quinta-feira, 9 de março de 2017

Forças Armadas e MST são contra a venda de terras do Brasil a estrangeiros



Vista da floresta amazônicaDireito de imagemREUTERS
Image captionGoverno discute proposta para flexibilizar compra de terra por estrangeiros

O governo Michel Temer está finalizando os planos para facilitar a venda de terras a estrangeiros no Brasil e atrair investimentos para o agronegócio.
A iniciativa é bem vista pelos ministérios da Agricultura, da Fazenda e das Relações Exteriores, mas desagrada setores das Forças Armadas, grupos sem-terra e algumas associações de agricultores, que dizem ver riscos à soberania nacional e temem uma redução na produção de alimentos.
O governo ainda não definiu os detalhes da proposta nem decidiu como ela será implantada. Alguns assessores defendem a edição de uma medida provisória, que dependeria só de uma assinatura do presidente Michel Temer para entrar em vigor.
Nos últimos dias, associações rurais foram chamadas a Brasília para tratar do assunto. No meio de fevereiro, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o tema seria resolvido em 30 dias.
Mas parlamentares e grupos de agricultores pressionam para que os planos sejam discutidos e votados pelo Congresso. Já existe uma proposta legislativa sobre o tema, que tramita em regime de urgência e está pronta para ser apreciada pelos parlamentares.
O Projeto de Lei 4059 acaba com as restrições atuais à compra de terras por Pessoas Jurídicas brasileiras com capital estrangeiro.
Hoje Pessoas Físicas estrangeiras ou Pessoas Jurídicas com capital estrangeiro podem comprar no máximo 15 módulos rurais no Brasil. O tamanho de um módulo rural varia em cada município, podendo ir de 5 a 100 hectares.
Estrangeiros tampouco podem deter mais de um quarto das terras de cada município, o que, em tese, impossibilita que ocupem mais que 25% do território nacional.


Blairo Maggi e Michel TemerDireito de imagemREUTERS
Image captionMinistro da Agricultura (à esq.), Blairo Maggi, é favorável à proposta apenas para algumas culturas

Flexibilização

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, é favorável à flexibilização das regras para a compra de terras por estrangeiros, mas apenas para as chamadas culturas perenes (que exigem investimentos de médio ou longo prazo), como café, cana, eucalipto e laranja.
Maggi defende a manutenção das restrições para as culturas anuais, como soja e milho.
Em entrevista recente a O Estado de S.Paulo, ele disse que fundos estrangeiros dedicados a culturas anuais podem resolver não plantar caso os preços dos produtos estejam baixos.
"Isso seria um caos para a economia, para os municípios, para os transportes, para todo mundo", afirmou. Já as culturas perenes estariam imunes a esse risco, segundo ele.
Presidente da associação nacional dos produtores de soja (Aprosoja), Marcos da Rosa concorda com a manutenção das restrições a estrangeiros nas culturas anuais.
Ele critica a urgência com que o governo tem tratado o tema e defende que a proposta passe pelo Congresso. "Tem havido um atropelo pelo Executivo."


Plantação de sojaDireito de imagemPIXABAY
Image captionCulturas como a soja não devem ter tanta abertura a estrangeiros, segundo entendimento de Blairo Maggi

Membro da bancada ruralista e um dos principais defensores da flexibilização das regras, o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS) diz que a proposta poderá mudar para atender pedidos de alguns grupos.
Heinze afirma que a aprovação do tema foi uma das condições que a bancada ruralista apresentou ao então deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para apoiá-lo na eleição para a presidência da Câmara, em 2015. Outra condição foi a "solução da questão indígena", segundo o deputado.
Para Heinze, a flexibilização das regras favorecerá especialmente o setor florestal (indústrias que utilizam madeira e seus subprodutos, como a de papel e celulose).
Hoje empresas estrangeiras que atuam nessa área têm de comprar de fornecedores locais, mas muitas delas gostariam de ter suas próprias plantações.
"O Brasil não tem capital suficiente para fazer os investimentos nesse setor, que levam 20 ou 30 anos para dar retorno."

