sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Auto de Natal em Umari: Música, Teatro e Dança. É esse o Bom Jardim que nós fazemos e queremos para nossos Jovens. Festas com Cultura, Paz e Qualidade de Vida !

O SHOW DA VIDA.







 
UM ENCONTRO DE GERAÇÕES.




PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA.





DEDICAÇÃO, ESFORÇO E TALENTO.


FAZENDO A DIFERENÇA 

































Concerto de Natal em Orobó


Fonte: Orobó News
Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE

Atrações da Festa da Virada em Bom Jardim



Atrações da Festa da Virada em Orobó

Ministério Público de Orobó divulga RECOMENDAÇÃO ELEITORAL


Com informação do Orobó News
Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE 

Prefeito de Caruaru comemora 70 anos pensando na política.

Pedro Romero

O prefeito José Queiroz (PDT) comemora nesta sexta-feira (30) 70 anos de idade com um almoço que reúne amigos em uma casa de recepções do Shopping Difusora, em Caruaru, e que também deverá se transformar em ato político pela sua reeleição em 2012. A expectativa gira em torno das presenças do governador Eduardo Campos (PSB) e, principalmente, do seu vice, João Lyra Neto (PDT), cujas críticas feitas ao governo municipal, recentemente, causaram um mal-estar na relação com o prefeito. Pensando em permanecer no cargo, Queiroz lançou esta semana o projeto Caruaru 2030, com o objetivo de planejar a cidade para o futuro.

“É possível que o governador Eduardo Campos compareça. João Lyra foi convidado, mas ainda não confirmou presença também”, disse José Queiroz nestq quinta (29), durante assinatura de convênio para obras de macrodrenagem em Caruaru. O evento contou com a presença o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que adiantou não poder comparecer à festa de aniversário de Queiroz.

Na ocasião, Fernando Bezerra elogiou o prefeito e pregou pela união da Frente Popular. “O povo de Caruaru reconhece o esforço de Queiroz. Eduardo Campos recomendou que nós tivéssemos uma atenção especial com os pleitos de Caruaru”, destacou o ministro.

A assessoria do vice-governador João Lyra Neto – que tem a filha Raquel Lyra cogitada para a sucessão em Caruaru, o que racharia a Frente Popular na cidade – informou que ele ainda não decidiu se irá à festa. O motivo alegado: no mesmo horário, o governador Eduardo Campos estará realizando o almoço festivo do Palácio do Campo das Princesas.

Com Informação do Jornal do Commercio    Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE

Menos famosos, museus revelam a diversidade cultural do Recife

 Oficina Brennand (Foto: Roberta Rêgo / G1)
Em meio às peças Oficina Brennand, é possível encontrar com o criador de tudo isso, Francisco Brennand (Foto: Roberta Rêgo / G1)

A praia, os bairros antigos, o carnaval, a variedade musical, a gastronomia, o Recife é conhecido por muitas opções para o turista, mas algumas das atrações menos conhecidas e divulgadas reservam ricas surpresas para os visitantes. É que mesmo sem tanta fama, os museus da cidade têm tradição, com interessantes espaços culturais dedicados a acervos históricos e às artes plásticas.

Na Oficina de Cerâmica de Francisco Brennand, situada no bairro da Várzea, no Recife, há mais de 2 mil esculturas e 300 quadros em exposição – o espaço foi criado há quarenta anos. “Não dá para percorrer tudo em uma hora, o turista cultural gosta de conhecer a obra e olhar os detalhes. O ideal é passar uma tarde inteira, no mínimo, para assimilar e não ficar confuso”, orienta a bibliotecária da Oficina Brennand, Marinez Teixeira.

Não é incomum encontrar o dono da casa, que tem 84 anos, com sua barba e cabeleira brancas por ali passeando – nessas horas ele recebe com carinho o contato do público – ou produzindo suas peças (então ele prefere concentração total e não gosta de ser interrompido). “Ele tem uma memória de elefante e é muito ativo. Vem todos os dias à oficina”, diz Marinez. Segundo ela, está previsto para 2012 o lançamento do diário dele, inaugurando uma faceta até agora desconhecida, a de escritor.

A sugestão da bibliotecária é começar o roteiro pela Praça Mítica, um dos primeiros espaços a ser avistados, já na entrada. O local reúne vários elementos mitológicos e esculturas emblemáticas de Brennand, como o ovo suspenso (símbolo da reprodução e geração da vida) guardado por pássaros roca e Adão e Eva. Vale a pena fazer a visita guiada – a beleza ganha significado quando se conhece a história das peças. No salão, grupos de esculturas que falam por si – sobre mitologia, história e outros grupos temáticos, como as mulheres degoladas. Também estão lá antigos fornos de cerâmica desativados.

Há ainda treze salões de esculturas, diversos jardins e instalações ao ar livre. No espaço Accademia, uma pinacoteca que recebe prioritariamente grupos agendados, inaugurada em 2003, a mostra que está em cartaz atualmente é ‘A tradição do outono’ e tem curadoria do próprio autor.

O local é distante do centro urbano, mas como há um bom restaurante/café, é possível ficar até por mais tempo. As refeições custam entre R$ 20 e R$ 30, entradas ficam em torno de R$ 12. No mesmo espaço funciona uma loja de suvenires e há dois tipos de produtos à venda: as peças de arte assinadas por ‘FB’ (mais caras) e os objetos feitos pela oficina, reproduzindo padrões desenhados por ele (essas trazem o símbolo do orixá Oxossi como assinatura) - esses são mais acessíveis.

Acesso
A oficina não fica perto nem é fácil de achar, mas o esforço compensa. O local funciona em uma reserva florestal pertencente à família Brennand. Para chegar de ônibus, é preciso ir à Avenida Caxangá ou à Conde da Boa Vista e tomar uma das linhas que levem a Camaragibe, cidade da Região Metropolitana. A referência para descer do ônibus é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) – ou ainda o local conhecido como ‘Padre Cícero’. De lá, é preciso pegar um mototáxi (R$ 3) ou táxi (aproximamente R$ 10) até a entrada da Oficina. O ingresso custa R$ 10 (inteira), com meia para estudante, professor e maiores de 60 anos.

Casa-museu
O sociólogo e escritor pernambucano Gilberto Freyre publicou mais de 30 livros – alguns deles foram traduzidos em mais de 15 países. Esse é o lado conhecido do estudioso, mas quem vai à casa dele, no bairro de Apipucos, no Recife, pode descobrir também que Freyre gostava de escrever à mão, sentado com uma das pernas sobre o braço de uma poltrona de couro. Que não deixava que retirasse ninhos de passarinhos de lugar nenhum da casa. E inventou um conhaque de pitanga de receita desconhecida por todos – chegou a ensinar a um dos filhos, mas este morreu antes de transmitir a "herança".

Casa Museu Gilberto Freyre (Foto: Roberta Rêgo / G1)
A velha poltrona preferida de Gilberto Freyre está num dos principais ambientes da casa-museu (Foto: Roberta Rêgo / G1)

O espaço recebe apenas cerca de uma centena de visitantes por mês – turistas em sua grande maioria. "O recifense que visita o espaço normalmente vem porque está trazendo outra pessoa de fora da cidade. Mas quem vem, gosta e costuma retornar outras vezes", afirma Manuela Falcão, gerente de relacionamento da Fundação Gilberto Freyre.
A Casa-museu Magdalena e Gilberto Freyre está instalada na Vivenda Santo Antônio, que o autor comprou ainda solteiro e escolheu para morar quando casou. Passou 40 anos lá. Os objetos reunidos – cuidadosamente ordenados e mantidos – contam a história do povo brasileiro. Há desde peças sacras católicas até objetos africanos, porcelanas orientais com prataria inglesa e objetos portugueses, além de peças de arte popular, uma pinacoteca e, como esperado, uma infinidade de livros (40 mil volumes).

É possível entrar no quarto de Gilberto e Magdalena, onde há vários pedaços da lã que ela usava para tecer os tapetes da casa. O solário era o cômodo onde ele desenhava à luz ideal e ficava de olho nas tartarugas Frederica e Chiquinha. "Ele gostava de desenhar, mas não se dizia artista ou desenhista, apenas apreciador da arte", explica a guia Andreza Afonso Ferreira. A sala de jantar é decorada com painéis de azulejo que o autor comprou em Portugal – mediante autorização oficial do governo para retirar as peças do país – e pagou passagem para trazer as peças dentro da cabine, como um passageiro regular, e não no compartimento de carga.

Na área externa do imóvel, foi construído um memorial onde estão os restos mortais de Gilberto (ele morreu em 1987) e Magdalena (1990). Ao lado da propriedade, há um sítio com cerca de 10.000 metros quadrados contendo mais de cem espécies vegetais, mais de trinta tipos de aves, mamíferos, como gambás, saguis e ratos silvestres, e répteis, como tejus e camaleões. O passeio dura aproximadamente 40 minutos e grupos grandes devem fazer agendamento. O preço sugerido é de R$ 10 – e é opcional. O visitante paga se achar que valeu a pena.
Museu do Estado
Há muitos anos que o Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) só recebia visitas em seu anexo, nunca no casarão principal. Este agora está restaurado e abriga uma bela mostra intitulada ‘O Recife de Joaquim Nabuco’. São peças montadas em suportes diferenciados – como as luminárias gigantes reproduzindo quadros e litogravuras da época em que o jurista viveu ou o ambiente interno de uma casa, entrevisto por uma faixa de tecido transparente onde está impressa uma imagem da fachada do imóvel. No mesmo casarão está uma coleção de objetos de porcelana doada pelo professor de Direito Roque de Brito Alves. "Inicialmente eram 50 peças, mas vez por outra ele chega aqui com mais duas ou três peças. Agora já são 80", conta Gertudres Gomes, responsável pelo setor de museologia do MEPE.
O museu recebe de 1.200 a 1.500 visitas por mês e já conta, em sua agenda fixa, com uma feirinha de antiguidades no último domingo do mês, cursos de porcelana, pintura e desenho e, recentemente, shows nos jardins. De acordo com a diretora do Museu, Margot Monteiro, o espaço agora se prepara para receber inovações: um café e uma livraria especializada em obras sobre design.

Em 2003, o anexo foi reformado e entrou em exibição uma mostra que é um recorte de todas as coleções do Museu do Estado. Achados arqueológicos de 1962 no Bairro do Recife contam a história do período holandês, assim como armas, utensílios, gravuras e ex-votos cênicos que retratam o modo de vida nas casas pernambucanas.

A pinacoteca reúne obras que fizeram parte dos salões de arte ocorridos no museu desde 1942. Os prêmios eram, então, aquisitivos, aumentando o acervo do local. Entre os artistas, o paisagista Telles Júnior, que retratou com realismo as três enchentes que assistiu de seu quintal na década de 30. "Costumo dizer que se você fica parada alguns minutos na frente de um desses quadros de Telles Júnior, começa a sentir o vento que sopra sobre os coqueiros balançar seus cabelos também", brinca Gertrudes. Há ainda uma coleção de porcelana chinesa e litogravuras de pontos marcantes da cidade.

No andar de cima do anexo, está em cartaz, até 22 de janeiro, uma das mostras do 47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, que tem curadoria de Luiz Camillo Osórrio e Luisa Duarte.

O acervo indígena, doado por Carlos Estêvão, é formado por mais de três mil peças de 54 tribos do Brasil e dos Andes. A mostra de arte sacra inclui Nossa Senhora do Leite, uma peça do ano de 1700, aproximadamente, que é uma das poucas onde ela aparece amamentando Jesus. As peças de origem africana chagaram de uma forma curiosa ao Museu: a Secretaria de Segurança Pública doou o material de várias apreensões feitas em terreiros, na década de 30. "Ainda bem que eles tiveram a ideia de nos doar esse material, ele é riquíssimo", analisa a museóloga.

Museu do Estado de Pernambuco (Foto: Roberta Rêgo / G1)
No Museu do Estado, fachada impressa em tecido deixa entrever mobiliário e obras de arte, do tempo de Joaquim Nabuco (Foto: Roberta Rêgo / G1)

Fonte: G1/pe360graus.  Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE

O Brasil Real: Encontrado corpo de menino de 9 anos soterrado em lixão de MS. Mais uma tragédia do cotidiano da sexta economia mundial.

Maikon Correa de Andrade, 9 anos, foi soterrado por montanha de lixo.
Menino foi até o aterro para brincar, recolhendo garrafas pets e latas.


O Corpo de Bombeiros informou há pouco que foi localizado o corpo do menino Maikon Correa de Andrade, 9 anos, que havia sido soterrado no lixão localizado no bairro Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande, na tarde de quarta-feira (28). O garoto foi encontrado a partir da indicação do catador José Gilmar de Lima, 49 anos, que havia presenciado o acidente.

Maikon morreu soterrado em lixão em Campo Grande, MS (Foto: Reprodução/TV Morena)
Maikon foi ao lixão com amigos
(Foto: Reprodução/TV Morena)

Maikon foi até o lixão com outras crianças para brincar, recolhendo garrafas. José Vilmar de Lima diz que vários meninos estavam no lixão. Lima viu quando a montanha de lixão caiu sobre os meninos. “Foi horrível, parecia uma onda engolindo tudo, todo mundo ficou desesperado, a gente não sabia o que fazer”.

O catador de lixo permaneceu no local hoje, acompanhando o trabalho de buscas do garoto. Ele indicou para as equipes qual a área mais provável que o menino poderia estar, onde o corpo foi encontrado.

Mãe de criança soterrada em lixão de Campo Grande, MS (Foto: Aliny Mary Dias/G1MS)
Mãe de criança acompanhou buscas
(Foto: Aliny Mary Dias/G1MS)


O trabalho dos militares do Corpo de Bombeiros começou por volta 16h30 (horário de MS). Os socorristas tentaram cavar o local com pás, mas o lixo ameaçou ceder e o resgate teve que ser interrompido. Uma retroescavadeira foi levada ao local.
A grande quantidade de lixo prejudica a locomoção da máquina. Os bombeiros calcularam que levaria cerca de duas horas para chegar ao ponto onde o garoto estaria soterrado.
As buscas continuaram por toda a madrugada desta quinta-feira (29). Os bombeiros chegaram a interromper o trabalho para avaliar a situação, pois havia risco de novos deslizamentos. As retroescavadeiras foram utilizadas para encontrar Maikon.

Garoto é soterrado em lixão de Campo Grande, MS (Foto: Aliny Mary Dias/G1MS)
Retroescavadeira foi usada para encontrar Maikon (Foto: Aliny Mary Dias/G1MS)

Com informação do G1.    Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE

Número de cidades em emergência sobe para 41 em Minas Gerais

Lima Duarte, Juatuba, João Pinheiro e Passabém entraram para a lista.
Previsão é que chuva forte continue no estado.

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil divulgou, na tarde desta quinta-feira (29), que o número de cidades que decretaram situação de emergência desde o início do período chuvoso subiu para 41 em Minas Gerais. Os últimos municípios a entrarem para essa contagem foram Lima Duarte, na Zona da Mata, João Pinheiro, no Noroeste de Minas, Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Passabém, na Região Central. Mais cedo, o órgão informou que João Monlevade, na região Central, e São João da Mata, no Sul de Minas também haviam entrado para lista.

Nesta quinta, a Prefeitura de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, publicou no Diário Oficial do Município o decreto de emergência devido aos transtornos causados pelas chuvas dos últimos dias. Apesar disso, a cidade ainda não consta no balanço da Defesa Civil, que reconhecerá a situação após análise de comunicado oficial.

Em BH, uma das cidades em emergência, chuva desta quinta (29) provocou queda de árvores na orla da Lagoa da Pampulha (Foto: Humberto Trjano/G1)
Em BH, uma das cidades em emergência, chuva desta quinta (29) provocou queda de árvores na orla da Lagoa da Pampulha (Foto: Humberto Trajano/G1)

Segundo balanço divulgado pelo órgão, nesta quinta-feira (29), cerca de 2,1 milhões de pessoas, em 99 cidades, foram afetadas de alguma forma pelas condições climáticas. Duas pessoas morreram e 31 ficaram feridas. O número de desabrigados é de 390 pessoas e 8.145 ficaram desalojadas.

Veja os municípios que decretaram emergência: Abre Campo, Acaiaca, Alagoa, Alpercata, Alvinópolis, Barra Longa, Belo Horizonte, Braúnas, Buritizeiro, Claro dos Poções, Conceição do Pará, Dom Joaquim, Espera Feliz, Faria Lemos, Florestal, Formiga, Itamarandiba, Itumirim, Jacinto, Joanésia, João Monlevade, João Pinheiro, Juatuba, Leopoldina, Lima Duarte, Mariana, Mathias Lobato, Pará de Minas, Passabém, Paulistas, Ponte Nova, Raposos, Santa Rita de Jacutinga, São Domingos do Prata, São João da Mata, São João do Oriente, São Sebastião da Vargem Alegre, Setubinha, Timóteo, Vespasiano, Vieiras.

Alerta
A Defesa Civil Estadual emitiu um alerta, nesta quarta-feira (28), para a possibilidade de chuvas fortes entre os dias 28 de dezembro e 4 de janeiro na Grande BH, Região Central, Vale do Mucuri, Vale do Rio Doce e Zona da Mata. Ainda segundo órgão, a frente fria sobre Minas Gerais deve provocar chuvas intensas de 150 a 200 mm, sendo que a média esperada para o mês era de 319,4 mm. Também há previsão de temporais em áreas isoladas do Triângulo Mineiro e Sul de MG.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a cidade de Belo Horizonte atingiu, nesta terça-feira (20), o recorde de volume de chuva em dezembro dos últimos 100 anos de medição pluviométrica, com 606,4 milímetros de precipitação. Nesta quarta-feira (28), o volume de água aumentou para 698,8 mm. Apenas entre os dias 13 e 20 deste mês, foram registrados 465 milímetros de chuva.

Fonte: g1.globo.com    Por Blog Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aneel declara utilidade pública a terras para obras de Belo Monte

Rio Xingu, no Pará, vai abrigar hidrelétrica de Belo Monte, prevista para ser a segunda maior do país em capacidade. (Foto: Mariana Oliveira / G1)

Declaração de Utilidade Pública (DUP) vale para 282,3 mil hectares.
Terras deverão receber canteiro de obras e reservatório de água.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta terça-feira (27) que aprovou a Declaração de Utilidade Pública (DUP) para 282,3 mil hectares de terras localizadas em três municípios do Pará. Segundo a agência, a área será usada para construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA).
A declaração foi aprovada há uma semana, em reunião da diretoria do órgão regulador. As terras deverão ser utilizadas para a implantação do canteiro de obras, do reservatório de água e da Área de Preservação Permanente (APP).
Do total de área que recebeu a declaração da Aneel, 109,2 mil hectares são da cidade de Altamira, 163, 9 mil hectares de Vitória do Xingu e 9,1 mil hectares de Brasil Novo. Segundo a Aneel, a declaração foi solicitada pela empresa responsável pelo empreendimento, a Norte Energia S/A (Nesa). O G1 tentou contato, por telefone e por e-mail, com a assessoria de imprensa da empresa, mas não encontrou ninguém para comentar o assunto.

A previsão é de que as áreas mencionadas também sejam destinadas ao reassentamento da população afetada pelo empreendimento, já que a construção da usina prevê a desapropriação de áreas urbanas e rurais. Este é considerado um dos pontos mais sensíveis envolvendo o projeto da usina, ao lado dos recorrentes problemas na Justiça com os possíveis impactos sobre a população indígena.
Desde o início da instalação do canteiro de obras de Belo Monte, o governo federal tem recebido denúncias de abusos envolvendo a questão fundiária que teriam sido praticados pela Nesa. As principais queixas envolvem, especialmente, o ingresso em propriedades rurais sem autorização prévia e o cadastro de famílias instaladas em áreas de interesse dos empreendedores sem o devido esclarecimento da população local.
Há relatos de que representantes do Exército já estão na região fazendo parte da demarcação de terras e identificado as áreas que, segundo a corporação, pertencem à União.

Fonte: g1.globo.com