quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Finlândia faz 'maior reunião de pais e professores do mundo' para planejar educação do futuro

Escola finlandesa
Image captionSistema de ensino, já celebrado internacionalmente, agora planeja reformas de olho nas necessidades das próximas décadas
Novos tempos exigirão uma nova escola. O diagnóstico vem da Finlândia, país cujo sistema, já celebrado internacionalmente, agora planeja reformas de olho em como será sua educação daqui a duas décadas.
A meta é envolver os pais em um amplo debate sobre a agenda que os finlandeses acreditam ser necessária para preservar o nível de excelência do ensino público nos próximos anos.
E para isso, nesta quarta-feira a Finlândia vai realizar simultaneamente, nas escolas públicas de todo o país, o que está sendo anunciado como a maior reunião de pais e professores do mundo.
"O mundo está mudando, as escolas precisam mudar, e o diálogo com os pais é crucial nesse processo, uma vez que eles podem desempenhar um papel significativo na evolução da escola", diz à BBC Brasil Saku Tuominen, um dos organizadores do evento e diretor do projeto HundrEd, criado no país para identificar e compartilhar inovações educacionais em todo o mundo.
Os finlandeses já se perguntam: que tipo de conhecimentos, habilidades e aptidões serão importantes para um aluno em 2030?

'Diálogo permanente'

"Inovação é a chave", afirma Tuominen. "Em um mundo em transformação, pensamos que em 2030, por exemplo, os alunos precisarão estar capacitados tanto em termos de novas tecnologias e da ênfase na criatividade como também no desenvolvimento de habilidades emocionais, autoconhecimento e pensamento crítico."
Escola finlandesa
Image captionProjeto-piloto tem colocado os alunos no papel de professores
A megarreunião de pais é resultado de uma colaboração entre o Ministério da Educação e Cultura, o Sindicato dos Professores, a Associação de Pais de Alunos da Finlândia e o projeto HundrEd.
Mais de 30 mil pais já se inscreveram para participar do evento - e a ideia é transformar a iniciativa em um evento anual.
"Queremos um diálogo de alto nível e permanente sobre os fundamentos da educação do futuro. E mais do que nunca precisaremos de soluções criativas em consonância com a base do pensamento finlandês, que é uma educação em que o aluno tenha prazer em aprender", destaca Saku Tuominen.

Alunos viram professores

Para alavancar o debate, a reunião de pais e mestres será aberta em todas as escolas, que exibirão vídeos curtos com a fala de especialistas e educadores sobre o rumo das reformas em nível nacional, além de filmes sobre inovações que vêm sendo experimentadas em escala local.
Uma dessas inovações é um projeto-piloto que inverte os papéis entre mestres e aprendizes: alunos estão dando aulas a professores sobre o uso mais eficiente de tablets, mídias sociais e câmeras digitais.
Escola finlandesa
Image captionMobiliários foram mudados, e bolas de pilates são usadas em salas de aula
"Os resultados têm sido excelentes", diz Saku Tuominen. "É uma forma eficaz e econômica de capacitar melhor os professores de cadeiras não ligadas à tecnologia, e que também cria laços mais estreitos entre professor e aluno."
Na visão finlandesa, professores não deverão ser apenas provedores de informação, e os alunos não serão mais somente ouvintes passivos.
"Queremos que as escolas se tornem comunidades onde todos possam aprender uns com os outros, incluindo os adultos aprendendo com as crianças", diz Anneli Rautiainen, chefe da Unidade de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação finlandês.
"Habilidades tecnológicas e codificação serão ensinadas juntamente com outros assuntos. Para apoiar os professores, também haverá tutores digitais."