Um Alagoas estrangeiro

Hoje, segundo dados do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) enviados à BBC Brasil, estrangeiros possuem 2,8 milhões de hectares de terras no Brasil, uma área um pouco maior que a do Estado de Alagoas e equivalente a 4,5% das áreas agricultáveis do país.
Os grupos com mais terras no Brasil são os portugueses (702 mil hectares), japoneses (362 mil), libaneses (281 mil), italianos (173 mil), espanhóis (106 mil) e alemães (94 mil).
Para Elisa Pinheiro de Freitas, professora de geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul em Corumbá, é provável que o total de terras em posse de estrangeiros seja bem maior.
"Partimos do pressuposto de que há laranjas: as terras ficam em nome de pessoas brasileiras, mas quem está por trás do capital é estrangeiro", ela diz à BBC Brasil.
Freitas afirma que aliviar as restrições à participação de estrangeiros na agricultura brasileira "pode causar um descontrole da quantidade de terras que passem a produzir apenas commodities voltadas ao mercado global, como etanol e soja".


Plantação de café em Minas GeraisDireito de imagemPIXABAY
Image captionAvanço dos estrangeiros no Brasil pode diminuir espaço da agricultura familiar, diz pesquisadora

Para a pesquisadora, o avanço dos estrangeiros reduziria o espaço da agricultura familiar - responsável pela produção de 70% dos alimentos consumidos no país, segundo o governo.
Ela diz acreditar ainda que a expansão da soja e da cana empurraria cada vez mais a pecuária para a Amazônia, processo já em curso e que acentuaria o desmatamento.
Coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição diz que a liberação da venda de terras a estrangeiros reduziria as áreas que podem ser usadas para a reforma agrária.
Ele afirma ainda que o projeto poria em xeque a soberania nacional, argumento também usado por militares contrários ao projeto.
Em audiência na Câmara em julho, um representante do Ministério da Defesa criticou a proposta de acabar com as restrições à compra de terras por pessoas jurídicas brasileiras com capital estrangeiro.
"Em síntese, esse dispositivo retira do Estado a prerrogativa de monitoramento e controle sobre aquisições indiretas de terras por estrangeiros", disse o capitão-de-mar-e-guerra Paulo Cezar Brandão.
Atento à convergência, o MST propõe uma inusitada aliança entre "as Forças Armadas e os movimentos sociais para defender o território nacional" e impedir que o Brasil "seja entregue a estrangeiros".
Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 8 de março de 2017

8 de março:Temer, eu quero me aposentar, afirmam mulheres de Bom Jardim

No Dia Internacional da Mulher, 08 de março de 2017, mulheres de todas as idades e condições sociais fizeram protesto na feira livre da cidade  de Bom Jardim, Agreste Setentrional, distante 110 Km do Recife, para afirmar não à reforma da previdência.
Pela reforma proposta pelo governo federal, as mulheres trabalhadoras rurais irão perder 130 salários em 10 anos. Hoje, agricultoras  se aposentam aos 55 anos de idade, com a  nova regra do governo Temer, as mulheres só terão  direito a aposentadoria aos 65 anos de idade. "É o fim da vida para muitas famílias de agricultores, afirma  Maria da Conceição, agricultora, residente  na zona rural  do município". #TemereuQueroMeAposentar

                                          Fotos: Edgar Santos.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 7 de março de 2017

Sua escola faz esse debate ? Sua escola te prepara para vida?

É hora de Ação. Veja, o Governo Federal quer te matar!

Se aprovadas as novas regras para Aposentadoria, serão obrigatórios 25 anos de contribuição e 65 de idade para homens e mulheres.

Para receber o benefício integral serão necessários 49 anos de contribuição. Confira a tabela abaixo e saiba quando irá se aposentar.

