sábado, 1 de novembro de 2014
Paulo Câmara com Orquestra Criança Cidadã e o Papa Francisco
Paulo:"Hoje, o meu dia foi especial. Tive o prazer de prestigiar o concerto da Orquestra Criança Cidadã (OCC) Meninos do Coque para o Papa Francisco, no Vaticano, ao lado de João Lyra, governador de Pernambuco, Raul Henry, vice-governador eleito, e outros conterrâneos.
É muito gratificante ver um projeto social, como a OCC, que busca o resgate social de crianças carentes do bairro do Coque, ir longe e realizar sonhos de dezenas de crianças. Foi o primeiro projeto sociomusical brasileiro convidado para se apresentar a um Papa".
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Governo é contra prorrogação de prazo para fim dos lixões
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
O Ministério do Meio Ambiente não considera a simples prorrogação do prazo uma boa solução para o problema dos lixões. O posicionamento continua sendo defendido pela pasta, mesmo após a aprovação, no Congresso Nacional, de emenda ao projeto de lei de conversão da Medida Provisória 651/14, que amplia o prazo para fechamento dos lixões e instalação de aterros sanitários até 2018. A decisão de vetar ou não a emenda, entretanto, será da presidente Dilma Rousseff.
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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, já havia ressaltado, quando a proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados, que a simples prorrogação não provoca a discussão mais objetiva e necessária para tratar a questão dos resíduos sólidos, e continua sendo crime ambiental manter lixões em funcionamento. Para ela, é preciso respeitar também os quase 2,3 mil municípios que cumpriram a lei.
A meta, até agosto último, de erradicação dos lixões e instalação de aterros sanitários para destinação adequada dos resíduos sólidos, está prevista na Política Nacional de Resíduos Sólidos, sancionada em 2010. No projeto aprovado no Congresso, estados e municípios também ganharam prazo até 2016 para elaborar os planos estaduais e municipais de resíduos sólidos. Esse prazo venceu em 2012. Os planos são requisitos para que estados e municípios recebam dinheiro do governo federal para investir no setor.
A emenda foi mantida no texto aprovado no Senado, após o compromisso do senador Romero Jucá (PMDB-RR) de que a presidente Dilma Rousseff vetará o trecho, que foi inserido pela Câmara, apesar de o assunto ser estranho ao princípio da medida, que trata de incentivos ao setor produtivo. Se o texto fosse modificado, ele precisaria retornar para última análise dos deputados, e poderia perder o prazo de sanção.
Para a presidente do Instituto Ecoar, Miriam Duailibi, embora com alguns avanços, o Brasil ainda está atrasado na gestão dos resíduos sólidos, e o governo não deve voltar atrás e manter a posição, que é de interesse do país e não de segmentos que acham que estão sendo prejudicados.
“É perfeitamente possível que os municípios construam seus planos. Prorrogar prazos é uma tentativa absurda de não assumir responsabilidade e um descaso com as questões ambientais e de saúde pública. No interior de São Paulo, por exemplo, existem cidades ricas (com grandes receitas) com lixões a céu aberto. Isso é inadmissível”, argumentou Miriam.
Segundo ela, independente do tamanho do município ou de sua receita, é possível que os gestores se adequem à legislação, de forma participativa, construindo parcerias com outros municípios, com a população, as cooperativas de catadores e empresas privadas, que também têm responsabilidade legal sobre os produtos que fabricam. “Se vai postergar a lei, as pessoas, empresas e prefeituras vão postergar a responsabilidade”, disse.
Miriam explicou ainda que a política de reciclagem, antes da lei, era feita só por catadores, mas vem recebendo investimentos do governo federal e de algumas cadeias produtivas que fazem a logística reversa. “Mais de 1 milhão de pessoas no país vivem da coleta de material reciclável, e podem viver com dignidade se agirmos de forma correta com nossos resíduos. As cooperativas estruturadas e os catadores organizados trabalham com mais segurança, com máquinas e equipamentos, e isso faz com que sua renda melhore muito”, explicou.
Uma das alternativas para as cidades que não cumpriram a meta de destinação correta dos resíduos sólidos é assinar um Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, que fiscaliza a execução da lei. Os gestores municipais que não se adequaram à política estão sujeitos a ação civil pública, por improbidade administrativa e crime ambiental.
Por que São Paulo está ficando sem água ?
Estiagem histórica e falta de ações do poder público provocaram atual colapso no abastecimento
por Taís Seibt
Níveis de rios como o Jaguari não pararam de baixar nos últimos anosFoto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
Esperar a chegada de um caminhão-pipa para encher meia dúzia de baldes com água para beber, cozinhar, lavar roupa e até tomar banho (de caneca). Cena de um dia qualquer no sertão nordestino. Ou na região metropolitana de São Paulo.
Com chuva até 70% abaixo da média no último verão, o nível do Sistema Cantareira, principal conjunto de reservatórios que abastece a Grande São Paulo, chegou a patamares críticos. O primeiro recorde foi batido em março: 14,6% do volume total, o menor desde que o sistema foi criado, em 1974. A Sabesp, companhia estadual de saneamento de São Paulo, instituiu desconto de 30% na conta de água para quem reduzisse 20% do consumo.
Em maio, a situação do Cantareira ficou ainda pior: chegou a 8,2%. Investigada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, a crise do abastecimento motivou a abertura de uma CPI na Câmara paulistana, ainda em andamento. Para evitar racionamento na maior cidade do país, o governo estadual liberou a exploração do chamado volume morto ou reserva técnica.
Veja, em vídeo, o drama de quem vive com escassez de água:
Nesta semana, já computada uma segunda reserva técnica, o volume do Cantareira caiu para 12,8%. A escassez de água afeta cerca de 24 milhões de pessoas em 67 municípios de São Paulo e também de Minas Gerais, onde ficam as nascentes dos rios Jaguari e Jacareí, que abastecem o sistema. Mas só a falta de chuva não explicaria a secura das torneiras.
— Não interessa que esta seja a pior seca dos últimos 84 anos. O governo falhou nas ações preventivas. Desde 2004, há indicativos da necessidade de se reduzir a dependência da região metropolitana do Sistema Cantareira, e isso não aconteceu — critica o sociólogo Pedro Roberto Jacobi, que coordena um grupo de pesquisa sobre governança de recursos naturais na Universidade de São Paulo (USP).
Há 10 anos, quando a permissão para a Sabesp retirar água do Cantareira foi renovada pelo governo paulista, o contrato previa criação de alternativas. Segundo o MP, a companhia continuou a retirar a mesma quantidade de água do sistema sem que fossem feitos investimentos em outras áreas. Em 2009, o relatório final do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê destacou que o Cantareira tinha um "déficit de grande magnitude" e, novamente, aconselhou medidas para evitar o colapso. Há um sistema de água potável sendo construído no Vale do Ribeira, no sul de São Paulo, mas as obras só devem ser concluídas em 2016.
Seca histórica transtorna a vida dos moradores de São Paulo
Na origem do colapso hídrico de São Paulo, barragem vira pó
Na origem do colapso hídrico de São Paulo, barragem vira pó
O mais complexo na gestão imediata da crise hídrica paulista, para Jacobi, é que a estrutura social de uma região metropolitana como a paulistana é muito diferente do semiárido nordestino, onde se formou uma cultura de cooperativas para disponibilizar cisternas de uso comum.
— Aqui (em São Paulo), esperamos que movimentos sociais e organizações da sociedade civil possam fortalecer coalizões e pressionar o governo — diz o pesquisador da USP.
Um eventual efeito social da falta d'água é outro motivo de preocupação. Segundo Jacobi, pode haver dificuldade de administrar a indignação. Há duas semanas, a população fechou ruas e queimou pneus em Itu, que enfrenta o desabastecimento desde fevereiro. Moradores relatam ter ficado sem água por até 15 dias. Dezenas de municípios convivem há meses com racionamento ou rodízio. Em Guarulhos, a torneira seca dia sim, dia não. Em Mauá, tem um dia sem água a cada quatro dias com.
Cobrar pelo excesso é uma das medidas defendidas por Marcelo Vargas, professor da Universidade Federal da São Carlos (UFSCar) com pesquisa na área de políticas de saneamento e recursos hídricos:
— É preciso educar a população e as empresas para racionalizar o uso da água, com multas ou tarifas mais altas durante períodos de escassez.
Estiagem tem relação com características do El Niño
De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe), ainda que o fenômeno não esteja plenamente configurado, a seca histórica no Sudeste tem a ver com características do El Niño, como o aquecimento das águas do Oceano Pacífico, que resultam em déficit pluviométrico no norte e precipitações acima dos valores normais no sul do país. Tanto é que ocorreram fortes temporais no Rio Grande do Sul nos últimos meses, mas as frentes frias não conseguiam avançar para o Sudeste, barradas por uma massa de ar seco que agia sobre a região.
As análises mais recentes do Cptec/Inpe indicam que chuvas mais regulares ocorrerão a partir de meados de novembro na grande área central do Brasil, que inclui Sudeste e Centro-Oeste, ou seja, com ligeiro atraso em relação ao início climatológico da estação chuvosa (outubro a março). Se a precipitação não atenuar o problema, uma alternativa cogitada por pesquisadores do Instituto de Geociências da USP, a pedido do governo estadual, é retirar água do aquífero Guarani para abastecer a região de Piracicaba, aliviando o Sistema Cantareira. O estudo deve ser finalizado até o fim do mês.
Conforme o geólogo Reginaldo Bertolo, seriam 24 poços em Itirapina, no oeste paulista, onde o aquífero aflora a cerca de 300 metros da superfície. Esses poços seriam interligados por meio de tubulações até um reservatório único, de onde a água seria conduzida a uma estação de tratamento. A capacidade seria de 1m³ de água por segundo, suficiente para abastecer 300 mil pessoas. O custo ainda é desconhecido, e o tempo de implantação é estimado em um ano dependendo de ações políticas.
— Os poços seriam construídos em áreas particulares. Deve haver uma política de uso e ocupação do solo para garantir que a água da chuva se infiltre com boa qualidade — frisa Bertolo.
O pesquisador também destaca que o volume retirado do manancial deve ser controlada conforme o índice de chuva: da média pluviométrica anual da região, que é de 1500mm, cerca de 10% recarrega o aquífero. Esse seria o limite. Se for extraído além da recarga, o manancial pode secar em algum momento.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Halloween ou Dia do Saci
No dia 31 de outubro, algumas escolas brasileiras celebram o Halloween, o Dia das Bruxas. As crianças, principalmente do ensino infantil, vestem fantasias de bruxas, vampiros, fantasmas e outros monstros para comemorar... Comemorar exatamente o quê? A festa, que é popular nos Estados Unidos, chegou às crianças brasileiras por meio de programas televisivos. Os fãs dos Padrinhos Mágicos,LazyTown, Ben 10 e Barney cultivam a brincadeira do doces ou travessuras? nas salas de aulas, muitas vezes sem critérios. Fica a pergunta: em que situação oHalloween pode ser utilizado dentro da escola? Até que ponto é interessante para as crianças participarem de uma manifestação cultural estrangeira?
Comemorar apenas por comemorar, além de, muitas vezes, ocupar o tempo de aulas realmente importantes não acrescenta nada na formação das crianças. Não adianta celebrar uma data na escola que não represente nada para a realidade do estudante. "É preciso explicar como a festa surgiu e contextualizá-la para que os alunos criem uma identificação. Só assim a comemoração fará sentido", diz a professora de inglês do Colégio Augusto Laranja, Cristina Malville Alonso, que trabalha o processo durante todo o mês de Outubro com seus alunos de 4 a 6 anos. Com a ajuda de fotos, vídeos e outros materiais didáticos, ela resgata a história original da data e de seus personagens. As crianças descobrem que a origem do Halloween remete às crenças celtas. Para quem não sabe, este povo da Irlanda acreditava que, no último do verão no hemisfério norte, os espíritos saíam do cemitério para tomar conta dos corpos dos vivos. Aterrorizante, a comemoração pagã, foi condenada na Europa, passando a ser conhecida como Dia das Bruxas. Graças à imigração dos irlandeses para a América, o Halloween se tornou uma data especial nos Estados Unidos.
Comemorar apenas por comemorar, além de, muitas vezes, ocupar o tempo de aulas realmente importantes não acrescenta nada na formação das crianças. Não adianta celebrar uma data na escola que não represente nada para a realidade do estudante. "É preciso explicar como a festa surgiu e contextualizá-la para que os alunos criem uma identificação. Só assim a comemoração fará sentido", diz a professora de inglês do Colégio Augusto Laranja, Cristina Malville Alonso, que trabalha o processo durante todo o mês de Outubro com seus alunos de 4 a 6 anos. Com a ajuda de fotos, vídeos e outros materiais didáticos, ela resgata a história original da data e de seus personagens. As crianças descobrem que a origem do Halloween remete às crenças celtas. Para quem não sabe, este povo da Irlanda acreditava que, no último do verão no hemisfério norte, os espíritos saíam do cemitério para tomar conta dos corpos dos vivos. Aterrorizante, a comemoração pagã, foi condenada na Europa, passando a ser conhecida como Dia das Bruxas. Graças à imigração dos irlandeses para a América, o Halloween se tornou uma data especial nos Estados Unidos.
Halloween ou Dia do Saci
Limitar a comemoração à disciplina de inglês pode ser uma boa alternativa, bem como introduzir, de maneira sutil, a questão da influência de outras culturas graças à imigração e à globalização. Vale também apontar às crianças as diferenças culturais entre os vários países e até, quem sabe, discutir o choque cultural.
Voltar às atenções no mês de outubro para o Dia das Bruxas é realmente um problema. É preciso ter cuidado e lembrar às crianças que, originalmente, esta data não faz parte da nossa história e tradição. Pensando nisso, o Governo do Estado de São Paulo decretou, em 2005, o Dia do Saci, o mesmo dia 31 de outubro. Coincidência? Sem dúvida não, a iniciativa foi uma forma de valorizar a cultura brasileira e tentar coibir a americanização - já que, no imaginário do Brasil, o Saci é um símbolo.
Integrar o inglês com as demais disciplinas, proporcionando discussões que vão além da comemoração do Halloween é uma boa maneira de não enaltecer a data de forma prejudicial. É interessante estudar inicialmente a própria cultura, para depois conhecer as demais. Realizar um projeto sobre o folclore brasileiro aproxima as crianças da cultura brasileira e ajuda a introduzir a questão da americanização. Foi o que fez a professora Cristina: "Trabalhamos muito com interdisciplinaridade e grandes projetos, o mês de agosto é dedicado ao folclore. Com a ajuda de livros sobre lendas colocamos os alunos frente a frente com uma coisa extremamente brasileira e assim os preparamos para conhecer novas culturas", diz.
Voltar às atenções no mês de outubro para o Dia das Bruxas é realmente um problema. É preciso ter cuidado e lembrar às crianças que, originalmente, esta data não faz parte da nossa história e tradição. Pensando nisso, o Governo do Estado de São Paulo decretou, em 2005, o Dia do Saci, o mesmo dia 31 de outubro. Coincidência? Sem dúvida não, a iniciativa foi uma forma de valorizar a cultura brasileira e tentar coibir a americanização - já que, no imaginário do Brasil, o Saci é um símbolo.
Integrar o inglês com as demais disciplinas, proporcionando discussões que vão além da comemoração do Halloween é uma boa maneira de não enaltecer a data de forma prejudicial. É interessante estudar inicialmente a própria cultura, para depois conhecer as demais. Realizar um projeto sobre o folclore brasileiro aproxima as crianças da cultura brasileira e ajuda a introduzir a questão da americanização. Foi o que fez a professora Cristina: "Trabalhamos muito com interdisciplinaridade e grandes projetos, o mês de agosto é dedicado ao folclore. Com a ajuda de livros sobre lendas colocamos os alunos frente a frente com uma coisa extremamente brasileira e assim os preparamos para conhecer novas culturas", diz.
E as escolas bilíngues, como devem se posicionar?
Como o próprio nome já diz, a escola faz os alunos aprenderem simultaneamente duas línguas, no limite, duas culturas. Priorizando na maioria das vezes o português e o inglês, durante todo o processo de aprendizado é importante que nenhuma das duas seja esquecida, em momento algum. Assim, vale comemorar tanto tradições brasileiras, como as norte-americanas, lembrando sempre de contextualizar e proporcionar novos aprendizados aos alunos. "O contato com outras culturas é importante para a formação de todas as crianças, mas, principalmente, para as que vivem em escolas bilíngues", afirma Adília Torres Cristófaro, coordenadora do Augusto Laranja, unidade Campo Belo, que em 2009 adotou o método das duas línguas no método de ensino.
Para a diretora da unidade Tatuapé do Colégio Santa Amália, Teca Antunes, a comemoração tem sim sua importância, exatamente pelo fato da escola ser bilíngue. "Termos, por princípio, trabalhar com as crianças aspectos culturais do país falante da língua inglesa (e não apenas o idioma). Dentro disso, o Halloween é uma data importante na escola, pois as crianças canadenses têm o costume de brincar nesse dia".
No dia 31, os alunos da Educação Infantil podem vir fantasiadas, já os do Fundamental 1 podem trazer adereços para que todos, no momento de intervalo, brinquem de "trick or treat" ("doces ou travessuras"), trocando doces com os colegas. Apesar de cultuar uma tradição norte-americana, Teca Antunes acredita que as comemorações não são prejudiciais ao aprendizado das crianças. "Hoje, com a globalização, as crianças brasileiras também têm acesso a essas comemorações e isso lhes permite construir conhecimentos a respeito do mundo e da forma como outras crianças, que vivem em outras partes, brincam e divertem-se", diz.
Mesmo assim, a cultura nacional não é descartada, Teca conta que o Saci não deixa de ser apresentado às crianças. "Ele também faz parte da comemoração, juntamente com os símbolos típicos do Halloween. A parte da Cultura Brasileira é garantida, em nossa proposta pedagógica, por meio de aulas específicas que tratam da cultura da infância brasileira: tradições, músicas, cantigas de roda, brincadeiras, poesias, histórias etc."
Para a diretora da unidade Tatuapé do Colégio Santa Amália, Teca Antunes, a comemoração tem sim sua importância, exatamente pelo fato da escola ser bilíngue. "Termos, por princípio, trabalhar com as crianças aspectos culturais do país falante da língua inglesa (e não apenas o idioma). Dentro disso, o Halloween é uma data importante na escola, pois as crianças canadenses têm o costume de brincar nesse dia".
No dia 31, os alunos da Educação Infantil podem vir fantasiadas, já os do Fundamental 1 podem trazer adereços para que todos, no momento de intervalo, brinquem de "trick or treat" ("doces ou travessuras"), trocando doces com os colegas. Apesar de cultuar uma tradição norte-americana, Teca Antunes acredita que as comemorações não são prejudiciais ao aprendizado das crianças. "Hoje, com a globalização, as crianças brasileiras também têm acesso a essas comemorações e isso lhes permite construir conhecimentos a respeito do mundo e da forma como outras crianças, que vivem em outras partes, brincam e divertem-se", diz.
Mesmo assim, a cultura nacional não é descartada, Teca conta que o Saci não deixa de ser apresentado às crianças. "Ele também faz parte da comemoração, juntamente com os símbolos típicos do Halloween. A parte da Cultura Brasileira é garantida, em nossa proposta pedagógica, por meio de aulas específicas que tratam da cultura da infância brasileira: tradições, músicas, cantigas de roda, brincadeiras, poesias, histórias etc."
Postado por Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes às 08:39
Professor Edgar Bom Jardim - PE
O último adeus: Ir. Verônica Jardim é sepultada sob comoção e homenagens no Cemitério da Várzea, em Recife
Patrimônio da educação bonjardinense morre aos 84 anos de idade
Às vésperas de comemorar seus 80 anos de fundação, o Colégio Sant’Ana perde um dos seus grandes vultos históricos, responsável pela disseminação de valores e de conhecimentos fundamentados no amor ao civismo, na proteção da moralidade e da ética, e na fé aliada à educação para formação cidadã, a Ir. Verônica Jardim.
Num clima de grande pesar, parentes, amigos, ex-alunos e religiosos participaram da Missa de corpo presente, realizada na Capela do Educandário Maria Imaculada, localizado no Bairro do Cordeiro (Recife), e do sepultamento da Ir. Verônica, na tarde da última quinta-feira (30), no Cemitério da Várzea, em Recife.
“Aqui manifesto o meu profundo respeito, consideração e agradecimento pela contribuição dada para minha formação em magistério. ‘Benedict irmã’! Era dessa forma que sempre a saudava quando nos encontrávamos dentro ou fora das dependências do Colégio Sant’Ana. E a resposta era sempre a mesma: ‘Deus! Siga em paz, mestra!’. No que depender dos anos que ainda tenho em sala de aula, seus ensinamentos serão sempre aprimorados, pelo bem da minha prática e pela valorização e imensa gratidão às saudosas e eternas mestras, Ir. Verônica Jardim e Madre Ódila Maroja”, destacou Rosálya Santos (através da rede social Facebook), ex-aluna do Colégio Sant’Ana e atual Professora da EREM Dr. Mota Silveira.
A Ir. Verônica Jardim, religiosa da Congregação das Beneditinas da Virgem Maria, congregação extinta pelo Vaticano, faleceu aos 84 anos, na noite da última quarta-feira (29).
A direção do Colégio Sant’Ana, através de nota oficial, decretou três dias de luto em decorrência do falecimento da Ir. Verônica; retomando suas atividades normais a partir da próxima segunda-feira, dia 03 de novembro de 2014.
Por Bruno Araújo / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana -http://matrizdesantana.blogspot.com.br/
Postado por Matriz de Sant' Ana - Bom Jardim
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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