Solução de problemas

Outra inovação a ser apresentada na reunião de pais é um projeto que vem sendo conduzido nas escolas da cidade de Lappeeenranta, no sudeste da Finlândia, para treinar os alunos em técnicas de solução de problemas. O projeto reúne uma equipe de psicólogos, especialistas e educadores.
"A ideia é capacitar os estudantes a desmistificar os problemas, e aprender a focar nas soluções", explica Tuominen.
No raciocínio dos finlandeses, é preciso mudar a percepção sobre o que deve ser ensinado às crianças e o que elas necessitam para sobreviver numa sociedade e em um mercado de trabalho em rápida transformação.
Mochila com bandeira finlandesaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionOs dias são mais curtos nas escolas finlandesas: são menos horas de aula do que em todas as demais nações industrializadas
"As escolas precisam se adaptar aos novos tempos e reconhecer que, com a revolução tecnológica e o impacto da globalização, as necessidades das crianças mudaram. É preciso incluir no currículo escolar temas como a empatia e o bem-estar do indivíduo, além de renovar os ambientes de ensino para motivar os alunos", observa Kristiina Kumpulainen, professora de Pedagogia na Universidade da Finlândia.
O novo currículo escolar adotado em 2016 já inclui um alentado programa de tecnologia de informação, assim como aulas sobre vida no trabalho. Parte dos livros escolares, assim como a maioria do material de ensino, é completamente digital.

Diálogo

A Finlândia, país de 5,4 milhões de habitantes, é conhecida internacionalmente por pensar fora da caixa no que diz respeito à educação, o que atrai a curiosidade de especialistas do mundo inteiro.
Os dias são mais curtos nas escolas finlandesas: são menos horas de aula do que em todas as demais nações industrializadas, segundo estatísticas da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, que reúne países desenvolvidos). Em uma típica escola finlandesa, os alunos têm em média cerca de cinco aulas por dia.
Os estudantes finlandeses gastam ainda menos tempo fazendo trabalho de casa do que os colegas de todos os outros países: cerca de meia hora por dia. O sistema também não acredita na eficácia de uma alta frequência de provas e testes, que por isso são aplicados com pouca regularidade.
E para os desafios dos novos tempos, os pais querem voz ativa.
Para a presidente da Associação de Pais da Finlândia, Ulla Siimes, não há mais espaço para as tradicionais reuniões entre educadores autoritários e pais queixosos.
Saku Tuominen
Image captionSaku Tuominen é um dos organizadores da megarreunião e diretor do projeto HundrEd, criado na Finlândia para identificar e compartilhar inovações educacionais em todo o mundo (Foto: arquivo pessoal)
"Quando perguntamos aos pais o que eles esperam das reuniões com professores, a resposta é que eles querem se sentir incluídos nas questões escolares, e não apenas receber relatórios sobre o que está sendo feito", disse Siimes em entrevista à TV pública finlandesa YLE, ao destacar a importância da reunião de pais e mestres da próxima quarta-feira.
"As experiências pessoais vivenciadas pelos pais décadas atrás podem influenciar as suas concepções sobre como as crianças devem ser educadas nas escolas, e precisamos atualizar nosso modo de pensar para adaptar as técnicas de ensino à realidade da nova era", acrescentou ela.
A reunião também pretende informar os pais sobre os efeitos de mudanças que já vêm sendo implementadas nas escolas do país, como a criação de salas de aula mais versáteis e flexíveis.
Paredes vêm sendo derrubadas para a criação de espaços de ensino em plano aberto, com divisórias transparentes. Em vez das carteiras escolares, o mobiliário inclui sofás, pufes e bolas de pilates.
"No futuro, não haverá necessidade de salas de aula fechadas, e a aprendizagem acontecerá em todos os lugares", diz Anneli Rautiainen.
Outra aposta consolidada no novo currículo escolar é o ensino baseado em fenômenos e projetos, que atualiza a tradicional divisão de matérias e dá mais espaço para que determinados temas - por exemplo a Segunda Guerra Mundial - sejam trabalhados conjuntamente por professores de diferentes disciplinas.
Ainda que não lidere o ranking internacional de desempenho de alunos medido pelo exame Pisa, da OCDE, a Finlândia costuma estar entre os mais bem colocados do mundo. Mas isso não é o que guia as reformas educacionais, dizem educadores.
"A importância de rankings como o Pisa no pensamento finlandês é bastante insignificante. Eles são vistos como uma espécie de medição de pressão sanguínea, que nos permitem considerar, ocasionalmente, a direção para onde estamos indo, mas os resultados dos testes não são nosso foco principal", diz o educador finlandês Pasi Sahlberg. "O fator essencial é a informação que as crianças e os jovens vão precisar no futuro."
"Na Finlândia, o objetivo da educação não é obter sucesso no Pisa", reforça Saku Tuominen, um dor organizadores da reunião de pais. "Nossa meta é ajudar as crianças e adolescentes a florescer e ter uma vida mais satisfatória."
Professor Edgar Bom Jardim - PE