E você, em que ano irá se aposentar com as novas regras? Deixe seu comentário e #compartilhe com seus amigos!

Salve sua aposentadoria! Fonte:facebook.com/AposentadoriaAposentados/

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Redes sociais aumentam sensação de solidão, diz estudo


Ícones de aplicativosDireito de imagemWIKICOMMONS/ZASH236
Image captionPensar que redes sociais criam oportunidades de socialização é uma ilusão, diz pesquisador

Rede sociais estão fazendo com que nos sintamos mais solitários, aponta um estudo realizado por psicólogos americanos.
A pesquisa, publicada no Periódico Americano de Medicina Preventiva, aponta que acessar sites como Twitter, Facebook e Snapchat por mais de duas horas por dia dobra a probabilidade de alguém se sentir isolado.
Os cientistas argumentam que a exposição a representações idealizadas da vida de outras pessoas também faz com que sintamos inveja delas.
"Não sabemos o que veio antes - o uso de redes sociais ou a sensação de isolamento social", diz a coautora do estudo Elizabeth Miller, professora de Pediatria da Universidade de Pittsburgh.
"É possível que jovens adultos que se sentiam isolados socialmente recorreram às redes sociais. Mas pode ser que o uso cada vez mais intenso de mídia social levou eles a se sentirem isolados do mundo real."

Interações


Jovem tristeDireito de imagemAP
Image captionCientista diz haver uma 'epidemia de problemas mentais e isolamento social entre jovens adultos'

Quase 2 mil adultos com idades entre 19 e 32 anos foram entrevistados quanto a seu uso de redes como Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest, Snapchat e Tumblr.
O estudo sugere que quanto mais tempo uma pessoa fica online, menos tempo ela tem para interações no mundo real.
A navegação pelas redes sociais também pode despertar sentimentos de exclusão - inveja, por exemplo -, como quando se vê fotos de amigos se divertindo em eventos para os quais não se foi convidado.
"É importante estudar isso, porque há uma epidemia de problemas mentais e de isolamento social entre jovens adultos", afirma Brian Primack, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh.
"Somos criaturas sociais, mas a vida moderna tende a nos isolar em vez de nos aproximar. Apesar das redes sociais aparentemente criarem oportunidades de socialização, o estudo aponta que elas não têm o efeito que esperamos."
Fonte:BBC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Como a poluição causa a morte de mais de 1,7 milhão de crianças todos os anos


Meninos trabalham em lixão nas FilipinasDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionInfecções respiratórias, malária e diarreia estão entre os problemas associados à poluição que matam crianças

Anualmente, 1,7 milhão de crianças com menos de 5 anos morrem no mundo devido a problemas ligados a poluição ambiental, afirmam dois estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados na noite deste domingo.
O primeiro relatório, "Herdando um mundo sustentável: Atlas sobre a saúde das crianças e o meio ambiente", revela que boa parte das doenças mais comuns que matam crianças nessa faixa de idade - infecções respiratórias, malária e diarreia - pode ser prevenida com ações para reduzir os riscos ambientais, como acesso à água potável e ao saneamento básico.
O uso de combustíveis sólidos para cozinhar, como carvão ou até mesmo estrume, utilizado em áreas pobres, poluem o ar da casa e provocam doenças respiratórias, diz a organização com sede em Genebra, na Suíça.
No Brasil, as mortes de crianças com menos de 5 anos de idade caíram de 4,8% em 2005 para 3% do total de óbitos no país em 2015, segundo a pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015, divulgada pelo IBGE em novembro passado.
Um dos elementos para o declínio da mortalidade infantil no país, de acordo com o IBGE, é o aumento do número de domicílios com saneamento básico adequado (esgoto, água potável e coleta de lixo).
De acordo com a OMS, 41 crianças nessa faixa etária morrem por problemas relacionados à poluição a cada 100 mil habitantes no Brasil.

Desde o útero

Exposições nocivas causadas pela poluição ambiental podem começar no útero da mãe e aumentar os riscos de nascimentos prematuros, afirma a OMS.
"Além disso, quando crianças são expostas à poluição do ar dentro e fora de casa e ao tabagismo passivo, há o aumento do risco de pneumonias na infância e de doenças crônicas, como a asma", diz o relatório.

Crianças olham para a Baía de GuanabaraDireito de imagemREUTERS
Image captionCrianças estão expostas a elementos químicos perigosos na comida, água, ar e nos produtos

"Exposição ao ar poluído aumenta os riscos de doenças cardíacas, de acidente vascular cerebral e de câncer", destaca o documento.
As mudanças climáticas, com a elevação das temperaturas e das emissões de gases causadores do efeito estufa, favorecem o aumento do pólen, associado ao crescimento dos casos de asma em crianças, diz a OMS.
As crianças também estão expostas a elementos químicos perigosos, como mercúrio, fluoreto e pesticidas, por meio da comida, água, ar e produtos manufaturados.
Equipamentos elétricos e eletrônicos, como celulares, que não são corretamente reciclados, expõem crianças a toxinas que podem causar danos pulmonares, diminuição da inteligência e câncer, segundo a organização.
"Um ambiente poluído é mortal, principalmente para crianças com pouca idade. Elas são mais vulneráveis em razão do desenvolvimento de seus órgão e sistema imunológico e das vias respiratórias", ressalta Margaret Chan, diretora-geral da OMS.
No total, 5,9 milhões de crianças com menos de 5 anos morreram no mundo em 2015 (último dado levado em conta nos dois relatórios).
De acordo com a organização, 26% dessas mortes podem ser atribuídas a fatores ambientais.

Crianças em GazaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAnualmente, 361 mil crianças morrem por consequências da falta de água potável

Brasil

O estudo da OMS indica que o Brasil registra a taxa de 16,4 mortes de crianças com menos de cinco anos para cada mil nascimentos, acima do índice de países como Austrália (3,8 mortes), Argentina (12,5) ou China (10,7), mas taxa bem abaixo da registrada em países da África e outras regiões pobres do mundo.
Áreas urbanas no Brasil possuem, segundo dados do estudo, um dos mais baixos índices de concentração de partículas finas entre os cerca de 190 países listados no documento.
Quase a totalidade da população brasileira tem acesso a esgoto sanitário, água potável e combustível limpo para as tarefas da casa, de acordo com o relatório.

'Não polua o meu futuro'

O segundo estudo da OMS divulgado na noite deste domingo, "Não polua o meu futuro! O impacto do meio ambiente na saúde das crianças", detalha o impacto de fatores ambientais sobre as doenças infantis.
Infecções respiratórias, como pneumonia, são a principal causa de mortalidade infantil: 15,5% das mortes de crianças até 5 anos em 2015.
Cerca de 570 mil crianças com até 5 anos morrem por ano no mundo em decorrência de doenças respiratórias, atribuídas à poluição do ar em casa e externa (causada na maioria dos casos por veículos) e também ao tabagismo passivo.
A poluição em casa é derivada principalmente do uso de combustíveis sólidos, como o carvão, para cozinhar.

Menina na ChinaDireito de imagemREUTERS
Image captionInfecções respirartórias são a principal causa de morte de crianças até 5 anos

"Bilhões de crianças vivem em áreas onde os limites de poluição ultrapassam os fixados pela OMS", afirma a organização.
A diarreia mata cerca de 10% das crianças com menos de 5 anos de idade, principalmente na Ásia e no Sudeste asiático.
Anualmente, são 361 mil mortes causadas pela diarreia devido à falta de acesso à água potável, saneamento e higiene.
"Investir na eliminação de riscos ambientais à saúde, como melhorar a qualidade da água ou o uso de combustíveis limpos, resultará em benefícios maciços", diz Maria Neira, diretora do departamento de saúde pública da OMS.

O exemplo de Curitiba

A capital do Paraná teve destaque no estudo da OMS como um exemplo a ser seguido. A "ecológica Curitiba", como é chamada no texto, investiu "pesado" em modos mais limpos de transporte, em planejamento urbano integrado e na reciclagem do lixo.
"Apesar da população de Curitiba ter quintuplicado nos últimos 50 anos, a qualidade do ar em Curitiba é melhor do que em muitas outras cidades com crescimento rápido", diz a OMS, acrescentando que os índices de poluição do ar na cidade brasileira são muitos próximos aos níveis indicados pela organização.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 6 de março de 2017

TCE:Revogada Cautelar que suspendia seleção pública em João Alfredo



A Segunda Câmara do Tribunal de Contas revogou, nesta quinta-feira (16), uma Medida Cautelar expedida monocraticamente pelo conselheiro Marcos Loreto suspendendo a realização de seleção pública simplificada na prefeitura de João Alfredo. O processo, organizado pelo Consórcio Público Intermunicipal do Agreste Pernambucano e Fronteiras (Coniape), previa a contratação de agentes comunitários de saúde para atuar no município.
A Medida Cautelar, expedida em abril do ano passado, foi solicitada pelo Ministério Público de Contas sob o argumento de que a contratação de um Consórcio Municipal para fazer seleção simplificada numa prefeitura era algo inédito em Pernambuco. Segundo o procurador geral do MPCO, face os mecanismos legais de punição a consórcios públicos não estarem claramente definidos, a continuação do certame seria temerária. Outro argumento apresentado pelo MPCO foi o fato de o edital não trazer explicações sobre uma etapa de avaliação complementar do processo.
Em sua defesa, o Coniape apresentou documentação comprovando capacidade para realização do certame, a exemplo do que aconteceu na prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, sem que naquele momento o Tribunal de Contas fizesse qualquer questionamento. Por recomendação do TCE, o consórcio fez também alterações no edital, de forma a esclarecer alguns pontos relacionados à etapa de avaliação complementar.
Por entender que não havia impedimento à atuação do consórcio, o conselheiro Marcos Loreto decidiu revogar a Medida Cautelar, possibilitando o prosseguimento da realização da seleção pública por parte da prefeitura de João Alfredo.
O voto do relator do processo (TC nº 1603347-4) teve aprovação unânime na Segunda Câmara. O MPCO foi representado na sessão pela procuradora Eliana Lapenda.
Gerência de Jornalismo (GEJO), 17/02/2017.
Com informação de Governo Municipal 
Publicação de 06 de março 2017.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 5 de março de 2017

Temer,Senadores e Deputados do PMDB, PSDB, DEM e aliados querem acbar com a aposentadoria e escravizar os trabalhadores do Brasil

#Compartilhe!  Assine Petição para criar A CPI da Previdência.
MANIFESTO CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA 
O Movimento A Previdência é Nossa, composto por entidades representativas das mais diversas categorias de servidores públicos e de trabalhadores da iniciativa privada, em parceria com a sociedade civil organizada, manifesta sua mais profunda preocupação com a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 287/2016, que altera as regras da Seguridade Social no Brasil.
A reforma da Previdência, por sua importância e pelo impacto causado na vida de milhões de brasileiros, exige um diálogo amplo e sincero com todos os segmentos sociais envolvidos, a fim de construir consensos e de encontrar o equilíbrio entre os mecanimos de proteção social e suas fontes de financiamento. Na contramão desse ideal, o governo elaborou sua proposta reunindo-se preponderantemente com setores empresarias e bancários interessados na matéria com o objetivo de incrementar seus lucros e resultados.
Na forma proposta, a reforma da Previdência atenta contra o princípio fundamental da dignidade da pessoa humana, na medida em que condena milhões de brasileiros a trabalharem até a extenuação de suas capacidades físicas e laborais, desconsiderando relevantes aspectos geográficos e sociais. Atenta, ainda, contra os objetivos fundamentais preceituados em nossa Carta Magna, pois é uma proposta injusta, que prejudica o desenvolvimento nacional e que, sobretudo, ao invés de erradicar a pobreza e a marginalização e de reduzir desigualdades sociais e regionais, por certo, as aumentará, pois levará milhões de brasileiros à miséria e à indignidade. Prejudica, de igual forma, o direito dos mais jovens de ingressarem no mercado de trabalho, porquanto praticamente inviabiliza as aposentadorias.
No lugar de medidas abusivamente gravosas aos trabalhadores, o Governo deveria formular propostas de aperfeiçoamento das receitas para financiar a Seguridade Social, garantindo a devida destinação dos recursos arrecadados, combatendo os desvios e a sonegação de contribuições, recuperando a dívida ativa e revisando os programas de incentivo que retiram recursos da seguridade.
Por tudo isso, cobramos do Governo Federal e do Congresso Nacional a imediata suspensão da tramitação da PEC 287/2016, a fim de que seja promovido um efetivo debate com a sociedade brasileira, e de que possamos contribuir na busca de alternativas à proposta apresentada.

Brasília, 9 de fevereiro de 2017

A Previdência é Nossa
Apoiem a criação de uma CPI para examinar as contas da Previdência
https://secure.avaaz.org/po/petition/Senadores_Apoiem_a_criacao_de_uma_CPI_para_examinar_as_contas_da_Previdencia/?fNpWJlb&pv=1&utm_source=sharetools&utm_medium=facebook&utm_campaign=petition-
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Barragem de Barreiro é segura, afirma o ministério


Barragem de Barreiros em Sertânia apresenta grave vazamento e atinge a zona rural
Barragem de Barreiros em Sertânia apresenta grave vazamento e atinge a zona ruralFoto: Sertânia Vip
O Ministério da Integração Nacional garantiu as condições de segurança da barragem Barreiro, em Sertânia, no Sertão de Pernambuco. A garantia foi dada no fim da tarde desse sábado após, segundo o ministério, equipes técnicas terem passado a noite trabalhando para conter o rompimento ocorrido no dia anterior.

A barragem havia sido inaugurada há um semana e começou a vazar nessa sexta, destruindo estradas e desalojando 60 famílias de dez comunidades diferentes. O reservatório fica entre as estações de bombeamento 5 e 6 (EBV-5 e EBV-6) do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

“Eliminamos o risco de vazamento. Todo o barramento já foi verificado e não foi atingido. A segurança está mantida”, afirmou o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério da Integração Nacional, Antônio de Pádua, em entrevista no local.

Segundo o secretário, cerca 50 profissionais integram a equipe que investiga as causas do vazamento. “Estamos fazendo uma série de testes e preparando um diagnóstico definitivo. A nossa preocupação em primeiro lugar é com a segurança da população e da obra”, disse Antônio de Pádua.

No mesmo dia, pela manhã, o ministério havia anunciado que o vazamento havia sido "totalmente contido".

Após o rompimento, o Ministério Público Federal pediu ao Ministério da Integração Nacional a elaboração de um laudo pericial em cinco dias que assegure que o reservatório de Barreiros não teve sua estrutura danificada.

A recomendação enviada à Secretaria de Infraestrutura Hídrica, em Brasília, quer a garantia de que a vazão de água gerada pelo vazamento não afetará outras barragens, como a de Poções e Camalaú, na Paraíba. Assim como Barreiros, ambas são parte do eixo leste da Transposição.

Moradores de Sertânia relatam que, após vazamento do reservatório de Barreiros, a passagem da água deixou muitos animais mortos e devastação ambiental. No vídeo enviado ao Portal FolhaPE, é possível ver uma árvore e um cavalo sendo arrastados pela força da água. Fonte: Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE