quarta-feira, 25 de abril de 2012

Nosso Blog é favorável as Cotas Raciais em Universidades e também no Serviço Público



Supremo julga ação do DEM que questiona sistema de cota racial da UnB.
Julgamento foi suspenso e será retomado na tarde desta quinta-feira (26).

Débora SantosDo G1, em Brasília
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O ministro Ricardo Lewandowski, relator de ações que contestam o sistema de cotas nas universidades (Foto:  Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)O ministro Ricardo Lewandowski, relator de ações
que contestam o sistema de cotas nas
universidades (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom /
Agência Brasil)
O ministro do Supremo Tribunal Federal(STF) Ricardo Lewandowski, relator de ações que contestam a legalidade de cotas raciais e sociais em universidades, votou nesta quarta-feira (25) pela validade dos sistemas de reserva de vagas com base em critérios de raça.
Após o voto do relator, o julgamento sobre cotas foi suspenso. O ministro Ayres Britto, que presidiu o primeiro julgamento após ser empossado, disse que, devido ao horário e falta de quórum para prosseguir os trabalhos, a análise do tema será retomada na tarde desta quinta (26).
Três ações estão na pauta do tribunal e a única que começou a ser analisada até o momento trata exclusivamente de cotas raciais. As outras ações abordam cotas raciais combinadas com o critério de o estudante vir de escola pública.
A ação analisada nesta quarta, protocolada pelo DEM, questiona o sistema de cotas raciais da Universidade de Brasília (UnB). A legenda afirma que o sistema adotado pela instituição de ensino, no qual uma banca analisa se o candidato é ou não negro, criou uma espécie de “tribunal racial”.
Para o relator, a política de cotas da UnB "não se mostra desproporcional ou irrazoável e é compatível com a Constituição". Ele afirmou que o sistema utilizado, que têm período de vigência de 10 anos, pode ser usado como "modelo" para outras universidades.
A política de ação afirmativa adotada pela UnB não se mostra desproporcional ou irrazoável e é compatível com a Constituição."
Ricardo Lewandowski, relator de ações sobre cotas em universidades
"O modelo que o Supremo tenta estabelecer, se o meu voto for prevalente, é esse modelo de que não é uma benesse que se concede de forma permanente, mas apenas uma ação estatal que visa superar alguma desigualdade histórica enquanto ela perdurar", destacou o relator após o julgamento.
Durante seu voto, Ricardo Lewandowski afirmou também que as políticas que buscam a inserção nas universidades não podem ser analisadas com critérios objetivos, que podem ajudar a "acirrar as distorções".
"Não raro a discussão é reduzida à defesa de critérios objetivos de seleção, isonômicos e imparciais, desprezando-se as distorções que podem acarretar critérios ditos objetivos de afirmação. Quando aplicados a uma sociedade altamente marcada por desigualdades, acabam por acirrar as distorções existentes [...] ensejando a perpetuação de uma elite."
Para o relator, "aqueles que hoje são discriminados têm potencial enorme de contribuir que nossa sociedade avance culturalmente".
"Justiça social mais que simplesmente distribuir riquezas significa distinguir, reconhecer e incorporar valores. Esse modelo de pensar revela a insuficiência da utlização exclusiva dos critérios sociais ou de baixa renda para promover inclusão, mostrando a necessidade de incorporar critérios étnicos."
O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, que preside o primeiro julgamento desde que tomou posse, conversa com o relator das ações sobre cotas em instituições de ensino, o ministro Ricardo Lewandowski (Foto: Carlos Humberto / SCO / STF)O presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, que
preside o primeiro julgamento desde que tomou
posse, conversa com o relator das ações sobre
cotas em instituições de ensino, o ministro Ricardo
Lewandowski (Foto: Carlos Humberto / SCO / STF)
Lewandowski defendeu que a identificação como negro deve ser feita pelo próprio indivíduo para evitar discriminação. Mas, para coibir fraudes, ele admite alguns mecanismos como a elaboração de formulários com múltiplas questões sobre a raça, uso de foto e formação.
Além de Lewandowski, outros nove ministros do Supremo apresentarão sua posição sobre o tema. O ministro Dias Toffoli não participa do julgamento porque deu parecer a favor das cotas quando era advogado-geral da União.
Único ministro negro do STF
Joaquim Barbosa, único ministro negro do STF, fez um aparte ao voto do relator para falar sobre a posição dos que criticam os sistemas de cotas raciais. "Basta ver o caráter marginal daqueles que se opõe ferozmente a essas políticas."
Barbosa citou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como "maior expoente" das ações afirmativas contra o racismo naquele país. "A que pode levar uma política de ação afirmativa em tão curto espaço de tempo", citou.
A imposição de um modelo de estado racializado, por óbvio, traz consequências perversas para formação da identidade de uma nação. (...) Não existe racismo bom. Não existe racismo politicamente correto. Todo o racismo é perverso e precisa ser evitado"
Roberta Kauffman, advogada que sustentou tese contrária às cotas raciais
Contra e a favor das cotas
Para a advogada do DEM, Roberta Kauffman, a seleção de quem teria direito às cotas na UnB é feitas com base em “critérios mágicos e místicos” e lembrou o caso dos irmãos gêmeos univitelinos, Alex e Alan Teixeira da Cunha. Eles se inscreveram no vestibular, em 2007, e, depois de analisadas fotos dos dois, Alan foi aceito na seleção das cotas e Alex não. Depois, a UnB voltou atrás.
“A imposição de um modelo de estado racializado, por óbvio, traz consequências perversas para formação da identidade de uma nação. [...] Não existe racismo bom. Não existe racismo politicamente correto. Todo o racismo é perverso e precisa ser evitado”, disse a advogada.
A defesa da UnB argumentou que o sistema de cotas raciais busca corrigir a falta de acesso dos negros à universidade. Segundo a advogada Indira Quaresma, que representou a instituição, os negros foram “alijados” de riquezas econômicas e intelectuais ao longo da história. Para ela, a ausência de negros nas universidade reforça a segregação racial.
“A UnB tira-nos, nós negros, dos campos de concentração da exclusão e coloca-nos nas universidades. [...] Sistema de cotas é belo, necessário, distributivo, pois objetiva repartir no presente a possibilidade de um futuro melhor”, afirmou a advogada da UnB.
Se a universidade elege como missão promover a diversidade é esse o critério a ser medido. A Constituição não prega o mérito acadêmico como único critério"
Deborah Duprat, vice-procuradora-geral da República ao defender a autonomia das universidades para decidir sobre cotas
A validade das cotas raciais como política afirmativa de inclusão dos negros foi defendida também pelo advogado-geral da União, Luís Inácio de Lucena Adams e pela vice-procuradora-geral, Deborah Duprat. Para eles, o racismo é um traço presente na cultura brasileira e que precisa ser enfrentado.
“Precisamos abrir e ver onde estão essas situações de discriminação, de desfavorecimento de brasileiros e brasileiras e devemos, de fato, apoiar e sustentar para prevalecerem políticas afirmativas como a que a universidade vem adotando de forma eficaz”, disse Adams.
“A missão que a universidade elege é que vai determinar os méritos para a admissão. Se a universidade elege como missão promover a diversidade é esse o critério a ser medido. A Constituição não prega o mérito acadêmico como único critério”, completou a representante do Ministério Público Federal, defendendo a autonomia das universidades.
Além dos representantes da UnB, do DEM e da União, outros 10 advogados ocuparam a tribuna do STF para defender suas posições contra ou a favor das políticas de reserva de vagas em universidades tendo a raça como critério.
A maioria das entidades participou de audiência pública realizadas pelo Supremo, em março de 2010, para discutir o tema. As opiniões se dividem entre os que defendem e criticam a adoção da questão racial como critério em detrimento de outros fatores, como a renda do candidato.
Grupo em frente ao Supremo pede continuidade do sistema de cotas em universidades (Foto: Débora Santos / G1)Grupo em frente ao Supremo pede continuidade do sistema de cotas em universidades (Foto: Débora Santos / G1)
Outras ações
Além da ação específica sobre a Unb, outras duas ações sobre cotas estão na pauta do Supremo. Uma delas se refere a recurso que questiona a política adotada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que combina dois critérios para a seleção: a origem de escola pública e a "raça".
Outra ação que deve ser analisada é a que contesta o sistema de reserva de bolsas de estudo para negros, indígenas, pessoas com deficiência e alunos da rede pública implementado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) do governo federal. O sistema de seleção para recebimento do benefício foi atacado pelo DEM e por entidades como a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino.


 Por:Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 24 de abril de 2012

Sai do Sufoco ! Não pague juros abusivos ! Não compre carro caro !

Não faça empréstimo em banco particular ou público com taxas acima de 1% ao mês. Renegocie seu empréstimo com o  banco, operadora de cartão ou financeira.
 Não compre carro novo 1.0 em 60 meses com parcelas acima de R$ 490,00. Carro vendido no Brasil é 40%  mais caro do que em outros países piores que o Brasil. Não seja consumidor alienado, não faça a festa dos exploradores (bancos, lojas, montadoras). Carro vendido no Brasil é de baixa qualidade, sem conforto.
Não pague fatura de celular, tv por assinatura, lojas, financeiras com juros abusivos. Não pague ! Renegocie sua dívida.
Não use cartão, cheque especial. Compre no dinheiro e peça desconto.



Sai do Sufoco ! Não pague juros abusivos ! Não compre carro  caro !
 Por:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Caixa vai baixar os juros para a casa própria



Anúncio com detalhes vai ser feito esta quarta-feira

A Caixa Econômica Federal vai reduzir os juros do financiamento habitacional. O anúncio oficial vai ser feito esta quarta-feira (24), em Brasília, junto com o calendário da 8º Edição do Feirão da Casa Própria.
A superintendênica local do banco adiantou, em um evento realizado na manhã desta terça (23) que, em Pernambuco, o feirão vai ser realizado nos dias 4,5 e 6 maio. O evento vai ocorrer no Centro de Convenções. O número de imóveis que vai ser ofertado ainda não foi definido pelo banco.
Hoje a Caixa tem os juros mais baixos para a faixa de imóveis que custam até R$ 170 mil. A faixa entre R$ 170 mil e R$ 500 mil é o foco da atuação dos bancos privados. Nesse caso, a concorrência é maior.

Por:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Garota diz ter sido agredida por funcionários da embaixada dos EUA



Mulher diz ter sido atropelada e arrastada por carro oficial após discussão.
Embaixada diz ter conhecimento do caso e colaborado com investigações.

Com informações do G1
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O Ministério Público no Distrito Federal analisa o caso de uma garota de programa que teria sido agredida por funcionários da embaixada dos Estados Unidos no final do ano passado. Depois de uma discussão, ela teria sido arrastada e atropelada pelo veículo da representação diplomática.
O caso ocorreu há quatro meses. Romilda Aparecida Ferreira ainda tem as marcas da violência pelo corpo. De acordo com o relato feito ao MP, a garota conheceu quatro funcionários da embaixada em uma boate no Setor de Indústrias Gráficas onde trabalhava como dançarina. Ela e amigas combinaram um programa com os norte-americanos.
Segundo Romilda, o grupo foi dividido na saída da boate. Um dos funcionários teria ido embora de táxi e ela seguido com os outros três numa van da embaixada. Já no início da viagem ela teria discutido com o motorista. Em seguida, um dos americanos a teria empurrado para fora do carro. Ela conta que ainda tentou se segurar na porta, mas foi arrastada.
“Tentei levantar e segurei na maçaneta. Foi quando bateu na van pro motorista seguir. Foi a hora que eu senti a minha perna queimando. Não aguentei e soltei e caí por baixo da van. Bati a cabeça e desmaiei”, disse Romilda.
A polícia indiciou o motorista e um funcionário da embaixada por lesão corporal e omissão de socorro. O inquérito está no ministério público. Só vai virar ação penal se for a promotoria encaminhar o caso para a Justiça.
A embaixada dos Estados Unidos informou, por meio de nota, que tem conhecimento do caso, que colaborou com a investigação e informou que os dois americanos envolvidos na confusão não estão mais no Brasil. Disse também que nenhuma acusação foi protocolada pelas autoridades brasileiras. O Itamaraty disse que não foi notificado sobre o caso.
Colômbia
Há duas semanas, funcionários do serviço secreto dos Estados Unidos enviados à Colômbia para ajudar a proteger o presidenteBarack Obama na cúpula regional foram enviados de volta para casa em meio a acusações de um escândalo sexual, informaram autoridades e imprensa local.

"Houve acusações de má conduta contra agentes do serviço secreto em Cartagena, Colômbia, antes da viagem do presidente", afirmou o chefe do Serviço Secreto, Edwin Donovan, em comunicado.
"Por causa disso, esses oficiais estão sendo liberados de suas funções, retornando a seus locais de trabalho, e estão sendo substituídos por outros oficiais do Serviço Secreto."
Ele não especificou quais acusações pesam contra os agentes, que estavam em Cartagena antes da chegada de Obama, nesta sexta-feira, para a Cúpula das Américas, que começa no sábado.
Mas ao menos um dos agentes foi acusado de se envolver com prostitutas na cidade turística colombiana, informou o jornal "Washington Post", citando Jon Adler, presidente da Federal Law Enforcement Officers Association. A Associated Press também publica essa versão.
Confira a nota da embaixada dos Estados Unidos:"Sobre o incidente com os fuzileiros navais. A embaixada informa o seguinte:
· A Embaixada dos EUA está ciente do incidente.
· Cooperamos plenamente com as autoridades brasileiras apropriadas, incluindo a Polícia Civil.
· Os indivíduos envolvidos não estão mais no Brasil.
· Sugerimos que consultem a Polícia Civil que já concluiu a investigação sobre o caso.
· Nenhuma acusação foi protocolada pelas autoridades brasileiras."


POR:Professor Edgar Bom Jardim - PE