João Alfredo terá cooperativa de catadores e implantação de coleta seletiva do lixo, diz Maria Sebastiana


"Recebemos Luiz Wanderley, que apresentou mais detalhes sobre a experiência utilizada na coleta do lixo em Sairé, hoje exemplo nacional. Trocamos ideias proveitosas e que serão implantadas em João Alfredo, a exemplo da cooperativa de catadores e implantação de coleta seletiva. Tenho certeza que as nossas famílias vão ajudar. Também iniciamos um trabalho de aterramento com máquinas no lixão, como vocês podem ver nas imagens. Infelizmente, os catadores nos revelaram que a última queimada foi proposital. Não vamos lamentar, vamos usar o nosso tempo para melhorar a vida do povo. Estamos buscando parcerias e recursos, planejando e executando ações. A melhor resposta que pode ser dada ao povo é com trabalho", pontuou Maria Sebastiana, prefeita de João Alfredo. 


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Conheça as ‘superfrutas’ encontradas na Mata Atlântica que pesquisadores tentam salvar da extinção

Frutas brasileiras
Image captionNo sentido horário, grumixama, bacupari-mirim, ubajaí, araçá-piranga e cereja-do-rio-grande, candidatas a novas "superfrutas", segundo cientistas Foto: Helton Muniz / Severino de Alencar
Se você já bebeu um suco de ubajaí, degustou um araçá-piranga ou já provou uma cereja-do-rio-grande, parabéns. É um dos felizardos que conhece estas frutas raras da Mata Atlântica, com efeitos tão positivos para a saúde que cientistas brasileiros apostam nelas como candidatas a novas "superfrutas" da moda.
Pesquisas feitas em parceria pela Unicamp e pela USP, determinaram que cinco espécies nativas do Brasil são ricas em antioxidantes e têm alta eficiência anti-inflamatória no organismo - comparável à de estrelas do mercado de alimentos saudáveis, como o açaí e as frutas vermelhas tradicionais (morango, mirtilo, amora e framboesa).
Mas para conseguir estudar o araçá-piranga (E. leitonii), a cereja-do-rio-grande (E. involucrata), a grumixama (E. brasiliensis), o ubajaí (E. myrcianthes) e o bacupari-mirim (Garcinia brasiliensis), os pesquisadores precisaram da ajuda de "colecionadores de frutas" do interior de São Paulo, já que elas são tão pouco conhecidas e consumidas que, em alguns casos, estão ameaçadas de extinção.
Um deles é o "frutólogo" Helton Josué Muniz, que cultiva quase 1,4 mil espécies de frutas raras e exóticas em sua fazenda em Campina do Monte Alegre, à oeste da capital paulista.
"Queríamos trabalhar com frutas nativas e foi uma dificuldade encontrar onde elas estavam plantadas", disse à BBC Brasil Severino Matiasde Alencar, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do estudo.
"Hoje, o mercado para este tipo de superalimentos é o que mais cresce no mundo, principalmente o americano. E os pesquisadores de lá ficam assustados quando veem que a gente tem uma grande biodiversidade de frutas que poderíamos apresentar ao mundo e ainda não apresentamos."
Uma análise das folhas, das sementes e dos frutos destas cinco espécies - que ocorrem em toda a Mata Atlântica, mas têm sido mais encontradas no Sudeste e no Sul - mostrou que elas podem ser consideradas "alimentos funcionais", também conhecidos como superalimentos.
Além de altos teores de substâncias antioxidantes, elas também possuem ação anti-inflamatória no organismo.
Severino Alencar e Pedro Rosalen
Image captionPesquisadores acreditam que espécies nativas pouco conhecidas podem trazer resultados científicos e econômicos para o Brasil Foto: Cesar Maia| FOP | Unicamp
"Os alimentos funcionais são aqueles que, além da função nutritiva, podem ajudar a prevenir doenças crônicas, como problemas do coração, diabetes e câncer", disse à BBC Brasil Pedro Rosalen, da Faculdade de Odontologia da Unicamp em Piracicaba, também autor do estudo.
Estudos sobre as espécies, financiados pela Fapesp, já foram publicados nas revistas científicas Plos One e Journal of Functional Foods.

