigos ou programas governamentais e organizações de ajuda. Outros, no entanto, acabaram na rua. Os mais sortudos encontraram lugar em abrigos públicos. Não poucos estão agora em barracas de acampamento e veículos nas ruas.
"Mesmo que a economia esteja mais forte do que nunca", disse o prefeito de Portland, Ted Wheeler, do Partido Democrata, "a desigualdade está crescendo a um ritmo alarmante e os benefícios de uma economia em crescimento se concentram cada vez mais em menos mãos".
Muitos especialistas acreditam que é "uma bomba-relógio" nas ruas americanas que pode explodir para as autoridades, já que o problema está aumentando. "Temos mais desigualdade nos Estados Unidos, e isso, sem dúvida, tem impacto sobre as pessoas".
O número de moradores de rua aumentou em outras cidades prósperas da costa oeste do país, geralmente locais de destino para trabalhadores jovens com alto nível de qualificação, como São Francisco e Seattle - onde a culpa também tem sido atribuída aos preços em alta e aos despejos.
Imagem mostra pessas em rua de Portland, nos EUA
Image captionA quantidade de pessoas sem teto cai de forma geral nos EUA, mas em algumas cidades ocorre o contrário: os números disparam
Os números exatos são sempre difíceis de serem estabelecidos, mas 553.742 pessoas estavam sem moradia em uma mesma noite nos Estados Unidos em 2017, segundo o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano.
Foi a primeira alta em sete anos. O número, no entanto, ainda foi 13% inferior ao de 2010, graças ao declínio registrado em 30 estados - uma queda ofuscada pelos altos aumentos no resto dos EUA, com Califórnia, Oregon e Washington entre os piores estados.
Los Angeles, onde a situação é descrita como um fenômeno sem precedentes e crescente, tem mais de 50 mil pessoas desabrigadas, logo atrás de Nova York, com cerca de 75 mil pessoas.
Acampamento para quem não tem teto
Um homem apelidado de Tequila diante da casa em que vive em um acampamento para pessoas sem teto em Portland, nos EUA
Image caption"É muito assutador. A população de rua só cresce", diz Tequila, que tem 37 anos e vive em um acampamento em Portland
Joseph Gordon, um homem transgênero conhecido como Tequila, vive em um acampamento para pessoas desabrigadas chamado Hazelnut Grove e fundado em 2015, quando Portland declarou pela primeira vez estado de emergência devido à crise dos sem-teto.
"É muito assustador. As pessoas que conheço têm origens de vida muito diferentes, e a população de rua só cresce", diz à BBC o homem de 37 anos.
"Estando na rua você lida com todos os tipos de situações, como ter que relaxar convivendo com ratos. Você também começa a apreciar a água corrente ou o fato de poder ir ao banheiro sempre que quiser", conta Tequila. As pessoas normalmente pensam que ele é mexicano pela cor de sua pele e seu apelido, em referência à famosa bebida do México.
Imagem mostra estrutura do acampamento Hazelnut Grove, voltado a pessoas sem teto em Portland, nos EUA
Image captionHazelnut Grove, um acampamento para pessoas sem teto nos EUA oferece abrigo em pequenas estruturas de madeira
Os idosos e as minorias têm sido desproporcionalmente afetados pelo problema de falta de moradias, segundo um estudo da Universidade de Portland, que prevê que a tecnologia pode ter como consequência o corte de milhares de empregos de salários baixos, provavelmente piorando as coisas.
Imagem mostra objetos de moradores em acampamento para pessoas sem-teto nos EUA, junto à placa em que se lê: "Aqueles que dão luz à vida de outras pessoas não podem eliminá-la de si mesmos"
Image caption"Aqueles que dão luz à vida de outras pessoas não podem eliminá-la de si mesmos", diz placa em acampamento de sem-tetos nos EUA

Fartos dos vizinhos

A presença dos desabrigados em Portland e outras cidades americanas com o mesmo problema é mais visível do que nunca.
Os moradores se queixam cada vez mais de cheiro de urina, fezes humanas e objetos abandonados que se acumulam em espaços públicos, às vezes em suas próprias escadas.
Em alguns lugares, há uma sensação de que é uma batalha que está sendo perdida.
Mas essa é uma crise que vem se construindo há muito tempo.
Os cortes do governo federal em programas habitacionais acessíveis e instalações para saúde mental nas últimas décadas fizeram com que muitas pessoas acabassem nas ruas dos Estados Unidos, segundo autoridades e provedores de serviços, enquanto os governos locais têm se mostrando incapazes de preenche a lacuna.
Pertences de moradores de ruadebaixo de ponte em Portland, Oregón
Image captionMoradores das cidades que estão em crise se queixam de mau cheiro e de objetos abandonados nas ruas

Relatório devastador das Nações Unidas

O acadêmico australiano Philip Alston, relator especial das Nações Unidas para a pobreza extrema e os direitos humanos, viajou pelos Estados Unidos por duas semanas em dezembro do ano passado.
Sua missão incluiu visitas a Los Angeles e São Francisco, que resultou em um relatório contundente no qual diz que "o sonho americano" está se tornando rapidamente, para muitos, a "ilusão americana".
O governo do presidente Donald Trump criticou duramente as conclusões dele.
E o futuro, advertiu Alston em uma entrevista, não parece promissor.
"As políticas do atual governo federal estão focadas em cortar, ao máximo possível, os subsídios para moradia. E acredito que o pior ainda está por vir."
Moradora de rua dormindo em banco em uma rua de Los ÂngelesDireito de imagemREUTERS
Image captionA elevada população de pessoas sem casa contrasta com o nível de riqueza nos Estados Unidos
Outros países ricos também tiveram que enfrentar o problema dos sem-teto, em tempos em que os mais vulneráveis ​​sofrem o ônus das políticas de austeridade, os preços em alta e o desemprego. Mas na maior parte da Europa, por exemplo, ainda existe uma "rede robusta do sistema de assistência social" para ajudar aqueles que estão em risco, disse Alston.
"Em suma, se você está na Europa, você tem acesso a cuidados básicos de saúde e reabilitação psicológica e física, o que contrasta fortemente com os Estados Unidos."
De volta a Hazelnut Grove, Tequila, que encontrou um trabalho de meio período, pede doações para comprar papel higiênico, sacos de lixo e xampu.
Ele está reunindo documentos para se inscrever em um programa local de moradias econômicas, mas não espera se mudar do acampamento em que vive tão rápido.
"Ter uma grande população de pessoas sem teto não é um bom sinal, especialmente quando se vive no país mais rico do mundo", disse Tequila em entrevista à BBC. "Há muito pouca esperança. É uma situação extrema".
Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 13 de outubro de 2018

Prefeita Maria Sebastiana fazendo farinha

A prefeita  de João Alfredo, Maria Sebastiana (PSD),  depois de vivenciar vitórias no primeiro turno das eleições e após comemorar com grandeza os festejos de 83 anos Emancipação Política do Município, passou o Dia das Crianças ao lado de agricultores amigos e familiares produzindo farinha  no Sítio Lagoa Funda. O registro foi divulgado em sua rede social:"Que dia divertido e agradável. Momentos simples, que não tem preço, não é verdade? Povo humilde e trabalhador, que honra a história de João Alfredo. Obrigada, gente, pela acolhida e companhia", declarou Maria.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Por que o Dia das Crianças é comemorado em 12 de outubro no Brasil?


Crianças brincando em pula-pula, em programação especial para o Dia das Crianças em 2016, em BrasíliaDireito de imagemVALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionO Dia das Crianças custou a 'pegar'. Não havia feriado e o comércio não atentava para ela
No dia 12 de outubro de 1923, o Rio de Janeiro, então capital federal, sediou um evento que reuniu estudiosos de infância e políticos de vários países. Era o Congresso Sul-Americano da Criança, cuja pauta discutia questões educacionais, alimentares e de desenvolvimento.
Um político notou a comoção provocada pelo tema na época. No ano seguinte, o recém-eleito deputado federal Galdino do Valle Filho (1879-1961) propôs uma lei instituindo, no 12 de outubro, o Dia das Crianças no Brasil.
Em 5 de novembro de 1924, o então presidente da República Arthur Bernardes (1875-1955) sancionou o Decreto 4.867. "Artigo único. Fica instituído o dia 12 de outubro para ter lugar, em todo o território nacional, a festa da criança, revogadas as disposições em contrário", diz o texto.
E, assim, foi criado o Dia das Crianças.
Mas a data custou a pegar. Não havia feriado e o comércio não atentava para ela.
Brinquedas em primeiro plano, com crianças ao fundo, no Dia Mundial do Brincar, em Brasília em 2017Direito de imagemMARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionNos anos 50, fabricantes acharam por bem focar seus esforços em uma única data
Em 1940, o presidente Getúlio Vargas (1882-1954), criou um novo decreto. Por pouco, o Dia das Crianças não "mudava" de data.
Na lei de Vargas, que "fixava as bases da organização da proteção à maternidade, à infância e à adolescência em todo o País", o artigo 17 do capítulo 6 dizia: "será comemorado em todo o País, a 25 de março de cada ano, o Dia da Criança".
"Constituirá objetivo principal dessa comemoração avivar na opinião pública a consciência da necessidade de ser dada a mais vigilante e extensa proteção à maternidade, à infância e à adolescência", dizia o texto.
Mas o 25 de março não saiu do papel.
Nos anos 1950, uma intensa campanha de marketing criou, de fato, o Dia das Crianças no Brasil.

Bebê robusto

Foi uma promoção conjunta entre duas gigantes da indústria: a fábrica de brinquedos Estrela e a Johnson & Johnson. Em 1955, elas lançaram a Semana do Bebê Robusto. Era uma ação para aumentar as vendas dos produtos, é claro. Mas envolvia a população, pois os clientes eram convidados a enviar fotos de seus filhos - de 6 meses a 2 anos. E os pais do "bebê Johnson do ano" embolsavam um prêmio, enquanto o rebento tinha o rosto e a fofurice estampados em revistas e jornais.
Com a adesão de outras empresas, em pouco tempo a Semana do Bebê Robusto se tornou Semana da Criança. Foi quando os fabricantes decidiram concentrar os esforços em uma única data. Recuperaram o decreto de 1924 e, desde então, todo brasileiro sabe: dia 12 de outubro é dia de presentear a criançada.
Menina com pincel na mão e boneca no chão com o corpo pintado com tintas coloridasDireito de imagemMAURICIO GRAIKI / GETTY IMAGES
Image captionData, segundo analista, desperta sentimentos de nostalgia e é importante para o calendário brasileiro
"Essas datas surgem pois o comércio precisa conseguir vender também em épocas de baixa sazonalidade", contextualiza a administradora de empresas Mariana Munis, especialista em marketing e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas.
"Do meu ponto de vista, algumas datas comemorativas pegam mais do que outras porque surgiram primeiro. Dia das Crianças, Natal, Dia dos Namorados e Dia das Mães são exemplos bem-sucedidos."
"Também acho que o Dia das Crianças desperta sentimentos de nostalgia. Aproxima os pais dos filhos", acrescenta Munis. "É quando os pais, em meio a uma vida tão corrida, querem dar algo para os filhos. Por isso acabou se tornando uma data tão importante para o calendário brasileiro."

Comércio paulistano

De acordo com o economista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo, o Dia das Crianças "não tem peso significativo para o comércio" - ao contrário de datas como Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados.
Por outro lado, ele afirma que "como o Dia das Crianças se encontra em um período próximo ao Natal, ele representa para os lojistas um termômetro "de como vai ser o fim do ano".
"Se no Dia das Crianças as vendas de brinquedos forem boas, por exemplo, é sinal de o comércio está mais aquecido e isso deve se refletir positivamente no Natal", exemplifica.
Solimeo ressalta que, depois da forte crise econômica, o comércio vem se recuperando. E isto já pode ser notado pelas vendas em datas comemorativas. "Acreditamos este ano em um crescimento na casa dos 3% em relação a 2017 no movimento de vendas do varejo paulistano no Dia das Crianças", prevê.
"É um ritmo moderado e aproximado ao que o setor tem apresentado: no período acumulado de janeiro a agosto de 2018, as vendas cresceram em média de 2,8%. Importante lembrar que a realização do primeiro turno das eleições no fim de semana anterior ao Dia das Crianças pode diminuir o movimento nas lojas, já que a atenção do consumidor tende a estar voltada para o cenário político e à escolha dos candidatos", lembra ele.
Ainda de acordo com os dados da Associação Comercial, nos últimos anos, o Dia das Crianças sentiu quedas bruscas nas vendas - de 6,9% em 2016 e 13% em 2015. "Em 2017 o movimento voltou a crescer, 3%, mas sobre uma base muito fraca", salienta o economista.
Três meninos em brinquedo de parqueDireito de imagemEDISON VEIGA
Image captionInternacionalmente, a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) reconhece o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança

Outros países

Ao redor do mundo, outros países também celebram o Dia das Crianças, mas em outras datas. Em 1925, houve uma Conferência Mundial para o Bem-Estar da Criança em Genebra, na Suíça. Ali ficou instituído o dia 1º de junho como o Dia Internacional da Criança - e esta data entrou para o calendário de diversas nações, como Portugal, China, Eslovênia, Polônia e Angola.
Já a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU) reconhece outra data. Dia 20 de novembro é considerado o Dia Mundial da Criança porque foi neste dia, em 1959, que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança. Finlândia, França, Trinidad e Tobago, Reino Unido e Canadá estão entre os países que levam em conta esta data.
Imagem mostra crianças dentro de uma bolha de sabão observadas por grupo de adultos, em uma praça na EuropaDireito de imagemMARIANA VEIGA
Image captionData é comemorada em diferentes períodos ao redor do mundo
Mas há muitos exemplos diferentes. A Austrália instituiu como Dia da Criança a última quarta-feira de outubro. Na Argentina, é o segundo domingo de agosto. Na África do Sul, o primeiro sábado de novembro. Países da África Central - Congo, Chade, Camarões e outros - comemoram a data junto ao Natal, 25 de dezembro. O Japão tem uma data para meninas (3 de março) e outra para meninos (5 de maio). Na Hungria, é o último domingo de maio.
Arquidiocese de Brasília realiza missa solene e procissão durante Festa da Padroeira - Nossa Senhora Aparecida, na Esplanada dos Ministérios, em 2017Direito de imagemMARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL
Image captionO feriado brasileiro de 12 de outubro não tem nada a ver com o Dia das Crianças, mas com a padroeira, Nossa Senhora Aparecida

Nossa Senhora Aparecida

Mas não se engane. O feriado brasileiro de 12 de outubro não tem nada a ver com o Dia das Crianças. A data foi criada em 1980 por causa de outra comemoração de 12 de outubro: Nossa Senhora Aparecida.
A santa já era oficialmente padroeira do Brasil desde 1930, após decreto papal. Em 30 de junho de 1980, João Paulo II (1920-2005) se tornava o primeiro papa a pisar em solo brasileiro. O presidente João Figueiredo (1918-1999), último da ditadura militar do Brasil, aproveitou a data para declarar feriado nacional o dia da Padroeira, 12 de outubro.
A partir daquele ano, portanto, ficou "declarado feriado nacional o dia 12 de outubro, para culto público e oficial a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil", conforme o texto da lei.
"O Dia das Crianças, no meu entender, não ofusca a festa de Nossa Senhora Aparecida. As celebrações, entre crianças e a padroeira, são compartilhadas", acredita o pesquisador e estudioso da vida de santos José Luís Lira, fundador da Academia Brasileira de Hagiologia. "Vez por outra, vemos até a imagem de Nossa Senhora Aparecida estilizada para crianças."
Professor Edgar Bom Jardim - PE