terça-feira, 22 de agosto de 2017

Perdemos Manuel Mendes, " o memino de Bom Jardim para o mundo"


Veja fotos e conheça um pouco mais da história desse grande jornalista, escritor e um dos  pioneiros na construção de Brasília, a capital do Brasil.

Colégio Santana de minha infância, a primeira escola regular que freqüentei, guardo as mais doces recordações. As madres alemãs eram habilidosas no trato com as crianças, sem esquecer a rigidez disciplinar própria dos alemães.
Outra preocupação, que ia além do simples ABC, era incutir nos alunos o gosto pela música, pelo teatro, pela cultura enfim. Como me lembro das brincadeiras que a madre Duária (Ilduaria) fazia! Ou da música, canções, piano, teatrinho sob o comando da autoritária madre Maurícia! Minha irmã, Maria, e eu, apesar dela está com 90 e eu com 91 anos, ainda temos vivas em nossas memórias as canções e algumas dessas peças infantis de que participamos, como O Sapateiro. Fui um dos sete sapateiros que formavam o elenco dessa peça e minha irmã, com mais seis outras coleguinhas, as freguesas que levavam os sapatos para consertar. Quando a cortina abria, mostrava o palco com sete banquetas de sapateiro e sete tamboretes, com alguns sapatos em volta. Os sete sapateiros entravam em fila, comigo à frente, por ser o menor do grupo. Vestíamos um avental de trabalho e levávamos um martelo numa mão e um pedaço de sola na outra. Íamos batendo na sola e cantando, com madre Maurícia ao piano:
Bum, Bum, Bum,
É tão bom ser sapateiro
Pois, enquanto o dia inteiro
Pula e brinca sem cessar,
Depois vai trabalhar. (Bis)
Cada menino ocupava sua banqueta. Entram então as meninas, dançando e cantando:
Vamos passear
E depois dançar,
Até a sola se estragar...
Vamos passear
e depois dançar
Até a sola se estragar.
Cada uma postava-se em frente de um sapateiro:
Bom dia, meu senhor,
Lhe rogo por favor,
Este meu sapatinho
Conserte-o direitinho.
Os meninos se levantam e fazem uma reverência:
Às ordens, senhorita,
Aqui estou,
Seu pé me deixe ver. (As meninas levantam o pé)
Mas, quanto este sapato
Se estragou,
Um novo vou fazer.
As meninas dão uma tira de papel e cantam:
Pois, tome a medida,
Assim serei servida.
Conserte-o bem melhor.
Obrigada, meu senhor.
E saem cantando a mesma canção da entrada. Pouco depois saem os meninos, cantando e batendo, tal como entraram. Havia uma outra peça, só para meninas maiores, A Lavadeira, com pedras e bacias d’água no palco. O grupo entrava com uma trouxa de roupa na cabeça. Colocava-a no chão, tirava de lá uma peça, mergulhava na bacia e depois batia com ela na pedra, sempre cantando:
Bate, bate lavadeira,
Bate e lava sem parar
E depois desta canseira
Como é bom o descansar!
A memória infantil é algo fabuloso mesmo. Tudo parece ter sido ontem, quando o foi lá por volta de 1935/6. Os versos estão um pouco forçados porque eles são tradução do original alemão. Também os estou repetindo com base na memória de minha irmã, pois nada temos escrito. É provável que haja falha, mas, no geral, dá uma idéia do nosso teatrinho de que Marly Mota, que dele participava, fala em seus livros. Para aumentar o espaço do teatrinho — na época, o colégio ocupava apenas um prédio, o original — as paredes que separavam as salas de aula eram de madeira e de correr, um recurso engenhoso que permitia assim um vão maior para as cadeiras e o palco improvisado nos dias de festa. (Manuel Mendes) 

https://www.youtube.com/watch?v=RD8benhimuk

Mensagens nas redes sociais

com um sorriso no rosto, o mesmo sorriso que nos acalentou, que nos acalmou, e que nos ensinou, com muito amor e paciência, a seguir o caminho do bem e da retidão.
A sua memória será para sempre honrada, o seu nome e a sua história serão sempre repetidos com amor, carinho e respeito. Você continuará eternamente presente em nossas vidas e em nossos corações.
Vá em paz, e siga o caminho que Deus lhe convidou a seguir.
😢
Te amarei eternamente, meu baixinho da careca mais cheirosa do mundo.
❤️👴🏼 ❤️
Frautes de Souza Muito triste, parte da história de Brasília vai com ele. Pioneiro e jornalista deixa importante legado. Minhas condolências
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Giogiane Lima Meus sentimentos
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Zelia Paula Meus sentimentos.Muito triste com a sua partida.O senhor Manuel foi como um membro da família para nós Aprendi muito com ele.Era cheio de sabedorias.Vá com Deus Sr.Manuel e descanse em paz.Sentirei saudades eternas.
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Paula França Meus sentimentos, um grande homem que enaltecer eu a comunidade de Umari. A biblioteca da EREM Justulino tem seu nome.
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Cida Pereira Muitos triste jeito meus sentimentos e Deus conforte toda família
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Rosângela Ferreira Meus sentimentos ,Deus te ilumine e te proteja la no ceu seu Manoel.
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Kátia Andrade Meus sentimentos. 
Descanse em paz!
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Ailton Siilva Meus sentimentos, que Deus coloque esse homem em um bom lugar no céu pois nunca conheci uma pessoa tão boa como essa, que realizou um sonho meu e de muitas pessoas... mim levou a brasilha e mim acolheu em sua casa como um filho nunca esquecerei disso q...Ver mais
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Edgar S. Santos http://professoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/.../per...
Veja fotos e conheça um pouco mais de sua história.…
PROFESSOREDGARBOMJARDIM-PE.BLOGSPOT.PE
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Maria Das Graças Machry Meus sentimentos e que Deus te dê forças para suportar mais uma dor

Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

FOLCLORE:Caboclinhos Alto São José na Feira Cultural de Bom Jardim-PE


Assista ao vídeo. 
Os caboclinhos ou cabocolinhos é uma manifestação da cultura popular das mais expressivas na história do Carnaval de Bom Jardim.
Em Bom Jardim, durante o carnaval, esses grupos desfilam suas belezas e criatividades artísticas na zona rural, distritos, cidade e municípios vizinhos ao som de uma dança e rituais que lembram a cultura da miscigenação dos povos e a valorização do indígena como primitivos destas terras.
Os Caboclinhos do Alto São José, existem por mais de oito décadas. É uma fusão representativa de pessoas residentes nas comunidades da Baraúna, Melão, Pedra do Caboclo e Alto São José.
Em 2014, o Governo Municipal, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes, criou o Encontro Regional de Burrinhas, Catirinas, Caboclinhos e Maracatus, objetivando fortalecer nossa identidade cultural e valorizar os grupos da cultura popular do Município. Na Feira Cultural esses grupos fazem apresentações em diversas datas do calendário cultural e turístico da cidade.
Publicado em 22 de jul de 2015
A Feira Cultural é cenário ideal para transmissão permanente de valores e manifestação da Cultura Popular de nosso povo.
Por Edgar Severino dos Santos
Fonte:http://culturadobomjardim.blogspot.com.br/

Professor Edgar Bom Jardim - PE

ANTÔNIO MORAES, ALVARO PORTO, BOTAFOGO, CLAUDIANO MARTINS FILHO, CLODOALDO MAGALHÃES, JOÃO EUDES, JOAQUIM LIRA, JULIO CAVALCANTI, MARCANTONIO DOURADO, ROMARIO DIAS, TAMBÉM SE UTILIZARAM DE EMPRESAS CONSIDERADAS FANTASMAS PELO TCE PARA JUSTIFICAR GASTOS COM VERBA INDENIZATÓRIA DA ALEPE



Ex-juiz de Direito, deputado Guilherme Uchoa,
do PDT, preside a ALEPE há quase 12 anos com o
apoio do PSB. É considerado muito influente
junto a algumas figuras do Judiciário
Por Noelia Brito.
Ao apreciar a denúncia do advogado Antônio Campos contra o Professor Lupércio, o TCE findou por abrir uma verdadeira "Caixa de Pandora" (Leia a decisão AQUI) que vinha sendo utilizada pelos deputados estaduais de Pernambuco, para justificar gastos da verba indenizatória utilizando-se, para tanto, de empresas que a equipe técnica considerou como inexistentes de fato, ou seja, em linguagem popular, "empresas fantasmas". Algumas dessas empresas teriam sido utilizadas por 13 deputados, outras, por 14 deputados.

Em nota distribuída à imprensa, entretanto, o Professor Lupércio afirma que pelo menos 22 deputados estaduais teriam se utilizados dessas empresas para justificar gastos da verba indenizatória e o que é mais grave nas declarações do ex-deputado, hoje prefeito de Olinda, para justificar suas atitudes é que a indicação das empresas teria partido do próprio presidente da ALEPE, o deputado estadual Guilherme Uchoa, à frente da Casa há quase doze anos.





Levantamentos feitos por nosso Blog no Portal da Transparência da ALEPE não encontra 22 nomes de deputados utilizando os serviços das empresas flagradas nessa primeira investigação realizada pelo TCE. Encontramos um total de apenas 17 nomes, o que nos leva a crer que ex-deputados também podem ter se utilizado dos serviços dessas empresas fantasmas ou que outras empresas na mesma situação estejam sendo utilizadas para justificar gastos inexistentes ou emitindo notas por serviços não prestados ou material não fornecido, para utilizar os mesmos termos  de que os técnicos do TCE lançaram mãos para definir o que ocorreu nas situações flagradas com as empresas e os parlamentares mencionados. Eis os deputados:

ALVARO PORTO (PSD)
ANTONIO MORAES (PSDB)
CLAUDIANO MARTINS FILHO (PP)
CLEITON COLLINS (PP)
CLODOALDO MAGALHÃES (PSB)
FRANCISMAR PONTES (PSB)
GUILHERME UCHOA (PDT)
JOÃO EUDES (PDT)
JOAQUIM LIRA (PSD)
JOEL DA HARPA (PODEMOS)
JOSÉ HUMBERTO CAVALCANTI (PTB)
JÚLIO CAVALCANTI (PTB)
MANOEL BOTAFOGO (PDT)
MARCANTÔNIO DOURADO (PSB)
ODACY AMORIM (PT)
ROMÁRIO DIAS (PSD)
VINICIUS LABANCA (PSB)


Além das empresas já citadas em postagens anteriores, quais sejam a S & Silva entregas Rápidas e a Shirleidy Osny Dantas Papelaria - ME, o TCE também reconheceu como "fantasma" a empresa individual Alexsandra Carneiro Farias dos Santos. Levantamos que os seguintes deputados estaduais também se utilizaram dessas empresas "fantasmas" para justificar gastos da chamada verba indenizatória: Clodoaldo Magalhães, Álvaro Porto, Antônio Moraes, Botafogo, João Eudes, Joaquim Lira, Júlio Cavalcanti, Marcantônio Dourado, Romário Dias e Claudiano Martins Filho. Confiram:



















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Circo para todos em Bom Jardim: Projeto Hoje é Dia de Circo


Nos dias 22, 23 e 24 de agosto, às 15, na Quadra Dr. Osvaldo Lima, o Projeto Hoje é Dia de Circo chega ao nosso município!
Circo Mágico Alakazam, através do Funcultura, Fundarpe, Governo de Pernambuco e Prefeitura do Bom Jardim estarão promovendo três dias de atividades circenses em nossa cidade e o melhor tudo grátis!
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Jornal da Cultura ao Vivo| 21/08/2017 .Aqui em Leia Mais.




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PM prende quadrilha que roubou carro forte


Após três dias de operação, a Polícia Militar desarticulou a quadrilha que explodiu um carro-forte em Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão pernambucano, na última sexta-feira (18). A ação contou com equipes do 14° Batalhão e do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi), que chegaram a dormir e fazer as refeições dentro da caatinga durante as buscas. Houve pelo menos três confrontos entre policias e criminosos, que resultaram na morte de dois suspeitos e na prisão de sete pessoas, além da recuperação do valor roubado, pouco mais de R$ 219 mil - exatos R$ 219.280.

Segundo o tenente-coronel do 14° Batalhão, Girley Figueiredo, a quadrilha estava em duas caminhonetes e disparou com fuzis contra o carro-forte, que passava na PE-365, em direção à cidade de Serra Talhada. Após a fuga dos vigilantes, os homens usaram quatro dinamites para ter acesso à parte interna do veículo e levaram o dinheiro (assista ao vídeo abaixo). 

Logo após a explosão, os assaltantes foram abordados num bloqueio montado pelo Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati) e pela Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam), a cerca de 300 metros do local da ação, e houve troca de tiros. Um dos assaltantes foi atingido e morreu no local. O morador de Santa Cruz da Baixa Verde Luis Carlos Pereira Lima, tomado como refém durante o crime, também foi atingido e morreu em um hospital de Serra Talhada.

Neste primeiro confronto, alguns criminosos fugiram pela caatinga, deixando para trás duas espingardas calibre 12, um fuzil Ruger mini, um fuzil 722, um revólver calibre 38, um colete a prova de balas e grande quantidade de munições. Foi neste momento que chegaram agentes do Bepi. “Quando o Bepi chegou, adentrou na caatinga e, usando as técnicas de rastreamento, conseguiu localizar um dos bandidos. Esse veio a confrontar com o efetivo e foi alvejado. Ele chegou a ser socorrido, mas veio a óbito”, explicou o tenente-coronel do Bepi, Jamerson Pereira.



Segundo o tenente-coronel, a polícia encontrou no celular do suspeito que morreu informações que levaram à prisão de dois suspeitos, que indicaram o local onde a quadrilha iria se esconder após o roubo. O lugar foi abordado na noite entre sexta e sábado, e um segundo elemento reagiu e também foi baleado.

A operação continuou no sábado, com policias do 14° Batalhão bloqueando a rodovia estadual e do Bepi na mata. Na manhã de domingo, o 14º Batalhão prendeu mais quatro suspeitos, e um deles confirmou onde os agentes poderiam prender o sétimo elemento. 

Durante a operação, que resultou na recuperação do valor roubado, os policiais ainda apreenderam armas de grosso calibre, munições, dinamites e os veículos utilizados na investida ao carro-forte. “É uma quadrilha de atuação interestadual, e nessa ação foi desarticulada toda a organização criminosa, composta por nove criminosos. Sete foram presos e dois abatidos durante o confronto com a Polícia Militar, que reagiu à injusta agressão”, disse o chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle.

Kehrle informou que os sete presos foram autuados por organização criminosa, roubo qualificado e porte ilegal de arma de fogo, com a qualificação de arma de uso restrito das Forças Armadas. 
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