'Novo açaí'

O principal objetivo da pesquisa com novas frutas, segundo Rosalen, era encontrar "novos açaís" - frutas nativas e altamente nutritivas que pudessem trazer resultados científicos e econômicos para o Brasil.
"Nosso alvo eram as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias por que esta é uma grande necessidade da indústria farmacêutica. No futuro, queremos isolar e identificar as moléculas ativas que fazem parte dessas frutas, que podem se tornar medicamentos importantes", afirma.
Substâncias antioxidantes inibem a formação de radicais livres - moléculas reativas de oxigênio que são geradas naturalmente pelo organismo ou estimuladas por fatores externos, num processo que causa envelhecimento e morte celular.
Ao longo do tempo, o bombardeio de radicais livres em algumas estruturas orgânicas pode contribuir para doenças como câncer, e artrite. O corpo humano produz antioxidantes naturais, mas não o suficiente para neutralizar completamente o processo.
A ação dos radicais livres também está relacionada com inflamações no organismo - daí a importância de substâncias que também atuem como anti-inflamatórios, explica Rosalen.
"Quando há uma inflamação, o corpo libera uma série de sinalizadores que atraem as células brancas do sangue para fazer a defesa. Mas geralmente essa migração é exacerbada e aumenta o processo inflamatório, produzindo mais destruição."
"Descobrimos que as substâncias químicas presentes nas frutas impedem que uma quantidade exagerada de células de defesa cheguem ao local da inflamação. Por conta disso, temos um processo mais controlado. Não é que o corpo se defende menos, mas se defende na medida certa", diz.
De acordo com os pesquisadores, a ação das frutas - se consumidas frequentemente - pode retardar os processos inflamatórios que causam doenças como diabetes, arteriosclerose e mal de Alzheimer, por exemplo.
Sítio Frutas Raras
Image captionEm parceria com colecionadores de espécies exóticas, projeto quer tornar frutas estudadas mais populares Foto: Arquivo pessoal

'Berries' brasileiras

Segundo Alencar e Rosalen, a grumixama e a cereja-do-rio-grande, frutas pequenas e vermelhas, se destacam em relação às demais nas propriedades antioxidantes.
"Elas são como berries (como algumas frutas silvestres vermelhas são chamadas em inglês) brasileiras. São fusões da cereja com a amora. Doces, mas com um teor de ácido ideal. São minhas preferidas", diz Severino Alencar.
A cor vermelha ou arroxeada das frutas, explica, é dada por um grupo de compostos, as antocianinas, cuja presença normalmente indica a eficiência no combate aos radicais livres.
Já o araçá-piranga - amarelado e mais ácido que os demais - tem o maior potencial anti-inflamatório, de acordo com Pedro Rosalen. "Ele reduziu a migração de células de defesa em 62%, um índice muito alto para uma fruta."
As cinco espécies estudadas são consideradas raras atualmente, e o araçá-piranga é considerado ameaçado de extinção. Há outras 14 em estudo pela equipe coordenada pelos pesquisadores.
"Poucas das frutas que consumimos hoje são nativas do Brasil: abacaxi, maracujá, caju e goiaba. E a Mata Atlântica já está no limiar do seu equilíbrio ecológico. É urgente estudarmos as frutas deste e de outros biomas", justifica Alencar.
Agora, a equipe de cientistas quer expandir o cultivo das cinco frutas entre pequenos agricultores e, com mais ambição, para o agronegócio. Para isso,pretendem se dedicar ao melhoramento genético das espécies.
"Compramos maçãs iguaizinhas umas às outras porque em determinado momento foi feita a domesticação da fruta. Isso é necessário para que, no futuro, elas sejam produzidas com qualidade e em quantidade."

Procura

Para aumentar o número de produtores das novas superfrutas, os cientistas acreditam que a parceria com o Sítio Frutas Raras, do colecionador Helton Muniz, e com outro sítio no interior de São Paulo, é essencial.
"Depois que apresentamos as pesquisas, várias pessoas já nos ligaram perguntando onde podem encontrar essas frutas para consumir. Elas ainda têm um mercado muito pequeno, a ciência tem que mostrar que elas têm um diferencial", diz Alencar.
Muniz, cujo trabalho já foi mostrado em reportagem da BBC Brasil, conta que a paixão por frutas exóticas se transformou em hobby, ganha-pão e até fisioterapia - ele nasceu com um distúrbio neuromotor que dificulta seus movimentos.
Helton Muniz
Image captionDesde os 14 anos, Helton Muniz se dedica a cultivar espécies pouco conhecidas em seu sítio, no interior de São Paulo Foto: Arquivo pessoal
No sítio, ele cultiva 1.390 espécies, cujas mudas vende para os interessados. O objetivo, segundo ele, é espalhar pelo Brasil moderno as frutas esquecidas pela história da culinária nacional.
"As pessoas até podem ter no quintal, mas não sabem que são frutas comestíveis. Na vida cotidiana, a pessoa pisa em cima da fruta e acha que é veneno. A fruta para elas fica na prateleira do supermercado", disse à BBC Brasil.
Desde os primeiros resultados de Alencar e Rosalen, o "frutólogo" diz que vem aumentando a procura por informações sobre as espécies por e-mail e pelas redes sociais - Muniz responde pessoalmente a todas as mensagens na página do sítio no Facebook.
Ele diz usá-las frequentemente em sucos, geleias, bolos e até bebidas fermentadas caseiras. Mas tem dificuldade de apostar naquela que pode cair no gosto da população como o novo açaí.
"É uma cilada me perguntar qual a minha preferida, porque gosto de todas. Acho que a grumixama é minha favorita. Mas eu também aprecio muito o araçá-piranga, que as pessoas desprezam, porque tem sabor forte. Mas dá para fazer um sorvete delicioso."
O que os cientistas da USP e da Unicamp acabam de descobrir, no entanto, Muniz afirma que já sabia.
"Pelo tipo de fruta já dá para saber se ela é boa ou não. A pesquisa preenche as formalidades do ser humano. É para comprovar isto ou aquilo. Mas pela própria cor da fruta já dá para saber se ela tem antioxidante, se é boa para a saúde. A gente vai aprendendo com o tempo."
Com BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Prefeito libera dinheiro do precatório do Fundeb para professores de catende


O Prefeito Josibias Cavalcanti (PSD)se reuniu com a secretária de educação de Catende, Maria do Carmo, para comunicar sua decisão de contemplar os professores, que exerciam suas funções no período de 2001 a 2006, inerente à liberação do FUNDEB (antigo FUNDEF). O comunicado feito na página da SEDUC, no entanto, não fez relação ao valor, se é de fato os 60% que era requerido pelos mesmos. Na última quarta-feira a Câmara Municipal havia feito uma reunião com os professores e membros do sindicato defendendo o rateio do dinheiro.
Segundo a página, os procedimentos administrativos  serão definidos em reunião a ser realizada nesta segunda-feira, juntamente com o Prefeito Josibias e o Secretário de Finanças do Município.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Saneamento no Bairro Alto Neco de Léo em João Alfredo


O serviço complexo pela situação das vias, mas a prefeitura está empenhada  em garantir qualidade, segurança e comodidade aos moradores. A nossa equipe técnica e os operários estão dedicados a todos os detalhes. Não vamos parar para lamentar o momento de crise, vamos trabalhar para melhorar a vida do povo de João Alfredo, disse a prefeita Maria Sebastiana, alegre e disposta.

Com Informações de .facebook.com/maria.sebastiana.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bolo, cerveja e dança para o chefe: os mais 'estranhos' e divertidos pedidos de demissão

Mulher comemorando sua saída do empregoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNesta quinta, um funcionário do Twitter decidiu sair do emprego e deletou o perfil do presidente americano Donald Trump
Alguns funcionários se sentem culpados por fantasiar maneiras "espetaculares" de deixar seus empregos. E há aqueles que, uma vez demitidos, realizam os planos. Nesta quinta-feira, um (agora ex) colaborador do Twitter fez algo que foi noticiado no mundo inteiro: ele excluiu o perfil do presidente americano Donald Trump da rede social.
A empresa afirmou que a conta foi "inadvertidamente desativada por um erro humano". O perfil voltou ao ar 11 minutos depois.
Mas, além deste caso, existem outros famosos - e estranhos - exemplos de pedidos de demissão. No Brasil, por exemplo, o ex-padre Gerônimo Moreira anunciou durante uma missa de domingo que deixaria a Igreja Católica porque seria pai - o caso ocorreu em Gavião (BA), município a 250 km de Salvador, e foi relatado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Cerveja e saída de emergência

Em 2010, o comissário de bordo Steven Slater perdeu a paciência com um passageiro e encerrou sua carreira aérea de uma forma "diferente".
Durante um voo entre as cidades americanas de Pittsburgh e Nova York, ele participou de uma discussão entre passageiros sobre o espaço para colocar a bagagem. Slater foi até o sistema de comunicação do avião depois de uma mulher ignorar seus pedidos para permanecer sentada na decolagem que iria começar.
Depois de repreender a passageira publicamente, ele afirmou: "Para todos que demonstraram dignidade e respeito nos últimos 20 anos, meu muito obrigado pela viagem". Depois, ele pegou uma cerveja do carrinho de comida do avião, acionou o escorregador inflável de emergência e saiu.
Ele disse ao jornal New York Times que seu extravagante pedido de demissão era uma fantasia antiga. Porém, ela saiu um pouco cara: Slater foi processado criminalmente, por imprudência, e teve de pagar uma indenização de R$ 33 mil.
Comissário de bordo dentro de aviãoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEm 2010, o comissário de bordo Steven Slater perdeu a paciência com um passageiro e encerrou sua carreira aérea de uma forma "diferente"

Demissão em formato de bolo

Em 2013, Chris Holmes, um ex-funcionário do Aeroporto de Londres, decidiu mudar de carreira . Então ele escreveu a carta de sua demissão na cobertura de um bolo que serviu a seus chefes.
Quatro anos mais tarde, ele segue cozinhando. Agora, no entanto, em seu próprio negócio. Holmes disse à BBC que não tem nenhum arrependimento da sua brincadeira. Ele conta que estava achando seu antigo trabalho no aeroporto "bastante chato" e quis "colocar um pouco de diversão em seu derradeiro dia no emprego".
"Muita gente me perguntou se eu achava que todo mundo deveria largar o emprego para fazer algo que ama. Respondi: se você tem uma plano, por que não?", disse ele.
Bolo criado por Chris Holmes.
Image captionBolo usado por Chris Homes para pedir demissão em aeroporto (Foto: Chris Holmes)
Chris Holmes
Image captionO cozinheiro Chris Holmes agora trabalha em seu próprio negócio (Foto: Chris Holmes)

'Uma dança para meu chefe'

A designer de animação Marina Schifrin e o desenvolvedor de games Jarrad Woods saíram de seus empregos de maneira criativa.
Em 2009, Woods criou uma versão personalizada do famoso jogo Mario Bros. para anunciar sua demissão de uma empresa de desenvolvimento australiana. Ele havia decidido virar freelancer.
Em um post em um blog, ele contou que demorou uma noite produzindo o jogo e o enviou para os colegas de escritório.
Já Schifrin estava trabalhando em Taiwan. Quando decidiu deixar o emprego, ela postou um vídeo em que dançava a música "Gone", do cantor americano Kenye West, pelo escritório vazio.
Na descrição do vídeo "Uma dança interpretativa para meu chefe", publicado no YouTube, estava escrito: "Meu chefe se importa apenas com a audiência dos vídeos. Então, vou fazer um vídeo próprio".
Ele teve quase 20 milhões de visualizações (depois, foi retirado do ar por infringir os direitos autorais da música). A empresa e o gerente fizeram sua própria versão em outro vídeo, para tentar levar o episódio na brincadeira.
Joey DeFrancesco
Image captionJoey DeFrancesco publicou um vídeo com sua banda comemorando sua demissão (Foto: Joey DeFrancesco)

Música de comemoração

Em 2011, um funcionário de um hotel no estado americano de Rhode Island chamou seus companheiros de banda para acompanhar seu pedido de demissão.
Joey DeFrancesco publicou o vídeo do pedido, que depois viralizou. A banda ficou escondida e, depois que o funcionário entregou a carta de demissão, começou a tocar uma música de comemoração.
O vídeo teve seis milhões de visualizações.
DeFrancesco afirmou à BBC que decidiu fazer a brincadeira depois de um dia "particularmente horrível no trabalho".

Homem nu

Em 2012, um tipógrafo da revista australiana Beat fez um desenho dele mesmo nu e colocou na capa da última edição em que ele participou, sobre a banda britânica Kaiser Chiefs.
Luke Benge publicou a capa com genitálias sem que seus chefes tivessem olhado a última versão antes da impressão. Eles só ficaram sabendo depois que as 35 mil cópias foram distribuídas em Melbourne.
A revista pediu desculpas aos leitores que se sentiram ofendidos.
Com BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE